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sábado, 29 de junho de 2019

ÉVORA - FERIADO - 29 DE JUNHO DE 2019

Évora

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Évora (desambiguação).
Évora
Brasão de ÉvoraBandeira de Évora
Evora-RomanTemple.jpg
Templo Romano de Évora
Localização de Évora
GentílicoEborense
Área1 307,08 km²
População56 596 hab. (2011)
Densidade populacional43,3  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Carlos Pinto de Sá (CDUMandato 2013-2017
Fundação do município
(ou foral)
1166
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoSão Pedro
Feriado municipal29 de junho (Dia de São Pedro)
Código postal7000-000/7005-000
Sítio oficialCâmara Municipal
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Évora OTE é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, na região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 49 252 habitantes, em 2011.[1] Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de Cidades Europeias mais Antigas.[2]
É sede do quinto município mais extenso de Portugal, com 1 307,08 km² de área[3] e 56 596 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 12 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).
O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declarado Património Mundial pela UNESCO.
É conhecida como a capital de facto do Alentejo.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Évora
Évora e sua região circundante tem uma rica história que recua mais de cinco milénios, como demonstrado por monumentos megalíticos próximos como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. Alguns povoados neolíticos desenvolveram-se na região, o mais próximo localizado no Alto de São Bento. Outro povoado deste tipo é o chamado Castelo de Giraldo, habitado continuamente desde o 3º milénio até ao primeiro milénio antes de Cristo e de esporádica ocupação na época medieval. Escavações arqueológicas, porém, não demonstraram até agora se a área da actual cidade era habitada antes da chegada dos romanos.
Segundo uma lenda popularizada pelo humanista e escritor eborense André de Resende (1500-1573), Évora teria sido sede das tropas do general romano Sertório, que junto com os lusitanos teria enfrentado o poder de Roma. O que é sabido com certeza é que Évora foi elevada à categoria de município sob o nome de Ebora Liberalitas Júlia, em homenagem a Júlio César. A origem etimológica do nome Ebora é proveniente do celta antigo ebora/ebura, caso genitivo plural do vocábulo eburos (teixo), nome de uma espécie de árvore, pelo que o seu nome significa "dos teixos". A actual cidade de Iorque (York), no Norte de Inglaterra, na época do Império Romano, era denominada Eboracum/Eburacum, nome derivado do celta antigo Ebora Kon (Lugar [carece de fontes] dos Teixos), pelo que o seu nome antigo está hipoteticamente relacionado com o da cidade de Évora.[7] [8] Na época de Augusto (r. 27 a.C.-14 d.C.), Évora foi integrada à Província da Lusitânia e beneficiada com uma série de transformações urbanísticas, das quais o Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos. Na freguesia da Tourega, os restos bem-preservados de uma villa romana mostram que ao redor da cidade existiam estabelecimentos rurais mantidos pela classe senhorial. No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje.
Claustros da Sé de Évora (século XIII-XIV)
período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade. Na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor económico e político, graças a sua localização privilegiada. As muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana.
A tomada de Évora aos mouros deu-se em 1165 pela acção do cavaleiro Geraldo sem Pavor, responsável pela reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. D. Afonso Henriques concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis). Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos. Além da Sé, na zona do antigo fórum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos. A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio. A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.
Vista da cidade no Foral de Évora de 1501. A Sé encontra-se no ponto mais alto
O século XVI corresponde ao auge de Évora no cenário nacional, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e especialmente durante os reinos de D. Manuel e D. João III, Évora foi favorecida pelos reis portugueses, que passavam longas estadias na urbe. Famílias nobres (Vimioso, Codovil, Gama, Cadaval e outras) instalaram-se na cidade e ergueram palácios. D. Manuel concedeu-lhe um novo foral em 1501 e construiu seus paços reais em Évora, em uma mistura de estilos entre o mudéjar, o manuelino e o renascentista. D. João III ordenou a construção da Igreja da Graça, belo templo renascentista onde planeou ser sepultado, e durante seu reinado foi construído o Aqueduto da Água de Prata por Francisco de Arruda. Nessa época viveram na cidade artistas como o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei CarlosFrancisco HenriquesGregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterene e eruditos e pensadores como Francisco de Holanda e André de Resende.
Pátio da Universidade de Évora (século XVI)
Em 1540 a diocese de Évora foi elevada à categoria de arquidiocese e o primeiro arcebispo da cidade, o Cardeal Infante D.Henrique, fundou a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus) em 1550. Um rude golpe para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 (que só seria restaurada cerca de dois séculos depois), na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal. Nos séculos XVII e XVIII muito edifícios importantes foram reformados ou construídos de raiz em estilo maneirista ("chão"). No património da cidade destaca-se a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice, e os muitos altares e painéis de azulejos que cobrem os interiores das igrejas e da Universidade.
No século XIX, Évora passou por muitas transformações urbanísticas, algumas de discutível qualidade. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e em seu lugar foi levantado o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório. O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foi construído um novo quarteirão habitacional e um mercado. No lugar do Convento de S. Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende (c. 1892). As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na sua preservação.
Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.[9]
Évora é testemunho de diversos estilos e correntes estéticas, sendo ao longo do tempo dotada de obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Comum da Humanidade.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes[10]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
19 70823 05325 17725 56329 88028 12735 90342 68347 38750 09547 24451 57253 75456 51956 596
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário[11]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos7 5759 4528 74310 82112 68612 12412 08710 52511 53910 2638 4228 148
15-24 Anos5 0625 7665 6427 2158 5899 7148 4527 6907 4897 6827 9585 895
25-64 Anos11 59613 41212 00615 14918 94921 93825 77224 40526 18427 57029 72631 386
= ou > 65 Anos1 3901 5321 3101 8982 3373 1113 7844 2806 3608 23910 41311 167
> Id. desconh139534148194
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Com uma população de mais de 50.000 habitantes, Évora é a maior cidade do Alentejo e o principal aglomerado urbano da região. A tendência de crescimento é idêntica a de outras cidades portuguesas de média dimensão e é mais alto que o da região envolvente. Como outros centros urbanos portugueses, há uma tendência de movimento de população de povoados pequenos circundantes para Évora.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Évora
O concelho de Évora está dividido em 12 freguesias:

Geografia[editar | editar código-fonte]

Localização[editar | editar código-fonte]

Évora e paisagem circundante
O Concelho de Évora localiza-se em meio à grande planície alentejana, caracterizada por uma ondulação muito suave e altitude média de 240 metros. Com uma área de 1309 km², o concelho ocupa 5% da superfície da região do Alentejo. A área urbana de Évora abrange 1643 ha.
A paisagem da região de Évora caracteriza-se pelo cultivo extensivo de cereais, com manchas de pastagem e florestas de sobro a azinho. Vinhedos, olivais e arrozais também são parte da paisagem.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima da cidade é tipo mediterrânico, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger, com chuvas distribuídas de maneira desigual ao longo do ano: a pluviosidade máxima regista-se no inverno; no Verão, Évora é a capital de distrito mais quente, seguida da cidade de Beja. A temperatura média anual é de 15.8 °C, mas as variações mensais de temperatura são grandes; a média mensal mais alta dá-se em Agosto (23,3 °C) e a mais baixa em Janeiro (9,3 °C). A temperatura mais baixa alguma vez registada foi -5 °C e a mais alta 44.5 °C fonte: Instituto de Meteorologia. Os nevões são eventos raros. Um dos últimos ocorreu a 26 de Janeiro de 2006, dia em que também nevou em Lisboa.
Gráfico climático para Évora, PortugalPortugal
JFMAMJJASOND
 
 
88
 
13
6
 
 
86
 
14
7
 
 
57
 
16
8
 
 
56
 
18
9
 
 
38
 
22
11
 
 
29
 
26
14
 
 
8
 
30
16
 
 
4
 
30
16
 
 
27
 
27
16
 
 
69
 
22
13
 
 
80
 
16
9
 
 
85
 
13
7
Temperaturas em °C • Precipitações em mm
Fonte: allmetsat.com[12]
[Esconder]Valores climáticos para Évora, Portugal Portugal
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Média da temperatura máxima °C (°F)12.8
(55)
13.7
(57)
15.9
(61)
17.8
(64)
21.6
(71)
26.2
(79)
30.0
(86)
30.2
(86)
27.4
(81)
21.7
(71)
16.3
(61)
13.1
(56)
20,6
(69)
Temperatura média diária °C (°F)9.5
(49)
10.2
(50)
11.8
(53)
13.4
(56)
16.4
(62)
20.1
(68)
23.0
(73)
23.3
(74)
21.6
(71)
17.3
(63)
12.7
(55)
9.9
(50)
15,8
(60)
Média da temperatura mínima °C (°F)6.1
(43)
6.7
(44)
7.7
(46)
8.9
(48)
11.1
(52)
14.0
(57)
16.0
(61)
16.3
(61)
15.7
(60)
12.9
(55)
9.1
(48)
6.6
(44)
10,9
(52)
Precipitação mm (polegadas)88
(3.46)
86
(3.39)
57
(2.24)
56
(2.2)
38
(1.5)
29
(1.14)
8
(0.31)
4
(0.16)
27
(1.06)
69
(2.72)
80
(3.15)
85
(3.35)
627
(24,69)
Horas de luz solar148.8149.7201.5219.0285.2300.0362.7347.2252.0204.6159.0142.62 772,3
Número médio de dias de chuva1010786310379973
Fonte: allmetsat.com[12] 6 de março de 2010

Domínio Hídrico / Margens e Zonas Inundáveis[editar | editar código-fonte]

Bacia Hidrográfica do Guadiana[editar | editar código-fonte]

Expandir

Bacia Hidrográfica do Sado[editar | editar código-fonte]

Expandir
Expandir
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Bacia Hidrográfica do Tejo[editar | editar código-fonte]

Expandir
Expandir
Expandir

Albufeiras[editar | editar código-fonte]

Albufeiras de Águas Publicas, Classificadas como Protegidas[editar | editar código-fonte]

Outras Albufeiras com Área  1.0 ha[editar | editar código-fonte]

Freguesia da Malagueira
  • Albufeira da Quinta da Cartuxa
Freguesia da Senhora da Saúde
  • Albufeira da Quinta do Galego ou do Sande
  • Albufeira da Herdade dos Pinheiros 1
  • Albufeira da Herdade dos Pinheiros 2
  • Albufeira da Herdade da Cinzeira
Freguesia de S. Bento do Mato
  • Albufeira do Monte da Torre
Freguesia de S. Miguel de Machede
  • Albufeira da Herdade do Pinheiro
  • Albufeira da Herdade das Lages
  • Albufeira da Herdade da Fuzeira
  • Albufeira da Herdade das Figueiras
  • Albufeira da Herdade do Trambolho
  • Albufeira do Monte da Malhada
Freguesia de N.ª Sra. de Machede
  • Albufeira da Herdade Vale Melhorado 1
  • Albufeira da Herdade Vale Melhorado 2
  • Albufeira da Herdade da Fonte Boa
  • Albufeira da Herdade da Fonte Coberta
  • Albufeira da Herdade da Gramaxa
  • Albufeira da Herdade da Hortinha
  • Albufeira da Herdade do Outeiro do Galão
  • Albufeira da Herdade da Fragosa
  • Albufeira da Herdade do Pego das Patas 1
  • Albufeira da Herdade do Pego das Patas 2
  • Albufeira da Herdade do Pego das Patas 3
Freguesia de S. Vicente do Pigeiro
  • Albufeira da Herdade do Vale Ferreiros
  • Albufeira do Caldeirão
  • Albufeira do Monte da Defesa
Freguesia de S. Manços
  • Albufeira do Monte dos Currais
Freguesia de Torre de Coelheiros
  • Albufeira do Torres
  • Albufeira da Herdade da Filtreira
  • Albufeira da Herdade da Cabida da Torre 1
  • Albufeira da Herdade da Cabida da Torre 2
  • Albufeira da Herdade da Silveira 1
  • Albufeira da Herdade da Silveira 2
  • Albufeira da Herdade da Silveira 3
  • Albufeira da Herdade da Torre do Lobo
  • Albufeira da Herdade da Rebaldia
Freguesia de N.ª Sra. da Tourega
  • Albufeira da Tourega
  • Albufeira do Ruivo
  • Albufeira da Herdade do Monte das Flores
  • Albufeira da Herdade do Barrocal 1
  • Albufeira da Herdade do Barrocal 2
  • Albufeira do Monte do Zambujeiro
  • Albufeira da Herdade do Tojal
  • Albufeira do Pero Peão
  • Albufeira do Monte da Magalhoa
  • Albufeira da Herdade Zambujal do Conde
  • Albufeira da Herdade da Camoeira
  • Albufeira da Herdade Novo da Cachola
  • Albufeira da Herdade dos Tabuleiros
  • Albufeira da Herdade da Pinha
  • Albufeira da Herdade das Almargias
  • Albufeira da Herdade da Serra
Freguesia de Guadalupe
  • Albufeira da Herdade do Sobral
  • Albufeira do Monte do Melão
  • Albufeira da Herdade dos Almendres
  • Albufeira da Herdade do Azinhal
  • Albufeira da Herdade das Atafonas
Freguesia da Graça do Divor
  • Albufeira da Quinta do Pátio do Oliveira
  • Albufeira do Monte da Chaminé
Freguesia de S. Sebastião da Giesteira
  • Albufeira da Defesa
  • Albufeira da Herdade da Negraxa
  • Albufeira da Malhada
  • Albufeira do Carvalhal da Negraxa
  • Albufeira da Herdade da Fonte Santa
  • Albufeira do Monte da Negraxa e Herdade dos
Padres
  • Albufeira da Herdade dos Padres 1
  • Albufeira da Herdade dos Padres 2
Freguesia de N.ª Sra. da Boa Fé
  • Albufeira do Freixial 1
  • Albufeira do Freixial 2

Pedreiras[editar | editar código-fonte]

Centro histórico e património[editar | editar código-fonte]

Pix.gifCentro Histórico de Évora *
Welterbe.svg
Património Mundial da UNESCO

Templo de Évora e Catedral.jpg
Vista parcial do templo de Évora, com a catedral ao fundo
PaísPortugal
CritériosC(ii) (iv)
Referência361 en fr es
Coordenadas38º 34'23"N 7º 54'28"O
Histórico de inscrição
Inscrição1986  (10.ª sessão)
Nome como inscrito na lista do Património Mundial.
Ver artigo principal: Centro Histórico de Évora
O centro histórico de Évora é um dos mais ricos de Portugal, sendo classificado como Património Mundial desde 1986. Alguns dos seus principais monumentos são:
  • Templo romano de Évora: é um dos monumentos romanos mais importantes de Portugal. Situa-se no ponto mais alto da cidade e foi parte do forumromano. Pensa-se que foi criado por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, mas mais tarde passou a ser conhecido como Templo de Diana.
  • Sé Catedral: construída entre os séculos XIII e XIV em estilo gótico, é uma das catedrais medievais mais importantes do país, com plano inspirado na Sé de Lisboa românica. No século XIV foi construído um claustro e foram esculpidas as estátuas dos apóstolos do portal principal, obra-prima da escultura medieval portuguesa. No século XVIII a capela-mor foi reconstruída em exuberante estilo barroco.
  • Igreja de São Francisco: foi reconstruída a partir do reinado de D. João II e terminada na época de D. Manuel. Sua arquitectura e decoração mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. A nave única, coberta por uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitectura gótica portuguesa.
  • Capela dos Ossos: situada na Igreja de São Francisco, foi construída no século XVIII e é inteiramente forrada com ossos humanos. É conhecida pela famosa frase escrita à entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos"
  • Palácio de D. Manuel: do paço construído na cidade por este rei nos inícios do século XVI sobreviveu a chamada Galeria das Damas, em que se misturam influências do gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.
  • Convento dos Lóios: a igreja e o claustro do convento são bons exemplos do gótico-mudéjar e manuelino em Évora. Actualmente o convento abriga uma pousada.
Nos arredores da cidade poderá encontrar-se o famoso Convento da Cartuxa, ainda hoje habitado por monges.

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
APU/CDUPSPPD/PSDPSD-CDS
197641,48333,13310,971
197952,08414,48130,002
198254,33415,76126,312
198552,29434,643
198951,42417,69127,112
199358,23515,37117,411
199745,20334,39313,411
200140,14345,1549,52-
200533,00343,12314,741
200935,02339,48317,681
201349,30425,952CDS-PP14,701
201740,52426,39214,901

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/CDUADFRSPRDPSNBEPANPàF
197639,4631,7210,189,643,00
1979APU16,94ADAD1,7146,5429,72
1980FRS1,0441,8031,6720,61
198324,8720,995,330,9043,76
198513,8821,633,951,2134,8520,12
1987CDU16,0836,652,230,7329,309,60
199129,2037,233,2321,570,741,58
199546,2821,326,490,7821,28
199947,9519,926,2319,480,142,32
200244,4427,395,3016,992,44
200549,4418,724,6616,925,95
200934,0421,657,5517,6913,08
201126,8531,3010,6017,795,790,88
201535,91PàFPàF18,6810,001,1227,18

Geminações[editar | editar código-fonte]

Évora tem acordos de parceria com várias cidades e tem múltiplos acordos como cidade gémea (português europeu) ou cidade-irmã (português brasileiro) com as seguintes cidades:[13]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Infraestruturas e economia[editar | editar código-fonte]

A cidade de Évora é o centro económico e administrativo da região Alentejo, que ocupa mais de 1/3 do país. A economia eborense baseia-se principalmente no sector dos Serviços, com grande peso da Universidade de Évora e dos serviços descentralizados do Governo Central.
A Indústria está também bastante presente na economia da cidade, principalmente no sector dos componentes electrónicos e electromecânicos e construção.
Um dos novos clusters aeronáuticos portugueses instalou-se em Évora, com a brasileira Embraer como âncora. Várias outras empresas ligadas à aviação já se instalaram ou vão instalar em breve unidades fabris no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora. Existem também na cidade o Parque Industrial e Tecnológico de Évora, a Zona Industrial de Almeirim (Norte e Sul) e a Zona Industrial da Horta das Figueiras.
O comércio tradicional localiza-se sobretudo no centro da cidade, zona turística por excelência, enquanto que as grandes superfícies se concentraram maioritariamente na freguesia de Malagueira e Horta das Figueiras.
Desde hipermercados a lojas de retalho especializado, das grandes cadeias nacionais e internacionais, pode-se encontrar em Évora de tudo um pouco, servindo estas lojas não só o concelho, mas toda a região de Évora e do Alentejo Central.
É também na referida freguesia que encontramos o "Évora Plaza" primeiro grande centro comercial da cidade e do Alentejo. Projecto há muito ansiado pelas populações alentejanas, a sua abertura confirmou-se um sucesso desde o primeiro momento! Conta com 70 lojas, entre as quais a única loja FNAC do Alentejo, um hipermercado Jumbo e de 5 salas de cinema NOS, entre outras cadeias de lojas.
A cidade de Évora prepara-se para receber inúmeros investimentos, incluindo a construção de um novo Hospital Central, a construção do IP2 entre a A6 e São Manços, a restauração da parte principal da cidade (entre o Templo Romano e a Sé Catedral) e que é parte integrante do projecto Acrópole XXI, a Ligação Ferroviária de Mercadorias Sines – Elvas, assim como a modernização e renovação de várias infraestruturas já existentes na cidade.

Acessibilidades e transportes[editar | editar código-fonte]

Évora situa-se no centro da região alentejana e é, pela sua situação geográfica, um importante nó de comunicações.

Transporte Rodoviário[editar | editar código-fonte]

A nível rodoviário, a cidade é servida pelos seguintes eixos principais:
  • A6 - Via que liga Lisboa a Madrid e tem dois nós de ligação à cidade (Nascente e Poente)
  • EN 114 - Évora/Montemor
  • IP 2 - Via que liga Bragança ao Algarve pelo interior do país. No concelho de Évora está ainda em obras
  • EN 18 - Évora/Estremoz
  • EN 18 - Évora/Beja
  • EN 254 - Évora/Vila Viçosa
  • EN 256 - Évora/Reguengos
  • EN 380 - Évora/Alcáçovas
  • R 254 - Évora/Viana
  • R 114-4 - Évora/Arraiolos
O Terminal Rodoviário de Évora é sede da empresa Rodoviária do Alentejo, que assegura as ligações da cidade com variados pontos da região. Neste terminal funciona também o serviço Expresso, que liga a cidade a todas as regiões do país e também linhas regulares internacionais.

Transporte Ferroviário[editar | editar código-fonte]

O transporte ferroviário faz-se por comboio em linha electrificada, ligando Évora a Lisboa e ao resto do país pelo serviço Intercidades.

Transporte Aéreo[editar | editar código-fonte]

A cidade dispõe também de um Aeródromo Regional, com pista asfaltada e iluminada, onde funcionam vários serviços, incluindo uma escola de Paraquedismo. O aeroporto internacional mais próximo é o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, a cerca de uma hora da cidade.

TREVO - Transportes Rodoviários de Évora[editar | editar código-fonte]

O transporte urbano é assegurado pela TREVO (Transportes Rodoviários de Évora), ligando os numerosos bairros da cidade com o centro e com as Zonas Industriais, Hospitais, Escolas, etc.
LINHA AZUL
 51 LINHA AZUL - ZONA SUL
 52 LINHA AZUL - ZONA NORTE
URBANAS
 21 LOUREDO - LUÍS DE CAMÕES
 22 CANAVIAIS - PARQUE INDUSTRIAL
 23 GARRAIA - ALMEIRIM
 24 CANAVIAIS - PARQUE INDUSTRIAL
 25 CANAVIAIS - LUÍS DE CAMÕES
 31 25 ABRIL - MALAGUEIRA
 32 25 ABRIL - MALAGUEIRA
 33 SRA. DA SAÚDE - FONTANAS
 34 CRUZ DA PICADA - SRA. DA SAÚDE
 41 GABRIEL PEREIRA - CASINHA

Educação[editar | editar código-fonte]

Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício
; Profissionais:
; Superiores:

Smart grids[editar | editar código-fonte]

Em Portugal, o primeiro projeto de rede elétrica inteligente começou em abril de 2010 em Évora, com a instalação de 31 000 contadores inteligentes.[14][15]

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 32. ISBN 978-989-25-0214-4ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  «Diktyo»MAETNInternet Archive. 1999. Consultado em 19 de maio de 2011
  3.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  4.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 98. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia»(XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  6.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  7.  (em inglês). Yorkshire-england.co.uk http://www.yorkshire-england.co.uk/YorkCity.html Em falta ou vazio |título=(ajuda)
  8.  Curchin, Leonard A. «Toponyms of Lusitania: a re-assessment of their origins» (em inglês). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  9.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cidade de Évora". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de outubro de 2014
  10.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  11.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  12. ↑ Ir para:a b Informação Meteorológica para Évora.
  13. ↑ Ir para:a b c d e f «Geminações de Cidades e Vilas». Associação Nacional de Municípios. Consultado em 15 de novembro de 2009Cópia arquivada em 15 de novembro de 2009
  14.  «Energia: Primeira rede elétrica inteligente arranca hoje em Évora»Semanário Expresso. Aeiou.expresso.pt
  15.  «Smart Energy Living (site oficial)»Évora InovCity. Inovcity.pt. 2011. Consultado em 2 de junho de 2011. Arquivado do original em 24 de abril de 2011

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