segunda-feira, 17 de novembro de 2014

NOTÍCIAS de: PÚBLICO - 17 de Novembro de 2014

De:
PUBLICO

Paulo Morais defende que Passos Coelho devia pedir “desculpa” ao país

Programa de atribuição de vistos gold é “pernicioso”, diz vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência.
Para Paulo Morais, programa dos vistos gold é um "fracasso" RUI GAUDÊNCIO
O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo Morais, entende que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, devia pedir desculpas ao país pelo escândalo que levou à detenção de 11 pessoas, entre as quais altos quadros do Estado, por suspeitas de corrupção no âmbito da atribuição dos vistosgold.
“O programa dos vistos gold é gerido pelo vice-primeiro-ministro [Paulo Portas], cúpula do Governo, há directores-gerais detidos por suspeita de corrupção, é um problema no topo da administração pública. No mínimo, o primeiro-ministro devia pedir desculpa aos cidadãos. Se acha que a administração pública não é nada com ele, então que venha o Presidente da República dizer que o regime apodreceu de vez”, disse neste sábado ao PÚBLICO.
Paulo Morais ressalva que não está a dizer que “os ministros são culpados”, mas sim “responsáveis políticos”. “As questões jurídicas, os tribunais resolverão”, diz, temendo que tudo acabe “em águas de bacalhau, como sempre em Portugal”.
Além desta questão política, o dirigente da Associação de Integridade e Transparência coloca também reservas quanto ao programa de atribuição de vistos gold. “O próprio programa é pernicioso. Esperava-se que atribuísse vistos a lutadores pelos direitos humanos em África e na Ásia e não àqueles que os violam. É um programa negativo”, diz. E questiona: “Ao fim de dois anos e tal de vigência do programa e com o vice-primeiro-ministro a fazer muita propaganda ao programa, o que se tem? Transferências bancárias com dinheiro que não se conhece a origem".
Paulo Morais entende que o programa “é um fracasso”, que “não gerou investimento produtivo, mas apenas especulação imobiliária e transferências de capitais com utilidade zero para a economia portuguesa”.
A Polícia Judiciária deteve, na quinta-feira, 11 pessoas por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold. Entre os detidos, estão o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, o director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes.
Os onze detidos foram identificados na sexta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça de Lisboa, e alguns estão neste sábado a ser inquiridos, no âmbito da investigação. O primeiro a ser ouvido foi o director Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos, mas as medidas de coacção ainda não eram conhecidas até ao princípio da noite de sábado.
O programa, anunciado em 2012 pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e lançado em 2013, prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros oriundos de fora do espaço Schengen que façam investimentos em Portugal, por um período mínimo de cinco anos.

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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO e MACROSCÓPIO - 17 de Novembro de 2014




OBSERVADOR

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
O Banco de Portugal começou a investigar a idoneidade de Salgado no final de Setembro de 2013. Mas só depois do contabilista o comprometer na ocultação de dívida é que o presidente do BES foi afastado
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
Carlos Costa lamenta não ter poderes para afastar Salgado e disse que já há cinco processos contra o banqueiro. E admite "um desconto pequeno" na venda do Novo Banco. Novo PS preferia recapitalização.
CRISE NO GES 
As atas da reunião do conselho de administração de 30 de Julho, reveladas pelo Diário Económico, confirmam que operações realizadas via Eurofin retiraram 780 milhões do BES para pagar dívida do GES.
CRISE NO GES 
Pelo Parlamento vão passar centenas de testemunhas, quatro guerras diferentes, diversas versões dos factos. Como o caso é complexo, fica um guião para entender melhor o que se vai passar.
DIA MUNDIAL DA PREMATURIDADE 
No dia em que se celebra a prematuridade, perguntámos a um conjunto de especialistas o que faz um prematuro ser tão especial. A resposta está nas provações por que passam nos primeiros meses de vida.
CACAU 
O mundo está a consumir demasiado chocolate. Muito mais do que o cacau que é produzido anualmente. O défice de produção caminha para os níveis mais negativos dos últimos 50 anos.
LISBOA 
António Costa prometeu o regresso em permanência da Feira Popular à capital. Enquanto tal não acontece, os feirantes regressam a Entrecampos para o período natalício.
GOVERNO 
Macedo será substituído em breve. Primeiro-ministro resiste a fazer mudanças amplas no Governo, apesar dos pedidos.
VISTOS GOLD 
Silva Carvalho critica fugas de informação e acusa juíz Carlos Alexandre de querer ser "estrela da televisão". 
Opinião

Helena Matos
Não condeno Miguel Macedo por se ter demitido - mas também não o elogio. Não acho que Miguel Macedo tenha posto a fasquia mais alta quando se demitiu, até acho que pôs a fasquia mais baixa.

Rui Ramos
A conversa que a Operação Labirinto suscitou é burlesca: caiu o ministro, a coligação aguenta?, haverá remodelação? A politiquice tem o efeito de pôr demasiada gente para além do bem e do mal.

Alexandre Homem Cristo
Todos sabemos que tirar um curso de economia não é igual em todas as universidades, e não há razão para as universidades não terem autonomia para fixar os seus critérios de acesso. 

Lucy Pepper
Lisboa não é Paris, Roma, Londres, Madrid, nem Nova Iorque. Essas capitais, bem maiores, têm outras vidas para além do turismo. Mas Lisboa parece estar a dirigir todas as energias só para o turismo.

José Manuel Fernandes
Na semana em que vimos alguns altos quadros do Estado apanhados num escândalo, foi reconfortante encontrar outros organismos da administração a trabalhar bem, depressa e com sentido de serviço público
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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


 
Numa declaração que durou menos de três minutos, feita ao fim da tarde de domingo, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, demitiu-se. Por ter "autoridade diminuída", como ele mesmo disse.
 
Na origem da demissão, como sabem, estão as investigações que levaram à detenção de vários altos quadros do Estado por alegado envolvimento num esquema de corrução ligado à atribuição de vistos gold. Antes de ir à demissão propriamente dita, deixo apenas duas recomendações para quem quiser reconstituir o que está em causa: um explicador sobre “O que é que se passa com os vistos Gold?” e um apanhado sobre como funcionava a rede ilegal. Está lá o essencial.
 
O caso dos vistos gold e a demissão de Miguel Macedo suscitaram múltiplas reflexões em quase todos os órgãos de informação, pelo que se justifica seleccionar algumas das mais relevantes e reter as principais linhas de força.
 
Começo por Rui Ramos, “O Estado no seu labirinto”, aqui no Observador, até porque é um texto que não entra na discussão da demissão ou não demissão do ministro antes procura chamar a atenção para o significado de aparentemente se ter descoberto que havia funcionários corruptos ao mais elevado nível da Administração Pública. Depois de colocar algumas questões pertinentes – “Que pensar, quando o próprio Estado se torna a base dos comportamentos mafiosos? É a humanidade que é fraca, esteja num banco ou numa repartição pública? Ou é o Estado, envolvido em quase tudo, que gera demasiadas tentações e oportunidades?” – sublinha:
Ao regime democrático, não lhe basta ter eleições genuínas, vários partidos e uma imprensa livre. Precisa também de políticos e funcionários de confiança. Por isso, a conversa que este caso suscitou até agora é paroquialmente burlesca: caiu o ministro, a coligação aguenta?, haverá remodelação governamental? A politiquice tem o efeito de pôr demasiada gente para além do bem e do mal. O que, por vezes, significa muito aquém da inteligência.
 
A preocupação com o que isto significa para o Estado está também presente numa crónica de Francisco Sarsfield Cabral na Renascença, “Corrupção e confiança no Estado”. Lembrando que há casos bem mais graves e complexos em países como Espanha ou o Brasil (Petrobrás), destaca: “O escândalo em torno dos vistos gold é grave, mas é o fim do mundo, ou, pelo menos, o fim do regime? Nem tanto.”
 
Passo agora para Sérgio Figueiredo que, no Diário de Notícias – “Quem mais peculata?”, texto sem link – começa por recordar um caso de 1998, quando na Expo 98, então sob tutela de António Costa, foi preso do chefe da contabilidade por desvio de dois milhões de euros. Isto para dizer que “o agora candidato socialista a primeiro ministro (…) sabe, portanto, que casos como este que estamos a viver, dos vistos dourados, podem calhar a todos. E têm calhado a muitos”. Tudo isto para sublinhar a diferença de Miguel Macedo, cuja demissão elogia precisamente por destoar da regra, isto é, do que quase sempre se passou em casos semelhantes: “Só que os governantes não resistem. Reagem, ameaçam com rigorosos inquéritos, auditorias, prometem justiça cega. Os opositores perdem-se em declarações inflamadas, apertam o cerco ao governo do momento. Quase sempre, resultando tudo no mesmo: nada. O “doa a quem doer” raramente aleija alguém.”
 
O elogio a Miguel Macedo foi, de resto, quase unânime. Falta o quase e falta, também, a unanimidade na leitura política. Vejamos, por exemplo, o que escreveu Helena Garrido no Jornal de Negócios, em “A vantagem de ser político”, quando compara a situação de Macedo com as de Paula Teixeira da Cruz e Nuno Crato:
Paula Teixeira da Cruz e Nuno Crato tinham e têm nas suas mão a resolução dos problemas criados com o Citius e com a colocação dos professores. Directa ou indirectamente são responsáveis pelo caos, devem assumir a responsabilidade política ficando, para resolverem um problema que foi criado, se não por eles, pelos serviços que tutelam. Miguel Macedo enfrentava um problema diferente. Ficou com a sua autoridade diminuída não apenas pelas suspeitas de ilegalidades cometidas na atribuição de vistos gold, mas também pelas relações que tem com alguns dos suspeitos. A sua escolha estava entre a demissão ou a degradação. 
 
Esta leitura não foi a de outros órgãos de informação, que preferiram equiparar as situações e se apressaram a sugerir que a medida devia ser igual para todos. Foi o que defendeu, por exemplo, o Público, para quem tudo eram “situações igualmente embaraçosas”. Ou Domingos Andrade, no Jornal de Notícias, ao escrever que “Miguel Macedo revelou uma interpretação da ética republicana e do exercício da sua função que mais nenhum membro do atual Governo demonstrou ter”.
 
Já o Diário de Notícias, em editorial de André Macedo, “Ganhar perdendo”, prefere ficar pelo elogio a Miguel Macedo: “Vimos um ministro que sai para que nunca, jamais, alguém possa dizer que ele mexera os cordelinhos para influenciar a investigação em curso. Miguel Macedo ganha perdendo. E se tudo acabar bem, o seu futuro político sai fortalecido. Poucos ministros de Passos podem dizer o mesmo.
 
Mais desconcertante é uma passagem de Luís Osório, director-adjunto do jornal i, na sua edição de hoje. Em “Parágrafo numa carreira política”, escreve que o ministro demissionário “não seria possível coabitar na mesma mesa de Conselho de Ministros com Paula Teixeira da Cruz, a ministra que tutela a Polícia Judiciária, responsável por esta investigação.” Como? Teixeira da Cruz tem efectivamente a tutela da Polícia Judiciária, mas não das investigações que essa polícia criminal realiza, que são dirigidas pela Procuradoria Geral da República. Se Miguel Macedo não pudesse sentar-se ao lado da sua colega da Justiça, o problema não seria dele, seria de quem estivesse a violar o princípio da separação de poderes, algo que julgo, e espero, não estará a acontecer.
 
Mas regressemos à demissão e ao seu significado político para terminar com um texto que vai contra a corrente: o de Helena Matos aqui no Observador, “Elogios para Miguel Macedo: porquê?” Para a cronista o problema começa com a paixão que Portugal tem por obituários: “Uma criatura morre e sobe aos píncaros. Este banho lustral de água benta que proporcionamos aos mortos tem o seu reverso numa atitude chocarreira perante os vivos”. Miguel Macedo teria passado, com a sua demissão, do inferno dos vivos ao paraíso do ex-vivos. Vale a pena seguir o seu argumento, de que deixo este extracto:
Não condeno Miguel Macedo por se ter demitido: pessoalmente não teria paciência para aturar um centésimo daquilo que implica ser político em Portugal (…). Mas também não o elogio. Não acho que Miguel Macedo tenha posto a fasquia mais alta quando se demitiu. Antes pelo contrário, tal como Jorge Coelho quando pediu a demissão por causa da queda de uma ponte com a qual nada tinha a ver, Miguel Macedo pôs a fasquia mais baixa: ao nível da reportagem ululante e do comentário do popular indignado que pedem responsabilidades com a mesma atrabiliária fúria com que nos filme do Tarzan os feiticeiros exigem o sacrifício de um membro da tribo pala aplacar os vulcões.
 
À hora a que escrevo este Macroscópio não se sabe ainda como Passos Coelho resolverá o problema criado com a saída de Miguel Macedo. E quem o substituirá. 
 
Até lá, bom descanso e boas leituras. 


 
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS - "EL VENTANO" - 17 de Novembro de 2014


el ventano


Posted: 16 Nov 2014 11:00 PM PST








Hay quien basa su presencia en el mundo en la capacidad con la que comparte contenidos, estúpidos en su mayoría, en las redes sociales. Este corto de animación lo describe con unas pinceladas de ironía.








Posted: 16 Nov 2014 10:00 PM PST







Manuel, como algunos días después de comer, baja al bar de Antonio a tomarse un café, uno de los pocos 'caprichos' que aún se resiste a dejar. Es el 22 de diciembre y el telediario muestra imágenes de alegría en otro bar lejano donde el Gordo ha dejado unos cuantos millones entre la clientela... El bar de Antonio está desierto y ambos miran en silencio a los premiados...

"¿Qué te debo?", pregunta Manuel disponiéndose a marchar. "Veintiún euros", le responde Antonio. "¿Cómo que veintiún euros? ¿Por un café?". Antonio se siente algo incómodo tras la barra. "Es que verás, Manu... yo.. yo te había reservado un décimo como una sorpresa. No sé por qué, pero este año estaba convencido de que nos iba a tocar... Y ahora.... Mira, el décimo está aquí". Antonio coge un sobre, lo abre, y muestra un décimo de lotería mientras se lo tiende a Manuel.

"Pero... yo ya te dije que este año no quería ningún décimo", le dice a su amigo del bar. "Somos amigos desde hace tiempo, Manuel, me pareció un detalle bonito", le responde Antonio algo nervioso. "Sí, bueno, no... No sé... Te lo agradezco, pero... No te lo puedo pagar". La situación se va volviendo cada vez más tensa en el bar.

"Joder, Manu, no eres tú sólo el que está jodido... Que la cosa está difícil para todos". "Pero yo no te pedí el décimo. ¿A mí qué me cuentas?", le dice Manuel dirigiéndose a la puerta. "Qué cabrón. Si hubiera tocado seguro que perdías el culo por darme los veinte euros. ¿Y ahora quién me paga a mí este décimo? ¿Qué hago con él, me lo como?". "¿A mí qué? Y cabrón será tu padre...", contesta dándose la vuelta.

Antonio sale de detrás de la barra hecho una fiera, agarra a Manuel por las solapas y lo tira al suelo de un empujón. Manuel se defiende a base de golpes contra su amigo. Minutos después, ambos resoplan en el suelo con algo de sangre en los rostros mientras la tele sigue con los afortunados...








Relato (editado): 'http://www.antoniorico.es/2014/11/anuncio-de-loteria-directors-cut-i.html'



Posted: 16 Nov 2014 11:44 AM PST







Dos lanchas de la Armada embistieron este sábado a gran velocidad contra lanchas de Greenpeace que intentaban entorpecer al buque que realizará prospecciones petrolíferas para Repsol en las aguas de Canarias.

En una de estos asaltos, una activista de la organización ecologista ha caído al agua y ha sido recogida luego por los servicios del Ejército, que la ha trasladado a un hospital para ser atendida de las heridas sufridas.

Poco después, el Ministerio de Defensa alardeaba en su cuenta de Twitter de haber rescatado a la activista sin informar de las circunstancias que rodearon el hecho. Vergonzoso.



La @Armada_esp y el @EjercitoAire rescatan a una activista de@greenpeace herida al caer al agua cerca de #Canariaspic.twitter.com/t0cixq27ze
— Ministerio Defensa (@Defensagob) noviembre 15, 2014



Posted: 16 Nov 2014 11:10 AM PST








La fotógrafa francesa Anne Paq, integrante junto a artistas de otros países del colectivoActivestills creado en Israel, muestra una galería de imágenes en las que niños palestinos posan en lo que era su habitación en Gaza antes de los bombardeos del Ejército israelí. Estas son algunas de sus obras.



























































Posted: 16 Nov 2014 08:57 AM PST







"¿Cómo está usted?" preguntó Rajoy. "Hola Mariano, ¿cómo estás? Nos vemos mañana". Así se saludaron este sábado Rajoy (en inglés) y Obama (en español) en la cumbre del G20, según han divulgado los servicios de prensa de La Moncloa. Según las malas lenguas, el hombre hizo lo que pudo para conseguir la foto para venderla luego a sus fans. Y lo logró, aunque ha sido objeto de alguna mofa por las redes sociales, que está llena de malvados.








Posted: 16 Nov 2014 08:14 AM PST







El presidente de Extremadura, José Antonio Monago, sigue echando balones fuera sobre lo que realmente importa de sus viajes a Canarias. Este sábado, la periodista de la Ser Pepa Bueno le hacía en Tele 5 las dos preguntas clave: Cómo justifica los 'trabajos' que dice que iba a hacer a Tenerife y quién viajó en los vuelos pagados con su visa particular. El fulano sigue dando largas y no sabe responder (a partir del minuto 11:22)








Posted: 16 Nov 2014 04:57 AM PST







La Fiscalía Anticorrupción ha llamado a declarar en una investigación secreta a varios altos responsables en asuntos de Energía entre 2007 y 2010 para aclarar si el Gobierno del PSOE perdonó a las eléctricas una deuda de unos 3.000 millones de euros, que habrían cobrado de más a los consumidores.

En julio de 2013, la Plataforma por un Nuevo Modelo Energético, que agrupa a ecologistas y consumidores, denunció en Anticorrupción un supuesto delito de malversación contra el gobierno por haber permitido que las compañías cobraran a los ciudadanos 3.400 millones de más en los Costes de Transición a la Competencia (CTC), según afirmaba un informe de la Abogacía del Estado.

La Comisión Nacional de la Energía valoraba lo cobrado de más en 3.393 millones repartidos así: Endesa, 1.562 millones; Iberdrola, 1.159 millones; Viesgo, 432 millones; Cantábrico, 155 millones; Fenosa, 276 millones, y Elcogás, con algo menos de 191 millones.

Los ministros de Industria del Gobierno del PSOE Joan Clos y Miguel Sebastián 'se olvidaron' de este informe y nunca iniciaron un expediente de reclamación. Desde el Gobierno actual no se plantean reclamar ese dinero porque es un tema muy complejo y el plazo ha prescrito.

En 1997, tras la liberalización del mercado eléctrico, el ministro de Industria, Josep Piqué, crea los CTC para compensar las inversiones que el Gobierno obligó a acometer a las eléctricas, y devolverles unos 8.600 millones de euros a través de la factura de la luz,, una tasa que el Gobierno socialista eliminó en 2006.

En marzo de 2008, la abogacía del Estado establece en un informe que las eléctricas cobraron de más a través de los CTC y considera ese exceso un "enriquecimiento injusto" que el Estado puede reclamar a estas empresas en un plazo que terminaba en 2010.

Hasta la fecha, en Anticorrupción han declarado como testigos  Joaquín de Fuentes Bardají, abogado general del Estado entre 2004 y 2012; Fernando Calancha, exabogado del Estado en la secretaría de Estado de Energía; José Ramón Mourenza, actual abogado del Estado jefe del Ministerio de Industria, y el exdirector general de Política Energética Jorge Sanz.


Fuente: 'http://economia.elpais.com/economia/2014/11/15/actualidad/1416071455_967695.html'



Posted: 16 Nov 2014 03:08 AM PST



Alberto Garzón (izquierda) y Cayo Lara




Cayo Lara, coordinador federal de IU, ha anunciado en la mañana de este domingo que no será candidato a las primarias de la organización para la presidencia del Gobierno, previstas para enero del próximo año, aunque seguirá al frente de la organización hasta después de las elecciones de noviembre de 2015, cuando la organización renovará sus cargos.

"La decisión la tomé hace tiempo. Me siento y me sentiré siempre representado por esta organización con una gente que la quiere y lo demuestra con las palabras, su esfuerzo, su generosidad, siempre a servicio de la mayoría social. Nadie, ningún poder financiero, económico ni mediático, la va a quebrar, el esfuerzo el tesón, el compromiso, los valores, el principio, por una sociedad socialista", ha afirmado ante el Consejo Político Federal celebrado este domingo.

Lara ha remarcado que "no me voy a vestir de lagarterana para decir lo que pienso. Soy de los que creo que sin una IU unida, fuerte y organizada no habrá cambio posible hacia la sociedad que soñamos. El tiempo se seguirá poniendo amarillo sobre nuestra fotografía, la de esta organización".

Cayo Lara es el coordinador federal de IU desde diciembre de 2008 y fue el candidato de la organización en las últimas elecciones generales de noviembre de 2011, a las que se presentó en coalición con ICV y CHA, obteniendo 11 escaños. Alberto Garzón, encargado del proceso de confluencia para los próximos procesos electorales, es el candidato mejor situado para sucederle.


Posted: 16 Nov 2014 03:33 AM PST


La jefa del PP de Madrid había vendido por todo el orbe una ocurrencia que podía ser definitiva para evitar que se colaran corruptos en las candidaturas del PP. La idea era someter a los candidatos a un examen previo ante la prensa, para que se viera que allí no había trampa ni cartón. Pero luego se ha sabido que todo era un paripé previamente ensayado.


Mariola Vargas, antes de iniciar el 'examen'




Los exámenes de honradez de los que ha alardeado la presidenta del PP madrileño, Esperanza Aguirre, para los candidatos del PP a alcaldes estaban amañados desde un principio, con ensayos previos para que nadie metiese la pata en las pruebas ante la prensa.

Según se ha sabido, los aspirantes a las alcaldías de Collado Villalba y Valdemora ensayaron días antes las respuestas en Génova con un experto en telegenia antes de hacerlo en presencia de los medios de comunicación.

En los ensayos les hicieron las mismas preguntas que les plantearían en el examen posterior, ya que Aguirre no quería fallos cuando los medios estuvieran delante y por eso pidió a los candidatos que se estudiasen bien las preguntas y las respuestas ante profesionales de la comunicación del partido.

De este modo, la candidata a la alcaldía de Collado Villalba confesó haber preparado durante tres horas el examen la víspera de someterse a él. Mariola Vargas aprobó el ensayo a la primera y no tuvo que repetir la prueba, mientras David Conde, el alcaldable de Valdemoro, tuvo que ensayar dos veces porque no sabía muy bien la 'lección'.

Desde el entorno de Aguirre afirman que "no se trata de un amaño. Es normal que haya una preparación en la que solo les decíamos de qué temas iban las preguntas. Además, hay que tener en cuenta que se trata de personas que no están acostumbradas a participar en este tipo de exámentes".







Fuente: 'http://vozpopuli.com/actualidad/52818-los-examenes-de-aguirre-estaban-amanados-las-respuestas-estaban-ensayadas-y-preparadas'



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