EL VENTANO - 30 DE JANEIRO DE 2016

Monedero: “Los barones del PSOE están más preocupados por cortar la cabeza de Sánchez que por un gobierno de cambio” | El Ventano

30 de enero de 2016

Monedero: “Los barones del PSOE están más preocupados por cortar la cabeza de Sánchez que por un gobierno de cambio”

Foto, J. Broto

Juan Carlos Monedero ha asegurado este viernes en Huesca que los barones del PSOE están “más preocupados” en el actual momento político por “cortar la cabeza” a su secretario general, Pedro Sánchez, que por “pensar” en un gobierno de cambio. El cofundador de Podemos ha hecho estas declaraciones durante un coloquio organizado por la asociación Endebate de la capital oscense.

En su opinión, el PSOE tiene tres dificultades para formar un gobierno de izquierdas. Una, “que llevan demasiado tiempo renunciando a sus ideales”. La segunda, que sus dirigentes están pensando más “en salvaguardar sus intereses particulares que en pensar en su propio partido, y andan preguntándose si van a tener mejor suerte particular con Pedro Sánchez o con Susana Díaz”. Y la tercera se basa en las propias “dificultades para entenderse a sí mismo”.

“Los barones del PSOE están más preocupados por cortarle la cabeza a Pedro Sánchez que por el gobierno de cambio. Sanchez sabe que si va a elecciones, lo defenestran en el próximo congreso; si va a un gobierno en minoría con el PP lo defenestran también; y solo le queda un gobierno de cambio”, ha afirmado.

Puso como ejemplo a Alfonso Guerra, durante años la imagen de la izquierda del PSOE, mientras que “ahora prefiere un gobierno con el PP”. Su postura o la de Felipe González son muestras claras, concluyó, de que el PSOE “o se reinventa o va a terminar como el Pasop o el Partido Socialista italiano”.

Monedero se ha referido también a la otra parte del bipartidismo, el PP, porque la quiebra de este sistema ha desarbolado a los dirigentes de ambas formaciones. “En el caso del PP es más triste porque está demostrando que en algunos lugares es una asociación para delinquir”, ha señalado.

En su comparecencia, Monedero ha señalado que el Rey se ha “equivocado” al no nombrar un candidato para formar gobierno tras la primera ronda de consultas llevada a cabo, como exige, ha añadido, el artículo 99.1, “muy taxativo”, de la Constitución. En su opinión, tras una segunda ronda, al monarca “le corresponde nombrar a Mariano Rajoy; si éste no acepta, a Pedro Sánchez; y si tampoco acepta, a Pablo Iglesias, que seguramente aceptará e intentará formar gobierno”.

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Nº 484 30 JAN 2016

POR MARTIM SILVA Editor-Executivo   As Escolhas do Editor Bom dia, hoje a seleção do melhor que fomos fazendo ao longo da última semana no Expresso Diário passa por temas como agudizar da crise dos refugiados na Europa, e pela cada vez mais disseminada reação vergonhosa por parte de um conjunto de governos. Estivemos também em Calais em reportagem, num dos pontos quentes desta crise. Outro tema que esteve em destaque esta semana foi o vírus zika. Entrevistamos uma médica brasileira que tem tratado casos destes. Destaco ainda os dois trabalhos multimédia que aqui incluímos. A reportagem sobre a poluição no rio Tejo. E a nova rubrica 2:59, em que em webvídeo procuramos explicar e esmiuçar alguns dos assuntos e temas mais importantes da atualidade. Eis o menu completo para hoje: Tensão extrema em Calais, onde nasce uma “selva-chique” ao lado da “selva-selva” Incidentes com refugiados na cidade portuária do norte de França levaram as autoridades locais a pedir a intervenção do exército. Migrantes e habitantes andam em conflito. Forças policiais cercam “a selva”, o miserável bairro da lata onde sobrevivem milhares de pessoas que desejam chegar a Inglaterra. A reportagem de Daniel Ribeiro, enviado do Expresso. Crise dos refugiados abala Europa de norte a sul O número de pessoas a pedir asilo às portas da Europa não dá sinais de querer diminuir e as consequências fazem-se sentir por todo o continente. Desde a controversa lei de confisco de bens dinamarquesa até aos naufrágios recorrentes na costa grega, passando pelas declarações vindas de Bruxelas, fazemos um apanhado dos acontecimentos dos últimos dias em vários países do continente. Há oito locais em que a situação se tem tornado mais crítica ou quente, seja pelo fluxo de migrantes seja pelo endurecimento das políticas pelos governos locais: Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, Áustria, Itália, Grécia e Macedónia. 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