Boa tarde,
Ainda não foi hoje. Cavaco Silva chamou António Costa para o… pré-indigitar, para utilizar a expressão do candidato presidencial Sampaio da Nóvoa.
Esta é um dos temas fortes do Expresso Diário de hoje, no qual explicamos ao pormenor as seis condições para as quais o Presidente exigiu “clarificações” ao líder do PS – que prometeu clarificá-las ainda esta segunda-feira. Lá mais para a frente no Diário de hoje, oPedro Santos Guerreiro explica que as condições... não condicionam o PS, enquanto o Nicolau Santos deixa a pergunta “E agora, dr. Costa?” e o Daniel Oliveiradesmonta a validade das seis condições eescreve que “Costa não pode ficar refém da vaidade de Cavaco”.
Ainda em relação à questão de tranquilidade de um Governo do PS pode dar ou não, Azad Zangana, o economista da Schroders para a Europa, diz à Elisabete Tavares não só que os “investidores que conhecem Portugal não devem estar preocupados” como lhes recomenda mesmo que que invistam em ativos portugueses.
Um segundo tema em destaque é um balanço sobre o movimento Zero Desperdício. Desde 2010, ano em que seus promotores começaram a ir a restaurantes recolher as refeições que sobram no fim do dia, para as ir levar a quem tem fome, foram “salvas” de ir para lixo 2,2 milhões de refeições. A Carla Tomás mostra ainda que, só nos últimos três anos, o número de refeições aproveitadas(e dadas a quem delas precisa) sextuplicou. E há outras contas que podem ser feitas, como a de que, com esta iniciativa da sociedade, o Estado poupou 5,5 milhões de euros.
Na esteira do Sporting-Benfica de ontem (e da terceira derrota consecutiva dos encarnados frente aos leões), o Pedro Candeias escreve um artigo no qual tenta responder áquilo que muita gente pergunta: o treinador benfiquista aguenta-se, ou…? O Benfica garantiu-lhe que Rui Vitória “vai cumprir o contrato todo” – e o Candeias escreve o que lhe disseram dos lados da Luz e analisa o percurso benfiquista desde o início da temporada.
Mais dois temas:
- a Cristina Peres entrevistou o escritor e ensaísta senegalês Boubacar Boris Diop, que fala sobre os atentados de Paris e deterrorismo (“Esta crise vai mudar a forma que a Europa tem de olhar o mundo. Não se pode pôr o mundo a ferro e fogo e os europeus ficarem tranquilos a preocupar-se com a crise económica e com a idade da reforma”, diz, entre outras coisas
- e a Alexandra Carita escreve sobre os grandes mestres espanhóis cujas obras vão estar expostas no Museu de Arte Antiga.
Na opinião há ainda os Henriques, o Monteiro, que escreve sobre Sócrates, com “perguntas simples para um complicado mistério”; e oRaposo, que a propósito da luta antiterrorista diz que “Schengen e os 3% são metas de tempos pacíficos”
Nas secções, além da crónica do Miguel Cadete e do habitual artigo das segundas-feiras do Pedro Miguel Oliveira (que hoje pergunta se a cruzada do Anonymous contra o estado Islâmico é para levar a sério), pode ler também o que diz o Pedro Andersson sobre a questão das faturas com NIF: acham mesmo que é de pedir a fatura de um café? É ler e, como dizia o outro, fazer as contas – ganhar, ganha sempre, mas pode ganhar mais do que poderia estar à espera.
Boas leituras e um bom resto de dia