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76 mortos e 4268 contagiados por COVID-19 em Portugal. Chegou ao Porto o primeiro avião com equipamento médico fretado pelo governo. Resistência liderada por Alemanha e Holanda impede que Conselho Europeu chegue a acordo sobre emissão das coronabonds. António Costa insurge-se contra discurso “repugnante, mesquinho e anti-europeu” do ministro holandês das Finanças. Xi Jinping telefona a Trump e propôe aliança entre China e EUA para combater a pandemia. Boris Johnson tem COVID-19 e vai ficar em quarentena.
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Costa critica discurso "repugnante" de ministro holandês
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Da vídeo-reunião de ontem do Conselho Europeu poderia ter saído uma estratégia musculada e comum para combater os múltiplos efeitos nefastos da pandemia nos países da União. Podia ter saído, mas não saiu. Numa preocupante reminiscência do que se passou durante a recente crise económica, aquilo a que se assistiu foi a divergências insanáveis entre os países do norte e os restantes relativamente às chamadas coronabonds, ou eurobonds, emissão de dívida pública à escala da UE, para financiar o combate à COVID-19. Entre os parceiros europeus existe uma maioria favorável e esta medida, mas a sua adoção exige unanimidade. Em resultado desse impasse, provocado pela renitência de Alemanha, Holanda, Áustria e Finlândia, o acordo alcançado no Conselho Europeu de ontem foi, nas palavras do primeiro-ministro português, “manifestamente insuficente”. António Costa foi particularmente duro com o ministro holandês das Finanças, depois de Hopke Hoekstra ter alvitrado, esta semana, durante uma reunião do Ecofin, que a União Europeia devia investigar países como Espanha e Itália por não terem margem orçamental para fazer face aos problemas causados pela crise pandémica. Discurso “repugnante”, “mesquinho”, que “ameaça o futuro da UE”, contrapôs o líder português.
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Crédito à taxa zero
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Ao contrário de perspetivas mais cinzentas, relativamente às consequências económicas e à recuperação no pós-crise global da COVID-19, a consultora internacional Roland Berger supõe que a Economia mundial não vai precisar de muito tempo para se restabelecer, uma vez passada a emergência. E Portugal está alinhado com União Europeia, estima a financeira de origem alemã, pelo que considera irrealistas cenários que apontam para quebras no PIB de sete a dez por cento. A Roland Berger dá nota positiva às medidas de apoio à Economia nacional postas em marcha pelo governo, mas propõe afinações. Por exemplo, taxa de juros de valor zero nas linhas de crédito destinadas às empresas e injeção direta de capital nas PME e profissionais liberais, para pagamento de salários, de modo a atenuar a subida da taxa de desemprego.
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BCG, aliado inesperado?
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É nos laboratórios científicos de todo o Mundo que decorre uma das mais importantes frentes da batalha contra a pandemia, em busca de uma vacina ou de tratamentos que enfraqueçam o poder do novo coronavírus. Uma das estratégias presentemente consideradas com potencial para retardar a disseminação e ganhar tempo, enquanto não surge uma vacina específica contra a COVID-19, é a nossa bem conhecida BCG. A vacina para a tuberculose vai começar a ser testada em profissionais de saúde australianos contagiados. Se o BCG atuar como se prevê, haverá “uma redução na frequência e gravidade dos sintomas” da doença provocada pelo SARS-CoV-2. Experiência semelhante vai ser conduzida em larga escala em vários países europeus.
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#fiqueemcasa
Esta é uma das muitas maneiras que a RTP tem para lhe fazer companhia durante estes dias desconfortáveis, anormais, mas de enorme importância para o futuro. Não esmoreçamos e mantenhamos foco no essencial: #fiqueemcasa
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