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Francelina Valadares partilhou a publicação de Maria Helena Guimarães.
O PAÍS ESTÁ UM CANSAÇO
O País está um cansaço. Para todos os lados onde se vai os autóctones são confrontados com os cortes que foram feitos nas empresas e nos serviços numa austeridade sem limites. Nada funciona, uma vez que as empresas têm de conceder férias com um pessoal já à míngua e acedendo a empresas de trabalho temporário com gente que não sabe nada do assunto. Para cada cidadão torna-se necessário estar alerta para erros nos serviços, nos bancos, na sua vida normal a que já não estava habituado.Um cansaço.
Mas, apesar do cansaço, Portugal está de férias. Férias do emprego, para descansar, férias da política para desopilar e acreditar que ainda existe esperança para um País escravizado, férias das escolas e das crianças que deviam estar a correr na praia e sem problemas, mas têm de ir á escola comer, dos problemas de um mar de gente a quem Agosto não trás férias, mas a correcção de dívidas.
Senhores políticos, Portugal devia estar de férias. Mas não está.
Tivemos que aguentar com a festa do Pontal. Uma festa sazonal, que este ano correu mal. Correu tão mal que, se esperavam que fosse uma avenida aberta para as eleições, foi um beco estreitinho que só teve eco nos média manipulados pelo Governo.
O Pontal teve 3500 pessoas a comer o assado e a ouvir uma data de mentiras já recessas. Um amontoado de gente de dois partidos, com dois líderes a discursar entre libações e fotografias de costas voltadas. 3500 pessoas. Não sei se o Pontal leva mais ou menos, não sei se o número define as presenças. Sei que é muito pouco. A contar com todos os ministros, secretários de estado, nomeados por este governo, autarcas, executivos de empresas de Estado, avençados, jornalistas de serviço, juízes pagos pelas suas decisões, especialistas a sair das universidades, jotinhas, acho um número pequeno. Menos que meio milhão é pequeno .
E depois um Portas desabillé, completamente fora do contexto e a mostrar uma carga psicológica e cansaço e um Passos Coelho envelhecido e sem gravata, numa de proximidade ao País de que tem estado arredio, numa de esquerda sem alma. Pareciam figurantes de uma comédia de bufões de rua.
O Pontal foi uma miséria política que, numa roleta russa, lhe saiu a bala de morte pela revelação de Marques mendes que a Coliçação estava a tratar do aumento do IVA para 24%. Para travar o consumo interno, uma vez que Bruxelas obriga a uma balança equilibrada. Quando o consumo interno tem dado ao país um alento na economia.
Não sou economista. Mas não é preciso ser. Merkel se quis a Alemanha a sair da recessão aumentou o consumo interno. Mas as importações desequilibram a balança. E Bruxelas quer a balança equilibrada. Mas que temos para exportar? Nada.
Votem na Coligação e daqui a dois anos estamos ao nível da Grécia. Foi o caminho deles. Queremos que o nosso seja igual?
Helena Guimarães
O País está um cansaço. Para todos os lados onde se vai os autóctones são confrontados com os cortes que foram feitos nas empresas e nos serviços numa austeridade sem limites. Nada funciona, uma vez que as empresas têm de conceder férias com um pessoal já à míngua e acedendo a empresas de trabalho temporário com gente que não sabe nada do assunto. Para cada cidadão torna-se necessário estar alerta para erros nos serviços, nos bancos, na sua vida normal a que já não estava habituado.Um cansaço.
Mas, apesar do cansaço, Portugal está de férias. Férias do emprego, para descansar, férias da política para desopilar e acreditar que ainda existe esperança para um País escravizado, férias das escolas e das crianças que deviam estar a correr na praia e sem problemas, mas têm de ir á escola comer, dos problemas de um mar de gente a quem Agosto não trás férias, mas a correcção de dívidas.
Senhores políticos, Portugal devia estar de férias. Mas não está.
Tivemos que aguentar com a festa do Pontal. Uma festa sazonal, que este ano correu mal. Correu tão mal que, se esperavam que fosse uma avenida aberta para as eleições, foi um beco estreitinho que só teve eco nos média manipulados pelo Governo.
O Pontal teve 3500 pessoas a comer o assado e a ouvir uma data de mentiras já recessas. Um amontoado de gente de dois partidos, com dois líderes a discursar entre libações e fotografias de costas voltadas. 3500 pessoas. Não sei se o Pontal leva mais ou menos, não sei se o número define as presenças. Sei que é muito pouco. A contar com todos os ministros, secretários de estado, nomeados por este governo, autarcas, executivos de empresas de Estado, avençados, jornalistas de serviço, juízes pagos pelas suas decisões, especialistas a sair das universidades, jotinhas, acho um número pequeno. Menos que meio milhão é pequeno .
E depois um Portas desabillé, completamente fora do contexto e a mostrar uma carga psicológica e cansaço e um Passos Coelho envelhecido e sem gravata, numa de proximidade ao País de que tem estado arredio, numa de esquerda sem alma. Pareciam figurantes de uma comédia de bufões de rua.
O Pontal foi uma miséria política que, numa roleta russa, lhe saiu a bala de morte pela revelação de Marques mendes que a Coliçação estava a tratar do aumento do IVA para 24%. Para travar o consumo interno, uma vez que Bruxelas obriga a uma balança equilibrada. Quando o consumo interno tem dado ao país um alento na economia.
Não sou economista. Mas não é preciso ser. Merkel se quis a Alemanha a sair da recessão aumentou o consumo interno. Mas as importações desequilibram a balança. E Bruxelas quer a balança equilibrada. Mas que temos para exportar? Nada.
Votem na Coligação e daqui a dois anos estamos ao nível da Grécia. Foi o caminho deles. Queremos que o nosso seja igual?
Helena Guimarães
- Gostas disto.
- Escreve um comentário...Valerá a pena COMENTAR? Sinceramente acho que não.===============ANTÓNIO FONSECA