CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
A vila conserva a traça de natureza histórico-medieval, com prédios que, não ultrapassando o primeiro andar, são caracterizados pelo uso de cantarias, colunas, janelas de geometria vária e cor branca nas paredes.
Foi nas suas proximidades que se travou uma das mais decisivas batalhas pela independência nacional - a Batalha de Aljubarrota, em 14 de agosto de 1385. Aljubarrota tem sido palco de uma feira medieval, realizada anualmente em agosto, comemorando a Batalha.
Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Recuperou o estatuto de vila em 2 de julho de 1993.
Foi em Aljubarrota que, no século XVIII, nasceu Eugénio dos Santos, o arquitecto português responsável pela reconstrução da Baixa Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755.
A 14 de Agosto de 1385, o rei português D. João Ivenceu, em Aljubarrota (num campo baixo na margem esquerda do Rio Lena), as tropas castelhanas, libertando assim Portugal das vontades expansionistas do rei adversário, João I de Castela. Celebrando a vitória, e agradecendo o auxílio divino concedido na vitória da batalha, sob a forma de um ex-voto, o Mestre de Aviz manda edificar, a 4 km daquela zona, o edifício que se viria a tornar o Mosteiro de Santa Maria da Vitória.
Em torno do actualmente maior complexo gótico do país, que albergou uma comunidade mendicante, foi crescendo um aglomerado populacional. D. Manuel I, a 18 de Março de 1500, publica a "Carta da Vila", na qual à Batalha é concedido o status de vila e concelho de jurisdição própria, separando-se deste modo de Leiria.[6]
A construção do Mosteiro faz da vila um pólo de estudos arquitectónicos a partir de 1540 e até uma vera escola de arquitectura nos séculos XVII e XVIII. A pequena urbe batalhense estruturou-se em torno do monumento, ao longo de uma Rua Direita e de um rossio, onde se inseria, por exemplo, o pelourinho. O espaçoso átrio junto ao conjunto do Mosteiro advém, de triste modo, da vasta demolição do casario setecentista e oitocentista na década de 1940.
Heráldica
Brasão de armas
O escudo tem campo de prata, sobrepondo-se uma cruz de S. Jorge de vermelho, sobrepondo-se a imagem de Nossa Senhora da Vitória (referência à padroeira do Mosteiro). A cruz é acentonada por duas cruzes da Milícia de Aviz de verde e por duas cruzes do timbre de Nuno Álvares (a cruz dos Pereira) de vermelho. Acima do escudo, uma coroa mural de prata de quatro torres e, abaixo do mesmo, um listel branco com os dizeres "Vila da Batalha" a negro.
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
↑INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia»(XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
↑“O Moesteiro da Vitoria privilegio per que he feito vila sem ter nenhuma ssogeiçam a villa de Leiria cujo termo hera e a tira e desmembra do termo dela. Dom Manuel ect. Aquantos esta nossa carta virem fazemos saber que consyderando nos e avendo respeito aos corpos groriosos dos excelentes e de louvadas memorias dos reis nossos avós tios e primo que santa groria ajãa como seus jazigos sam em nosso moesteiro da Vitoria o qual jaz e era termo e jurdiçam da nossa vila de Leiria e que todolos lugares de nossos Reinos que estam no semelhante assento devem ser povorados e fortalecidos per defensam da terra principalmente polo respeito sobre dito detriminamos de fazer o dito moesteiro da Vitoria vila, posto que fosse até ora termo e jurdiçam de Leiria pollo que des agora para todo sempre a fazemos e avemos por vila sem mais ter nenhuma sugeição nem reconhecimento à dita vila de Leiria per quanto de todo a tiramos e desmembramos do termo dela e a avemos por vila E queremos e nos praz que tenha os ofeciais e Regimento e onrras e preminencias husos e bons costumes que as similhantes villas de nossos regnos custumam ter E o termo que lhe assi damos e detriminamos que tevesse levaram per outra nossa carta de compromisso que da isençam que fazemos lhe mandamos dar pella qual mais compridamente se vera como devem e hão de vizinhar com Leiria e seus termos e por lhe fazermos graça e merce nos praz que hajam o foro que dado temos a dita villa de Leiria e por elle estêm e se governem por quanto este lhe avemos por dado. E porem mamdamos a todolos nossos corregedores e ouvidores juizes e justiças pessoas dos nossos Reinos a que esta nossa carta for mostrada e o conhecimento dela pertencer que daqui em diante ajão o dito lugar do moesteiro da Vitoria por vla e lhe guardem todalas honrras e liberdades que has taes vilas soem e custumam guardar porque assim o avemos por nosso serviço e bem e proveito de nossos Reinos o que huns e outros assy cumpram sem a ello pordes duvida alguma. Dada em a nossa cidade de Lixboa a xbllº dias de março. Gonçalo mendez a fez ano do nascimento de nosso senhor Jesus Cristo de mill e quinhentos anos. E bem assim queremos e nos praz que há dita villa da Vitoria gouva de todallas liberdades e privilegios que dantes tinham posto que seja vila” Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel, liv º 6 fls 113 vº.), in Carta da Vila - Mosteiro da Batalha