sábado, 18 de junho de 2022

DIA DA GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL - 18 DE JUNHO DE 2022

 

Gastronomia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

gastronomia (do grego gastronomía) é um ramo de conhecimento que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação[1] e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados.[2] Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados. Por exemplo, pode se preocupar com o vestuáriomúsica ou dança que acompanham as refeições.

Um crítico gastronômico autografa livro de sua autoria sobre gastronomia.

História

prazer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para, deles, retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, junto com a evolução do estágio de nômade caçador ao de homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.

A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico, que, por sua vez, levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egito e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios NiloTigre e Eufrates, que se mantiveram constantes ao longo dos anos.

A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve, então, necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nômades para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava numa região como introduzia, nesta, novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma da resina de alguns actuais vinhos gregos foi induzido pelo fato de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odores de cabra que o vinho continha.

A humanidade cedo se percebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares, que, de uma forma geral, são escassos e conferem poder a quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuíram para a Era dos Descobrimentos.

A arte do prazer da comida motivou gênios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha (como o célebre "Leonardo" para esmagar alho), de regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Precursor da nouvelle cuisine française, Da Vinci fundou, com outro sócio, o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que, em reacção ao Fast Food, tem, como símbolo, um caracol.

O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a "Fisiologia do Paladar", cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título, que, em português, poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte.

Ver também

Referências

  1.  «gastronomia»Dicionário da Língua Portuguesa da Porto EditoraInfopédia
  2.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 839.

Ligações externas

GUERRA NA UCRÂNIA - 116º DIA - ÚLTIMAS NOTICIAS - 18 DE JUNHO DE 2022

 

Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

Inês Geraldo - RTP - Há 2 horas
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Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
© ReutersAcompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

11h15 - Polícia alemã investiga centenas de possíveis crimes de guerra

A Polícia Federal alemã disse este sábado que está a investigar centenas de possíveis crimes de guerra russos na Ucrânia, revelando que procura líderes e militares e políticos uqe tenham patrocinado tais atos.

"Até agora recebemos centenas de pistas", explicou o presidente da polícia alemão, Holger Munch".

11h08 - Ucrânia tem o direito de organizar a Eurovisão

As palavras são de Boris Johnson depois de a organização do festival ter começado conversações com a Grã-Bretanha para mudar a Eurovisão do próximo ano para território britânico.

Os organizadores acreditam que devido à guerra na Ucrânia, não estão asseguradas as condições de segurança.

"Claro que adoraria ter a Eurovisão aqui [no Reino Unido] mas o facto é que eles [Ucrânia] ganharam e merecem organizar. Acredito que Kiev ou outra cidade ucraniana seriam locais fantásticos para ter a Eurovisão".

Kiev mostrou-se desapontada depois de a EBU ter anunciado que estava em negociações com a BBC para que o espetáculo fosse organizado em terras de sua majestade.

10h19 - Negociador ucraniano prevê retomar conversações com a Rússia em agosto

O chefe da delegação ucraniana nas negociações de paz com a Rússia, David Arajamia, apontou a possibilidade de retomar as conversações no final de agosto, assim que Kiev conseguir reforçar a sua posição com uma série de contraofensivas.

Numa entrevista à emissora "Voice of America", que foi difundida hoje pelos órgãos de comunicação ucranianos, o chefe dos negociadores disse que Kiev não planeia retomar as conversações por enquanto, mas apenas no final do verão.

Questionado sobre o que vai mudar entre hoje e agosto, Arajamia recusou-se a dar detalhes, mas disse acreditar que haverá "operações de contraofensiva em alguns locais".

Para retomar as negociações, paralisadas desde o final de março, o negociador colocou a condição de as forças ucranianas conseguirem reforçar significativamente o seu controlo sobre o território ou que as tropas russas se retirem "voluntariamente" para as suas posições antes de 24 de fevereiro, dia em que a invasão começou.

Uma vez cumprida essa exigência, seria possível a Ucrânia sentar-se à mesa das negociações e lidar "através de canais diplomáticos e políticos" com questões como o regresso dos territórios separatistas no Donbass e na península da Crimeia.

(agência Lusa)

09h45 - Forças pró-Rússia dizem que não há acordo para evacuar fábrica de Azot

As forças aliadas do exército russo informaram hoje que ainda não foi alcançado um acordo para evacuar a fábrica de produtos químicos Azot, na cidade de Severodonetsk, um bastião das forças ucranianas que defendem a cidade.

"Ainda não há acordo sobre a abertura de um corredor humanitário de Azot para que civis e militares deponham as suas armas", disse Rodion Miroshnik, embaixador na Rússia da autoproclamada República Popular de Lugansk, aliada de Moscovo.

O embaixador acusou as forças ucranianas pelo atraso, porque "se recusam a garantir um cessar-fogo, sem o qual nenhuma evacuação é possível", de acordo com uma mensagem no seu canal Telegram, citado pela agência russa TASS.

A Ucrânia, por outro lado, garante que é a Rússia que está a impossibilitar a evacuação da fábrica, onde atualmente há "568 pessoas abrigadas, incluindo 38 crianças", detalhou o responsável pela Administração Regional de Lugansk, Serhiy Haidai.

"No mês passado, quando propusemos, essas pessoas recusaram-se a retirar. Uma saída da fábrica só é possível com um cessar-fogo total", disse Haidai, numa segunda mensagem no Telegram.

Na passada quinta-feira, as milícias de Lugansk conseguiram entrar na fábrica de produtos químicos, embora não tenham conseguido expulsar os soldados ucranianos.

(agência Lusa)

09h04 - Exportações de carvão russas vão cair 30 por cento

A agência de notícias Interfax anunciou este sábado que a produção de carvão por parte da Rússia para 2022 vai cair em mais 100 por cento.

Citando o ministro russo da energia, as exportações russas podem vir a cair 30 por cento devido às sanções económicas impostas pelo Ocidente.

08h28 - Rússia consolida domínio na Ilha das Serpentes

Imagens de satélite mostram que os russos estão bem implementados na Ilha das Serpentes e não prentedem sair. A forças russas colocaram novos sistemas de defesa.

"Oa russos implantaram vários sistemas anti-aéreos na Ilha cobrindo diferentes tipos de ameaça", revelou Pierre Grasser, investigador e especialista em defesa russa.

08h21 - Guerra terá enorme impacto na circulação de pessoas, ideias e bens

A guerra na Ucrânia terá grandes impactos no futuro ao nível da circulação de mercadorias, pessoas e ideias, interrompendo as dinâmicas económicas e sociais das últimas décadas de globalização, defendeu o historiador e antropólogo José Manuel Sobral.

"Penso que vai ter um impacto enorme, na medida em que já está a ter", afirmou em entrevista à agência Lusa o investigador, aposentado, do Centro de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, observando que o conflito no leste da Europa acabou com "um certo convívio" e "uma certa normalidade" nas relações europeias com a Rússia.

Ao mesmo tempo, segundo o historiador, o regresso da guerra à Europa, vem pôr em causa "o mundo do Interrail" das últimas gerações e a ideia de "uma paz perpétua".

"Há uma interrupção das comunicações a todos os níveis, desde logo de trocas económicas muito importantes entre a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia, mas também de circulação de pessoas", exemplificou José Manuel Sobral.

"Evidentemente que vão desaparecer os vistos, vão desaparecer as viagens, vai desaparecer essa importante circulação de pessoas, ideias e mercadorias que estava associada à globalização tal como a conhecíamos", estimou, expondo o caso do ministro do dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, que acabou por cancelar uma deslocação à Sérvia face aos impedimentos à circulação aérea. "As linhas aéreas russas não podem circular no espaço europeu, norte-americano. Está tudo interrompido. Isso acabou e vai ter consequências enormes".

(agência Lusa)
08h00 - Ponto de situação:

  • A Rússia diz que eliminou 19 mercenários portugueses que combatiam pela Ucrânia, desde o início da invasão. O ministério russo da Defesa garante que 68 outros combatentes de nacionalidade portuguesa ainda estão em território ucraniano. O Governo português diz que foi contactado apenas por sete combatentes voluntários e que não tem registo de que algum deles tenha morrido. Esta sexta-feira fica também marcada pela segunda visita de Boris Johnson a Kiev, onde prometeu mais ajuda militar e financeira e o treino de milhares de soldados ucranianos.

  • O Ministério português dos Negócios Estrangeiros não confirma qualquer morte de cidadãos portugueses na Ucrânia, depois de Moscovo ter colocado Portugal na lista das baixas de mercenários estrangeiros com 19 combatentes mortos em confrontos na Ucrânia.

“Há registo de 7 cidadãos nacionais que contactaram os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros informando da sua deslocação para a Ucrânia a título de ‘combatente voluntário’”, respondeu o MNE à RTP, acrescentando que “não há registo de mortes”.

  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou esta sexta-feira que o órgão irá propor a atribuição do estatuto de candidata à UE à Ucrânia.

Vestida de amarelo e azul, as cores da bandeira ucraniana, von der Leyen afirmou na conferência de imprensa desta sexta-feira que a Ucrânia "demonstrou claramente a aspiração e a determinação" em viver "de acordo com os valores e padrões europeus".

A proposta da Comissão será discutida na próxima cimeira europeia, que decorre nos dias 23 e 24 de junho. A atribuição do estatuto de candidata só poderá acontecer com a unanimidade por parte dos 27.

  • Meios de comunicação russos mostraram esta sexta-feira imagens de dois alegados norte-amerianos capturados pelas forças russas enquanto lutavam na Ucrânia.

O jornal Izvestia mostrou um pequeno excerto do que diz ser uma entrevista com Andy Huynh, de 27 anos, e a RT pubicou uma imagem de um homem identificado como Alexander Drueke, de Tuscaloosa, no Alabama.

  • O chefe da administração militar de Severodonetsk disse esta sexta-feira que estão em curso negociações para um cessar-fogo que permita a retirada de civis do complexo fabril químico Azot.

"Um cessar-fogo e um corredor humanitário estão a ser negociados, mas há muitas provocações e 'jogos' por parte dos russos", disse Roman Vlasenko, citado pela CNN.

Moscovo declarou no início desta semana que abriria um “corredor humanitário” para a retirada de civis da Azot, mas apenas para território controlado pela Rússia.

O governador de Lugansk, Sergei Haidai, disse esta sexta-feira que é "impossível e fisicamente perigoso" a retirada de civis da fábrica de produtos químicos em Severodentsk devido aos "constantes bombardeamentos e combates". Haidai sublinhou que a evacuação da fábrica “só será possível com um cessar-fogo completo”.

  • Vladimir Putin começou por vincar os "novos centros de poder no mundo" que surgiram ao longo das últimas décadas, considerando que cada um desses centros tem "o direito de proteger e de demonstrar a força da sua soberania".

Alertando que "nada será como dantes na política global", o presidente russo diz que há alterações em curso que são "impossíveis de contornar" e que as "elites ocidentais" preferem ignorar as mudanças e "acreditar nos fantasmas do passado".

"Pensam que o domínio do Ocidente e que a política global ou a economia são constantes. Mas nada é eterno", alertou.

A falar para os Estados Unidos, Putin criticou os países que tratam outras nações "que ficam no seu quintal" como "suas colónias". De resto, o Ocidente procura "esmagar economicamente aqueles que se recusam a adotar a sua ética, as suas visões".

  • O Festival Eurovisão da Canção de 2023 não será realizado na Ucrânia devido à guerra em curso no país, anunciou a União Europeia de Radiodifusão (EBU) esta sexta-feira, acrescentando que está a ser ponderada a hipótese de o evento ser realizado no Reino Unido, que ficou em segundo lugar no festival.

"As garantias de segurança e operacionais exigidas para o emissor hospedar, organizar e produzir o Festival Eurovisão de Canção sob as regras do próprio não podem ser cumpridas pela UA:PBC [emissora pública nacional da Ucrânia]", disse a EBU num comunicado publicado no Twitter.

DIA DO ORGULHO AUTISTA - 18 DE JUNHO DE 2022

 

Dia do Orgulho Autista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia do Orgulho autista, uma iniciativa do grupo Aspies for Freedom, dos Estados Unidos, é uma celebração da neurodiversidade de pessoas do espectro do autismo, anualmente, todo 18 de junho.[1] Orgulho Autista reconhece o potencial inato em todas as pessoas, incluindo aquelas no espectro do autismo.

Orgulho autista

A bandeira do Orgulho Autista foi selecionada por votação online em 2015, a partir de uma série de ideias enviadas

O Dia do Orgulho Autista foi celebrado pela primeira vez em 2005, pelo grupo Aspies for Freedom (AFF), dos Estados Unidos, e rapidamente se tornou um evento global, que ainda é amplamente comemorado on-line. AFF se inspirou no movimento do Orgulho LGBT. O arco-íris, símbolo do infinito, é usado como o símbolo deste dia, o que representa "a diversidade, com variações infinitas e infinitas possibilidades".

Temas

  • 2005 Aceitação, não cura — principal evento de 2005 foi em Brasília, capital do Brasil.
  • 2006 Celebrar Neurodiversidade — principais eventos de 2006 foram um Acampamento Orgulho Autista de Verão na Alemanha e um evento no Scienceworks Museu em MelbourneAustrália.
  • 2007 Autistas Falam. É hora de ouvir
  • 2008 Sem um tema
  • De 2009, Sem um tema
  • 2010 Perspectivas, não medo
  • De 2011, Reconhecer, Respeitar, Incluir
  • 2012 Não tema — principal evento de 2012 foi em Herzliya Park, em Israel.
  • 2013 Nenhum tema — principal evento de 2013 estava em Sacher Park, em Jerusalém, Israel.
  • 2015 Sem tema — principais eventos foram em Reading, Reino Unido Hyde Park , em Londres, Reino Unido, e Haifa, Israel.
  • 2016 Não tema — principais eventos foram em Reading, Reino Unido, Hyde Park, em Londres, Reino Unido, Manchester, Reino Unido, e Ramat HaSharon, Israel, Nebraska.
  • 2017 Nenhum tema -- principais eventos foram no Hyde Park, em Londres, no Reino Unido, em Reading, no Reino Unido, Manchester, Reino Unido e Modiin, Israel, e Nebraska.

Veja também

Referências

  1.  «Autistic Pride Day celebrated on June 18». The Scottish Strategy for Autism. Consultado em 12 de março de 2016

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