terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

De: NOTICIAS AO MINUTO – Profecias que falharam - 4 de Fevereiro de 2014

http://www.noticiasaominuto.com/

 

 

Erros Algumas profecias que falharam redondamente

A arte da profecia não é, decididamente, para todos. Desde adivinhar que nunca se iria conseguir operar um coração ou que conduzir um carro era uma moda que ia passar… foram muitos aqueles que quiseram vestir a pele de Nostradamus, mas que acertaram em tudo ao lado. Mais valia terem recorrido a uma bola de cristal.

MUNDO

Algumas profecias que falharam redondamente

DR

12:20 - 04 de Fevereiro de 2014 | Por Notícias ao Minuto

O Huffington Post, em parceria com a Hendrick's, reuniu algumas das previsões mais erradas de sempre.

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Em 1859, associados de Edwin L. Drake recusaram a sua ideia de prospecção de petróleo, acusando-o o de ser louco. Só que enganaram-se… e ele acabou por tornar-se o primeiro a perfurar poços de petróleo nos Estados Unidos.

O cirurgião britânico John Eric Ericksen não acredita que um dia fosse possível fazer operações ao cérebro ou ao coração. Em 1873, afirmou: “O abdómen, o peito e o cérebro vão estar sempre fechados à intrusão do sábio e humano cirurgião”.

Já o professor de Oxford Erasmus Wilson disse que nunca mais se iria ouvir falar de luz eléctrica depois da exposição em Paris acabar – referindo-se ao local onde esta foi inicialmente apresentada, em 1878.

“Os Raios-X vão provar ser uma fraude”, declarou, em 1883, o presidente da Royal Society, Lord Kelvin.

“Tudo o que podia ser inventado já foi”. Palavras proferidas pelo Comissário das Patentes, Charles Howard Duell, em 1899.

Em 1903, o presidente do Michigan Saving Bank Advising advertiu o advogado de Henry Ford para não investir na empresa do mesmo. “O cavalo está cá para ficar, mas o automóvel é só uma novidade, uma mania.”

Mary Somerville, pioneira das transmissões educacionais de rádio, assegurou, em 1948 que a televisão não iria durar.

 

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Transcrição por

ANTÓNIO FONSECA

de “noticias ao minuto”

a título de “explicação”… - 4 de Fevereiro de 2014

Caros Amigos:

 

Decerto já terão reparado que há muitos dias, este blogue tem estado “em férias forçadas”, – ou seja – desde que recuperei da paragem a que fui submetido desde 16 de Dezembro até 16 de Janeiro, ao silêncio, por motivo de avaria nos meus computadores (o de secretária” que é meu e o “portátil” que é emprestado), só episodicamente, é que tenho aparecido neste blogue.

E isto tem uma explicação (pelo menos):

É que decidi ir arrumando os meus escritos do SÃO PAULO (e Vidas de Santos), desde o princípio do corrente ano até os colocar em dia (principalmente no que se refere) às 1ª e 2ª páginas “Santos de Cada Dia” e “O Antigo Testamento” o que leva o seu tempo e embora a 1ª PÁGINA já até esteja adiantada – cerca de 8 dias – a ainda está um bocado atrasada, apesar de eu estar a escrever 2 capítulos por dia. De qualquer modo, espero que na próxima semana, se Deus quiser, esteja em ordem.

Quanto aos textos deste Blogue, não estou ainda a fazê-lo diariamente porque não tenho tempo; e além disso, estou a utilizar o computador portátil, em virtude do outro (o de secretária) ter ido outra vez de férias (AGORA NEM SEQUER  CONSIGO ABRIR O ECRÃ INICIAL…).

Na noite do dia 5 (domingo) encerrei-o normalmente, por volta da meia noite e a partir do dia seguinte, de manhã, nunca mais o consegui ligar. Tenho tentado todos os dias, mas aparecia-me sempre uma mensagem dizendo que falta o NDLR qualquer coisa. Agora nem sequer aparece nada.

SERÁ QUE TENHO DE IR À BRUXA?

Vamos a ver se arranjo alguém que me resolva o problema.

Entretanto neste blogue VAMOS LÁ SABER COMO É…, vai estando em stand by e proximamente – desde que consiga colocar em dia o outro blogue, – recomeçarei então mais assiduamente.

As minhas desculpas aos meus 2 leitores … ou mais…

 

ANTÓNIO FONSECA

4-2-14

Resgatado homem que afirma ter ficado mais de UM ANO à deriva no mar ??? - 4 de Fevereiro de 2014

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Resgatado homem que afirma ter ficado mais de UM ANO à deriva no mar

José Alvarenga naufrago 1 ano

A história de José Alvarenga é incrível: o pescador afirma ter ficado à deriva no mar aberto por mais de um ano.

Segundo o relato do homem de 37 anos, ele partiu com seu barco do México no dia 21 de Dezembro de 2012, junto ao adolescente de 15 anos Ezequiel, para uma viagem de um dia a fim de pegar tubarões. Alvarenga era pescador de tubarão e camarão no México há 15 anos. Ele também tem uma filha de 10 anos de idade, em El Salvador. No entanto, o motor em seu barco parou de funcionar, e ele e o garoto passaram alguns dias à deriva perto da terra. Logo, foram levados para longe no Oceano Pacífico e perceberam que precisavam se virar para sobreviver por conta própria.

Alvarenga contou que Ezequiel se recusou a comer e morreu depois de quatro meses. O pescador permaneceu obrigado a viajar por mar aberto, até alcançar a terra a cerca de 8.046 km de distância nas Ilhas Marshall, na Micronésia, em 30 de Janeiro deste ano.

Confuso, magro e ostentando uma barba espessa, o pescador alegou ter subsistido comendo peixes, aves, tubarões e tartarugas, todos capturados com as mãos. Além disso, tomou sangue de tartaruga e sua própria urina quando água da chuva não estava disponível, para se manter hidratado.

Parecendo desnorteado, ele desceu do barco de resgate sorrindo. “Eu tinha acabado de matar um pássaro para comer e vi algumas árvores”, disse o sobrevivente ao jornal britânico The Telegraph, em um hospital em Majuro, capital das Ilhas Marshall. “Eu chorei e disse ‘Oh Deus’. Eu cheguei a terra e estava com muito sono. Na parte da manhã eu acordei, ouvi um galo e vi galinhas e uma pequena casa. Eu vi duas mulheres nativas gritando. Eu não tinha nenhuma roupa – eu estava apenas de cueca e ela estava rasgada”.

José Alvarenga naufrago 1 ano

O pescador também relatou ter pensado em tirar a própria vida quatro dias após a morte de seu colega de bordo. “Durante quatro dias, eu queria me matar. Mas eu não conseguia fazê-lo”.

Perguntado sobre como foi o seu tempo no oceano, ele disse que nunca esteve entediado e raramente tinha medo, além de sempre rezar a Deus, embora não pertencesse a nenhuma religião específica. “Eu tive a minha mente em Deus”, disse. “Se eu fosse morrer, eu estaria com Deus”.

O chefe da imigração das Ilhas Marshall Damien Jacklick disse que as autoridades estão colectando informações para providenciar o repatriamento do pescador. “Com a ajuda do embaixador dos EUA, fomos capazes de obter informações sobre os membros de sua família em El Salvador e nos Estados Unidos”, contou. “Esperamos que esta informação nos ajude a rastrear sua família”.

Uma história incrível, mas verdadeira?

A história de Alvarenga parece um pouco fantasiosa. As autoridades ainda estão investigando o caso e alguns detalhes improváveis.

A questão que fica é: quão credível é a situação que Alvarenga relatou?

Segundo Claude Piantadosi, professor de medicina na Universidade Duke, em Durham, Carolina do Norte (EUA), a narrativa do pescador é plausível.

O autor de “The Biology of Human Survival: Life and Death in Extreme Environments” (em português, “A biologia da sobrevivência humana: a vida e a morte em ambientes extremos”) fala que as principais questões que alguém precisa enfrentar quando está à deriva em águas tropicais são a falta de uma fonte de água doce, a capacidade de se manter à tona (isto é, um barco ou jangada), abrigo do sol (uma lona, vela ou tela), alimentos e um dispositivo de sinalização. O fato de que o homem tinha um barco de 7,3 metros e uma lona foi uma grande ajuda para mantê-lo vivo.

José Alvarenga naufrago 1 ano 3

Em geral, cinco a seis semanas sem alimento é o limite humano. Aves marinhas, como gaivotas, pousam e fazem abrigo em barcos à deriva. “Se [Alvarenga] for esperto, pode ter ocasionalmente pego uma. Isto é mais plausível se ele foi capaz de pegar alguns peixes, o que atrai as aves”, explica Piantadosi.

Mas a captura de peixes com a mão não é tarefa fácil. “Eu tenho alguns problemas especificamente com esta parte da história. Mas ele tinha muito tempo livre, talvez por isso tenha conseguido. Tartarugas menores podem ser apanhadas com a mão. A disponibilidade de carne de tartaruga ou de ave frescas o teria impedido de contrair escorbuto”, argumenta o professor.

“Eu seriamente duvido que ele pudesse pegar grandes tartarugas ou pequenos tubarões com a mão, no entanto. Eles são simplesmente muito fortes. Em qualquer caso, se ele conseguiu pegar um pássaro ou tartaruga de tamanho decente uma vez por semana, poderia sobreviver. Mas teria perdido muito peso”, completa.

Água é um factor limitante crítico para a sobrevivência. Se Alvarenga foi bem sucedido em se manter longe do sol, pode ter sido capaz de sobreviver com um consumo médio de água de 1,5 a 2 litros por dia.

4 dias geralmente é o máximo que um adulto saudável pode viver em temperaturas moderadas sem água nenhuma. Pessoas que vivem mais de uma semana presas sob escombros após terremotos quase sempre têm algum acesso à água.

Na rota em questão que Alvarenga estava, teria tido chuva a cada poucos dias. O sangue de aves e tartarugas também é uma boa fonte de hidratação (composto de 70% de água) e não tem mais sal do que plasma humano. Já o sangue dos peixes de oceano é muito salgado e deve ser descartado. Mas a carne de tartarugas e aves também contém uma grande quantidade de água.

“Beber sua própria urina não é recomendado, porque você está ingerindo de novo sal que seus rins estão tentando eliminar”, diz Piantadosi.

Ele explica que, longe da costa, a maioria das tartarugas, aves e peixes são seguros para comer sem cozinhar. Toxinas marinhas na carne de peixes são relativamente raras, mas há excepções regionais e sazonais.

Em ambientes tropicais, os perigos maiores são, principalmente, o calor e a radiação. Eles podem levar a desidratação, queimaduras solares e na córnea. Na água, maceração da pele e vida marinha são ameaças extras.

Ainda, algumas reportagens afirmaram que Alvarenga se contradizia às vezes. Será que esse tempo à deriva pode ter causado problemas neurológicos no pescador?

“Sim, há problemas neurológicos que podem surgir de muitas coisas que ele experimentou, como desidratação e exposição ao sol. E certas deficiências de vitaminas, especialmente as do complexo B, como tiamina, niacina e B12, certamente podem afectar seu estado mental. Ele poderia ter ficado moderadamente deficiente destas vitaminas e ainda sobreviver por um bom tempo”, afirma o especialista.

E quanto tempo, em média, leva para uma pessoa se recuperar de algo assim? “O tempo de recuperação varia muito. A reidratação é bastante rápida – um ou dois dias. Desnutrição é mais difícil. Se ele estivesse com inanição, a prevenção da síndrome de realimentação é algo com que o médico precisaria se preocupar. Depois de fome prolongada, algumas pessoas não podem ser realimentadas por diversas razões. Às vezes, simplesmente perderam muita superfície de absorção no intestino delgado e não podem regenerá-la”, conta.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores das Ilhas Marshall disse que Alvarenga poderia ter alta do hospital ainda hoje ou amanhã. “Diferentemente de tornozelos inchados, sua condição geral é OK”, disse Anjane Kattil. “De acordo com os médicos, o seu sistema imunológico está fraco, mas não tão fraco quanto esperávamos”.

“Ele está em muito melhor forma do que seria de esperar depois de tal provação”, disse Tom Armbruster, o embaixador dos EUA nas Ilhas Marshall. [NatGeo, TheTelegraph, CNN, TheGuardian]

Autor: Natasha Romanzoti

tem 24 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

Transcrito de HYPE SCIENCE

por

ANTÓNIO FONSECA

4-2-14

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