segunda-feira, 5 de agosto de 2019

NOSSA SENHORA DAS NEVES - SANTUÁRIO DA PENEDA - ARCOS DE VALDEVEZ - 5 DE AGOSTO DE 2019

Santuário de Nossa Senhora da Peneda

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Santuário de Nossa Senhora da Peneda
Santuário de Nossa Senhora da Peneda
Santuário de Nossa Senhora da Peneda é um santuáriocatólico dedicado à Virgem Maria sob a invocação de Nossa Senhora da Peneda, situado no concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo.
É um lugar recôndito e de uma beleza única e um dos mais importantes e concorridos santuários do Norte de Portugal, sob a invocação de Nossa Senhora da Peneda, e onde, na primeira semana de Setembro, ocorre uma das maiores romarias de Alto Minho, afastada dos centros urbanos e uma reminiscencia das tradições mais seculares, enraizadas no mais profundo das populações e dos seus ritmos ancestrais.

História[editar | editar código-fonte]

O santuário foi construído entre os finais do século XVIII e o terceiro quartel do século XIX. A igreja foi terminada em 1875, embora seja provável que a tradição secular de Nossa Senhora das Neves e a dinâmica beneditina estabelecida pelo percurso dos monges do Mosteiro arcuense de Ermelo para a Fiães, em Melgaço, desse lugar ao estabelecimento de um pequeno espaço de culto em redor do século XIII.
Diante da igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a , a Esperança, a Caridade e a Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros.
Após um largo triangular onde se situam os antigos dormitórios para os peregrinos (hoje transformados num hotel), o santuário desenvolve-se numa alameda arborizada em escadaria, com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo (Natividade e Paixão). Uma das capelas ostenta uma inscrição que atesta ter ela sido oferecida pelo negus da Etiópia. Ao fundo da alameda, numa praça circular, situa-se um pilar oferecido pela rainha Maria I de Portugal.
Na primeira semana de Setembro realiza-se no santuário um grande arraial popular e uma enorme festividade, com um dia, inclusive, dedicado aos romeiros galegos, numa conjugação única de tradição, religiosidade e celebração popular.
Diz a lenda que ter-se-ia verificado uma aparição da Virgem, Nossa Senhora das Neves, em 5 de Agosto de 1220, a uma pequena pastora.
Santuário de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez.
A mesma lenda reporta-se a uma passagem anterior: por volta de 716 ou 717 os cristãos, fugidos ante a invasão dos sarracenos, teriam deixado uma imagem entre as enormes fragas da Serra da Peneda.
Implantada uma ermida/templo medieval, o culto de Nossa Senhora da Peneda aumentou gradualmente em Portugal e na Galiza, afluindo largos milhares de romeiros ao longo do ano, mas muito especialmente na primeira semana de Setembro.
O Templo enquadra-se harmoniosamente em majestoso trecho da serrania, tendo ao longo do pictórico vale vinte capelas onde se evocam as cenas bíblicas de major intensidade, precedida de um átrio com as imagens do quatro evangelistas.
Culmina, este invulgar santuário, por um condigno pórtico e escadaria com patamar onde se ergue imponente coluna encimada pele imagem de S. Miguel Arcanjo.
Foi nos últimos três séculos que o Santuário beneficiou de maior impulso, sob os pontos de vista espiritual e materialmente, a ponto de constituir presentemente o Altar de Fé mais em evidência na região setentrional do País.
Ultimamente, foi-lhe acrescentada uma segunda torre, o que pôs termo ao desiquilíbrio arquitectónico, obra onerosa da diligente Mesa da Irmandade, constituída pelos Srs. Rev.° Padre José Borlido de Carvalho Arieiro, José Machado Veloso e Araújo Dias.
O Santuário integra-se na área do Parque Nacional de Peneda-Gerês e situa-se a cerca 150 km do Porto e a 51 de Arcos de Valdevez (via Mezio, entrada do referido Parque).

Fontes e referências[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas

PENICHE - FERIADO - 5 DE AGOSTO DE 2019

Peniche

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Disambig grey.svg Nota: Se procura por o material inserido entre um semimodelo e a parede de um túnel de vento, veja Peniche (dinâmica de fluidos).
Peniche
Brasão de PenicheBandeira de Peniche
Localização de Peniche
GentílicoPenicheiro, Penichense
Área77,55 km²
População27 753 hab. (2011)
Densidade populacional357,9  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Henrique Bertino (IND.)
Fundação do município
(ou foral)
1609
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLeiria
ProvínciaEstremadura
OragoSão Pedro
Feriado municipalSegunda-feira após o primeiro domingo de Agosto (Festa da Nª Srª da Boa Viagem)
Código postal2520
Sítio oficialwww.cm-peniche.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Peniche é uma cidade portuguesa do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro, com 14.822 habitantes (2011).[1] É sede de um pequeno município com 77,55 km² de área[2] e 27 753 habitantes (2011) [3][4] subdividido em 4 freguesias.[5]
O município é limitado a leste pelo de Óbidos, a sul perto da Lourinhã e a oeste e norte pelo Oceano Atlântico.
Presume-se que o topónimo Peniche provém do latim vulgar pinniscula (península), o que significa que o termo se refere a um lugar e não a um povoado e que teve origem durante a Conquista romana da Península Ibérica.[6][7] Por efeito da evolução linguística o termo terá perdido as últimas duas sílabas. Os mais recentes achados arqueológicos em Peniche e nas Berlengas parecem confirmar esta hipótese.

Implantação[editar | editar código-fonte]

Peniche, a cidade mais ocidental da Europa Continental, está implantada numa península (primitivamente uma ilha), com cerca de dez quilómetros de perímetro, criada por um tômbolo. O tômbolo da península de Peniche formou-se lentamente durante o século XVII. Essa língua de areia, na costa oriental da ilha, era invadida pelo mar durante a maré cheia e ficava a descoberto durante a maré vazia.
Vila «de grande população e de muito negócio», Peniche tornava-se por isso ilha na preia-mar e península na baixa-mar. Esse facto é comprovado por uma gravura de 1634 de Pedro Teixeira Albernaz[8] Além dos espaços urbanos, destaca-se ainda nesta gravura o porto de abrigo, adjacente à atual Avenida do Mar[9] e as salinas, situadas a nordeste, no areal da praia da Gamboa (“Baya da Camboa” na gravura), que «carregam o sal em grande quantidade», bem essencial para a salga de pescado. [10] Por efeito do crescente assoreamento do tômbolo pelas areias, Peniche será definitivamente península a partir do século XVIII, embora o alagamento do chamado Fosso da Muralha durante a maré alta permitisse a navegação de pequenas embarcações entre norte e sul através do istmo.
O povoado foi construído numa área rochosa considerada por cientistas como única a nível mundial enquanto exemplo da transição do período Triássico, aquando da extinção do Jurássico Inferior[11] Essa área engloba a orla costeira desde a Papôa[12] ao Cabo Carvoeiro. Essa particularidade marca inequivocamente a grande importância do património geológico e paleontológico de Peniche. [13] [14] [15]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Praia de Peniche de Cima (Norte)
Peniche tem praias extensas a norte e a sul da península. A praia norte prolonga-se, ultrapassando o Baleal, a uns três quilómetros, numa extensão de cerca de nove quilómetros até à Foz do Arelho.
O ponto mais ocidental da Península de Peniche é o Cabo Carvoeiro.[16] A oeste do Cabo Carvoeiro, para lá das seis milhas, situa-se o arquipélago das Berlengas, formação de origem vulcânica alegadamente contemporânea com a do ilhéu da Papôa.[17] Este arquipélago é hoje uma reserva natural onde se encontram espécies raras de flora, aves e peixes.

História[editar | editar código-fonte]

O concelho de Peniche possui uma longa e rica História. Foi sucessivamente ocupado por populações que, ontem como hoje, fizeram da pesca e da agricultura as suas principais atividades económicas. A sua especificidade geomorfológica e insular/peninsular parece ter moldado e condicionado, de um ponto de vista sócio-económico e cultural, as populações que ao longo dos tempos ocuparam este território.[18][19]
Peniche e o seu concelho são palco de importantes acontecimentos históricos de índole nacional e internacional. Perante frequentes assaltos de piratas e ocupações de potências estrangeiras,[20] foi terra defendida por uma construção fortificada, a Praça-forte de Peniche, mandada edificar pelo rei D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV. Tendo sido praça militar em 1897 e bastião estratégico na defesa da península no século XIX,[21] abrigou refugiados da Guerra dos Bôeres nos primeiros anos do século XX e prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial. Tornar-se-ia célebre como prisão política durante o regime autoritário de António de Oliveira Salazar, entre 1934 e 1974, ano da Revolução dos Cravos. Recolheu ainda famílias de retornados das ex-colónias portuguesas de África. Quando estes se integraram na sociedade metropolitana, o forte tornou-se museu local, o Museu Municipal de Peniche.[22][23]
A povoação foi elevada a vila em 1609 e a cidade a 1 de Fevereiro de 1988.

Arqueologia[editar | editar código-fonte]

Forte de Peniche (em primeiro plano: fosso defensivo da fortificação)
O município de Peniche e a faixa marítima adjacente têm sido objeto, desde os finais do século XIX e, em particular, nos últimos anos do século XX e na década seguinte, de inúmeros projetos de investigação no campo da arqueologia, com trabalhos em que se tem lentamente reconstituído a sua história e a das suas gentes.

Povoamento na pré-história[editar | editar código-fonte]

Furninha revela vestígios de presença humana desde a época do Homem de Neandertal (há cerca de 30.000 anos). É o sítio neandertal mais ocidental da Europa e do mundo. Pela sua história e características, a gruta da Furninha é património de considerável importância.[24]

Colonização fenícia e romana[editar | editar código-fonte]

A arqueologia mais recente, envolvendo o período de colonização fenícia[25] e romana,[26] dá-nos a conhecer ainda o retrato de um território que detinha uma posição de charneira no contexto de uma navegação comercial inter-regional e que acolhia, nos seus fundeadouros e estruturas portuárias, embarcações de grande tonelagem, como parece comprovado pela descoberta no mar da Berlenga de vários cepos de âncoraem chumbo, entre os quais dois com cerca de 2,55 e 2,63m., com o peso de 423 e 422 kg. respetivamente. Um deles continha pequenos fragmentos da alma (haste) de madeira[27] cuja datação por radiocarbono indica ter origem entre os finais do século V e o início do século IV a.C.. Este facto permite-nos admitir a hipótese de «que este cepo pré-romano seja o mais antigo cepo de âncora conhecido de toda a Antiguidade podendo mesmo fazer recuar a data em que se pensava ter ocorrido a generalização do uso de cepos em chumbo no Mediterrâneo».[28][29][30]
Estes navios transportavam ânforas com vinho andaluz ou conservas de peixe lusitanas. A integração deste território nesta rede comercial de longo alcance terá favorecido a implantação de uma unidade fabril produtora de preparados piscícolas de garum, apoiada por um precoce complexo oleiro, situado no Morraçal da Ajuda[31] onde se fabricavam ânforas destinadas ao transporte da sua produção conserveira, realidade que perpetua a memória de uma atividade piscatória e industrial que ainda hoje, cerca de dois milénios depois, continua a pautar a vivência económica e social da gentes de Peniche.

Geologia e Paleontologia[editar | editar código-fonte]

À importância das formações geológicas da península, juntam-se jazidas fósseis de características únicas e de não menor relevância. Concentram-se as mais importantes na costa norte, numa arriba argilosa situada entre o ilhéu da Papôa[32] de origem vulcânica, e os rochedos calcários a sul, com inclusão do Cabo Carvoeiro. Existem nessa zona vestígios em grande número de animais marinhos de corpo mole em estado excecional de preservação, não só do Jurássico como do Cambriano: há registo de animais do Cambriano que aí viveram há mais de 540 milhões de anos.[33][34]

Etnografia e antropologia cultural[editar | editar código-fonte]

Renda de Bilros de Peniche
Neste território estremadurense, a Natureza parece ter moldado uma vivência marcada pela dicotomia entre a atividade marítima e piscatória na península de Peniche, associada à exploração, transformação e comercialização dos recursos marinhos, e um mundo eminentemente agrícola, no interior do concelho, onde predomina o amanho da terra, que outras vivências criou. Assim, na etnografia local pontificam por um lado as tradições, usos e costumes associados à faina da pesca e indústrias adjacentes e, por outro lado, o cultivo dos campos e a produção de rendas de bilros.
A memória de naufrágios, a arreigada religiosidade das gentes do mar e a típica gastronomia constituem importantes traços de um povo que projeta em gerações vindouras a herança de um longo passado coletivo. Percorrer o concelho de Peniche é pois embarcar numa peculiar viagem pela História, com abundantes testemunhos nas áreas da antropologia cultural e da antropologia visual.

Património arquitectónico e natural[editar | editar código-fonte]

O concelho de Peniche possui o seguinte património arquitectónico e histórico:

Património iconográfico[editar | editar código-fonte]

Durante a primeira metade do século XX Peniche foi uma das terras portuguesas mais ricas em produção fotográfica, proporcionalmente à sua população. Tal produção envolve profissionais e amadores, tanto no retrato como na paisagem. Faz parte do espólio do Museu Municipal ou é pertença de particulares. É de supor que este facto se deve tanto à singularidade geológica da península como à importância do seu porto de pesca. Nessa época, floresceu aí uma classe média que vivia do comércio de retalho e que, juntamente com outros de profissões emergentes como os mecânicos e certos armadores, se fazia representar com retratos de família ou se destacava coleccionando fotografias da activivade piscatória da vila ou de aspectos peculiares das suas encostas.[42][43] Locais de consumo como cafés, bares e restaurantes primam hoje em exibir fotografias dessas.
Além de alguns fotógrafos desconhecidos, o armador Luís Correia Peixoto[44] deixou um legado considerável de fotografias de reconhecida qualidade.[45][46] Francisco Salvador, outro importante armador de Peniche, cineasta amador, realizou algumas curtas-metragens históricas ilustrando aspectos da faina e da construção naval nas décadas 50/60.[47] Tocado por uma estética depurada, o fotógrafo Pedro Cabral prosseguirá nessa tradição durante os anos vindouros.[48] No cinema, entre outros profissionais, Ricardo Costa será quem mais importantes registos deixará das fainas e das gentes do mar de Peniche.

Personalidades ilustres[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Barra do Porto de Peniche
Em 2009, segundo dados do INE, o poder de compra per capita, no concelho de Peniche, esteve 13,92% abaixo da média nacional e representou 0,232% do poder de compra português. Só não é mais baixo, segundo o mesmo estudo, devido a fluxos populacionais induzidos pela atividade turística associados à dinâmica comercial (Fator Dinamismo Relativo é positivo: 0,215).[49]
Durante muitos anos, a principal atividade económica deste concelho foi a pesca,[50] hoje em declínio. O Porto de Peniche, que se encontra situado na costa sul da península, é apesar de tudo um dos principais portos de pesca portugueses.
A vida dos trabalhadores do mar era aqui marcada por privações dramáticas que subsistiram até à segunda década do século passado, quando as embarcações à vela foram substituídas por traineiras equipadas primitivamente com motores a petróleo e depois a gasóleo.[51] Esse progresso seria um contributo decisivo para melhorar as condições de vida das gentes da terra, tanto as dos marítimos como as de uma pequena burguesia vivendo de serviços e do comércio a retalho. O progresso tecnológico beneficiou sobretudo um grupo restrito de armadores perspicazes que ousaram investir. Entre altos e baixos, os trabalhadores do mar sofreram as agruras de uma classe desfavorecida,[52] enquanto a construção naval evoluía com técnicas distintivas que de algum modo prevalecem.[53]
Com a redução da atividade pesqueira, o turismo é tido hoje como essencial para o desenvolvimento económico da cidade e do concelho de Peniche. Para isto contribui a realização anual, desde 2009, de uma das dez etapas do Circuito Mundial de Surf. Segundo um estudo realizado pelo Grupo de Investigação em Turismo (GITUR) do Instituto Politécnico de Leiria[54] a edição de 2012 do Rip Curl Pro Portugal[55] gerou um lucro de 7,9 milhões de euros, um impacto fiscal de 926 529 euros e um retorno mediático de 18 milhões de euros (quase mais 10 milhões do que em 2009).[56] O facto de ser uma das duas provas realizadas em solo europeu, juntamente com o Quicksilver Pro France, faz com que cerca de 1/3 dos 130 mil espetadores sejam estrangeiros, provenientes maioritariamente de Espanha, Reino Unido, Alemanha e França.[57] De 2009 a 2012, o evento já teve um impacto económico acumulado de 26 milhões de euros.[58]

Desporto[editar | editar código-fonte]

Surf na praia dos Supertubos
A cidade de Peniche é conhecida internacionalmente pelas condições excecionais que possui para a prática de desportos náuticos tais como SurfBodyboard ou o mergulho.
A praia dos Supertubos (médão grande), palco de inúmeros eventos internacionais relacionados com estas modalidades, é um ex-libris para surfistas de todo o mundo. As suas condições naturais criam ondas perfeitas para essas práticas, independentemente da direção das ondas e ventos. Outras praias do concelho são, também elas, excelentes para os amantes destas modalidades.
É na praia dos Supertubos, palco de uma das mais importantes provas internacionais de surf, que decorreu uma das etapas do ASP World Tour. Peniche recebeu a primeira etapa do Rip Curl Pro Peniche em 2009.
Peniche tem ainda uma equipa de futebol, o Grupo Desportivo de Peniche e um estádio (Estádio do Grupo Desportivo de Peniche).
Pertencente à Paróquia de Peniche, existe o Clube Stella Maris de Peniche que disponibiliza à população inúmeras modalidades. Este clube atua no Pavilhão Polivalente.
Peniche Amigos Clube, é também conhecido pelas suas equipas de Triatlo e Futsal, tendo como sede o Pavilhão da Escola D. Luís de Ataíde.
Peniche foi a cidade berço do triatlo em Portugal. O primeiro triatlo português e desde então apelidado como "Triatlo de Peniche" foi realizado em 15 de Agosto de 1984. Atualmente a prova é pontuável para o ranking nacional absoluto e engloba a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional Universitário, tal como uma prova aberta ao público menos experiente.[59][60]
Em 2016, duas atletas residentes no concelho de Peniche participaram nos Jogos Olimpicos de Verão de 2016Telma Santos em Badminton feminino individual e Victoria Kaminskaya em provas de natação.[61][62]

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes[63]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
6 3246 7757 6688 1999 69212 56516 01918 00921 20322 20021 20225 62725 88027 31527 753
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário[64]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 8593 5064 6435 7616 3736 5886 6646 0106 6135 4194 3314 119
15-24 Anos1 3741 7292 3273 1523 2014 1123 8063 6754 2174 1204 0562 867
25-64 Anos3 3733 9945 0076 5947 6059 16710 28910 00012 19313 07514 37315 065
= ou > 65 Anos5755715787008621 1761 4411 8702 6043 2664 5555 702
> Id. desconh2114363039
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Política[editar | editar código-fonte]

O município de Peniche é administrado por uma câmara municipal composta por 7 vereadores. Existe uma assembleia municipal, que é o órgão legislativo do município, constituída por 25 deputados (dos quais 21 eleitos diretamente).
O cargo de Presidente da Câmara Municipal é atualmente ocupado por Henrique Bertino[65][66][67] eleito nas eleições autárquicas de 2017 pelo Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche (lista independente), tendo maioria relativa de vereadores na câmara (3). Existem ainda dois vereadores eleitos pelo Partido Social Democrata, um vereador eleito pelo Partido Socialista e um vereador eleito pela Coligação Democrática Unitária (composta pelo Partido Comunista Português e o Partido Ecologista Os Verdes). Na Assembleia Municipal a força política mais representada é novamente o GCEPP com 7 deputados eleitos e 1 presidente de Junta de Freguesia (maioria relativa), seguindo-se o PPD/PSD (7; 1), o PS (4; 1) e a CDU (3; 1). O Presidente da Assembleia Municipal é Américo Gonçalves, do PS.
Eleições de 2017
ÓrgãoGCEPP[68]PPD/PSDPSCDU
Câmara Municipal3211
Assembleia Municipal8854
dos quais: eleitos directamente7743

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Ano%%%%%%%%%%%%
PSPPD/PSDPCP/APU/CDUCDS-PPUDPADFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197646,116,114,411,81,7
197933,8AD20,7AD1,537,5
1980FRS18,51,138,235,2
198344,923,418,17,90,9
198522,625,317,96,01,522,1
198725,247,312,83,60,94,6
199130,050,49,03,1-0,72,1
199547,831,28,68,40,6-
199950,228,58,56,90,21,8
200241,735,68,68,32,2
200545,926,211,46,15,4
200933,526,112,310,59,9
201124,838,110,611,06,01,4
201531,8PàF11,2PàF10,41,633,9

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Peniche.
O concelho de Peniche está dividido em quatro freguesias:

Praias[editar | editar código-fonte]

  • Supertubos (a sul)
  • Consolação (a sul)
  • Gamboa (a norte)
  • Baleal (a norte)
  • Peniche de Cima (a norte)
  • Peniche de Baixo (a sul)

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Sendo a pesca historicamente a principal atividade económica do concelho, é com alguma naturalidade que a gastronomia local reflete essa realidade.[71]

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Peniche na História e na Lenda de Mariano Calado, ed. autor, 1962 (História de Peniche) [76]

Referências

  1.  PORDATA, Censos 2011. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. 2011
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 118. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013
  6.  Peniche, no dicionário Infopédia de toponímia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018
  7.  Romanização da Península Ibérica (Infopédia)
  8.  Peniche em 1634 – gravura de Teixeira Albernaz
  9.  Avenida do Mar, Peniche
  10.  Salga e Secagem do Pescado
  11.  Lula jurássica desenhada com a própria tinta - texto de Ricardo Costa sobre o património jurássico de Peniche
  12.  Ilhéu da Papôa de Peniche
  13.  O património geológico da península de Peniche – artigo de Ana Rodrigues Rilo, Luís Vítor Duarte e Alexandre Tavares
  14.  Património geológico no litoral de Peniche : geomonumentos a valorizar e divulgar – Paper de José Manuel Romão
  15.  Arriba atual da Península da Peniche – ficha de caracterização de geo-sítios na tese de mestrado de Liliana de Sousa, pp 48 a 52, Universidade do Minho, Outubro de 2014
  16.  Cabo Carvoeiro (fotos aéreas)
  17.  The evolution of the coastline at Peniche and the Berlengas islands (Portugal) – State of the art em Academia
  18.  Peniche, Mar e História – Artigo de Leonor Almeida em Naturlink
  19.  Peniche – Artigo em A Região
  20.  Horizontes da Memória, Paços Perdidos, Peniche, 1998 - episódio da série A Bruma da Memória de José Hermano Saraiva, RTP, 1998, 29 min. (ver filme no YouTube inserindo esta referência no motor de busca)
  21.  Fortificações de Peniche na pág. da CMP
  22.  FORTE DE PENICHE - LUGAR DE REPRESSÃO, RESISTÊNCIA E LUTA – artigo na página do SPLG
  23.  O acervo e a memória – artigo de Ricardo Costa em Museu do Mar, museu imaginário (comentário após visita)
  24.  A Gruta da Furninha (Peniche) em Estudo dos Espólios das Necrópoles Neolíticas, texto de João Luís Cardoso e António Faustino Carvalho
  25.  Os Primeiros Momentos da Colonização Fenícia na Península Ibérica: uma visão síntese das realidades socioeconómicas de Gadir em contacto com os indígenas – texto de João Pedro Oliveira e Silva, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
  26.  A PROVÍNCIA DA LUSITÂNIA - 45AC-411DC
  27.  CEPO DE ÂNCORA ROMANA
  28.  Fundeadouro da Berlenga e o seu potencial arqueológico – artigo de Alexandre Monteiro em Portugal Romano
  29.  Os cepos de âncora em chumbo descobertos em águas portuguesas – contribuição para uma reflexão ao longo da costa atlântica da Península Ibérica na Antiguidade, o Arqueólogo Português, série 4, 6/7, 1988-1989, p. 109/85], paper de J.F.S. Alves, F. Reiner, M.J.R. Almeida, L. Veríssimo (download PDF),
  30.  Arqueologia Subaquática Romana em Portugal – Evidências, Perplexidades e Dificuldades, artigo de Sónia BombicoUniversidade de Évora/CIDEHUS, sem data (download PDF)
  31.  Vestígios de uma olaria romana no Morraçal da Ajuda - Peniche – artigo em Paideia
  32.  O Ilhéu da PAPOA (Ciência Viva)
  33.  PENICHEFOSSIL (documentos)
  34.  A falésias calcárias da península de Peniche – inventariação e caracterização do património geológico, artigo de A. R. Rilo, L. V. Duarte e A. Tavares, Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
  35.  Órgão de tubos do século XVIII, agora restaurado, volta a "encher a alma" depois de 65 anos de silêncio – notícia da CMP a 8 de Abril de 2015
  36.  Igreja da Misericórdia de Peniche
  37.  Igreja da Misericórdia de Peniche
  38.  História da igreja da Santa Casa da misericórdia de Peniche – artigo de Fernando Engenheiro em Cabo Carvoeiro
  39.  Fonte de Nossa Senhora da Conceição
  40.  Participação Pública – Fosso da Muralha
  41.  Gruta Velha (Bolhos)
  42.  Fotografias com história – A antiga HUMUS no inicio dos anos 70 do séc. XX
  43.  No princípio estava o Mar Peniche: O Património Cultural, o Turismo e o Mar – dissertação de mestrado de Ana Henriques, Universidade de Coimbra, Outubro de 2012
  44.  Quem foi Luís Correia Peixoto – artigo de Fernando Engenheiro
  45.  O dia a seguir à Revolução em Peniche – artigo no Jornal de Óbidos
  46.  Testemunho de Manuel Joaquim Leonardo
  47.  Quem foi Francisco de Jesus Salvador – artigo de Fernando Engenheiro
  48.  Pedro Cabral, fotógrafo – artigo de Ricardo Costa
  49.  Dados INE
  50.  A pesca em Peniche breve nota na pág. da CMP
  51.  A construção naval em Peniche ao longo dos séculos – artigo de Fernando Engenheiro em em Cabo Carvoeiro
  52.  A Casa dos Pescadores de Peniche e os organismos de protecção dos pescadores que a antecederam – artigo de Fernando Engenheiro em Cabo Carvoeiro
  53.  Estaleiros Navais de Peniche
  54.  Estudo RCP 2012
  55.  Rip Curl Pro Portugal: o surf está ao rubro em Peniche – notícia no jornal Público
  56.  Receitas do surf
  57.  Relatório Síntese RCP Peniche 2012
  58.  Notícia Surf Portugal
  59.  «História do Triatlo»arquivo-v1.federacao-triatlo.pt. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
  60.  Peniche, FTP / Câmara Municipal de. «Triatlo de Peniche»Federação de Triatlo de Portugal. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
  61.  «Telma Santos com sentimentos contraditórios no Rio'2016». Consultado em 6 de setembro de 2016. Arquivado do original em 11 de outubro de 2016
  62.  «Victoria Kaminskaya qualifica-se para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro». Consultado em 6 de setembro de 2016
  63.  Número de habitantesInstituto Nacional de Estatística (INE - Recenseamentos Gerais da População)
  64.  Censos (INE)
  65.  Henrique Bertino disponível para alianças pós-eleitorais na Câmara de Peniche em Tinta Fresca
  66.  Autárquicas: BE apoia candidatura independente de Henrique Bertino em Peniche, notícia do jornal online O Jogo
  67.  Autárquicas: Novo presidente da Câmara de Peniche promete rigor e transparência na gestão, notícia na TSF
  68.  GCEPP - Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche
  69.  GCEPP - Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche
  70.  GCEPP - Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche
  71.  HENRIQUES, Ana Carolina Rolo dos Santos Afonso - No princípio estava o mar : Peniche : o património cultural, o turismo e o mar. Coimbra : [s.n.], 2010
  72.  Caldeirada de Peniche
  73.  Lagosta suada à moda de Peniche
  74.  Sardinhada de Peniche
  75.  Ésses de Peniche
  76.  Evocação do 50º aniversário da publicação de Peniche na História e na Lenda, 27 de Junho 2012

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