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Esta quinta-feira, o Consulado de Portugal em São Paulo suspendeu a receção de documentos para a obtenção da nacionalidade portuguesa. O objetivo não é dificultar a entrada de brasileiros, mas antes agilizar a emissão de vistos que não pára de aumentar. Como conta a jornalista Manuela Goucha no artigo que faz a manchete do último Expresso Diário desta semana, o número de estudantes brasileiros que querem estudar em Portugal, não só pela qualidade do Ensino Superior mas também porque a nota de acesso brasileira passou a ser aceite por instituições portuguesas, entupiu os serviçosdaquele Consulado.
Em entrevista ao Expresso, de que antecipamos parte neste Diário, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais mostra-se convencido de que o PS somará importantes vitórias eleitorais no próximo ano, mas rejeita que a proposta de Orçamento do Estado para 2019, entregue esta semana no Parlamento, seja eleitoralista. “Foi feita a pensar no país”, reage António Mendonça Mendes. Na conversa com os jornalistas Ana Sofia Santos, Elisabete Miranda e Miguel Santos Carrapatoso, o governante sustenta que o Governo “sem dúvida” tem vindo a promover uma política fiscal de esquerda, “ao baixar os impostos diretos” e ao devolver rendimentos às famílias. A entrevista na íntegra pode ser lida na edição do semanário deste sábado.
Além destes dois temas principais, pode ainda ler:
A casa excecional da bela escritora medíocre
Esta é a história de uma escritora medíocre que se faz amar e cujos episódios da sua relação com Salazar, amigo do marido, são pouco menos do que deliciosos. Ela que fez correr tinta em Londres: bonita, insinuante e bem vestida, despertou a simpatia da família real e a atenção da pequena Isabel, neta da rainha Maria e de Jorge V. A obra literária que protagonizou não foi pensada para lhe sobreviver – mas a casa que deixou na rua Silva Carvalho, nas Amoreiras, em Lisboa, é a sua mais impressionante obra (que está com problemas).
Caso Khashoggi. “Trump não deverá aplicar sanções à elite saudita que compra as suas propriedades”
Um “tremendo erro de cálculo” terá levado o príncipe herdeiro saudita a agir com leveza em relação ao caso do jornalista Jamal Khashoggi. A tese do seu assassínio já é assumida por Trump, enquanto o Rei Salman, no início alheado do assunto, passou a assumir a condução do processo. Segundo um analista ouvido pelo jornalista Hélder Gomes, a existir punição ela virá do Congresso norte-americano, que “não tem condomínios em Nova Iorque e na Flórida para vender” aos sauditas.
Governo pisca o olho à Cultura com benefícios fiscais
António Costa tinha prometido à Cultura o maior orçamento de sempre, mas não se limitou a reforçar a dotação em 12,6%. Nos impostos, há pequenas manifestações de preocupação com o sector, numa altura em que a pasta transita para a nova ministra, Graça Fonseca. A jornalista Elisabete Miranda elenca os três benefícios fiscais extra aplicados a quem trabalha na área.
Afeganistão. A eleição de um novo Parlamento num país a ferro e fogo
Após dois anos de adiamentos, o Afeganistão vai este sábado a votos para eleger os 249 membros da Wolesi Jirga, o Parlamento do país, num teste que se prevê crucial para as eleições presidenciais de 2019. A campanha envolveu mais de 2500 candidatos de diferentes etnias, credos e condições sociais, e um surpreendente número de mulheres: 417, o mais elevado de sempre naquele país e um alvo preferencial dos islamitas que tentam a todo o custo evitar o sucesso do ato eleitoral.
Um fundo abutre pousa no ninho da EDP
Paul Elliot Singer, o mago dos fundos de alto risco, famoso por ter dobrado países como o Peru e a Argentina nas disputas de reestruturações de dívida, entrou na EDP, tornando ainda mais imprevisível o desfecho da OPA lançada pelos chineses. A entrada do fundo Elliot, segundo fontes ouvidas pelos jornalistas Jorge Nascimento Rodrigues e Miguel Prado, aumenta a pressão sobre a administração da EDP para criar valor nas operações do grupo.
Boas leituras. E tenha um grande fim de semana.