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Helena de Constantinopla
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Santa Helena | |
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Santa Helena de Constantinopla, imagem localizada na National Gallery of Art (Washington DC, Estados Unidos). | |
Igual aos apóstolos | |
Nascimento | Drepanon, Bitínia 250 |
Morte | Constantinopla (de causas naturais) 330 (80 anos) |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa Igreja Anglicana Igreja Luterana |
Principal templo | Santuário de Santa Helena na Basílica de São Pedro |
Festa litúrgica | 18 de agosto |
Atribuições | Cruz |
Padroeira | dos arqueólogos, de Birkirkara, dos convertidos, dos casamentos em dificuldade, da diocese de Helena e das imperatrizes [1]. |
Portal dos Santos |
Flávia Júlia Helena (em latim: Flavia Iulia Helena; Drepanon, 250 - Constantinopla, 330), também conhecida como Santa Helena, Helena Augusta, e Helena de Constantinopla, foi a primeira mulher de Constâncio Cloro, e mãe do imperador romano Constantino.[1] Como nunca recebeu o título oficial de 'Imperatriz de Roma' como esposa do imperador, a maior parte dos historiadores defende que Helena nunca foi casada oficialmente com Constâncio, tendo sua união recebido apenas um reconhecimento superficial. De acordo com a tradição cristã, teria sido ela quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.
Origens familiares
Helena nasceu numa família modesta de Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando conheceu Constâncio Cloro era apenas uma serva e este ainda não tinha o título de César. Por esta razão, não existiu uma oposição à relação. Por motivos políticos, Constâncio divorciou-se de Helena para se casar com Flávia Maximiana Teodora, que era filha natural ou adotiva do imperador Maximiano, que o tinha nomeado como co-regente.
Augusta
Quando Constantino se tornou imperador em 306, Helena saiu da situação marginal em que se encontrara nos últimos treze anos. Helena adquiriu poder, tendo financiado a construção da nova capital do império, Constantinopla. Em 324 recebeu o título de Augusta, junto com a sua nora, Flávia Máxima Fausta.
Helena converteu-se ao cristianismo e algumas tradições fazem dela responsável pela conversão do filho, que em 313 tinha mandado publicar o Édito de Milão através do qual se passava a tolerar o cristianismo.
Helena gostava muito do seu neto mais velho, Crispus Caesar (filho de Constantino e de Minervina, uma relação ocorrida antes do casamento com Fausta), que foi nomeado pelo pai governante da Gália. Contudo, por volta de 326 Constantino decretou a execução de Crispus, então com vinte anos, que teria tentado seduzir a madrasta. Em vingança pela morte do neto, Helena teria mandado matar Fausta, embora não existam provas cabais disso.
Helena em Palestina
Logo após a morte de Fausta, Helena, que teria já perto de oitenta anos, fez uma peregrinação à Palestina. Lá dedicou-se a identificar os alegados locais onde se teria passado episódios da vida de Jesus Cristo. Ordenou a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e o Santo Sepulcro em Jerusalém. Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma.
Em 337 foi anunciado que a cruz onde Cristo foi crucificado (Vera Cruz ou Cruz Verdadeira) teria sido descoberta no Gólgota, tendo Helena sido identificada pela tradição com esta descoberta em finais do século IV.
Referências
- ↑ B. A., Mundelein College; M. Div., Meadville/Lombard Theological School. «Did St. Helena Really Discover the True Cross?». ThoughtCo (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020
Bibliografia
- LIGHTMAN, Marjorie; LIGHTMAN, Benjamin - Biographical Dictionary of Greek and Roman Women. Checkmark Books, 2000. ISBN 0-8160-4436-8
Ligações externas
- "St. Helena" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.