CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Aos Bancários e a todos os funcionários dos SAMS-Serviços de Assistência Médico-Social - (conforme o nome que lhe foi outorgado a partir de 15 de Dezembro de 1975) - que sejam do Porto, de Coimbra ou de Lisboa
Meus Amigos:
Mais uma vez (e até quando Deus o permitir) e em "conformidade com a promessa que fiz a mim mesmo, nesta página" e, enquanto os responsáveis sindicais do Porto, Lisboa e Coimbra, não se manifestarem (o que tenho quase a certeza não acontecerá, nos próximos tempos..., dados os antecedentes, durante todo este tempo), virei aqui escrever sobre a Fundação dos SAMS - Serviços de Assistência Médico-Social, sempre que ocorrer a passagem de datas significativas.
Hoje é uma delas (e talvez a mais importante), tanto no que se refere à data Nacional que ocorre (e que já referi anteriormente - sobre o golpe militar -) e, também, pelo facto de em 25 de Novembro de 1975 (durante o dia) se ter realizado no Porto, no 6º andar do Edifício Capitólio, na Praça Humberto Delgado, a penúltima reunião dos representantes das 3 Direções sindicais (Norte, Centro e Sul e Ilhas) dos Bancários, coadjuvadas pelos seus Juristas e técnicos e, ainda os seus Chefes de Serviços Médicos (efectivos ou interinos - que era o meu caso), para se ultimarem e aperfeiçoarem os trâmites necessários para que os SAMS tivessem o seu início em Janeiro de 1976.
Foi uma reunião bastante produtiva na qual ficaram estabelecidas várias metas que seriam finalmente explanadas devidamente na última reunião que se ia realizar em Dezembro, em Lisboa.
Peço licença para recordar, novamente, este episódio:
Sucedeu que, enquanto se ouviam as notícias provenientes de Lisboa, sobre o golpe militar que estava a decorrer, com a instauração de Estado de Sítio na cidade, bloqueando todas as entradas e saídas da cidade (incluindo o Aeroporto) com forças militares, chamei a atenção dos colegas de Lisboa - e em ar de brincadeira - (principalmente para o Dr. Barros - chefe de serviços do SBSI) para o facto de possivelmente não poderem regressar a casa nessa noite, por causa do estado de sítio.
No entanto, acabaram por tomar o avião ao princípio da noite e chegaram sãos e salvos a suas casas, porque no meio da confusão instalada no aeroporto, encontraram amigos que os puseram a salvo, e tudo acabou por correr bem, para eles.
Entretanto, na noite do dia anterior (24) tinha ocorrido uma reunião Geral de Trabalhadores do Sindicato (incluindo médicos e enfermeiros) que havia sido proposta por mim, para resolver assuntos urgentes a propor à Direcção do SBN. antes do SAMS começar a funcionar. que estava previsto para Janeiro do ano seguinte.
Por esse motivo, a nível interno, registara-se um grave desentendimento entre (mim) que representava os trabalhadores escalados para os Serviços Médicos do SBN (que foram transferidos posteriormente para os SAMS) e o Chefe de Serviços do Sindicato que representava os trabalhadores do SBN, pelo que se impunha resolver rapidamente este Quiproquó.
Efectivamente todos os trabalhadores futuros dos SAMS exerciam funções exclusivamente nos Serviços Médicos então existentes e automaticamente seriam integrados nos SAMS. Este sector já tinha os seus quadros definidos, já há alguns anos. Havia um Chefe de Serviços, havia uma Secretaria, uma Contabilidade, etc., e anexava também os serviços de Enfermagem e os serviços Médicos propriamente ditos. Tinha vida quase autónoma embora fosse dirigido superiormente pela Direcção do Sindicato.
Na qualidade de Chefe de Serviços INTERINO, por causa da ausência por doença do Manuel Ricardo e, além da actividade que vinha exercendo com os Dirigentes na execução dos trabalhos conducentes à fundação dos SAMS, estava procurando preencher os lugares necessários em falta, com a admissão de 3 funcionários até ao fim do ano, que queria propor à Direcção. Para esse efeito havia contactado o Chefe de Serviço do Sindicato (que era assessor da Direcção). No entanto, ele discordava da minha proposta e achava que não era preciso ser admitido mais ninguém.
Como o assunto era urgente e as posições estavam extremadas, propus que se fizesse uma reunião geral (de todos os trabalhadores, enfermeiros e médicos) para estudar o problema e agir de acordo com toda a gente e assim foi feito, na noite de 24 de Novembro de 1975.
Foi uma reunião com discussão acesa, nomeadamente entre mim e o referido Chefe de Serviços do Sindicato... porque enquanto eu defendia que era absolutamente necessário que fossem efectuadas - pelo menos - as 3 admissões que propunha, o J. Pereira achava que não necessitava de nenhuma (a não ser a de Médicos ). Acabou por ser feita uma votação que unanimemente - apenas com seu voto contra - entendeu que deveriam ser efectuadas tais admissões, com urgência e até ao fim do ano. O "engraçado" disto tudo é que as admissões que acabaram por se fazer, foram acrescidas de mais duas ou três para o Sector Sindical, porque a Direcção do Sindicato assim o entendeu.
E pronto. Hoje 25 de Novembro, completaram-se 48 anos (e entrou-se consequentemente no quadragésimo nono ano) sobre as reuniões dos 3 Sindicatos preparação para a Fundação dos SAMS, dê por onde der.
Evidentemente que a minha teimosia não resolve nada, mas prometo que se Deus quiser, em 13 de Dezembro próximo, voltarei a falar no assunto.
É sede do município da Calheta com 126,51 km² de área e 3 773 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a noroeste pelo município de Velas, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as outras direcções.
A ilha de S. Jorge foi descoberta em meados do século XV, iniciando-se o seu povoamento entre 1439 e 1470. Calheta foi elevada a vila e a concelho em 1534, por D. João III. A economia do concelho estava integrada na ilha e baseava-se no cultivo da vinha e do trigo e na exportação de pastel e urzela para as tinturarias da Flandres e da Europa, conhecendo nessa altura algum desenvolvimento económico. A ocupação espanhola e o facto de não oferecer bons portos de abrigo levaram a que a ilha de S. Jorge não prosperasse como as ilhas vizinhas. Apesar disso, sofreu vários ataques de corsários durante os séculos de XVI a XVIII, incluindo dos famosos corsários conde Essex e Du-Gnay-Trouin. Além disso, nesse período a população esteve sujeita a várias calamidades, tais como sismos, erupções vulcânicas e maus anos de colheitas, que acabaram por originar um ainda maior isolamento da ilha.
Já no século XX, a construção do aeroporto e a reabilitação dos portos de Calheta e Velas promoveram o desenvolvimento económico da região.[2]
História
A vila da Calheta é uma das mais antigas povoações da ilha de São Jorge, depois da sua fundação em 1483 rapidamente cresceu graças a possuir um porto que lhe facilitava bastante a comunicação com a ilha Terceira, próxima.
Foi elevada a vila em 3 de Junho de 1534, por carta régia de D. João III de Portugal. (Arquivo dos Açores, Vol. V, pág. 141) A 12 de Maio de 1718, autorização da fundação do convento da vila da Calheta. Em 1732, tem início da reedificação da sua Igreja Matriz, a Igreja de Santa Catarina.[2]
O seu núcleo populacional à medida que foi crescendo foi também irradiando para as localidades próximas; foi o caso da Fajã Grande, Ribeira Seca, Relvinha, Biscoitos e Norte Pequeno. O seu crescimento justificou que no ano de 1534 fosse desanexada do Concelho de Velas e elevada a Vila.
Ao longo da sua história esta localidade foi por diversas vezes atacada e saqueada por piratas e corsários. Só no ano de 1597 a população conseguir repelir um ataque, chegando ao ponto de se apoderarem da bandeira dos piratas.
Arrasada pelo grande terramoto de 9 de Julho de 1757, que ficou conhecido na história como o Mandado de Deus ao que "ficou sem casa onde se recolhesse o Santíssimo Sacramento"[3], foi atingida em 1945, a 4 de Outubro, por grande Levante do Mar.
Esta vila possui monumentos e edifícios de interesse público e arquitectónico, seja pela arquitectura utilizada seja pela sua imponência ou características próprias. Exemplo deste caso é a Igreja de Santa Catarina cuja construção é posterior a 1639, pois a 8 de Janeiro desse ano, um grande incêndio destruiu a primeira que remontava ao século XVI.
O desenvolvimento humano da localidade foi progredindo ao longo dos séculos. Sendo que uma das maiores manifestações populares organizativas são as filarmónicas que existem desde 1868.
Duas unidades fabris destinadas à transformação do atum, uma das quais, localizada na Fajã Grande e outra próxima do Porto da Calheta trouxeram um surto económico à localidade. Com a queda da quantidade de pescado no Atlântico a actividade destas unidades foi suspensa.
A Fabrica localizada junto ao Porto da Calheta e que se enquadra numa excelente baía deverá ser convertida numa estalagem com vista a apoiar o desenvolvimento do sector do turismo.
Em tempos idos no Porto da Calheta chegaram a ser construídos navios que faziam a rota de Gibraltar e da América do Norte. A primeira plataforma portuária digna deste nome e que substituiu o pequeno cais então existente foi construído em 1755, no entanto só lhe foi colocado um farolim de sinalização em 1873.
Facto curioso e histórico foi construído em lugar alto, destacado e bastante visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta uma forca que durou até 1666. Nunca foi utilizada como tal. Esta forca tinha por finalidade servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação.
Nesta vila existe ainda uma igreja dedicada à evocação de Santo António que se encontra na Rua de Baixo, estrada de ligação com a Ribeira Seca. Igreja de Santo António foi concluída em 1816. é ainda de mencionar nesta vila um fontanário cuja construção recua a 1878.
Esta localidade tem um Parque de Campismo que foi Inaugurado no dia 3 de Julho de 1993. A sua localização foi pensada de forma aproveitar as características excepcionais do local que o transformou num ponto privilegiado para o lazer e prática da natação e pesca. Encontra-se próximo da costa, junto às Poças de Vicente Dias e à Baía de Simão Dias.
Cronologia
século XV
1480 ou 1490 – Datas entre as quais se considera ter sido fundada a povoação do Topo.
1510 – 12 de Setembro - Elevação da Vila do Topo a concelho
1534 - 3 de Junho, Por carta régia de D. João III de Portugal a localidade da Calheta é levada a vila.[4]
1550 – Registo históricos que dão a Fajã de São João como habitada embora se saiba que já o era antes..[5]
1550 – É benzida a Ermida de São João, na Fajã de São João, data que se encontra envolta em polémica já que alguns historiadores afirmam que a data da construção estará algures entre 1618 e 1652. Numa pedra existente sobre a porta de entrada da ermida é possível ler-se a data de 1762, que deverá ser a data de alguma reconstrução ou restauro.
1560 – São feitas grandes melhorias no acesso ao Porto do Topo de forma de este funcionar como plataforma de ligação com a ilha Terceira.
1597 ataque pirata à vila da Calheta, a população consegue repelir o ataque, e consegue apodera-se da bandeira dos piratas.
1637 - São feitas grandes melhorias no acesso ao Porto do Topo de forma de este posso funcionar como plataforma de ligação com a ilha Terceira com melhores condições.
1639 - 8 de Janeiro, um incêndio destrói a Igreja de Santa Catarina, cuja primeira construção remontava ao século XVI, dando-se o facto de, segundo os anais da história, se encontrar no braseiro, e retirar dele, completamente intacta, a Hóstia do Sacrário.
1666 – Registo de se encontrar construído em lugar alto, destacado e visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta uma forca que durou até pelo menos este ano e que tinha por finalidade servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação.
1668 – 23 de novembro, grande tempestade causa prejuízos na Calheta, uma violenta tempestade provocou "tal alteração de mar que este entrou pela dita vila derrubando casas" e obstruindo o porto com penedia.
1686 - Ataque de piratas a bordo de um navio corsário de Salé, os piratas desembarcaram parte da sua tripulação sem haver em terra quem lhe fizesse frente, tendo demolido um fortim, saqueado as casas e destruído a Ermida de São João.
1707 – Planos para a construção de um forte para protecção da costa da Fajã dos Vimes que só se concretiza em 1738.
1712 – Elevação a curato da Ermida de São Lázaro do Norte pequeno, que em 1757 deu lugar à Igreja de São Lázaro, no Norte Pequeno.
1718 - 12 de Maio, é autorizado por alvará real a fundação de um convento da vila da Calheta.
1732, tem início da reedificação da Igreja Matriz da vila da Calheta, a Igreja de Santa Catarina.
1738 – Novembro, é dada ordem para a construção de um forte para protecção da costa da Fajã dos Vimes embora já fosse referido num documento de 1707.[7][8]
1748 – Desligamento da Ermida de São Lázaro do Norte pequeno, que em 1757 deu lugar à Igreja de São Lázaro, no Norte Pequeno, da Igreja de Santa Catarina, da Calheta.[6]
1755 - É construída a primeira plataforma portuária digna deste nome na vila, que vem substituir um pequeno cais então existente.
1757 - 9 de Julho - A vila da Calheta é arrasada pelo grande terramoto de 1757 que ficou conhecido na história como o Mandado de Deus.
1757 - 9 de Julho destruição do Convento de São Diogo pelo terramoto que na história ficou conhecido por "O Mandado de Deus"
1757 – 9 de Julho, o Mandado de Deus causa praticamente a destruição total do povoado existente na Fajã dos Cubres.
1757 – 9 de Julho, Devastação quase total da Vila do Topo pelo Mandado de Deus.
1757 – 9 de Julho, o Mandado de Deus destrói a Ermida de São Lázaro do Norte Pequeno, que em 1757 deu lugar à Igreja de São Lázaro. Sob a iniciativa do padre Nicolau António Silveira, deu-se início a reconstrução, tendo nascido a actual igreja. As obras foram efectuadas por José de Avelar de Melo e terminadas 1761.[6]
1757 - 9 de Julho, destruição da Igreja de Santo Antão do concelho da Calheta, pelo Mandado de Deus. Depois de reconstruído foi elevado a paróquia em 1888.[6]
1761 – Inicia-se a reconstrução daIgreja de São Tiago Maior, da Ribeira Seca, destruída em 9 de Julho de 1757 pelo Mandado de Deus, templo que datava do século XVI.
1761 – Terminam as obras de reconstrução da Igreja de São Lázaro, no Norte Pequeno, destruída em 9 de Julho de 1757 pelo Mandado de Deus.
1878 Construção de um dos principais fontanários da vila.
1884 – A Ermida de Nossa Senhora do Livramento do Loural mandada erguer em 1855 pelo então padre João Silveira de Carvalho, é elevada a curato.[6][9]
1885 – É fundada a primeira companha destinada a da ilha à caça ao cachalote, no Porto de Vila do Topo que passa a dar abrigo aos respectivos botes baleeiros.
1893 — Furacão provoca grande destruição no Grupo Central - A 28 de Agosto a maior tempestade de que há memória nos Açores atingiu o Grupo Central, provocando grande enchente de mar e arruinando casas, igrejas e palheiros. Também os portos foram severamente atingidos com perda de muitas embarcações. A destruição dos milhos nos campos causou fome generalizada no ano seguinte. A ilha de São Jorge foi severamente atingida, particularmente o Topo. Os danos do Furacão de 1893 ainda são visíveis (em 2010) nalguns pontos da costa, nomeadamente na antiga, e hoje abandonada, Igreja Velha de São Mateus da Calheta, na Terceira, e nas ruínas da Baía do Refugo, no Porto Judeu.
1895 - Fim das obras de construção da Ermida do Senhor Bom Jesus da Fajã Grande que tiveram início em 1889, a responsabilidade da construção deve-se à iniciativa de José de Azevedo Machado, foi benzida a 18 de Outubro de 1896..[10]
1896 - 18 de Outubro, É benzida a Ermida do Senhor Bom Jesus da Fajã Grande, cujo início das obras ocorreu em 1889 e terminou em 1895.[11]
1899 – 3 de Fevereiro, grandes estragos no Porto da Fajã dos Vimes devido a forte temporal e enchente de mar.
século XX
1901 – Fundação da Sociedade Clube Estímulo que era constituída à altura por uma filarmónica, um teatro, um clube e também um gabinete de leitura.
1920 – É benzida a primeira Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, este templo foi destruído pelo terramoto de 1 de Janeiro de 1980.[6]
1980 Foi fundado pela população a Corporação de Bombeiros Voluntários da Calheta.
1980 – 1 de Janeiro – Um fatídico terramoto causa grandes estragos causados no Convento de São Diogo.
1980 – 1 de Janeiro – Um fatídico terramoto causa grandes estragos no povoada existente na Fajã dos Cubres.
1980 – 1 de Janeiro – Um fatídico terramoto causa acentuados estragos na Igreja de São Tiago Maior, da Ribeira Seca, templo que datava do século XVI e que já em 1757 havia sido atingida pelo Mandado de Deus. Só foi completamente restaurada em 1990 e 1993.[12]
1980 – 1 de Janeiro, destruição pelo terramoto da primeira Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, cuja primeiro templo tinha sido benzido em 1920. Após a reconstrução abriu ao culto em 1993.[6]
1980 – 1 de Janeiro da Vila do Topo é duramente atingida pelo terramoto.
1981 – 17 de Dezembro - Fundação da Filarmónica Recreio de São Lázaro, na freguesia do Norte Pequeno.
1993 – É reaberta ao culto a Ermida de São Tomé, localizada na povoação de São Tomé, cujo primeiro templo tinha sido benzido em 1920.[6]
século XXI
2003 – 24 de Junho – Por força de lei desta mesma data a localidade do Topo recupera o estatuto de Vila, mantendo-se no entanto inserida no concelho da Calheta.
Naufrágios ocorridos no Porto da Calheta e suas envolvências
Século XVI (finais) – Nau de guerra inglesa não identificada, no sítio do bairro da Ribeira;
1706 (28 de novembro) - Sumaca (conhecida também como balandra) "York", na baía da Calheta, com uma carga de pau brasil e tabaco;
1783 (13 de fevereiro) – Fragata inglesa "HMS Pallas", a meio da baía, junto ao Porto da Calheta, vítima de incêndio, que a queimou até à borda da água;
Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram
De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente
Freguesias
As cinco freguesias do município da Calheta são as seguintes:
Para efeitos estatísticos e administrativos, e para a diferenciar da vila homónima situada na Região Autónoma da Madeira, é costume designar-se a Calheta de São Jorge ou simplesmente como Calheta, enquanto que a Calheta da Madeira é conhecida como Vila da Calheta.
O Hospício Municipal da Calheta é segundo a documentação existente um dos edifícios mais antigos da vila da Calheta. Foi pertença do povoador Álvaro Nunes Pereira. Neste edifício habitou o 7° Capitão-mor da Calheta. O Hospício Municipal da vila só foi ali instalado em 1883 por ordem Câmara municipal, para substituir a então "roda dos expostos", onde eram deixados, a coberto do anonimato da noite, os filhos naturais rejeitados pela família.
Sociedade Clube Estímulo
A Sociedade Clube Estímulo é o nome como é conhecido o edifício sede da Sociedade Clube Estímulo. Esta Sociedade foi fundada corria o ano de 1901 e incluía na altura uma filarmónica, um teatro, um clube e também um gabinete de leitura. A Casa de Teatro da Sociedade Estímulo chegou a ser o maior expoente da vida cultural da Calheta durante o século XX. Esta sociedade ainda mantém a filarmónica, com o mesmo nome.
Jardim Maestro Francisco de Lacerda
O Jardim Maestro Francisco de Lacerda, é um agradável jardim localizado no centro da Vila da Calheta em homenagem aquele que é um dos jorgenses mais conhecidos. Este jardim é composto por muros de empedrados, uma grande variedade de plantas e flores (na sua grande maioria não da Macaronésia, mas introduzidas), que se encontram dispostas em diferentes níveis ligadas por escadas. Podem ainda ver-se algumas aves, em pequenas casas construídas para esse efeito. Em lugar de destaque está a escultura do MaestroFrancisco de Lacerda, da autoria de Didier Couto.
↑São Jorge, Açores, Guia do Património Cultural. Edição Atlantic View – Actividades Turísticas, Lda. Dep. Legal n.º 197839/03. ISBN 972-96057-2-6, 1ª edição, 2003
↑ Ir para:abcdefghijklmnSão Jorge, Açores, Guia do Património Cultural. Edição Atlantic View – Actividades Turísticas, Lda. Dep. Legal n.º 197839/03. ISBN 972-96057-2-6, 1ª edição, 2003.
↑Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira IHIT, ao abrigo da denominação Vol. XLV, Tomo II, 1987 – Da poliorcética à fortificação nos Açores – Introdução ao estudo do sistema defensivo nos Açores nos séculos XVI-XIX, Alberto Vieira
↑Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira IHIT, ao abrigo da denominação Vol. L, 1992 – Documentação Sobre as fortificações dos Açores Existentes nos Arquivos de Lisboa – Catálogo, Investigação de Carlos Neves e Filipe Carvalho – Coordenação de Artur Teodoro de Matos
↑ Ir para:abGuia do Património Cultural de São Jorge, Dep. Legal nº 197839/2003
↑ Ir para:abGuia do Património Cultural de São Jorge, Açores, Dep. Legal nº 197839/03
↑Guia do Património Cultural de São Jorge, Açores, Dep. Legal nº 197839/03.
↑ Ir para:abGuia do Património Cultura de São Jorge, Dep. Legal nº 197839/2003.
↑Furtado, Eduardo Carvalho Vieira. Guardiães do Mar dos Açores: uma viagem pelas ilhas do Atlântico. s.l.: s.e., 2005. 298p. mapas, fotos. ISBN 972-9060-47-9
↑Decreto Legislativo Regional n.º 13/84/A, de 20 de Fevereiro