quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

FILIPA VACONDEUS - CHEFE DE COZINHA - MORREU EM 2015 - 6 DE JANEIRO DE 2021

 


Filipa Vacondeus

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Filipa Vacondeus
Nascimento12 de maio de 1933
Lisboa
Morte6 de janeiro de 2015 (81 anos)
Lisboa
CidadaniaPortugal

Maria Filipa Carneiro de Mendonça Corte-Real Vacondeus (LisboaLapa12 de maio de 1933 – Lisboa, Lumiar6 de janeiro de 2015) foi uma chefe de cozinha autodidata e gastrónoma Portuguesa.

Biografia

Filha de Joaquim Filipe de Proença Fortes de Mendonça Corte-Real e de sua mulher Alice Carneiro (31 de Dezembro de 1912 - ?) e irmã de António Filipe Carneiro de Mendonça Corte-Real, casado com Liliane Pimenta Leitão, com geração.

O seu percurso profissional foi muito variado e iniciou-se na TAP como hospedeira de bordo, sendo mais tarde assessora do presidente da Junta de Turismo da Costa do Sol, hoje denominada Costa de Lisboa, e secretária de administração de uma fábrica de montagem de automóveis em Setúbal.[1]

Casou-se a 30 de Março de 1968 com José Baldomero Pinto Vacondeus (Caldas da Rainha, 19 de Março de 1930), jornalista e fundador de vários jornais (O Tempo e O País) ligados à direita portuguesa e filho de José da Silva Vacondeus, Comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial Classe Industrial a 5 de Junho de 1965,[2] do qual não teve descendência, e abriu um restaurante em Alfama, que teria de encerrar no período do Verão Quente de 1975. Instigada pelo marido começou a fazer crítica gastronómica nos seus jornais.

Em 1981 foi convidada a apresentar uma série de programas de Culinária na RTP, em horário nobre, onde conseguiu granjear uma boa audiência. No entanto, a sua fama e enorme popularidade foi conseguida quando Herman José no seu programa O Tal Canal criou (com autorização da própria), a personagem Filipa Vasconcelos, "pseudo-cozinheira" que cozinhava tudo com imensa paprika[1] O seu sucesso televisivo levou-a a publicar livros de gastronomia e culinária, e pertenceu a júris de concursos gastronómicos.

Faleceu em Lisboa, em 6 de janeiro de 2015, aos 81 anos de idade, vítima de doença prolongada.[3][4]

Livros publicados

  • Cozinhar é Fácil - 1994
  • As Minhas Receitas de Massas - 1995
  • As Minhas Receitas de Peixe e Mariscos - 1996
  • 50 Novas Receitas de Bacalhau - 1998
  • As Minhas Receitas de Conservas - 2000
  • Receitas Fáceis de Caça - 2000
  • Receitas Fáceis de Bacalhau - 2000
  • Receitas Fáceis de Frango - 2000
  • As Minhas Receitas de Bacalhau - 2005
  • Receitas Low-Cost - 2009
  • As Grandes Receitas das Famílias Portuguesas - 2009
  • Os Truques da Filipa - 2010
  • Viver Mais e Melhor - 2012
  • Os Petiscos da Filipa - 2013

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Garrido, Diana (27 de Novembro de 2010). «Filipa Vacondeus. "Sou uma dona de casa que aprendeu com o tempo" - vídeo»Ionline. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2010
  2.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José da Silva Vacondeus". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 12 de fevereiro de 2014
  3.  «Morreu Filipa Vacondeus». Sábado. 6 de janeiro de 2015. Consultado em 6 de janeiro de 2015
  4.  Alexandra Prado Coelho e Bárbara Wong. «Filipa Vacondeus, morreu a chef de cozinha que nunca usava paprica». Consultado em 6 de janeiro de 2015

TESTE NUCLEAR DA COREIA DO NORTE - 2016 - 6 DE JANEIRO DE 2021

 


Teste nuclear norte-coreano de janeiro de 2016

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Parte da série sobre
Programa nuclear norte-coreano
North Korea nuclear.svg
Portal da Coreia do Norte

teste nuclear norte-coreano de janeiro de 2016, que a Coreia afirmou ter sido um teste bem sucedido de uma bomba de hidrogênio,[1] foi o quarto experimento do tipo do país, sendo realizado no dia 6 de janeiro, por volta das 11h30 locais.

Eventos

Inicialmente, o Serviço Geológico dos Estados Unidos detectou um abalo sísmico de magnitude 5,1,[2] na região de Pungyye-Ri, onde os norte-coreanos já haviam realizado três detonações nucleares, em 20062009 e 2013.[3] O abalo foi sentido em algumas regiões da China, próximo à fronteira sino-coreana.[4] Logo de imediato, autoridades sul-coreanas e chinesas declararam que o tremor claramente teve uma origem artificial,[5] possivelmente provocada por uma explosão nuclear.

Poucas horas após o tremor, um comunicado emitido pela televisão estatal norte-coreana KCTV confirmou que o país havia realizado um teste bem sucedido com uma bomba de hidrogênio,[6] autorizado pelo líder Kim Jong-Un, no dia 15 de dezembro de 2015. A potência explosiva de uma bomba H costuma ser consideravelmente maior do que o de uma arma nuclear comum. Não obstante, a comunidade internacional acredita se tratar de uma bomba de fissão comum, levando-se conta que o tremor gerado foi relativamente fraco.[7] Segundo estimativas de autoridades norte-americanas e russas, o artefato teve um rendimento entre 6 - 9 quilotons.[8] Para efeito de comparação, a bomba atômica que destruiu Hiroshima, em 1945, tinha uma potência de 15 quilotons.[9]

Decreto assinado por Kim Jong-Un autorizando o teste

Ao contrário das outras experiências, dessa vez Pyongyang não comunicou a outros governos da realização do teste. Por outro lado, fotos de satélite mostram que escavações no campo de testes já vinham sendo feitas desde abril de 2015.[10] No dia 10 de janeiro, o líder norte-coreano justificou a realização do teste. Segundo Kim Jong-Un, foi um ato de "autodefesa", necessário para manter a soberania do país e a paz na península coreana, diante da "ameaça imperialista" liderada pelos Estados Unidos,[11][12] mas sem a intenção de ameaçar ou provocar outras nações. Contudo, o evento aumentou a tensão na região, tecnicamente em guerra desde os anos 1950.[13] A Guerra da Coréia foi suspensa em 1953 após um armistício, mas até hoje não foi assinado um acordo de paz.[14]

Reação internacional

O teste foi amplamente condenado pela comunidade internacional.

Novas sanções da ONU

Em virtude do teste nuclear, seguido do lançamento de um foguete no mês seguinte[18] (que várias nações afirmaram ser na verdade mais um teste com um míssil), o Conselho de Segurança da ONU decidiu endurecer ainda mais as sanções[19][20][21] contra a Coréia do Norte. Algumas das novas medidas são:

  • Todos os países membros das Nações Unidas devem inspecionar mercadorias provindas da Coréia do Norte, ou que se destinem àquele país;
  • Embarcações que estiverem transportando cargas ilegais ou proibidas à Coréia do Norte estão impedidos de fazer escala nos portos dos membros da ONU;
  • Proibição à exportação de combustível aeroespacial e minérios, que possam ter utilidade em projetos militares de Pyongyang, tais como: ferrocarvãoterras raras ou titânio;
  • Artigos de luxo também estão na lista de mercadorias vetadas - ainda que somente a elite do regime norte-coreano possa comprá-los;
  • Os Estados-Membros da ONU estão autorizados a expulsarem diplomatas norte-coreanos envolvidos em atividades ilícitas;
  • Bloqueio de fundos de empresas "laranjas" financiadas ou controladas por Pyongyang.

Ver também

Referências

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