sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

COVID - 19 - EVOLUÇÃO EM PORTUGAL - 22 DE JANEIRO DE 2021

 

Mais 221 mortes e 13.544 casos de covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas

JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Um novo máximo de óbitos relacionados com o novo coronavírus.

Especial Coronavírus

Portugal regista esta quinta-feira mais 221 mortes por covid-19 - um novo máximo diário - e 13.544 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde.

Esta quarta-feira, 20 de janeiro de 2021, Portugal tinha registado máximos diários em número de mortes e casos de covid-19: mais 219 mortes e 14.647 novos casos de infeção.

Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza 9.686 mortes e 595.149 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, estando esta quinta-feira ativos 151.226 casos, mais 7.450 em relação a ontem.

Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internados 5.630 doentes, mais 137 em relação a quarta-feira, dos quais 702 em cuidados intensivos, mais 21.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 192.900 contactos, mais 8.866 relativamente a ontem.

O boletim revela ainda que foram dados como recuperados mais 5.873 doentes. Desde o início da pandemia em Portugal, em março, já recuperaram 434.237 pessoas.

NÚMEROS POR REGIÃO

Relativamente às 221 mortes registadas nas últimas 24 horas, 85 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 59 na região Centro, 53 na região Norte, 16 no Alentejo e oito na região do Algarve.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 5.401 novas infeções, contabilizando-se até agora 202.712 casos e 3.515 mortes.

A região Norte registou mais 4.510 novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e, desde o início da pandemia, contabilizou 270.894 casos de infeção e 3.919 mortes.

Lisboa e Vale do Tejo e a região Norte representam 73,1% das infeções a nível nacional.

Na região Centro, registaram-se mais 2.539 casos, acumulando-se 81.492 infeções e 1.598 mortos.

No Alentejo, foram assinalados mais 638 casos, totalizando 20.230 infeções e 463 mortos desde o início da epidemia em Portugal.

A região do Algarve tem hoje notificados mais 355 novos casos, somando 13.711 infeções e 140 mortos.

A Madeira registou 78 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 2.994 infeções e 29 mortes devido à covid-19.

Na Região Autónoma dos Açores foram registados 23 novos casos nas últimas 24 horas, somando 3.116 infeções e 22 mortos.

GOVERNO DECIDE FECHAR ESCOLAS DURANTE 15 DIAS A PARTIR DE SEXTA-FEIRA

O Governo decidiu hoje, em Conselho de Ministros, o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino, do Básico ao Superior, com efeitos a partir de sexta-feira.

As opiniões dividem-se, com várias entidades a concordar e a aconselhar o fecho das escolas mas deixam também alertas.

TERCEIRA VAGA DA PANDEMIA ESTÁ A LEVAR AS UNIDADES DE SAÚDE AO LIMITE DAS CAPACIDADES HUMANAS E MATERIAIS

PORTUGAL TERÁ MAIS DE 20 MIL PESSOAS INFETADAS COM VARIANTE BRITÂNICA

Portugal já terá mais de 20 mil pessoas infetadas com a variante inglesa do novo coronavírus, revelam dados de um estudo realizado pela Unilabs para o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Os investigadores dizem que o perigo da variante são as altas cargas virais e o facto de se propagar mais facilmente.

Neste momento, a variante está a afetar proporcionalmente mais pessoas entre os 10 e os 19 anos do que as pessoas dos 60 aos 69 anos.

Carlos Sousa, um dos autores, prevê que dentro de poucas semanas seja a variante dominante em Portugal.

APPLE MACINTOSH - 1º COMPUTADOR DE CONSUMO (1984) - 22 DE JANEIRO DE 2021

 


Macintosh

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Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo tipo de maçã, veja McIntosh (maçã).
Diferentes computadores Macintosh.

Macintosh (comumente abreviado para Mac desde 1998)[1] é uma linha de computadores pessoais fabricados e comercializados pela empresa Apple Inc. desde janeiro de 1984. O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin. O Apple Macintosh foi o primeiro computador pessoal a popularizar a interface gráfica, tela incorporada e mouse.[2] Ele é muito utilizado para o tratamento de vídeo, imagem e som.

Os primeiros modelos foram construídos em torno dos microprocessadores da família 68000 da Motorola. Com o surgimento de arquiteturas mais poderosas, a partir de 1994 foi empregada a família de processadores PowerPC da IBM e Motorola. Em 2006, uma nova transição ocorreu, com a adoção de processadores Intel, da família Core.

Em setembro de 2006, três diferentes processadores são utilizados nos diferentes modelos de Macintosh à venda:

  • Core Solo: processador menos poderoso, usado em modelos mais simples de Mac Mini
  • Core 2 Duo: processador voltado para uso em notebooks de alta performance, usado em Mac MiniMacBookMacBook Pro e iMac
  • Xeon 5100: processador voltado para uso em servidores, usado na workstation Mac Pro e nos servidores Xserve.

Os Macintosh funcionam normalmente com o sistema operacional Mac OS, mas outros sistemas também são disponíveis, como o Linux ou FreeBSD. Um cluster de PowerMac G5 apelidado de Big Mac era um dos computadores mais rápidos em 2003.

Em 2010 iniciou a adoção dos processadores da série core nos Macs, como o Corei3, Corei5 e Corei7, sendo estes atualizados em 2011 para a segunda geração destes processadores, e em 20 de julho de 2011 a Apple lança o Mac OS X 10.7 codinome Lion. Este sistema operativo exige máquinas com processadores Intel Core 2 Duo e mais recentes.

Sua linha atual de computadores inclui quatro desktops (iMac, iMac Pro, Mac Mini e Mac Pro) e dois laptops (MacBook Air e o MacBook Pro). Seu servidor Xserve foi descontinuado em 2011 em favor do Mac Mini e Mac Pro.

História

Origens

O projeto Macintosh começou a ser desenvolvido no princípio de 1979 ajudando várias pessoas com seus trabalhos e lazer com Jef Raskin, que imaginou um computador fácil de utilizar e barato para o consumidor comum. Em Setembro do mesmo ano, Jef Raskin foi autorizado a oficialmente lançar o projeto e começou a procurar um engenheiro capaz de construir o primeiro protótipo.[3]

Bill Atkinson, um membro do projeto Lisa, apresentou-o a Burrell Smith, um técnico que acabara de ser contratado pela Apple naquele ano. Segundo certas fontes, Bill Atkinson teria dito a Jef Raskin: Jef, this is Burrell. He's the guy who's going to design your Macintosh for you (Jef, este é o Burrell. Ele é o cara que vai projetar o Macintosh para você).[4]

O primeiro protótipo

Protótipo do Macintosh de 1981.

O primeiro protótipo produzido por Burrell Smith obedecia às especificações de Jef Raskin: tinha 64 kB de memória, utilizava o lento microprocessador 6805E da Motorola e tinha um monitor de 256x256 pixeis em preto e branco. Bud Tribble, um programador trabalhando no projeto de computadores Macintosh, propôs que se adaptassem os programas gráficos do Apple Lisa e perguntou se seria possível integrar o processador Motorola 68000 do Lisa ao Macintosh, mas mantendo o baixo custo de produção. A partir de dezembro de 1980, Burrell Smith desenvolveu uma placa que continha não somente um processador 68000, mas que, além disso, fazia-o rodar a uma frequência de 8 MHz em vez de 5 MHz. Este tinha também um monitor com 384x256 pixeis. Esta máquina utilizava menos controladores de memória que o Lisa, tornando sua fabricação bem mais barata.

Steve Jobs e o PARC

Steve Jobs junto a Wendell Brown durante o lançamento do software Hippo-C para Macintosh, desenvolvido por Brown, em janeiro de 1984.

Após ser forçado a sair do projeto Lisa, Jobs se interessou no projeto Macintosh. Em janeiro de 1981, ele tomou a direção do projeto de Jef Raskin, a ideia original era desenvolver um computador de baixo custo e usando hardware de baixo desempenho. Jobs reprojetou o Macintosh para utilizar o mesmo processador do lisa, o Motorola 68000. Essa ação e também o fato de John Sculley aumentar o valor do Macintosh para U$$ 2495,00 com o objetivo de custear a campanha de marketing foi um dos fatores de sorte para a Microsoft dominar o mercado de computadores pessoais com seu sistema operacional barato influenciado pelo sistema operacional do Macintosh.

Steve Jobs tinha visitado os laboratórios de desenvolvimento da Xerox em Palo AltoCalifórnia (Palo Alto Research Center, o PARC), em dezembro de 1979, três meses antes do lançamento dos projetos Lisa e Macintosh. Tendo descoberto que a Xerox desenvolvia uma tecnologia de interface gráfica, ele havia negociado essa visita em troca de ações da Apple. É evidente que essa visita influenciou muito Steve Jobs no desenvolvimento do Lisa e do Macintosh.

Lançamento

O Macintosh foi lançado em 24 de janeiro de 1984, com um preço de US$2495. Vinha correndo e mal equipado com 128 KB de memória (por isso é conhecido hoje como Macintosh 128k, para diferenciá-lo de modelos posteriores, também chamados Macintosh) e rodava com o Sistema Operacional System 1, que mais tarde, já na versão 7.6, seria chamado de Mac OS.

Apesar de uma acolhida entusiástica, ele era radical demais para alguns: como a máquina era construída em torno da interface gráfica, todos os programas em linha de comandos existentes tiveram que ser completamente adaptados. Isso contrariou a maior parte dos desenvolvedores de software, sendo a causa principal da falta de programas para o Macintosh no início.

O PowerPC

No início dos anos 1990, a aliança AIM Apple Computer-IBM-Motorola anuncia a série de processadores PowerPC com arquitetura RISC. Os primeiros Macintosh utilizando o PowerPC surgiram em 1994. Devido à incompatibilidade dos processadores PowerPC e 68000, todas as aplicações Macintosh tiveram de ser reescritas, inclusive o sistema operacional Mac OS. A Apple, reconhecendo o problema, desenvolveu um software emulador para rodar programas escritos para a família 68000 nos PowerPC, mas essa solução intermediária tornava as aplicações bem mais lentas do que os programas compilados diretamente para o PowerPC. À medida que o tempo foi passando, cada vez mais programas foram sendo desenvolvidos diretamente para o PowerPC, e o uso do emulador tornou-se desnecessário. A escolha de utilizar processadores a arquitetura RISC em vez de CISC (como os x86 da Intel) foi (e ainda é) uma decisão controversa.

E também é conhecido como o maior e mais rápido do mundo.

Os clones

Apple iMac G3 em 1998.

Desde a criação do Macintosh, a maçã sempre resistiu a licenciar sua arquitetura para outras empresas, mantendo-se a fornecedora exclusiva.

Em 1995, criticada pelo alto custo e performance da linha, e com sua fatia no mercado de computadores diminuindo rapidamente, a Apple autorizou um grupo de empresas, incluindo Umax e Power Computing, a fabricar clones do Macintosh. Esperava-se que estas empresas conquistassem outros segmentos do mercado, com modelos diferenciados de Macintosh, preenchendo nichos não explorados pela Apple.[5]

No entanto, a maioria do fabricantes de clones apenas produziu versões dos designs projectados pela Apple, com pequenas variações de velocidade de processador e similares. Efectivamente, a Apple estava fazendo todo o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de novos modelos, enquanto os clones apenas produziam modelos equivalentes a preços menores. Como não existiam grandes diferenças entre as linhas, a iniciativa teve um efeito contrário ao do esperado: a fatia de mercado dos modelos Macintosh não aumentou significativamente, mas a fatia proporcional da Apple diminuiu, perdendo espaço para os clones.

Em 1997, a Apple lançou uma nova versão de seu sistema operacional, o Mac OS 8, e Macintoshs baseados numa nova linha de processadores, os PowerPC G3. Nenhuma destas inovações foi liberada para os fabricantes de clones, que abandonaram o mercado em seguida, deixando a Apple como única fornecedora de Macintosh novamente.

Chip Intel dentro do Mac

Primeira geração do MacBook de 2006.

Em junho de 2005[6], Steve Jobs anuncia que a Apple estava prestes a trocar os processadores PowerPC de seus computadores por processadores da Intel. Os primeiros modelos de Macintosh equipados com chips da Intel apareceram à venda em janeiro de 2006: o MacBook Pro e o iMac, ambos equipados com o processador Intel Core Duo. A Apple anuncia que o MacBook Pro é quatro vezes mais rápido do que o PowerBook G4, e o iMac duas vezes mais rápido que o iMac G5. A frase de campanha comercial da Apple para os novos modelos, bastante provocante, é: "O que um chip Intel faria dentro de um Mac? Muito mais do que já fez em qualquer PC."

Boot Camp

Em 5 de abril de 2006 a Apple anuncia a disponibilidade de Boot Camp, uma coleção de tecnologias que auxilia usuários na instalação de Windows XP Service Pack 2 (edições Home ou Professional) em computadores Macintosh baseados em processadores intel. A Apple acredita, com esse lançamento, que Boot Camp torne o Mac ainda mais atraente para os usuários de Windows que consideram a possibilidade de trocar seu PC por um Macintosh.

Arquitetura

iMac G5 de 2004.

O sistema operacional, originalmente chamado System OS, tornou-se oficialmente conhecido como Mac OS na versão 3.6 (apesar de, mais precisamente, a versão 3.5.1 ter sido a primeira a mostrar o logo Mac OS e ser a primeira versão do Mac OS sob este nome).[carece de fontes] Em Março de 1994, a Apple introduziu um sucessor moderno e mais seguro, baseado no sistema operacional Unix, o Mac OS X (o X é pronunciado "dez", sendo a décima versão do Sistema Operacional.).[carece de fontes]

Desde o seu início, o Macintosh introduziu ou popularizou um grande número de inovações adotadas mais tarde por outros PCs e sistemas operacionais.

As primeiras inovações introduzidas ou popularizadas com o Macintosh original foram:

  • Uma interface gráficaícones, um desktop, etc.
  • O uso do mouse
  • O clique duplo (double click) e o drag-and-drop (clicar-e-arrastar) para realizar ações com o mouse.
  • WYSIWYG em edição de texto e gráficos ("what you see is what you get" - “O que você vê é o que você obtém”)
  • Nomes de arquivo longos, com espaços e sem extensão (até 31 caracteres antes do Mac OS X, aumentado para 255 caracteres com o Mac OS X)
  • O leitor de disquetes 3.5" de série
  • Áudio de série, incluindo um alto-falante de qualidade
  • Design industrial estético e ergonômico (melhorado com os modelos mais recentes, particularmente o iMac original em 1998)

Mais tarde, outras inovações foram sendo introduzidas ou popularizadas, como:

  • impressora laser PostScript
  • Publicação pessoal (Desktop publishing)
  • Programação pelo usuário através do HyperCard e AppleScript
  • A interface SCSI (Mac Plus, 1986)
  • Entrada de Áudio de série (Mac IIsi & Mac LC, 1990)
  • Leitor de CD-ROM de série (Quadra 900, 1991)
  • Um ambiente de trabalho único distribuído em diversos monitores
  • Suporte Ethernet de série (Quadra 700 & 900, 1991)
  • Universal Serial Bus, a popular entrada USB que substituiu diversas outras, se tornando um padrão mundial e atualmente usada em Pen Drives e MP3 Players.
  • FireWire, também conhecido como IEEE 1394, um standard desenvolvido pela Apple e promovido também pela Sony sob o nome iLink (G3 Azul e Branco, 1998)
  • Rede sem fio IEEE 802.11b e IEEE 802.11g (wireless networking), denominados comercialmente AirPortAirPort Extreme, e AirPort Express pela Apple (iBook original, 1999)
  • O abandono do leitor de disquetes (iMac original, 1998)
  • O primeiro computador disponível comercialmente a se basear principalmente no USB para a conexão de periféricos. (iMac original, 1998)
  • Arquitetura RISC na forma do processador PowerPC, desenvolvido conjuntamente pela Apple, IBM e Motorola (Power Macintosh 6100, 1994)
  • O primeiro leitor DVD-R a preço popular ("SuperDrive", Power Mac G4, 2000)
  • Monitores planos de série (iMac G4, 2002)
  • Primeiros notebooks com mouse de série e teclados externos (série PowerBook 100, 1991)
  • Primeiro notebook com replicador de portas, para uso como desktop (PowerBook Duo, 1992)
  • Primeiro notebook com monitor de tela larga (PowerBook G4, 2000)
  • Primeiro computador pessoal a arquitetura 64-bit (PowerMac G5, 2003)

Fim da era PowerPC

Em junho de 2011 com o lançamento do seu novo sistema operacional, o Mac OS Lion (10.7), a Apple encerra o suporte aos programas que rodavam em processadores PowerPC, pois o novo OS não seria compatível mais com programas emuladores de PowerPC para arquitetura Intel.

Modelos

Referências

  1.  Engst, Adam (10 de janeiro de 2020). «The Few Remaining Uses of the Word "Macintosh"». TidBITS
  2.  Polsson, Ken (29 de julho de 2009). «Chronology of Apple Computer Personal Computers». Islandnet. Consultado em 20 de outubro de 2020
  3.  «Cópia arquivada». Consultado em 25 de novembro de 2004. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007
  4.  (Jef, este é o Burrell. Ele é o senhor que vai projetar o Macintosh para você)
  5.  Os clones do Macintosh
  6.  IDG Now! "Apple anuncia migração para arquitetura Intel"[ligação inativa]

Ver também

Ligações externas

Commons
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