Liga dos Combatentes
A Liga dos Combatentes (LC) ComTE • MHIH • MHM • ComB é uma organização cívica e patriótica portuguesa que reúne os antigos combatentes das forças armadas e de segurança. A LC é uma pessoa coletiva de utilidade pública administrativa tutelada pelo Ministério da Defesa Nacional.
Objetivos da Liga[editar | editar código-fonte]
- Promover a exaltação do amor à Pátria e dos símbolos nacionais;[1]
- Promover internacionalmente o prestígio de Portugal;
- Promover a proteção e o auxílio mútuo dos antigos combatentes;
- Colaborar com as entidades públicas no auxílio aos antigos combatentes;
- Desenvolver atividades culturais e educacionais em benefício do país e dos antigos combatentes.
Membros da Liga[editar | editar código-fonte]
Os principais membros da Liga são os sócios combatentes que incluem os membros das forças armadas e de segurança que participaram em missões de guerra ou de manutenção de paz. Existem também outras categorias de sócios que incluem outros militares, civis que tenham participado em missões de guerra, familiares de antigos combatentes, civis, etc.
Túmulo do soldado desconhecido
Túmulo do soldado desconhecido é o nome que recebem os monumentos erigidos pelas nações para honrar os soldados que morreram em tempo de guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados. Por vezes é um túmulo simbólico, ou cenotáfio, evocando todos os habitantes de um país que morreram em determinado conflito sem identidade conhecida, embora alguns contenham os restos mortais de soldados falecidos durante esses acontecimentos.
O primeiro memorial conhecido é o monumento ao Landsoldaten (Soldado de infantaria) (1849), da Primeira guerra de Schleswig, em Frederícia, Dinamarca. Outro antigo memorial deste tipo é o memorial do morto desconhecido da Guerra civil dos Estados Unidos de 1861 - 1865.
A tradição moderna desta prática foi iniciada no Reino Unido quando, terminada a Primeira Guerra Mundial, foi o primeiro país a enterrar um combatente desconhecido em nome de todos os exércitos do Império britânico, na Abadia de Westminster em 1920, o qual levou outras nações a seguir o exemplo. Um dos túmulos mais famosos é o que está sob o Arco do Triunfo de Paris, que foi instalado em 1921 para honrar os mortos por identificar da Primeira Guerra Mundial.
Estes túmulos são construídos também para comemorar estes caídos anónimos em posteriores guerras. No entanto, apesar de se terem erigido monumentos nos finais do século XX (como no Iraque em 1982), é provável que no futuro não contenham restos mortais, pois mediante análises de DNA já é possível identificar a maioria das vítimas.
Em Portugal, o túmulo do soldado desconhecido está no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Túmulo do soldado desconhecido é o nome que recebem os monumentos erigidos pelas nações para honrar os soldados que morreram em tempo de guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados. Por vezes é um túmulo simbólico, ou cenotáfio, evocando todos os habitantes de um país que morreram em determinado conflito sem identidade conhecida, embora alguns contenham os restos mortais de soldados falecidos durante esses acontecimentos.
O primeiro memorial conhecido é o monumento ao Landsoldaten (Soldado de infantaria) (1849), da Primeira guerra de Schleswig, em Frederícia, Dinamarca. Outro antigo memorial deste tipo é o memorial do morto desconhecido da Guerra civil dos Estados Unidos de 1861 - 1865.
A tradição moderna desta prática foi iniciada no Reino Unido quando, terminada a Primeira Guerra Mundial, foi o primeiro país a enterrar um combatente desconhecido em nome de todos os exércitos do Império britânico, na Abadia de Westminster em 1920, o qual levou outras nações a seguir o exemplo. Um dos túmulos mais famosos é o que está sob o Arco do Triunfo de Paris, que foi instalado em 1921 para honrar os mortos por identificar da Primeira Guerra Mundial.
Estes túmulos são construídos também para comemorar estes caídos anónimos em posteriores guerras. No entanto, apesar de se terem erigido monumentos nos finais do século XX (como no Iraque em 1982), é provável que no futuro não contenham restos mortais, pois mediante análises de DNA já é possível identificar a maioria das vítimas.
Em Portugal, o túmulo do soldado desconhecido está no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Galeria fotográfica[editar | editar código-fonte]
Túmulos de soldados desconhecidos[editar | editar código-fonte]
País Nome Localização
Argentina Tumba do Soldado Desconhecido da Independência Catedral Metropolitana, Buenos Aires
Austrália Túmulo do Soldado Desconhecido Australiano Memorial de Guerra Australiano, Camberra
Áustria Túmulo do Soldado Desconhecido Heldenplatz, Viena
Bélgica Coluna do Congresso Bruxelas
Bolívia Monumento ao Soldado Desconhecido La Paz
Brasil Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial Parque do Flamengo, Rio de Janeiro
Túmulo do Soldado Desconhecido Pistoia
Canadá Tumba do Soldado Desconhecido Memorial Nacional de Guerra, Ottawa
Estados Unidos Tumba dos Desconhecidos Cemitério Nacional de Arlington
Túmulo do Revolucionário Desconhecido Filadélfia
França Túmulo do Soldado Desconhecido Paris
Grécia Túmulo do Soldado Desconhecido Praça Sintagma, Atenas
Índia Túmulo do Soldado Desconhecido Porta da Índia, Nova Déli
Israel Salão Nacional do Memorial para os Caídos de Israel Monte Herzl, Jerusalém
Portugal Túmulo do Soldado Desconhecido Mosteiro da Batal
País | Nome | Localização |
---|---|---|
Argentina | Tumba do Soldado Desconhecido da Independência | Catedral Metropolitana, Buenos Aires |
Austrália | Túmulo do Soldado Desconhecido Australiano | Memorial de Guerra Australiano, Camberra |
Áustria | Túmulo do Soldado Desconhecido | Heldenplatz, Viena |
Bélgica | Coluna do Congresso | Bruxelas |
Bolívia | Monumento ao Soldado Desconhecido | La Paz |
Brasil | Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial | Parque do Flamengo, Rio de Janeiro |
Túmulo do Soldado Desconhecido | Pistoia | |
Canadá | Tumba do Soldado Desconhecido | Memorial Nacional de Guerra, Ottawa |
Estados Unidos | Tumba dos Desconhecidos | Cemitério Nacional de Arlington |
Túmulo do Revolucionário Desconhecido | Filadélfia | |
França | Túmulo do Soldado Desconhecido | Paris |
Grécia | Túmulo do Soldado Desconhecido | Praça Sintagma, Atenas |
Índia | Túmulo do Soldado Desconhecido | Porta da Índia, Nova Déli |
Israel | Salão Nacional do Memorial para os Caídos de Israel | Monte Herzl, Jerusalém |
Portugal | Túmulo do Soldado Desconhecido | Mosteiro da Batal |
História[editar | editar código-fonte]
A Liga dos Combatentes foi criada em 1923, com a denominação de Liga dos Combatentes da Grande Guerra. Ao ser criada, tinha como objetivo reunir numa associação os militares e ex-militares portugueses que tinham combatido na 1.ª Guerra Mundial.
A 5 de setembro de 1932, foi feita Comendadora da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e a 29 de julho de 1937 foi feita Comendadora da Ordem de Benemerência.[2]
Posteriormente, passou a ser aberta todos os ex-combatentes portugueses, alterando a sua designação para Liga dos Combatentes.
A 20 de novembro de 1968, foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[2]
A 5 de outubro de 2016, foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[2]
Referências
- ↑ [1]
- ↑ ab c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Liga dos Combatentes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de fevereiro de 2018