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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

OBSERVADOR - 18 DE FEVEREIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
CRÉDITO À HABITAÇÃO 
Se está à procura de um empréstimo para a casa e não quer visitar uma vintena de instituições, comece pela Caixa Geral Geral de Depósitos. Depois, passe pelo Banco BIC, pela UCI e pelo Novo Banco.
LESADOS DO BES 
Banco de Portugal já indicou representante para reunião desta semana sobre lesados do BES, revelou o banco central. Há dois dias o Governo ainda não tinha confirmação.
LESADOS DO BES 
Carlos César acusou hoje o Banco de Portugal de uma "lentidão excessiva". O líder parlamentar do PS quer mudanças no regulador. Saída de Carlos Costa? Não há um sim, mas também não há um não.
LESADOS DO BES 
Em Bruxelas, António Costa reafirma críticas mas lembra que não pode demitir governador. Passos aponta dedo à "gravidade" das acusações. Em Lisboa, o BE e o PCP já pedem o afastamento de Carlos Costa.
FC PORTO 
O lateral surgiu sozinho ao primeiro poste, após um canto, e à segunda meteu a bola no fundo da baliza de Casillas (6'). FCP e Dortmund disputam a primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
FATURA DA SORTE 
Têm um valor de 35 mil euros e vão ser sorteados todas as semanas. Nos sorteios extraordinários os títulos terão valor de 50 mil euros. Período de imobilização dos certificados é de um ano.
ZIKA 
O Papa disse que evitar a gravidez para evitar a infeção pelo vírus zika "não é uma maldade absoluta". O chefe máximo da Igreja Católica abre uma exceção na utilização de métodos contraceptivos.
CRISTIANISMO 
O Papa Francisco defendeu que Donald Trump "não é cristão se diz coisas como aquelas", mas não aconselha nenhuma escolha de voto para os cristãos norte-americanos.
MEDIA 
São várias as mudanças no grupo Impresa. Pedro Santos Guerreiro assume a direção do Expresso e Ricardo Costa será diretor da SIC, juntamente com José Gomes Ferreira, Bernardo Ferrão e Pedro Cruz.
BANCO DE PORTUGAL 
Luís Montenegro ao ataque: o social-democrata acusou o primeiro-ministro de querer "mandar" no Banco de Portugal e de estar a conduzir um "ataque vergonhoso e despudorado" contra o regulador.
BCE 
O presidente do Banco Central Europeu ganhou 385.860 euros em 2015, 1,64% mais do que no ano anterior, indicou a instituição no seu relatório anual. Constâncio 330 mil. 
Opinião

Rui Ramos
Todos, quando teve de ser, cortaram salários e pensões; e todos, quando pôde ser, aumentaram salários e pensões. O que ninguém fez foi afrontar o Estado clientelar que é base do poder da oligarquia.

Paulo Tunhas
Se o Podemos chegar ao poder em Espanha, o melhor é começarmos todos a preparar as nossas confissões. Por mim já ando a preparar a coisa: foi por pura inadvertência que li Popper, Hayek e até Habermas

Luís Aguiar-Conraria
Gramaticalmente, Esteves Cardoso tem razão. Mas a questão não é gramatical. É saber se usar o masculino como neutro é ou não depreciativo para as mulheres. E se queremos ou não continuar a fazê-lo.

Maria João Marques
Era o que faltava a comunicação social querer dar notícias que contem verdades. E que permitam às mentes maldosas criar a ideia de que há quem à esquerda não saiba lidar com a liberdade de expressão.

Pedro Vaz Patto
A rampa deslizante não é um fantasma de alarmistas: é uma realidade comprovável pelas experiências dos países que legalizaram a eutanásia, uma realidade que segue um percurso lógico e previsível.
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OBSERVADOR - 18 DE FEVEREIRO DE 2016


Macroscópio – Esta estranha sensação de que há uma crise a pairar sobre a economia mundial

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
O Macroscópio vai hoje regressar a algumas das suas obsessões – isto é, a temas sobre os quais nem sempre incide a atenção dos portugueses mas que perorrem o mundo e tornam-no num lugar mais perigoso e mais imprevisível do que esperávamos e, sobretudo, do que gostaríamos. A minha selecção de textos poderá parecer algo aleatória, mas não é: procura, assumidamente, desinquietar.
 
Uma nova crise europeia?
No final da semana passada e no início desta chamei-vos a atenção para alguns textos que alertavam para uma possível crise a formar-se no horizonte da União Europeia. Recordo alguns deles:Four signs another eurozone financial crisis is looming, de Wolfgang Münchau no Financial Times; : Is the sovereign debt crisis coming back to haunt Europe?, uma análise do Telegraph; ou ainda  European banks: Borrowed time, que era um dos editoriais da revista The Economist da semana passada.
 
Hoje acrescento mais alguns alertas. O primeiro é de Robert J. Samuelson, que escreve no Washington Post: An impending recession? O autor recorda que períodos de grande perturbação nos mercados, como aquele a que temos vindo a assistir, com subidas e descidas que revelam grande nervosismo, estão quase sempre associadas posteriores recessões. Sem querer tirar conclusões, eis o que recorda: “Economists have long disparaged the stock market’s predictive powers. They like to quote the late Paul Samuelson (no relation to this writer), a Nobel Prize winner, who once said that the stock market had forecast nine of the last five recessions — a biting verdict on the market’s clairvoyance. It’s true that modest stock “corrections,” declines of 5 percent or 10 percent, haven’t foretold recessions. But that’s not true of bear markets, conventionally defined as declines of 20 percent or more. Writing in Real Clear Markets, Brookings Institution economist George Perry notes that, by this standard, there have been seven bear markets in the past 50 years, and five of them have been associated with recessions. The recessions began in 1969, 1973, 1981, 2001 and 2007. Bear markets in 1966 and 1987 were not followed by recessions. Also, recessions in 1980 and 1990 were not predicted by bear markets.”
 
Ontem o Observador chamava a atenção para o Plano de “sábios” alemães que ameaça relançar crise do euro, escrevendo que o grupo de cinco economistas que aconselha o governo alemão tinha proposto “a criação de um Mecanismo de Insolvência de Soberanos na zona euro. Um mecanismo que, na prática, iria reconhecer que os países da união monetária podem cair em falência e iria impor perdas aos investidores privadosem caso de necessidade.” Para um desses cinco “sábios”, o que votou contra essa proposta, se tal plano fosse em frente estaríamos perante “a forma mais rápida de acabar com a zona euro“. Essas declarações foram feitas ao diário britânico The Telegraph, mais exactamente a Ambrose Evans-Pritchard que no mesmo texto,German 'bail-in' plan for government bonds risks blowing up the euro, notava que “The move is courting fate at a time when Portugal is already in the eye of the storm, facing a slowing economy and a clash with Brussels over austerity. The risk spread on Portugal’s 10-year debt surged to 410 basis points over German Bunds last week, pushing borrowing costs back to unsustainable levels in real terms. Portugal’s public debt is 132pc of GDP. Total debt is 341pc, the highest in Europe. The country is in a debt-deflation trap and requires years of high growth to escape.”
 
Já hoje ficámos a conhecer as previsões da OCDE para a economia global, e estas não trouxeram alegrias, pois os números foram revistos em baixa, sendo que aquela organização diz agora que aEconomia mundial vai crescer ao ritmo mais lento dos últimos 5 anos. Concretizando: “As perspetivas globais de crescimento estão praticamente estagnadas. Os números recentes desapontaram e os indicadores apontam para um crescimento mais lento nas principais economias, apesar dos incentivos dados pelo petróleo barato e pelas baixas taxas de juro”, afirma a economista-chefe da OCDE, Catherine L. Mann."
 
É com este cenário como fundo que os líderes europeus estão hoje reunidos em Bruxelas para lidar com um dos temas mais delicados no nosso futuro próximo: o referendo sobre o Brexit. Quem achar que a escolha dos britânicos pouco nos diz deve ler The battle over Brexit matters to the world de Martin Wolf no Financial Times. Eis um dos argumentos: “The continental Europeans are also torn on the British question. Given the existential challenges the EU faces, the last thing they need is protracted uncertainty over the place of this reluctant member. But it is hard to argue that the union would be better off without its second-largest economy and a country with a long history of democratic stability, close connections to the English-speaking democracies, an effective security establishment, a liberal attitude to commerce and a global outlook.”

Ou ainda este, Brexit and the Special Relationship, de Richard N. Haass, President do Council on Foreign Relations no Project Syndicate: “An EU without the UK would be one in which Germany would have even more influence that it does now. Such a preponderance of power cannot be healthy in the long run, as it will fuel resentment of Germany and likely leave the EU less willing and able to act together on the world scene. The result would be a weaker Europe at a time when the US needs a stronger one.
 


Preocupação com as eleições americanas
As eleições americanas estão a surpreender tanto à esquerda como à direita. Entre os republicanos, Trump é uma dor de cabeça cada vez maior. Entre os democratas, a possibilidade de Bernie Sanders levar o partido para posições mais radicais pode materializar-se se Hillary Clinton não conseguir vencer as próximas primárias. O avanço de ambos coloca um problema à América e ao mundo: The revival of American isolationism, como escreve Gideon Rachman, de novo no Financial Times. O isolacionismo é um velha tradição de alguns sectores do espectro político dos Estados Unidos, tanto à esquerda como à direita, e agora “Together, Mr Trump and Mr Sanders are capitalising on growing American disillusionment with globalisation. The living standards of middle-income Americans have been under pressure for decades, and foreigners and an internationally connected elite are easy scapegoats. Both the far right and the hard left in America are now promising a retreat from globalisation. But any such retreat would have profound consequences, not just for the international economy, but for America’s role as the world’s most powerful nation.”.
 
Bem sei que a possibilidade de qualquer destes dois candidatos chegar à Casa Branca ainda é remota, mas não sei se posso partilhar a análise de Pedro Madeira Rodrigues, que escrevendo hoje no Observador - A Caminho da Casa Branca II – defendeu que “Vencer [nas primárias republicanas] o aparentemente invencível Trump não será nada fácil. No entanto parece claro que, apesar da sua força, este terá já atingido um “tecto” na captação de apoios e que dificilmente conseguirá ter a maioria necessária para a nomeação. Assim, se Rubio conseguir congregar os votos de todos os que não apoiam Trump, poderá alcançar a nomeação do Partido Republicano. Depois, com a ajuda do desgaste de Hillary Clinton provocado por Sanders e a mais que provável “entrada na corrida” de Bloomberg, Marco Rubio poderá ser o principal favorito ao cargo de Presidente dos EUA.
 
Como chegámos aqui? Há no site Real Clear Politics um texto que nos ajuda a pensar: Three Revolts Are Shaking American Politics, de Ron Faucheux. Depois de defender que “Conventional wisdom is wrong again. There is not one big populist revolt now sweeping across America. Rather, there are three revolts –– one from the right, one from the left and one from angry voters across the board”, o autor conclui que podemos estar a assistir a mudanças muito mais profundas do que imaginamos:
In distinct ways, each of these movements reflects the loss of public confidence in our political system and, more fundamentally, the eroding legitimacy of American democracy. When history writes its chapter on the 2016 election, it will record how three revolts roiled our politics. In truth, this may not be the winter of our discontent; it may be the start of something that lasts much longer.
 
E uma história de João Paulo II
Como muitos leitores terão notado, uma reportagem da BBCrevelou este fim-de-semana as cartas, até agora mantidas, secretas que João Paulo II enviou a Anna-Teresa Tymieniecka, uma filósofa americana de origem polaca. Encontrei no El Pais um texto que, mesmo defendendo um ponto de vista crítico, ajuda a perceber melhor não só o sentido dessa correspondência, como a relação que o Papa polaco manteve, ao longo de toda a sua vida, como diferentes mulheres: La conflictiva relación del papa Wojtyla con las mujeres. Pequeno extracto: “Fue Malinski quién me recordó que la relación de Wojtyla con la mujer, aparentemente desinhibida, mantenía siempre un trasfondo de dolor ya que, en vida, aún niño, perdió a dos mujeres muy importantes: a su madre que murió joven, de infarto, y a su hermana que nació muerta y que, al ser sus padres muy católicos, no fue enterrada por no haber recibido el bautizo. Por eso no figura en la tumba de familia en la que Wojtyla, ya papa, reunió a todos los suyos. “Falta mi hermana, que nació muerta”, comentó públicamente una vez hablando de la tumba de su familia. Hay quien vio en este antecedente la clave de que, ya papa, Wojtyla aboliera del Catecismo Universal del Concilio el limbo de los niños. No quería que su hermana pudiera quedar en el limbo, sin gozar de Dios.
 
Despeço-me por hoje numa altura em que dois temas acendem os debates – a pressão de António Costa e do PS sobre o Governador do Banco de Portugal e o sempre difícil compromisso a que se terá de chegar no Conselho Europeu para que Cameron possa regressar a casa com uma vitória (seja ela qual for) que favoreça as hipóteses de o Reino Unido continuar na União Europeia –, debates que lhes recomendam sigam aqui no Observador.
 
Bom descanso, boas leituras, e até amanhã. 

 
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OBSERVADOR - 18 DE FEVEREIRO DE 2016

Outlook.com - antoniofonseca1940@hotmail.com



360º - António Costa e o triângulo Marcelo-Cavaco-Carlos Costa

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


newsletters@observador.pt

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormiaO caso de Caxias está cada vez mais difícil e complexo. A mãe das crianças ficou ontem à noite em prisão preventiva depois de ter sido ouvida por um juiz, por suspeitas de dois crimes de homicídio qualificado. O Luís Rosa falou com um procurador e dois advogados para perceber melhor o que pode acontecer a seguir. Ao longo do dia, houve outros desenvolvimentos: o pai da criança negou todas as acusações num comunicado, enquanto o irmão da mãe das crianças afirmou que ela fugia do marido. Hoje, o Diário de Notícias escreve que os médicos não detetaram indícios de abusos sexuais mas que a PSP e a APAV "consideraram a denúncia de violência doméstica um caso de 'risco elevado'". Asbuscas pelo corpo da criança ainda desaparecida foram retomadas hoje de manhã.

Os deputados do PS divulgaram uma carta que consideram ser uma pressão. Os remetentes são os detentores do grupo Efisa e o tema é Miguel Relvas. A Liliana Valente explica que na carta se afirma que têm sido feitas de "má fé" declarações sobre a relação entre o antigo ministro e o banco. Uma das frases que provocou a reação dos deputados é esta: "Dado o vosso estado de servidores públicos, confiamos que serão cuidadosos em não propagar declarações com insinuações inquietantes e que criam danos".

Ainda não há acordo entre o Reino Unido e a União Europeia. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, fez o alerta: "não há garantias" de que se possa chegar a uma solução na cimeira de chefes de Estado que decorre na quinta e sexta-feira. Se é mesmo assim ou se estamos perante um bluff negocial vai saber-se em breve. Entretanto, para que tenha todas as informações sobre o tema, a Catarina Falcão preparou umExplicador dedicado ao "Brexit".

Informação relevanteAs relações de António Costa andam por estes dias à volta de um triângulo. Com Carlos Costa, estão cada vez mais tensas: ontem, o primeiro-ministro aumentou a temperatura ao acusar o governador do Banco de Portugal de não ter uma "posição responsável" em relação à situação dos lesados do BES. A frase é dura - e torna-se ainda mais dura se soubermos, como sabe a Liliana Valente, que o futuro Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa (o segundo elemento do triângulo), tem sido informado do impasse nas negociações.

O primeiro-ministro não tem tido um diálogo pacífico apenas com o futuro Presidente. Agora que o mandato de Cavaco Silva (o último elemento do triângulo) está a acabar - ou por causa disso mesmo -, António Costa tem mandado sinais de paz. O Públicoescreve hoje que o chefe do governo admite mesmoconvidar o atual PR para presidir a um Conselho de Ministros dedicado ao mar.

Para Carlos Costa, sobram as dores de cabeça. O Banco de Portugal anunciou ontem a anulação do contrato de venda do ex-BES de Cabo Verde a José Veiga. Segundo o Público, o Banco de Portugal "pode vir a reavaliar a idoneidade da gestão do Novo Banco" por causa deste processo.

Pedro Passos Coelho continua na estrada a fazer campanha pela sua reeleição como líder do PSD. E ontem entrou em modo confessionário. Em Bruxelas, onde foi falar à comunidade portuguesa, admitiu: "A troika cometeu muitos erros, como nós cometemos muito erros". No fim da frase, acrescentou um "mas": "Mas procurámos sempre fazer aquilo que era preciso para responder aos problemas que existiam". As eleições internas estão quase aí.

No CDS também há eleições internas, se é que se pode chamar "eleições" a um processo em que toda a gente apoia e elogia a mesma pessoa. Ontem foi a vez de Filipe Anacoreta Correia, um dos poucos críticos do portismo, dizer que Assunção Cristas tem "credibilidade" e "competências técnicas" para liderar o partido.

A DBRS, a agência canadiana que mantém o rating de Portugal acima de lixo, voltou a falar sobre o nosso Orçamento. As palavras mostraram "preocupação": "A reversão de algumas políticas do anterior governo não tem ajudado nem um bocadinho a confiança dos investidores". Apesar disso, a agência mantém a esperança de que tudo correrá bem, uma vez que o Governo prometeu tomar mais medidas caso seja necessário.
De qualquer maneira, formar uma opinião sobre o Orçamento português não é simples. Como explica o Nuno André Martins num artigo sobre a última análise da UTAO ao documento, as várias versões apresentadas pelo Governo já fizeram com que a carga fiscal subisse, depois estabilizasse e agora caísse...

Bárbara Guimarães fez um pedido de recusa da juíza que está a julgar o caso em que Manuel Maria Carrilho é acusado de violência doméstica. E o Ministério Público também concorda que a magistrada deve ser afastada do processo. Perante isto, a sessão de julgamento prevista para sexta-feira foi adiada.

Está preparado para ver algumas imagens fortes? É um vídeo com o título "Toda a Verdade", foi divulgado pela Associação Sindical da ASAE e pretende mostrar um pouco mais do seu trabalho. A própria associação avisa que as imagens são "reais" e "não editadas" e mostram tudo aquilo que você poderia temer (sim, ratos; e também baratas).

Hoje em dia, Cuba é o país onde tudo acontece. Em poucas horas, ficou a saber-se que Barack Obama vai fazer uma visita no próximo mês, tornando-se no primeiro presidente americano no ativo a fazê-lo; e foi também divulgada outra chegada histórica - a do livro 1984, de George Orwell, 66 anos depois do seu lançamento.

Outras notícias internacionais, muito diferentes mas que merecem a sua atenção: um atentado na Turquia fez 28 mortos; no Brasil houve um aumento de casos de microcefalia, que chegam agora aos 508; nos Estados Unidos, os candidatos republicanos defrontaram-se num debate ao estilo town hallorganizado pela CNN; e na Venezuela a crise económica é cada vez mais dramática.

Os nossos EspeciaisÉ um plano polémico. Num dos artigos mais lidos ontem no Observador, o Edgar Caetano explica o que vai na cabeça de quatro dos membros de um grupo de conselheiros económicos do governo alemão conhecidos como os "sábios" (nesta matéria, o quinto votou contra): eles apresentaram um relatório que prevê a criação de um Mecanismo de Insolvência de Soberanos na zona euro. Como pode ler no nosso artigo, isso "na prática iria reconhecer que os países da união monetária podem cair em falência e iria impor perdas aos investidores privados em caso de necessidade".

Mário Cesariny morreu há nove anos, mas continua sepultado temporariamente num gavetão do cemitério dos Prazeres, em Lisboa. O "temporariamente" explica-se pelo facto de o testamenteiro do poeta e a Casa Pia, sua herdeira, não se entenderem sobre a construção do jazigo. A Rita Cipriano conta esta história complicada.

Notícias surpreendentes
Ontem à noite foi o primeiro de 17 (leu bem: dezassete) concertos de Miguel Araújo e António Zambujo. A Rita Cipriano esteve no Coliseu de Lisboa e, além do clássico "És lindo!" gritado da assistência, ouviu fado, música gaúcha e uma versão em uquelele de "Os Maridos das Outras". Amanhã há outro espectáculo. E depois outro, e depois outro, e depois outro...

Hoje estreia um filme que vale quatro estrelas do nosso crítico Eurico de Barros. "Mustang" conta a história de cinco jovens "revoltadas contra os constrangimentos islâmicos". Háainda para ver "Trumbo" e "Zoolander 2".

Depois de ter abandonado uma conferência de imprensaa meio por não ter gostado das perguntas sobre a sua falta de golos, Ronaldo marcou mais um na vitória de ontem do Real Madrid sobre o Roma para a Liga dos Campeões. Mas o homem que lhe faz sombra também não anda a dormir na forma: Messi ultrapassou os 300 golos na Liga espanhola

Tem vontade de comprar uma casa que seja, digamos, mais espaçosa? Então, só precisa de ganhar o Euromilhões ou, em alternativa, de poupar 27 milhões de euros. Consultando ossites de várias empresas internacionais, como a Sotheby's International Realty, a Marta Leite Ferreira mostra-lhe os interiores de 18 casas que podiam resolver todos os seus problemas de arrumação.

E chegou a hora da comida. Vai começar o Portugal Restaurant Week, com mais de 100 restaurantes em todo o país a fazerem menus especiais de 20 euros (bem abaixo dos preços que normalmente praticam), e o Tiago Pais faz a lista dos que se estreiam este ano.

Até chegar a hora de se sentar com os talheres nas mãos, vá passando por aqui. Nós vamos estar sempre prontos com as últimas notícias.
Até já!
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