360º
Miguel PinheiroDiretor ExecutivoMonday, 4 may 2020
Enquanto dormia…
… o país começou aquele que é o primeiro dia do desconfinamento. A regra, sempre que possível, ainda é ficar em casa, mas há muita coisa a abrir hoje, de lojas a barbeiros, de stands de automóveis a ópticas. E há novas regras nos transportes públicos, com limites de lotação e obrigatoriedade de uso de máscara — na estação do Cais do Sodré, em Lisboa, já houve pessoas a serem barradas à entrada e na linha de Sintra há utentes solidários a oferecerem máscaras a quem não as tem. O Observador tem vários repórteres na rua desde cedo para lhe contarem tudo o que está a acontecer em Lisboa e no Porto. Pode ler os relatos e ver as fotos e vídeos no nosso liveblog; e pode ouvir tudo na Rádio Observador.
Nesta newsletter temos ainda a restante informação essencial das últimas 24 horas — sobre o coronavírus e sobre outros temas. E já sabe que tem todas as atualizações em tempo real no nosso site e na Rádio Observador. Eu volto amanhã.
Só uma última nota. Há dois meses tornámos de leitura livre os artigos Premium relacionados com a crise do coronavírus. Agora que o estado de emergência terminou vamos repor, a partir de hoje, as condições habituais, em que reservamos o acesso aos artigos exclusivos, mais profundos e mais desenvolvidos aos nossos assinantes. Ao mesmo tempo, alguns dos nossos artigos sobre coronavírus continuarão a ser de acesso livre. José Manuel Fernandes explica tudo aqui. E já sabe que se ainda não é assinante do Observador só precisa de vir aqui.
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Há dois meses tornámos de leitura livre os artigos Premium relacionados com a crise do coronavírus. Terminado o estado de emergência retomamos as regras que privilegiam quem é assinante do Observador.
Vamos viver a pior crise das nossas vidas. Já temos pessoas a passar por graves dificuldades e temos um Estado sem dinheiro para as ajudar. E o que vemos é um país onde uns são mais iguais que outros.
Parece que a ministra Marta Temido libertou a comunista que tem dentro de si e, pelo caminho, quase que levava milhares de peregrinos a Fátima. Valeu o bom senso da Igreja que faltou à CGTP e ao PCP.
O alvo comum das barbáries comunista, fascista e nazi foi a tradição moral ocidental — que impõe limites imparciais ao poder da vontade sem entraves.
A primeira calamidade que temos de superar nestes dias e semanas, se nada de pior acontecer, é a do próprio «desconfinamento», cujas dificuldades objectivas e subjectivas ninguém se atreve a prever.
Agora, em confinamento, a mãe consegue ser tão mais mãe, ainda - consegue trabalhar, cuidar, dar colo, mimar, educar, ensinar e proteger e proteger - que nunca é demais dizer-lhe: “Obrigado, mãe!"
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