Boa tarde,
Sócrates e o 31 em que está metido; Orçamento e o jogo-do-sobe-e-desce de impostos, impostinhos, taxas e taxinhas; Santana, Rio e os passos para a sucessão de Passos no PSD; Puigdemont, Rajoy e a independência da Catalunha: foram estes os quatro grandes temas que dominaram a semana noticiosa.
Sobre o primeiro assunto, a respeito do qual já correram rios de informação, se quiser ter um bom resumo do caso sugiro a (re)leitura do artigo que publicámos na edição de quarta-feira do Expresso Diário no qual a Isabel Leiria e a Joana Pereira Bastos contavam em
12 perguntas e respostas o maior caso judicial da democracia portuguesa. Pode aceder a ele clicando na entrada respetiva no fim desta newsletter.
Mas se tem mesmo muita curiosidade por saber tudo sobre a Operação Marquês, então veja
AQUIquanto embolsou Sócrates, segundo o Ministério Público,
AQUI o que Sócrates fez em prol do Grupo Lena, a máquina registadora por onde transitava o dinheiro,
AQUI ( o que disse um dos arguidos sobre aquele que era conhecido como o Dono Disto Tudo, Ricardo Salgado (e o que disse mostra que era mesmo o Dono Disto Tudo) e
AQUI o que acha de tudo isto o mais mediático primo de Salgado, que elogia o trabalho “gigantesco” dos procuradores. Tudo isto foi publicado ao longo da semana no Expresso Diário. E, se quiser saber ainda mais, tem muito mais e boa informação na edição deste sábado do semanário.
Sobre o segundo assunto – Orçamento -, como só foi apresentado oficialmente ao fim da noite de ontem, como é habitual, e andou a levar ajustamentos e retoques até ao fim, como também é habitual, remeto diretamente para a edição do semanário, no qual as linhas com quem iremos coser-nos (o Estado e os portugueses) em 2018 são analisadas ao pormenor em várias páginas.
Sobre os passos da sucessão de Passos,
Rui Rio apresentou-se formalmente como candidato na quarta-feira, dia em que publicámos no Expresso Diário um
perfil político do ex-presidente da Câmara Municipal do Porto escrito pelo Valdemar Cruz.
Catalunha. O Governo de Madrid deu um prazo até segunda-feira ao presidente do governo catalão para esclarecer de uma vez por todas se o que fez foi mesmo declarar a independência. E, se foi, deu-lhe novo prazo – até quinta-feira - para se desdizer. Um dos motivos que podem fazer pensar melhor o líder catalão é aquele de que a Anabela Campos falava na edição de segunda-feira – o
êxodo de um número crescente de bancos e empresas, que decidiram mudar as suas sedes para fora da Catalunha.
Além destes quatro grandes assuntos, outra notícia da semana foi o
adeus do ministro das Finanças alemão ao cargo que ocupava. Na segunda-feira
despediu-se do Eurogrupo – e até disse bem de Portugal, como relatou a Susana Frexes. Se o assunto lhe interessa, sugiro que revisite a edição do Expresso Diário de segunda-feira, para (re)ler o artigo da Susana e a descodificação dos recados que Schauble deixou sobre a economia europeia feita pelo Jorge Nascimento Rodrigues.
Um
relatório publicado na terça-feira, dia da saúde mental, dá que pensar:
mais de 1/5 dos adolescentes com 18 e 19 anos são tratados com psicofármacos. Uma proporção que leva os próprios responsáveis pelo Programa Nacional para a Saúde Mental a não esconder a preocupação com o recurso a medicação para tratar adolescentes, como contava a Vera Lúcia Arreigoso na edição de terça-feira.
Terça-feira que foi, também, o Dia Mundial da
Dislexia. A Mafalda Ganhão falou com um médico especialista, que explica
tudo sobre esta afeção. Uma (re)leitura muito útil para quem tenha alguém próximo com esta patologia.
Já pensou em pagar a renda da casa com moedas digitais? Se a resposta à pergunta lhe interessa – ou se é curioso e gostaria de saber… -, reveja, porque é mesmo de rever que se trata, o artigo de jornalismo de dados desta quarta-feira da série
2:59 Para Explicar o Mundo, da responsabilidade da Anabela Campos e do João Ramos. O assunto pode parecer apenas uma curiosidade, mas não é.
Termino as sugestões de (re)leitura(s) deste fim de semana com uma
entrevista que também pode parecer uma curiosidade mas também não o é: o entrevistado é o
inventor do telemóvel, o norte-americano Martin Cooper, que veio a Portugal participar numa conferência. Além de falar sobre o aparelhómetro que criou e em que circunstâncias é que isso aconteceu, pronuncia-se sobre o admirável mundo novo em que vivemos e vamos viver. E, depois de uma afirmação – “não gosto de robôs” -, deixa um aviso:
“Se não tivermos cuidado, em breve os robôs seremos nós”. Deixo-o, caro leitor, com esta reflexão do senhor que nos pôs a “falar sozinhos”.
Boas leituras e um excelente fim de semana, de preferência sem psicofármacos nem a falar sozinho
(e de preferência com a
edição semanal do Expresso, que além do noticiário que lhe faz chegar – e esta semana temos várias páginas em que explicamos tudo sobre Sócrates e a Operação Marquês e outras tantas em que descascamos o Orçamento tintim-por-tintim – e do código que lhe permitirá ler o Expresso Diário durante toda a próxima semana lhe
oferece ainda o primeiro volume da Coleção Clássicos de Sempre, a obra de Eça de Queirós “Alves & Companhia”, com prefácio de Maria Filomena Mónica)