Peniche, a cidade mais ocidental da
Europa Continental, está implantada numa
península (primitivamente uma
ilha), com cerca de dez quilómetros de perímetro, criada por um
tômbolo. O tômbolo da península de Peniche formou-se lentamente durante o século XVII. Essa língua de areia, na costa oriental da ilha, era invadida pelo mar durante a maré cheia e ficava a descoberto durante a maré vazia.
Vila «de grande população e de muito negócio», Peniche tornava-se por isso ilha na
preia-mar e península na
baixa-mar. Esse facto é comprovado por uma gravura de 1634 de
Pedro Teixeira Albernaz.
[8] Além dos espaços urbanos, destaca-se ainda nesta gravura o porto de abrigo, adjacente à atual Avenida do Mar
[9] e as salinas, situadas a nordeste, no areal da praia da Gamboa (
“Baya da Camboa” na gravura), que
«carregam o sal em grande quantidade», bem essencial para a salga de pescado.
[10] Por efeito do crescente assoreamento do tômbolo pelas areias, Peniche será definitivamente península a partir do século XVIII, embora o alagamento do chamado Fosso da Muralha durante a maré alta permitisse a navegação de pequenas embarcações entre norte e sul através do
istmo.
O povoado foi construído numa área rochosa considerada por cientistas como única a nível mundial enquanto exemplo da transição do período
Triássico, aquando da extinção do
Jurássico Inferior.
[11] Essa área engloba a orla costeira desde a Papôa
[12] ao
Cabo Carvoeiro. Essa particularidade marca inequivocamente a grande importância do património geológico e
paleontológico de Peniche.
[13] [14] [15]
Praia de Peniche de Cima (Norte)
Peniche tem praias extensas a norte e a sul da península. A praia norte prolonga-se, ultrapassando o
Baleal, a uns três quilómetros, numa extensão de cerca de nove quilómetros até à
Foz do Arelho.
O concelho de Peniche possui uma longa e rica
História. Foi sucessivamente ocupado por populações que, ontem como hoje, fizeram da
pesca e da
agricultura as suas principais atividades económicas. A sua especificidade
geomorfológica e insular/peninsular parece ter moldado e condicionado, de um ponto de vista sócio-económico e cultural, as populações que ao longo dos tempos ocuparam este território.
[18][19]
Forte de Peniche (em primeiro plano: fosso defensivo da fortificação)
O município de Peniche e a faixa marítima adjacente têm sido objeto, desde os finais do século XIX e, em particular, nos últimos anos do século XX e na década seguinte, de inúmeros projetos de investigação no campo da
arqueologia, com trabalhos em que se tem lentamente reconstituído a sua história e a das suas gentes.
A
Furninha revela vestígios de presença humana desde a época do
Homem de Neandertal (há cerca de 30.000 anos). É o sítio neandertal mais ocidental da Europa e do mundo. Pela sua história e características, a gruta da Furninha é património de considerável importância.
[24]
A arqueologia mais recente, envolvendo o período de colonização
fenícia[25] e
romana,
[26] dá-nos a conhecer ainda o retrato de um território que detinha uma posição de charneira no contexto de uma navegação comercial inter-regional e que acolhia, nos seus fundeadouros e estruturas portuárias, embarcações de grande tonelagem, como parece comprovado pela descoberta no mar da Berlenga de vários cepos de
âncoraem chumbo, entre os quais dois com cerca de 2,55 e 2,63m., com o peso de 423 e 422 kg. respetivamente. Um deles continha pequenos fragmentos da alma (haste) de madeira
[27] cuja datação por
radiocarbono indica ter origem entre os finais do século V e o início do século IV a.C.. Este facto permite-nos admitir a hipótese de «que este cepo pré-romano seja o mais antigo cepo de âncora conhecido de toda a
Antiguidade podendo mesmo fazer recuar a data em que se pensava ter ocorrido a generalização do uso de cepos em chumbo no
Mediterrâneo».
[28][29][30]
Estes navios transportavam
ânforas com vinho
andaluz ou conservas de peixe
lusitanas. A integração deste território nesta rede comercial de longo alcance terá favorecido a implantação de uma unidade fabril produtora de preparados piscícolas de
garum, apoiada por um precoce complexo
oleiro, situado no Morraçal da Ajuda
[31] onde se fabricavam
ânforas destinadas ao transporte da sua produção conserveira, realidade que perpetua a memória de uma atividade piscatória e industrial que ainda hoje, cerca de dois milénios depois, continua a pautar a vivência económica e social da gentes de Peniche.
À importância das formações geológicas da península, juntam-se jazidas fósseis de características únicas e de não menor relevância. Concentram-se as mais importantes na costa norte, numa arriba argilosa situada entre o ilhéu da Papôa
[32] de origem vulcânica, e os rochedos calcários a sul, com inclusão do
Cabo Carvoeiro. Existem nessa zona vestígios em grande número de animais marinhos de corpo mole em estado excecional de preservação, não só do
Jurássico como do
Cambriano: há registo de animais do Cambriano que aí viveram há mais de 540 milhões de anos.
[33][34]
Neste território estremadurense, a Natureza parece ter moldado uma vivência marcada pela dicotomia entre a atividade marítima e piscatória na península de Peniche, associada à exploração, transformação e comercialização dos recursos marinhos, e um mundo eminentemente agrícola, no interior do concelho, onde predomina o amanho da terra, que outras vivências criou. Assim, na
etnografia local pontificam por um lado as tradições, usos e costumes associados à faina da pesca e indústrias adjacentes e, por outro lado, o cultivo dos campos e a produção de
rendas de bilros.
A memória de naufrágios, a arreigada religiosidade das gentes do mar e a típica
gastronomia constituem importantes traços de um povo que projeta em gerações vindouras a herança de um longo passado coletivo. Percorrer o concelho de Peniche é pois embarcar numa peculiar viagem pela História, com abundantes testemunhos nas áreas da
antropologia cultural e da
antropologia visual.
O concelho de Peniche possui o seguinte património arquitectónico e histórico:
Durante a primeira metade do século XX Peniche foi uma das terras portuguesas mais ricas em produção fotográfica, proporcionalmente à sua população. Tal produção envolve profissionais e amadores, tanto no retrato como na paisagem. Faz parte do espólio do Museu Municipal ou é pertença de particulares. É de supor que este facto se deve tanto à singularidade geológica da península como à importância do seu porto de pesca. Nessa época, floresceu aí uma classe média que vivia do comércio de retalho e que, juntamente com outros de profissões emergentes como os mecânicos e certos armadores, se fazia representar com retratos de família ou se destacava coleccionando fotografias da activivade piscatória da vila ou de aspectos peculiares das suas encostas.
[42][43] Locais de consumo como cafés, bares e restaurantes primam hoje em exibir fotografias dessas.
Além de alguns fotógrafos desconhecidos, o armador Luís Correia Peixoto
[44] deixou um legado considerável de fotografias de reconhecida qualidade.
[45][46] Francisco Salvador, outro importante armador de Peniche, cineasta amador, realizou algumas curtas-metragens históricas ilustrando aspectos da faina e da construção naval nas décadas 50/60.
[47] Tocado por uma estética depurada, o fotógrafo Pedro Cabral prosseguirá nessa tradição durante os anos vindouros.
[48] No cinema, entre outros profissionais,
Ricardo Costa será quem mais importantes registos deixará das fainas e das gentes do mar de Peniche.
Barra do Porto de Peniche
Em 2009, segundo dados do INE, o poder de compra
per capita, no concelho de Peniche, esteve 13,92% abaixo da média nacional e representou 0,232% do poder de compra português. Só não é mais baixo, segundo o mesmo estudo, devido a fluxos populacionais induzidos pela atividade turística associados à dinâmica comercial (Fator Dinamismo Relativo é positivo: 0,215).
[49]
Durante muitos anos, a principal atividade económica deste concelho foi a pesca,
[50] hoje em declínio. O
Porto de Peniche, que se encontra situado na costa sul da península, é apesar de tudo um dos principais portos de pesca portugueses.
A vida dos trabalhadores do mar era aqui marcada por privações dramáticas que subsistiram até à segunda década do século passado, quando as embarcações à vela foram substituídas por
traineiras equipadas primitivamente com motores a petróleo e depois a gasóleo.
[51] Esse progresso seria um contributo decisivo para melhorar as condições de vida das gentes da terra, tanto as dos marítimos como as de uma
pequena burguesia vivendo de serviços e do comércio a retalho. O progresso tecnológico beneficiou sobretudo um grupo restrito de
armadores perspicazes que ousaram investir. Entre altos e baixos, os trabalhadores do mar sofreram as agruras de uma classe desfavorecida,
[52] enquanto a construção naval evoluía com técnicas distintivas que de algum modo prevalecem.
[53]
Com a redução da atividade pesqueira, o turismo é tido hoje como essencial para o desenvolvimento económico da cidade e do concelho de Peniche. Para isto contribui a realização anual, desde 2009, de uma das dez etapas do
Circuito Mundial de Surf. Segundo um estudo realizado pelo Grupo de Investigação em Turismo (GITUR) do Instituto Politécnico de Leiria
[54] a edição de 2012 do
Rip Curl Pro Portugal[55] gerou um lucro de 7,9 milhões de euros, um impacto fiscal de 926 529 euros e um retorno mediático de 18 milhões de euros (quase mais 10 milhões do que em 2009).
[56] O facto de ser uma das duas provas realizadas em solo europeu, juntamente com o
Quicksilver Pro France, faz com que cerca de 1/3 dos 130 mil espetadores sejam estrangeiros, provenientes maioritariamente de Espanha, Reino Unido, Alemanha e França.
[57] De 2009 a 2012, o evento já teve um impacto económico acumulado de 26 milhões de euros.
[58]
A cidade de Peniche é conhecida internacionalmente pelas condições excecionais que possui para a prática de desportos náuticos tais como
Surf,
Bodyboard ou o
mergulho.
A praia dos
Supertubos (médão grande), palco de inúmeros eventos internacionais relacionados com estas modalidades, é um
ex-libris para surfistas de todo o mundo. As suas condições naturais criam ondas perfeitas para essas práticas, independentemente da direção das ondas e ventos. Outras praias do concelho são, também elas, excelentes para os amantes destas modalidades.
É na praia dos Supertubos, palco de uma das mais importantes provas internacionais de surf, que decorreu uma das etapas do
ASP World Tour. Peniche recebeu a primeira etapa do
Rip Curl Pro Peniche em 2009.
Pertencente à Paróquia de Peniche, existe o Clube Stella Maris de Peniche que disponibiliza à população inúmeras modalidades. Este clube atua no Pavilhão Polivalente.
Peniche foi a cidade berço do
triatlo em Portugal. O primeiro triatlo português e desde então apelidado como "
Triatlo de Peniche" foi realizado em 15 de Agosto de 1984. Atualmente a prova é pontuável para o ranking nacional absoluto e engloba a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional Universitário, tal como uma prova aberta ao público menos experiente.
[59][60]
Número de habitantes[63] |
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
6 324 | 6 775 | 7 668 | 8 199 | 9 692 | 12 565 | 16 019 | 18 009 | 21 203 | 22 200 | 21 202 | 25 627 | 25 880 | 27 315 | 27 753 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário[64] |
| 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
0-14 Anos | 2 859 | 3 506 | 4 643 | 5 761 | 6 373 | 6 588 | 6 664 | 6 010 | 6 613 | 5 419 | 4 331 | 4 119 |
15-24 Anos | 1 374 | 1 729 | 2 327 | 3 152 | 3 201 | 4 112 | 3 806 | 3 675 | 4 217 | 4 120 | 4 056 | 2 867 |
25-64 Anos | 3 373 | 3 994 | 5 007 | 6 594 | 7 605 | 9 167 | 10 289 | 10 000 | 12 193 | 13 075 | 14 373 | 15 065 |
= ou > 65 Anos | 575 | 571 | 578 | 700 | 862 | 1 176 | 1 441 | 1 870 | 2 604 | 3 266 | 4 555 | 5 702 |
> Id. desconh | 21 | 14 | 36 | 30 | 39 |
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)
O município de Peniche é administrado por uma
câmara municipal composta por 7 vereadores. Existe uma
assembleia municipal, que é o órgão legislativo do município, constituída por 25 deputados (dos quais 21 eleitos diretamente).
Ano | % | M | % | M | % | M | % | M |
PS | FEPU/APU/CDU | PPD/PSD | Ind. (GCEPP[69]) |
1976 | 34,5 | 3 | 30,4 | 2 | 21,2 | 2 | |
1979 | 27,0 | 2 | 30,8 | 2 | 39,8 | 3 |
1982 | 36,1 | 3 | 26,3 | 2 | 34,1 | 2 |
1985 | 18,6 | 1 | 33,5 | 3 | 39,1 | 3 |
1989 | 32,8 | 2 | 14,4 | 1 | 45,1 | 4 |
1993 | 34,6 | 3 | 16,7 | 1 | 38,7 | 3 |
1997 | 41,3 | 3 | 21,3 | 1 | 32,3 | 3 |
2001 | 39,4 | 3 | 29,4 | 2 | 25,1 | 2 |
2005 | 28,7 | 2 | 38,3 | 3 | 27,2 | 2 |
2009 | 19,2 | 1 | 44,1 | 4 | 29,0 | 2 |
2013 | 24,2 | 2 | 41,3 | 3 | 22,9 | 2 |
2017 | 18,7 | 1 | 15,1 | 1 | 29,0 | 2 | 31,0 | 3 |
|
Ano | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M |
PS | FEPU/APU/CDU | PPD/PSD | CDS-PP | Ind. (GCEPP[70]) |
1976 | 36,7 | 4 | 29,3 | 3 | 21,4 | 2 | 7,7 | 1 | |
1979 | 27,7 | 10 | 29,7 | 11 | 39,6 | 14 | |
1982 | 36,4 | 13 | 26,0 | 9 | 34,1 | 13 |
1985 | 20,5 | 4 | 31,2 | 7 | 38,8 | 9 | 5,8 | 1 |
1989 | 34,0 | 8 | 14,6 | 3 | 43,1 | 10 | 3,8 | - |
1993 | 36,0 | 8 | 16,5 | 3 | 37,2 | 9 | 5,8 | 1 |
1997 | 42,5 | 10 | 20,6 | 4 | 31,3 | 7 | |
2001 | 38,5 | 9 | 27,3 | 6 | 27,2 | 6 | 3,2 | - |
2005 | 29,2 | 7 | 36,0 | 8 | 28,2 | 6 | 1,9 | - |
2009 | 22,6 | 5 | 40,5 | 9 | 29,8 | 7 | |
2013 | 25,0 | 6 | 37,6 | 9 | 26,2 | 6 |
2017 | 19,6 | 4 | 15,1 | 3 | 28,9 | 7 | 1,1 | - | 29,2 | 7 |
|
Ano | % | % | % | % | % | % | % | % | % | % | % | % |
PS | PPD/PSD | PCP/APU/CDU | CDS-PP | UDP | AD | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PàF |
1976 | 46,1 | 16,1 | 14,4 | 11,8 | 1,7 | | | | | | | |
1979 | 33,8 | AD | 20,7 | AD | 1,5 | 37,5 |
1980 | FRS | 18,5 | 1,1 | 38,2 | 35,2 |
1983 | 44,9 | 23,4 | 18,1 | 7,9 | 0,9 | | |
1985 | 22,6 | 25,3 | 17,9 | 6,0 | 1,5 | 22,1 |
1987 | 25,2 | 47,3 | 12,8 | 3,6 | 0,9 | 4,6 |
1991 | 30,0 | 50,4 | 9,0 | 3,1 | - | 0,7 | 2,1 |
1995 | 47,8 | 31,2 | 8,6 | 8,4 | 0,6 | | - |
1999 | 50,2 | 28,5 | 8,5 | 6,9 | | 0,2 | 1,8 |
2002 | 41,7 | 35,6 | 8,6 | 8,3 | | 2,2 |
2005 | 45,9 | 26,2 | 11,4 | 6,1 | 5,4 |
2009 | 33,5 | 26,1 | 12,3 | 10,5 | 9,9 |
2011 | 24,8 | 38,1 | 10,6 | 11,0 | 6,0 | 1,4 |
2015 | 31,8 | PàF | 11,2 | PàF | 10,4 | 1,6 | 33,9 |
Freguesias do concelho de Peniche.
O concelho de Peniche está dividido em quatro freguesias:
- Supertubos (a sul)
- Consolação (a sul)
- Gamboa (a norte)
- Baleal (a norte)
- Peniche de Cima (a norte)
- Peniche de Baixo (a sul)
Sendo a pesca historicamente a principal atividade económica do concelho, é com alguma naturalidade que a gastronomia local reflete essa realidade.
[71]
-
-
Jardim junto à Praça-forte
Muralha de Peniche (Porta da Ponte)
-
Cruz dos Remédios, ao fundo as Berlengas
Amigo de Peniche, um bolo típico da cidade
-
- Peniche na História e na Lenda de Mariano Calado, ed. autor, 1962 (História de Peniche) [76]
Referências
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- ↑ INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 118. ISBN 978-989-25-0184-0. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013
- ↑ Peniche, no dicionário Infopédia de toponímia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018
- ↑ Romanização da Península Ibérica (Infopédia)
- ↑ Peniche em 1634 – gravura de Teixeira Albernaz
- ↑ Avenida do Mar, Peniche
- ↑ Salga e Secagem do Pescado
- ↑ Lula jurássica desenhada com a própria tinta - texto de Ricardo Costa sobre o património jurássico de Peniche
- ↑ Ilhéu da Papôa de Peniche
- ↑ O património geológico da península de Peniche – artigo de Ana Rodrigues Rilo, Luís Vítor Duarte e Alexandre Tavares
- ↑ Património geológico no litoral de Peniche : geomonumentos a valorizar e divulgar – Paper de José Manuel Romão
- ↑ Arriba atual da Península da Peniche – ficha de caracterização de geo-sítios na tese de mestrado de Liliana de Sousa, pp 48 a 52, Universidade do Minho, Outubro de 2014
- ↑ Cabo Carvoeiro (fotos aéreas)
- ↑ The evolution of the coastline at Peniche and the Berlengas islands (Portugal) – State of the art em Academia
- ↑ Peniche, Mar e História – Artigo de Leonor Almeida em Naturlink
- ↑ Peniche – Artigo em A Região
- ↑ Horizontes da Memória, Paços Perdidos, Peniche, 1998 - episódio da série A Bruma da Memória de José Hermano Saraiva, RTP, 1998, 29 min. (ver filme no YouTube inserindo esta referência no motor de busca)
- ↑ Fortificações de Peniche na pág. da CMP
- ↑ FORTE DE PENICHE - LUGAR DE REPRESSÃO, RESISTÊNCIA E LUTA – artigo na página do SPLG
- ↑ O acervo e a memória – artigo de Ricardo Costa em Museu do Mar, museu imaginário (comentário após visita)
- ↑ A Gruta da Furninha (Peniche) em Estudo dos Espólios das Necrópoles Neolíticas, texto de João Luís Cardoso e António Faustino Carvalho
- ↑ Os Primeiros Momentos da Colonização Fenícia na Península Ibérica: uma visão síntese das realidades socioeconómicas de Gadir em contacto com os indígenas – texto de João Pedro Oliveira e Silva, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
- ↑ A PROVÍNCIA DA LUSITÂNIA - 45AC-411DC
- ↑ CEPO DE ÂNCORA ROMANA
- ↑ Fundeadouro da Berlenga e o seu potencial arqueológico – artigo de Alexandre Monteiro em Portugal Romano
- ↑ Os cepos de âncora em chumbo descobertos em águas portuguesas – contribuição para uma reflexão ao longo da costa atlântica da Península Ibérica na Antiguidade, o Arqueólogo Português, série 4, 6/7, 1988-1989, p. 109/85], paper de J.F.S. Alves, F. Reiner, M.J.R. Almeida, L. Veríssimo (download PDF),
- ↑ Arqueologia Subaquática Romana em Portugal – Evidências, Perplexidades e Dificuldades, artigo de Sónia Bombico, Universidade de Évora/CIDEHUS, sem data (download PDF)
- ↑ Vestígios de uma olaria romana no Morraçal da Ajuda - Peniche – artigo em Paideia
- ↑ O Ilhéu da PAPOA (Ciência Viva)
- ↑ PENICHEFOSSIL (documentos)
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- ↑ Órgão de tubos do século XVIII, agora restaurado, volta a "encher a alma" depois de 65 anos de silêncio – notícia da CMP a 8 de Abril de 2015
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- ↑ Igreja da Misericórdia de Peniche
- ↑ História da igreja da Santa Casa da misericórdia de Peniche – artigo de Fernando Engenheiro em Cabo Carvoeiro
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