| | | | Um mal nunca vem só mas um bem também pode ter de quando em vez uma parte má: nos instantes iniciais do Grande Prémio dos Países Baixos, um toque de Miguel Oliveira em Joan Mir fez mossa na moto do português e condicionou o que poderia ter sido uma corrida de retoma perante as indicações que deixara na véspera, em que voltou à Q2 dois meses depois e conseguiu a segunda melhor qualificação do ano. Ainda assim, acabou em nono. Pela quarta prova seguida. Com isso, fechou a primeira metade da época no top 10 do Mundial e é nessa posição que vai decidir o seu futuro até Silverstone, no primeiro domingo de agosto. Com uma nuance: as hipóteses, com prós e contras, já são apenas três. | Opção 1: a nova RNF, que vai passar de equipa satélite da Yamaha para a Aprilia. Que já mostrou por várias pessoas ligadas à formação toda a confiança no português, que a nível de conjunto principal está a ter uma boa temporada sobretudo com Aleix Espargaró, que vai ter um ano zero com uma estrutura que seria montada à sua volta mas que, por outro lado, está a ter na Yamaha uma época aquém (só um top 10, de Darryn Binder). Opção 2 (mais remota): a LCR Honda, que ficará com um piloto japonês entre Ai Ogura ou Takaaki Nakagami, que parece estar apostada em garantir Álex Rins mas que não fechou essa vaga numa equipa que mais uma vez mostra ter bem mais potencial do que os resultados demonstram. Opção 3: ficar na KTM e rumar à Tech3, onde esteve em 2019 e 2020 no MotoGP, onde conhece bem a estrutura, onde teve a melhor ligação piloto-equipa, onde ficaria com um salário melhor mas que seria descer um degrau depois da ascensão à formação de fábrica que terá Brad Binder e Jack Miller em 2023. | Miguel Oliveira entende que deveria haver um período específico de contratações e renovações como no futebol, por forma a que todos tivessem mais tempo para analisar prós e contras das opções tomadas. “No final da época fazia mais sentido. Todas as pessoas tinham as ideias mais claras. Nesta altura estamos numa era em que se fala muito, naturalmente. Há que falar menos e trabalhar mais. Se nos concentrássemos todos no presente e em fazer o melhor que podemos, tínhamos todos mais a ganhar”, comentou antes da prova em Assen. No entanto, essas não são para já as regras de jogo. E a apresentação de Álex Márquez como piloto da Gresini em 2023 mostra que a decisão deverá ter de chegar antes daquilo que desejaria perante o contexto existente. Há uma coisa que ninguém tem dúvidas: o português é piloto de MotoGP. E existe outra certeza – aos 27 anos, será uma decisão fundamental em todo o seu trajeto. | | A chegada do dia 30 de junho, que marcava o final do exercício 2021/22 para as sociedades, trouxe apenas mais uma grande venda no futebol português, com Vitinha a ser confirmado no PSG num negócio que foi fechado na véspera por um valor ligeiramente superior aos 4o milhões da cláusula devido à forma de pagamento acordada entre clubes. Dessa forma, o FC Porto, que regressou esta sexta-feira aos treinos ainda sem reforços, vai fechar o Relatório e Contas com saldo positivo, que era o grande objetivo da SAD. Benfica e Sporting fizeram os habituais exames médicos e trabalham nas respetivas academias, devendo haver mais novidades a nível de saídas e entradas nos próximos dias antes da partida para os estágios. Morita, médio internacional japonês que jogou no Santa Clara, já foi apresentado pelo clube de Alvalade. | Ainda assim, a semana ficou sobretudo marcada pela Assembleia Geral Extraordinária da Federação e pela decisão em torno dos títulos entre 1922 e 1938. E que, basicamente, deixou tudo na mesma: entre os 84 delegados votaram 62, sendo que mais de metade considerou que nenhum dos pareceres era suficientemente esclarecedor para alterar a atual hierarquia de troféus (entre os restantes pareceres, o do Sporting, acrescentado no sufrágio por proposta do clube, ficou em segundo com oito votos). No entanto, as análises à decisão não foram unânimes: para José Luís Arnaut, líder da Mesa da Assembleia Geral da Federação, é um assunto arrumado; para o Sporting, houve uma não decisão e o tema está vivo. | | Arranca esta sexta-feira em Copenhaga (é mesmo assim, sem engano) a Volta à França em bicicleta, que vai terminar no dia 24 nos Campos Elísios, em Paris. O início é marcado por um contrarrelógio de 13 quilómetros, seguem-se etapas para rolar com provável chegada ao sprint, chegam depois as dificuldades das estradas de empedrado ou pavé, haverá ainda muita montanha e passagens por alguns pontos míticos da “corrida das corridas”, como descreve Alberto Contador. Tadej Pogacar, vencedor das duas edições anteriores, parte como favorito tendo o compatriota esloveno Primoz Roglic (e a própria Jumbo-Visma) como um dos mais fortes adversários. Nelson Oliveira (Movistar) e Rúben Guerreiro (EF Education) são os dois portugueses na edição deste ano, com o antigo vencedor espanhol a admitir “um grande resultado numa etapa de montanha” para o cowboy de Pegões após a demonstração no Mont Ventoux Challenge. | No torneio de Wimbledon, João Sousa conseguiu recuperar dois sets a Richard Gasquet mas acabou por perder no parcial decisivo com o francês, caindo na primeira eliminatória de singulares tal como Nuno Borges, que beneficiou da desistência de Marin Cilic por Covid-19 para fazer a estreia no quadro principal com MacKenzie McDonald. A dupla Nuno Borges/Francisco Cabral ainda passou uma ronda em pares mas perdeu esta sexta-feira com os colombianos Robert Farah e Juan Sebastián Cabal, sobrando assim João Sousa e Jordan Thompson, que venceram no jogo inicial Matwé Middelkoop e Luke Saville. | Este fim de semana regressa também a Fórmula 1, com o sempre aguardado Grande Prémio da Grã-Bretanha em Silverstone (domingo, 15h). No entanto, a semana ficou marcada por uma declaração do antigo tricampeão Nelson Piquet sobre Lewis Hamilton numa análise ao que se passou na corrida do ano passado que provocou múltiplas reações a começar pelo britânico e a passar por outros pilotos e equipas. | Por cá, chegaram ao fim as duas últimas competições ainda em disputa, com o Sporting a conseguir fazer o primeiro pleno de títulos nacionais no futsal ao bater o Benfica na final em três jogos (e Nuno Dias, o técnico que ganhou esta temporada Campeonato, Taça de Portugal, Taça da Liga e Supertaça, passou pelo “Nem tudo o que vai à rede é bola” da Rádio Observador para falar do segredo dessas conquistas) e com o FC Porto a ter de ir à “negra” no Dragão Arena após a derrota no jogo 4 no Pavilhão da Luz para vencer no hóquei em patins o Benfica e juntar o Campeonato à Taça Intercontinental e à Taça de Portugal. Na mesma modalidade mas no feminino, o Benfica voltou a bater o Sporting e sagrou-se eneacampeão nacional antes da Final Four da Taça de Portugal que se realiza este sábado e domingo no Seixal. |
| EU, A TV E UM COMANDO | | | | | | | | | | | | | 7 de julho | | | | | | | | 19h45 | Andebol, 1.ª jornada da fase de grupos do Europeu Sub-20: Portugal-Polónia |
| | |
| | | |
| O JOGO EM PALAVRAS | | PÓDIO | 1 | | | Jogo 5 foi o mais equilibrado mas bis de Gonçalo empurrou dragões para a vitória no clássico e para o título, passando a ser o clube com mais Campeonatos após ter ganho Intercontinental e Taça (3-2). |
| 2 | | | Depois da Supertaça, da Taça da Liga e da Taça de Portugal, leões fecharam nova temporada de pleno nacional após venceram os encarnados no jogo 3 em casa, o primeiro que não foi a prolongamento (4-3). |
| 3 | | | Apesar de uma lesão sofrida em abril, a atleta olímpica conseguiu uma pontuação de 13,850 que a colocou atrás da prata Martina Maggio e do ouro de Giorgia Villa. |
|
| O EXCLUSIVO | | FUTSAL | | Fez o primeiro pleno nacional e tornou-se o primeiro a ganhar todos os jogos do playoff. Técnico que cumpre uma década (e quase 500 jogos) nos leões analisa época e os 29 títulos ganhos desde 2012/13. | |
| TERCEIRO TEMPO | |
|
|