quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

ACIDENTE DO BOEING 707 DA SAHA AIRLINES - (2019) - 14 DE JANEIRO DE 2021

 


Acidente do Boeing 707 da Saha Airlines

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Acidente do Boeing 707 da Saha Airlines
Acidente aéreo
O avião danificado pelo fogo e pela queda.
Sumário
Data14 de janeiro de 2019 (2 anos)
CausaPor determinar
LocalBase Aérea de FathIrão
Coordenadas35° 43′ 15″ N, 50° 55′ 37″ L
OrigemAeroporto Internacional de ManasBishkekQuirguistão
DestinoAeroporto Internacional PayamKarajIrão
Mortos15
Sobreviventes1
Aeronave
ModeloBoeing 707-3J9C
OperadorIrã Saha Airlines
PrefixoEP-CPP

Em 14 de janeiro de 2019, um Boeing 707 operado pela Saha Airlines caiu na Base Aérea de Fath, no Irã. Quinze das dezesseis pessoas a bordo foram mortas.

Aeronave

A aeronave de acidente era um Boeing 707-3J9C, c/n 21128, registro EP-CPP.[1] A aeronave era de propriedade da Força Aérea da República Islâmica do Irã e havia sido arrendada à Saha Airlines.[2] A aeronave tinha mais de 40 anos[3] e voou pela primeira vez em 19 de novembro de 1976, quando foi entregue naquele mês à Força Aérea Iraniana Imperial como 5-8312. O avião havia sido transferido para a Saha Airlines em 27 de fevereiro de 2000 e foi novamente registrado como EP-SHK. Foi substancialmente danificado por uma falha de motor não contido em 3 de agosto de 2009, durante um voo do Aeroporto Internacional de Ahvaz para o Aeroporto Internacional de Mehrabad, em Teerã. Um pouso de emergência foi feito em Ahvaz; a aeronave foi posteriormente reparada. Ele foi devolvido à IRIAF em dezembro de 2015 e retornou à Saha Airlines em maio de 2016, registrado como EP-CPP.[4]

Acidente

A aeronave estava em um voo de carga internacional que transportava carne do Aeroporto Internacional de ManasBishkek, no Quirguistão, para o Aeroporto Internacional de Payam, em Karaj, no Irã. Foi relatado que a aeronave fez um pouso de emergência às 8:30 da manhã, hora local, na Base Aérea de Fath,[5][6] com algumas fontes sugerindo que a aeronave pousou lá por conta de um erro.[3][7] Condições meteorológicas ruins foram relatadas.[8] A aeronave invadiu a pista, colidiu contra uma parede e parou depois de bater em uma casa no bairro de Farrokhabad, no condado de Fardis, na província de Alborz.[8][9] Um incêndio ocorreu após a queda. Os primeiros relatórios indicam que o número de pessoas a bordo era de dezesseis ou dezessete, dos quais apenas um sobreviveu.[6][8] O sobrevivente, engenheiro de voo da aeronave, foi levado ao Hospital Shariati em estado crítico.[3] Ninguém no chão ficou ferido.[8]

Investigação

Uma investigação foi aberta para o acidente.[3] O gravador de voz do cockpit foi recuperado dos destroços.[8]

Referências

  1.  Hradecky, Simon. «Crash: Saha B703 at Fath on Jan 14th 2019, landed at wrong airport». The Aviation Herald. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  2.  «EP-CPP hull-loss occurrence». Aviation Safety Network. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  3. ↑ Ir para:a b c d Livingstone, Tom. «Flight engineer survives Iran plane crash». Channel Nine News. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  4.  «EP-SHK non-hull loss occurrence». Aviation Safety Network. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  5.  Mitchinson, James, ed. (15 de janeiro de 2018). «Ageing military cargo jet crashes, killing 15». The Yorkshire Post. p. 10. ISSN 0963-1496
  6. ↑ Ir para:a b «Boeing 707 cargo plane crashes near Tehran, claims 16 lives». Tehran Times. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  7.  «Iranian Army Boeing-707 Crashes Near Tehran, 15 Killed (PHOTO, VIDEO)». Sputnik News. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  8. ↑ Ir para:a b c d e «Iran cargo plane crash 'leaves 15 dead'». BBC News Online. Consultado em 14 de janeiro de 2019
  9.  «Bodies of 10 victims of plane crash identified». Islamic Republic News Agency. Consultado em 14 de janeiro de 2019

Ligações externas

OPERAÇÃO KE - INICIADA PELO JAPÃO NA 2ª GUERRA MUNDIAL - (1943) - 14 DE JANEIRO DE 2021

 


Operação Ke

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Um barco PT 59 inspecionando uma carcaça de um submarino japonês afundado.

Operação Ke foi a mais bem-sucedida retirada das forças japonesas de Guadalcanal na conclusão da batalha de Guadalcanal da Segunda Guerra Mundial. A operação ocorreu entre 14 de janeiro e 7 de fevereiro de 1943 e envolveu tanto o exército como a marinha, sob o comando do Quartel-General Imperial do Japão. O almirante Isoroku Yamamoto e o general Hitoshi Imamura participaram do comando da operação.

Os japoneses decidiram retirar-se e ceder Guadalcanal às forças aliadas por vários motivos. Todas as tentativas do exército japonês de recapturar Henderson Field, o campo de pouso em Guadalcanal usado por aviões aliados, haviam fracassado com pesadas perdas para os japoneses. Forças navais japonesas na região também sofreram perdas significativas tentando reforçar e reabastecer suas tropas na ilha. Essas perdas, além dos recursos previstos necessários para mais tentativas para recapturar Guadalcanal, afetavam a segurança estratégica e as operações em outras áreas do império japonês. A decisão da retirada foi aprovada pelo Imperador Hirohito em 31 de dezembro de 1942.

A operação começou em 14 de janeiro com a entrega de um batalhão de tropas de infantaria para Guadalcanal para atuar como retaguarda para a evacuação. Ao mesmo tempo, o exército japonês e as forças aéreas da Marinha iniciou uma superioridade aérea campanha em torno das Ilhas Salomão e Nova Guiné. Durante a campanha aérea, um EUA cruzador foi afundado na batalha da Ilha Rennell. Dois dias depois, aviões japoneses EUA afundou um destroyer perto de Guadalcanal. A retirada real foi realizado nas noites de 1 de fevereiro, 4 e 7, destruidores. Além de um pouco de ar e PT barco ataques contra os destruidores de evacuação, as forças aliadas não ativamente tentativa de impedir a retirada porque os comandantes aliados acreditavam que a operação foi na verdade uma operação de reforço não, de uma evacuação.

No total, os japoneses evacuaram 10.652 homens de Guadalcanal, a um custo de um destróier afundado e três danificados. Em 9 de fevereiro, as forças aliadas perceberam que os japoneses tinham ido embora e declararam Guadalcanal zona segura, terminando a campanha de seis meses para o controle da ilha.

BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS - (1659) - 14 DE JANEIRO DE 2021

 


Batalha das Linhas de Elvas

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Batalha das Linhas de Elvas
Guerra da Restauração
Elvas-Forte de Santa Luzia-01.jpg
Forte de Santa Luzia
Data14 de janeiro de 1659
LocalElvas
DesfechoVitória esmagadora Portuguesa
Beligerantes
Portugal Reino de Portugal (Bragança)Espanha Reino de Espanha (Habsburgo)
Comandantes
Portugal D. António Luís de MenesesEspanha D. Luís de Haro
Forças
10 500:
  • 8 000 infantaria
  • 2 500 cavalaria
  • 7 canhões
19 000:
  • 14 000 infantaria
  • 5 000 cavalaria
  • 19 canhões
  • 3 morteiros
Baixas
Portugal
200
Espanha
9 000 homens
4 700 cavalaria

Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.

História

Em 1659, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Menesesconde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.

Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.

Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.

Embora os espanhóis estivessem ocupando redutos e linhas entrincheiradas de circunvalação, a tropa estava dispersa ao longo de vários quilómetros ao redor da praça de Elvas. Além disso, os espanhóis, mesmo com a chegada do exército português, não acreditaram que este os atacaria. Assim, D. Luís de Haro não ordenou imediatamente uma concentração de suas forças nos Murtais. Tudo isso contribuíu para que a resistência inicial dos defensores fosse pouco eficiente.[1]

As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.

Diagrama da batalha

Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

Imagens do padrão comemorativo

Batalha das Linhas de Elvas na literatura

  • “A Casa Ancestral de L.”, de José Gonçalves Gomes – Eucleia Editora, 2011

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