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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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A offshore que Ilídio Pinho disse não ter. Grandes do futebol inglês de cabeça inchada. E a ex-agente da CIA que pode ir… e voltar |
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Boa tarde,
Começo a newsletter desta segunda-feira com uma notícia surgida na passada sexta-feira, e o leitor já vai perceber porquê. Na sexta-feira, o empresário português Ilídio Pinho negou a existência de offshores suas. Hoje o Expresso Diário publica os documentos que provam a criação da offshore que o empresário disse desconhecer, com a sua assinatura. Mais: não só teve uma offshore no Panamá como também a usava em estreita ligação com as atividades da sua fundação. O Micael Pereira, o Rui Araújo (TVI), no quadro do consórcio internacional de jornalistas de investigação, e o Miguel Prado explicam tudo.
Nesta edição do Expresso Diário publicamos também um artigo no qual a Mariana Cabral mostra que ainda existe romantismo no futebol. Isto a propósito do quase-campeão inglês, um clube chamado Leicester, orientado por um treinador falhado. Faltam cinco jornadas para a Liga inglesa acabar e “os heróis mais improváveis do futebol europeu nas últimas décadas”, como escreve a Mariana, já garantiram a presença na Liga dos Campeões do próximo ano. Já só falta o título nacional, o que faz lembrar uma certa equipa portuguesa.
A propósito do Dia Mundial do Doente de Parkinson, de que sofre 1% da população acima dos 60 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde, a Mafalda Ganhão recolheu otestemunho de dois dos 20.000 doentes em Portugal. Publicamos esses intensos depoimentos, no qual contam, na primeira pessoa, como a falta de dopamina lhes afeta a mobilidade, a independência, a vida.
Lembra-se do caso da ex-agente da CIA Sabrina de Sousa, condenada em Itália pelo envolvimento no rapto do radical islâmico egípcio Abu Omar em 2003 e que foi detida em Portugal, onde tem quatro anos de prisão para cumprir? No recurso, o Supremo Tribunal decidiu esta segunda-feira afavor da extradição pedida por Itália. Mas, como estabelece o acórdão (a que o Expresso teve acesso), pode ir… e voltar, se optar por cumprir a sentença em Portugal. O Hugo Franco, o Rui Gustavo e o Micael Pereira contam os contornos deste caso e relembram a história da ex-espia.
Largamente ignorada pela imprensa e pelo povo gregos, a visita de António Costa a Atenas, esta segunda-feira, resultou na assinatura de uma declaração conjunta contra a austeridade. A Joana Azevedo Viana falou com especialistas, para perceber se haverá resultados práticos dessa declaração — e da disponibilidade de Portugal para acolher mais seis mil refugiados da Grécia.
Ainda no Expresso Diário desta segunda-feira, o Paulo Paixão escreve sobre uma reunião que vai começar amanhã, a domais espinhoso dos seis grupos de trabalho entre socialistas e bloquistas – o que vai avaliar asustentabilidade da dívida externa. Reúnem-se em busca de consensos sobre a dívida e para falar da renegociação da dita. Algo de que o maior credor de Portugal nem quer ouvir falar - “isso não é opção” -, como acrescenta a Susana Frexes.
Na tecnologia, o Pedro Oliveira atira-se à proposta do PCP para adescriminalização dos downloads pirata e que vem aí um novo serviço de filmes, para ver online no próprio dia em que estreiam no cinema, e nas dicas de poupança o Pedro Andersson faz uma sugestão para que quem anda às voltas com a entrega do IRS e não se entende no Portal das Finanças resolva o problema de vez.
Na opinião, o Nicolau Santos escreve hoje sobre “Um banco mau por 20 mil milhões?! Não, obrigado!” e o Henrique Monteiro sobre “Os limites de José Sócrates”. O Daniel Oliveira diz que“Mario Draghi não é Anselmo Ralph” e oHenrique Raposo diz: “Je suis Leicester”.
Boas leituras e um bom resto de dia, sem novo banco mau e downloads piratas, por favor.
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