INCÊNDIOS EM PORTUGAL - 14 DE JULHO DE 2022

 

Este é o pior dia em risco de incêndios. Gouveia e Melo e a pergunta 300 vezes repetida

14 jul 2022, 09:07  

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Dulce Neto editora executiva Enquanto dormia… … os bombeiros e muitos outros portugueses mantinham-se acordados a combater as chamas que continuaram a fustigar vários concelhos durante a noite em Portugal. Hoje, às 7h00, eram quase dois mil os operacionais que lutavam contra 11 fogos ativos em todo o país. António Costa levantou-se cedo e às oito da manhã já assistia ao briefing do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e ficava a saber que nos próximos dois dias serão ultrapassados valores da temperatura máxima. Este é mesmo o pior dia em termos de condições meteorológicas para risco de incêndio e as regiões Centro e Algarve têm “probabilidade extrema” de registarem fogos florestais. Passo seguinte, o primeiro-ministro decidiu prolongar estado de contingência até domingo. O centro foi uma das zonas que mais preocupou ontem os bombeiros, com os incêndios a alastrarem-se em Leiria, sobretudo na zona de Pombal e Ansião. “O último dia ainda não sabemos qual é”, disseram os moradores em Ourém aos jornalistas Rita Pereira Carvalho e André Dias Nobre, numa das duas reportagens que o Observador publicou esta madrugada. A segunda reportagem traz-nos o que se passou na Arrábida onde Rita Penela e José Fernandes viram angústia de um lado e quase serenidade do outro. Por seu turno, Miguel Cordeiro e Carolina Branco contavam a história da fotografia que tinha marcado o dia anterior: um jovem de tronco nu com uma ovelha às costas, no meio do fogo. Ontem à noite Patrícia Gaspar negou ter recusado envio de meios aéreos para Palmela: “É absolutamente falso”, disse a secretária de Estado. “Não são os membros do Governo que acionam meios aéreos para um incêndio”. Já a Lousã, o local mais quente de Portugal ontem, com 46,3º graus, não ardeu e hoje os bombeiros já estão pré-posicionados. Gouveia e Melo está cansado de ouvir sempre a mesma pergunta, à qual já terá respondido umas trezentas vezes. Vai chegar a Belém? “Logo se vê o que acontece”, respondeu o Chefe de Estado Maior da Armada que muitos portugueses ergueram como o herói da vacinação contra a Covid-19. Uma entrevista do editor adjunto da secção Sociedade do Observador, Pedro Raínho, para ler aqui. Enquanto Angola espera por uma decisão do tribunal espanhol sobre a trasladação do corpo de José Eduardo dos Santos, o redator principal do Observador, Luís Rosa, foi ver como estão as contas com a justiça em Portugal das duas filhas mais velhas do ex-Presidente angolano. Isabel tem 17 processos abertos enquanto Tchizé tem 1,4 milhões congelados. Sem tréguas continua a guerra na Ucrânia e no Contra-Corrente desta quinta-feira (que pode acompanhar na rádio Observador, a partir das 10h10), José Manuel Fernandes quer saber se a dependência energética da Europa se está a revelar uma poderosa arma de Putin. Pode ligar para o 910024185 e entrar em direto. Reflexo da guerra, há 20 anos que o euro não estava tão fraco. E agora? Por que motivo isto significa mais más notícias para as empresas, e sobretudo para as famílias? pergunta João Santos Duarte, na “História do Dia” da Rádio Observador que pode ouvir aqui. Nesta newsletter encontra as notícias mais importantes para começar este dia bem informado. E já sabe que temos todas as notícias sempre atualizadas no site e na Rádio Observador. Tenha um bom dia, e se estiver por Aveiro aproveite para visitar a nossa rádio, que estará até ao final da semana no centro da cidade.