domingo, 13 de outubro de 2019

DIA INTERNACIONAL DE REDUÇÃO DE CATÁSTROFES - 13 DE OUTUBRO DE 2019

Dia Internacional para a Redução de Catástrofes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Question book-4.svg
Esta página cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde janeiro de 2015). Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico)
Dia Internacional para a Redução de Catástrofes (International Day for Disaster Reduction - IDDR) (em inglês), deliberado em 1989 pela Assembleia Geral das Nações Unidas pretende chamar a atenção de todos os Estados para a necessidade de adoptarem políticas que visem a prevenção e a redução de danos humanos e materiais, directamente causados pela ocorrência de desastres naturais. É uma forma de promover uma cultura global de redução dos danos causados por desastres e de como as pessoas e comunidades estão a se preparar para reduzir este riscos.
O dia era celebrado originalmente na segunda quarta-feira do mês de outubro. Em 2009, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu adoptar o dia 13 de outubro como a data fixa da comemoração.[1]
O tema de 2014 para o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres (Resilience is for Life ou "Recuperação é para a Vida") foi parte de uma iniciativa que começou em 2011. Esta iniciativa centra-se em ter um grupo diferente de participantes a cada ano, como uma forma de preparar a 3ª Conferência Mundial para a Redução do Risco de Desastres, que acontece em março de 2015 na cidade de Sendai, no Japão.[2]

Referências

Ícone de esboçoEste artigo sobre datas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

DIA MUNDIAL DOS CUIDADOS PALIATIVOS - 13 DE OUTUBRO DE 2019

Paliativismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Paliativismo ou cuidados paliativos é o conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento mais comum em pacientes terminais ou em estágio avançado de determinada enfermidade [1].
São cuidados providos por uma equipe multidisciplinar composta por médico, equipe de enfermagempsicólogofarmacêutico, algum profissional ligado ao campo religioso como um padre ou pastorfisioterapeutaterapeuta ocupacionalfonoaudiólogo. A equipe deve ter como finalidade o alívio da dor, e maximização das habilidades funcionais remanescentes, fazendo com que assim o paciente tenha a maior autonomia e dignidade possíveis, para que ele possa, ao seu modo, se preparar para a morte.
Os cuidados paliativos, baseados nos conceitos da Ortotanásia, se concentram em amenizar os sintomas da doença e dar apoio físico e psicológico ao paciente e à família, integrando diferentes profissionais da área médica, havendo ou não possibilidade de cura. A prática é menos conhecida e utilizada em países subdesenvolvidos.[2][3]

História[editar | editar código-fonte]

O cuidado paliativo se confunde historicamente com o termo hospice, que definia abrigos destinados a receber e cuidar de peregrinos viajantes. O relato mais antigo remonta do século V, quando Fabíola, discípula de São Jerônimo, cuidava de viajantes provindos da Ásia, África e dos países do Leste no Hospício do Porto de Roma. [4]Uma ordem religiosa, no século XIX, os resumiu a locais destinados a moribundos na Irlanda e em Londres. O hospice moderno é um conceito relativamente recente que surgiu no Reino Unido após a fundação do St. Cristopher's Hospice, em 1967. Foi fundado por Cicely Saunders, amplamente conhecida como fundadora do movimento do hospice moderno.
O paliativismo tem crescido intensamente nos últimos anos. No Reino Unido, nos anos de 2003 e 2004, cerca 250 mil pessoas foram pacientes da prática nos hospices ou em outros locais de atendimento. Hoje, o tratamento é gratuito e sustentado através de caridade, apesar de já ter sido financiado pela National Health Service.
Nos Estados Unidos, o movimento passou de voluntário, melhorando os cuidados a pessoas que morriam sozinhas, isoladas ou em hospitais, para um significante componente do sistema de saúde. Em 2005, mais de 1,2 milhão de pessoas e suas famílias receberam tratamento paliativo. Esse é o único tratamento cujos benefícios do Medicare inclui remédios, equipamento médico e assistência em tempo integral. A maioria dos cuidados é feita na casa do paciente. É também disponível em diversos ambientes como, casas de enfermagemprisões, hospitais. Na década 1970, o encontro de Cicely Saunders com Elisabeth Klüber-Ross, nos Estados Unidos, fez com que o Movimento Hospice também crescesse naquele país. [5]Desde então, tem havido um intenso aumento no número de programas, mais de 1200 atualmente. Aproximadamente, 55% dos hospitais com mais de 100 leitos possuem um programa. Nos hospitais, o funcionamento dos cuidados paliativos pode ser caro. Requer tempo e integração de vários profissionais. Além disso, os pacientes podem não ter seguro adequado ou quantia em dinheiro suficiente para cobrir os custos. Assim, estratégias para financiamento de programas de cuidados paliativos se concentram em cortar custos hospitalares, garantindo renda.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais/ organização Ligia Py...[et al.]. - Rio de Janeiro: NAU Editora, 2004.
  2.  Prática Hospitalar, 2006.[ligação inativa]
  3.  Comunidade virtual de antropologia.
  4.  CORTES, C. C. Historia y desarollo de los cuidados paliativos. In: Marcos G. S. (ed.). Cuidados paliativos e intervención psicossocial em enfermos com cáncer. Las palmas: ICEPS, 1988.
  5.  PESSINI, L. Distanásia: até quando investir sem agredir? Bioética, v. 4, p. 31-43, 1996.
  6.  Wikipédia inglesa

MARIA ROSA COLAÇO - ESCRITORA - MORREU EM 2004 - 13 DE OUTUBRO DE 2019

Maria Rosa Colaço

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Maria Rosa Colaço
Nome completoMaria Rosa Parreira Colaço
Nascimento19 de setembro de 1935
Torrão (Alcácer do Sal)
Morte13 de outubro de 2004 (69 anos)
Lisboa
ResidênciaAlmada
Nacionalidadeportuguesa
CônjugeAntónio Lille Delgado Malaquias de Lemos
OcupaçãoProfessora, escritora e jornalista
Principais trabalhosA Criança e a Vida
PrémiosPrémio Revelação de Teatro (1958)
Prémio Alice Gomes (1960)
Prémio Soeiro Pereira Gomes (1982)
Medalha de Ouro de Mérito Cultural (Câmara Municipal de Almada) (1994)
Maria Rosa Parreiro Colaço (Torrão (Alcácer do Sal), 19 de Setembro de 1935 - Lisboa, 13 de Outubro de 2004) foi uma professora, escritora e jornalista portuguesa. O Grupo musical Trovante musicou a poesia "Atados e simples", da poetisa, incluindo-a no seu álbum de originais "Baile no Bosque", de 1981, e também as poesias "Genérico e "Outra margem", do mesmo álbum.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filha de Manuel Jacinto Colaço Júnior e de Margarida Parreira, Maria Rosa Colaço fez o curso de Enfermagem em Lisboa, na Escola de Enfermagem do Instituto Português de Oncologia[1] e frequentou a Escola do Magistério Primário, em Évora. Mas foi como jornalista e autora de contos e poemas, alguns dos quais musicados, que o seu nome se tornou conhecido.
Iniciou a sua actividade como enfermeira, e seguidamente como professora do ensino primário, em Moçambique e em Almada, onde residiu durante um longo período.
Defensora da importância da leitura no desenvolvimento e na educação das crianças, celebrizou-se com a publicação do livro "A Criança e a Vida".
Colaborou regularmente com vários jornais e foi assessora da RTP (Rádio e Televisão Portuguesa).
Defensora da liberdade e senhora com carácter forte, sempre atenta às modificações da sociedade e defensora de uma participação cívica activa.
Deixou-nos uma obra repartida entre a literatura infantil, a ficção, o teatro e os programas televisivos para crianças.
Colaborou também com diversos artistas plásticos nacionais e estrangeiros legendando as suas obras.
Faleceu a 13 de outubro de 2004 e está sepultada no cemitério do Torrão.
Foi-lhe atribuída a comenda da Ordem da Liberdade com Palma por agraciamento póstumo proposto pelo Presidente da República Dr. Jorge Sampaio[2].

Algumas obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • A criança e a vida (1960)
  • Aventura com asas (1989)
  • Maria Tonta como eu (1983)
  • Não só quem nos odeia (1986)
  • Viagem com homem dentro (1998)
  • Espanta pardais (2001)
  • O coração e o Livro (2004)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1.  Conhecida como Escola Rockfeller, depois Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil, hoje integrada na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.
  2.  Feminae, Dicionário Contemporâneo. Lisboa: CIG. 2013 |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)

MILAGRE DO SOL - 1917 - FÁTIMA - 13 DE OUTUBRO DE 2019

Milagre do Sol

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
As pessoas presentes na Cova da Iria, em Fátima, a 13 de outubro de 1917, observam o milagre do Sol.
Vista geral da multidão presente na Cova da Iria, em Fátima, a 13 de outubro de 1917.
Milagre do Sol foi um acontecimento testemunhado por cerca de 70 mil pessoas no dia 13 de outubro de 1917 no terreno da Cova da Iria, perto de Fátima, em Portugal.[1] As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil" por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século,[2] a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra;[3] ambos presenciaram o referido acontecimento.[4]
O evento foi oficialmente aceito como um milagre pela Igreja Católica em 13 de outubro de 1930. Em 13 de outubro de 1951, o cardeal Tedeschini afirma que, em 30 de outubro, 31 de outubro e 1 de novembro e 8 de novembro, o Papa Pio XII presenciou um milagre semelhante nos jardins do Vaticano.[5]

O Milagre[editar | editar código-fonte]

Os três pastorinhos de Fátima haviam relatado que na aparição de 13 de Maio a Virgem Maria tinha-lhes prometido um milagre para o dia 13 de Outubro, na Cova da Iria,[6] "de modo que todos pudessem acreditar" nas Suas aparições.[7]
De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitas outras, após uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu.[8] Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se reflectiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas.[8] Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de zigue-zagues,[8] assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo.[9] Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo[10] e, também relataram curas inexplicáveis de paralíticos e cegos, e outras doenças não explícitas, em vários casos comprovadas também por testemunhos de médicos.[11]
De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos.[12] As três crianças[13] relataram terem observado a Sagrada Família (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), depois Jesus com Nossa Senhora das Dores, e, por fim, Nossa Senhora do Carmo abençoando a multidão a partir do firmamento.[14]

Avaliação crítica do evento[editar | editar código-fonte]

Página de Ilustração Portuguesa, 29 de outubro de 1917, mostrando as pessoas a observar o milagre
Diversos autores sugeriram possíveis explicações para o pretenso milagre com base em fenómenos naturais.[15][16]
Joe Nickell sugere que os efeitos testemunhados podem se dever a efeitos visuais causados na retina após exposição à luz intensa.[17] Nickell também sugere a possibilidade de a causa ter sido um parélio, um fenômeno atmosférico relativamente comum.[18]
Durante o dia do fenómeno, não foi reportada nenhuma observação científica extraordinária do Sol em observatórios.[19]
O professor Auguste Meessen, do Instituto de Física da Universidade Católica da Lovaina, afirmou que milagres do sol não podem ser aceites e que as observações relatadas foram efeitos ópticos causados pela prolongada observação directa do Sol. Meessen alega que as imagens residuais na retina, produzidas após breves períodos de olhar fixo no Sol, são a causa provável dos efeitos observados de dança. Semelhantemente, Meessen afirma que as mudanças de cor testemunhadas foram provavelmente causadas pela estimulação excessiva das células fotossensíveis da retina.[20] Meessen adverte que milagres do Sol têm sido testemunhados em muitos locais onde peregrinos cheios de religiosidade têm sido encorajados a olhar para o Sol. Ele cita, como exemplo, as aparições em Heroldsbach em 1949, onde os mesmos exactos efeitos ópticos foram testemunhados por mais de 10 000 pessoas. O cientista descarta ainda a hipótese de, no caso de Fátima, se ter tratado de um OVNI, visto que este teria de ser demasiado grande para poder ser igualmente visto e confundido com o Sol, à mesma hora, em locais situados num raio de 18 km dali.[21]
Stanley L. Jaki, beneditino e autor de livros que tentam conciliar a ciência e o catolicismo, propôs uma teoria para o milagre. Para ele, o fenómeno pode ter sido meteorológico em natureza, mas o facto de ter ocorrido no exacto tempo prenunciado é um milagre.[22]
De Marchi afirma que a predição de um "milagre" inespecífico, o início e final abruptos do pretenso milagre, a natureza diversa dos observadores, incluindo crentes e descrentes, o grande número de pessoas presentes e a ausência de qualquer possível causa científica conhecida põem uma barreira à hipótese de alucinação em massa. De Marchi afirma também que a existência de relatos de que a atividade solar foi visível por pessoas a até 18 quilômetros de distância do local também elimina a possibilidade da teoria de alucinação ou histeria colectiva [23]

Referências

  1.  (De Marchi 1952a:183–194)
  2.  (De Marchi 1952a)
  3.  (De Marchi 1952a:177)
  4.  (De Marchi 1952a:185–187)
  5.  Joseph Pelletier. (1983). The Sun Danced at Fatima. Doubleday, New York. p. 147–151.
  6.  (De Marchi 1952b:118)
  7.  (De Marchi 1952b:46)
  8. ↑ Ir para:a b c (De Marchi 1952b:139–150)
  9.  (De Marchi 1952b:143, 149)
  10.  (De Marchi 1952b:150)
  11.  Haffert, John (1961). Encontro de Testemunhas. [S.l.]: Sede Internacional do Exército Azul. pp. 35–36–58
  12.  (De Marchi 1952b)
  13.  (De Marchi 1952a:207–210)
  14.  (De Marchi 1952b:151–166)
  15.  "Weather Secrets of Miracle at Fatima", Paul Simons, The Times, fevereiro 17, 2005.
  16.  Kevin McClure (1983) The Evidence for Visions of the Virgin Mary Aquarian Press, ISBN 0-85030-351-6
  17.  Skeptical Inquirer — Volume 33.6 November / December 2009
  18.  Nickell, John (1993). Looking for a Miracle: Weeping Icons, Relics, Stigmata, Visions, and Healing Cures. [S.l.]: Prometheus. ISBN 0-87975-840-6
  19.  (De Marchi 1952b:148–50, 282)
  20.  Auguste Meessen 'Apparitions and Miracles of the Sun' International Forum in Porto “Science, Religion and Conscience” October 23-25, 2003 ISSN: 1645-6564
  21.  Auguste Meessen 'Apparitions and Miracles of the Sun' International Forum in Porto “Science, Religion and Conscience” October 23-25, 2003 ISSN: 1645-6564
  22.  Jaki, Stanley L. (1999). God and the Sun at Fatima. Real View Books, ASIN B0006R7UJ6
  23.  (De Marchi 1952b:150, 278–82)

Bibliografia

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue