Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
por Carlos Santos Neves, Mariana Ribeiro Soares - RTP
Reuters
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
10h59 - Mykolaiv. Forças russas acusadas de destruírem cereais
O presidente da câmara de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, afirma que a cidade portuária está debaixo de sucessivas barragens de artilharia da Rússia. Os bombardeamentos, diz o responsável, estão a chegar de todas as direções.
Em declarações à BBC, Oleksandr Senkevych adianta que as linhas russas estão atualmente a uma distância de 20 a 30 quilómetros da cidade.
Ainda segundo Senkevych, um porto privado de Mykolaiv usado para a exportação de cereais foi recentemente atingido pela artilharia russa. Pelo menos quatro estruturas de armazenamento de cereais arderam.
10h46 - "Artilharia transferida pela NATO". Bombardeamento ucraniano em Donetsk
O quartel-general da defesa territorial da autoproclamada República Popular de Donetsk afirma, na plataforma de mensagens Telegram, que um civil ficou ferido em bombardeamentos levados a cabo na região por forças ucranianas.
A mensagem refere especificamente que a população civil do Donbass está a ser atingida por "artilharia transferida por países da NATO".
10h39 - A Prova dos Factos. PJ detém suspeito de abuso sexual de criança ucraniana
A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de abusar sexualmente de uma menina ucraniana de seis anos. O caso terá acontecido no centro apostólico da Guarda, que a autarquia está a usar desde o início da guerra para acolher refugiados.
A família foi transferida para Coimbra. O programa A Prova dos Factos falou em exclusivo com a mãe da criança. Uma reportagem para ver esta sexta-feira, a seguir ao Telejonal.
10h11 - Balanço do Ministério russo da Defesa
O Ministério russo da Defesa divulgou o mais recente balanço das movimentações das tropas de Moscovo em território ucraniano.
A cúpula militar russa diz que foi destruído, nas últimas horas, equipamento da Força Aérea ucraniana na base de Dnipro. Terão sido também abatidos dois caças e cinco drones.
O Ministério russo da Defesa afirma ainda que foram abatidos mais de 500 soldados ucranianos.
Terão ainda sido destruídos 11 armazéns com peças de artilharia, munições e combustível.
Moscovo aponta, por último, que foram desarmadilhados 225 engenhos explosivos, incluindo 66 minas anti-tanque, numa área de cinco quilómetros quadrados nas localidades de Yarovaya e Studenok.
9h35 - Parlamento Europeu diz “apoiar firmemente” candidatura da Ucrânia à UE
O Parlamento da União Europeia “apoia firmemente” a tentativa da Ucrânia de alcançar o estatuto de candidato à União Europeia, disse a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, esta sexta-feira na Cimeira da Democracia, em Copenhaga.
"O Parlamento da UE apoia firmemente a tentativa da Ucrânia de receber o estatuto de candidato à UE", disse Metsola.
O presidente da câmara de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, afirma que a cidade portuária está debaixo de sucessivas barragens de artilharia da Rússia. Os bombardeamentos, diz o responsável, estão a chegar de todas as direções.
Em declarações à BBC, Oleksandr Senkevych adianta que as linhas russas estão atualmente a uma distância de 20 a 30 quilómetros da cidade.
Ainda segundo Senkevych, um porto privado de Mykolaiv usado para a exportação de cereais foi recentemente atingido pela artilharia russa. Pelo menos quatro estruturas de armazenamento de cereais arderam.
10h46 - "Artilharia transferida pela NATO". Bombardeamento ucraniano em Donetsk
O quartel-general da defesa territorial da autoproclamada República Popular de Donetsk afirma, na plataforma de mensagens Telegram, que um civil ficou ferido em bombardeamentos levados a cabo na região por forças ucranianas.
A mensagem refere especificamente que a população civil do Donbass está a ser atingida por "artilharia transferida por países da NATO".
10h39 - A Prova dos Factos. PJ detém suspeito de abuso sexual de criança ucraniana
A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de abusar sexualmente de uma menina ucraniana de seis anos. O caso terá acontecido no centro apostólico da Guarda, que a autarquia está a usar desde o início da guerra para acolher refugiados.
A família foi transferida para Coimbra. O programa A Prova dos Factos falou em exclusivo com a mãe da criança. Uma reportagem para ver esta sexta-feira, a seguir ao Telejonal.
10h11 - Balanço do Ministério russo da Defesa
O Ministério russo da Defesa divulgou o mais recente balanço das movimentações das tropas de Moscovo em território ucraniano.
A cúpula militar russa diz que foi destruído, nas últimas horas, equipamento da Força Aérea ucraniana na base de Dnipro. Terão sido também abatidos dois caças e cinco drones.
O Ministério russo da Defesa afirma ainda que foram abatidos mais de 500 soldados ucranianos.
Terão ainda sido destruídos 11 armazéns com peças de artilharia, munições e combustível.
Moscovo aponta, por último, que foram desarmadilhados 225 engenhos explosivos, incluindo 66 minas anti-tanque, numa área de cinco quilómetros quadrados nas localidades de Yarovaya e Studenok.
9h35 - Parlamento Europeu diz “apoiar firmemente” candidatura da Ucrânia à UE
O Parlamento da União Europeia “apoia firmemente” a tentativa da Ucrânia de alcançar o estatuto de candidato à União Europeia, disse a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, esta sexta-feira na Cimeira da Democracia, em Copenhaga.
"O Parlamento da UE apoia firmemente a tentativa da Ucrânia de receber o estatuto de candidato à UE", disse Metsola.
9h15 - Rússia procura pontos fracos na defesa ucraniana perto do rio Donets
A Rússia está à procura de pontos fracos nas tropas ucranianas perto do rio Donets, no leste da Ucrânia, disse o ministro da Defesa ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk, esta sexta-feira.
Num discurso para a televisão nacional, Oleksandr Motuzyanyk afirmou que as forças russas não abandonaram as tentativas de lançar ataques na região.
Se a Rússia capturar as cidades de Severodonetsk e Lysychank, no rio Donets, passará a controlar Lugansk, uma das duas províncias da região do Donbass que Moscovo reivindica em nome dos separatistas.
A Rússia está à procura de pontos fracos nas tropas ucranianas perto do rio Donets, no leste da Ucrânia, disse o ministro da Defesa ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk, esta sexta-feira.
Num discurso para a televisão nacional, Oleksandr Motuzyanyk afirmou que as forças russas não abandonaram as tentativas de lançar ataques na região.
Se a Rússia capturar as cidades de Severodonetsk e Lysychank, no rio Donets, passará a controlar Lugansk, uma das duas províncias da região do Donbass que Moscovo reivindica em nome dos separatistas.
8h56 - Países da UE com "muitas provas" de crimes russos por testemunhos de refugiados
Os cinco Estados-membros da União Europeia (UE) que participam na Equipa de Investigação Conjunta (EIC) sobre alegados crimes de guerra na Ucrânia têm já "grandes quantidades de provas" pelos testemunhos de refugiados, avançou a Eurojust à agência Lusa.
"Os Estados-membros da UE que participam atualmente na EIC [Lituânia, Polónia, Estónia, Letónia e Eslováquia] estão todos na posse de grandes quantidades de provas sob a forma de testemunhos e depoimentos de vítimas, provenientes de refugiados ucranianos", avança a Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) numa resposta escrita enviada à Lusa.
A posição da Eurojust enviada à Lusa surge depois de, no final de março, a UE ter avançado com uma investigação conjunta a alegados crimes de guerra e contra a humanidade cometidos na Ucrânia pelas tropas russas, após a a invasão do país no final de fevereiro passado.
Coordenada pela Eurojust e inicialmente composta pelas autoridades judiciais da Lituânia, Polónia e Ucrânia, esta EIC foi entretanto alargada com a participação da Estónia, Letónia e Eslováquia e da Procuradoria do Tribunal Penal Internacional.
O objetivo da investigação é, então, avançar com processos judiciais que poderão ser interpostos mais tarde, em casos que poderiam ser julgados na Ucrânia, nos Estados-membros da UE ou perante o Tribunal Penal Internacional.
"As ações da EIC centram-se na investigação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. As principais ações empreendidas pelas partes são a recolha, registo e análise de provas destes crimes", especifica a Eurojust à Lusa.
Os cinco Estados-membros da União Europeia (UE) que participam na Equipa de Investigação Conjunta (EIC) sobre alegados crimes de guerra na Ucrânia têm já "grandes quantidades de provas" pelos testemunhos de refugiados, avançou a Eurojust à agência Lusa.
"Os Estados-membros da UE que participam atualmente na EIC [Lituânia, Polónia, Estónia, Letónia e Eslováquia] estão todos na posse de grandes quantidades de provas sob a forma de testemunhos e depoimentos de vítimas, provenientes de refugiados ucranianos", avança a Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) numa resposta escrita enviada à Lusa.
A posição da Eurojust enviada à Lusa surge depois de, no final de março, a UE ter avançado com uma investigação conjunta a alegados crimes de guerra e contra a humanidade cometidos na Ucrânia pelas tropas russas, após a a invasão do país no final de fevereiro passado.
Coordenada pela Eurojust e inicialmente composta pelas autoridades judiciais da Lituânia, Polónia e Ucrânia, esta EIC foi entretanto alargada com a participação da Estónia, Letónia e Eslováquia e da Procuradoria do Tribunal Penal Internacional.
O objetivo da investigação é, então, avançar com processos judiciais que poderão ser interpostos mais tarde, em casos que poderiam ser julgados na Ucrânia, nos Estados-membros da UE ou perante o Tribunal Penal Internacional.
"As ações da EIC centram-se na investigação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. As principais ações empreendidas pelas partes são a recolha, registo e análise de provas destes crimes", especifica a Eurojust à Lusa.