quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

QUEM QUER RIR MAIS UM POUCO ? - 2 DE DEZEMBRO DE 2015

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Afinal , o Dr. Oliveira Salazar , foi um homem cheio de virtudes ... Marcelo Caetano é que foi muito mais fascista que Salazar ... !!!


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Ana Oliveira
faz rir os teus amigos , partilhando este video smile emoticon

HÁ 63 ANOS COMECEI A TRABALHAR NA SAPATARIA FENIANA - 15 DE NOVEMBRO DE 2015


Foto da Sapataria Feniana, na Rua Clube dos Fenianos Portuenses, junto da Câmara Municipal do Porto, onde em 15 de Novembro de 1952 e até 31 de Dezembro do mesmo ano, comecei a trabalhar, com 12 anos de idade, porque tinha decidido deixar de estudar e queria trabalhar e ganhar dinheiro para ajudar a minha família, que nessa altura era sustentada praticamente apenas por meu falecido pai. Éramos 5 irmãos, o meu pai e a minha mãe. A minha irmã mais velha já trabalhava, mas ganhava muito pouco - como aprendiz de costureira. No fim do ano, o patrão resolveu dispensar-me e deu-me 300$00 por mês meio de trabalho. É bocadinho da minha história. Boa tarde a todos.





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deste mês de Novembro, passam precisamente 63 anos sobre a data em que iniciei ali a minha vida de trabalho. 

Resolvi pois fazer uma foto da frontaria desta casa e publicá-la no meu Facebook para dar a conhecer esta faceta aos meus Amigos e não só.
Em 15 de Dezembro meu pai perguntou ao amigo dele, se eu servia ou não para o emprego, tendo-lhe ele respondido que ia saber isso do patrão e depois dizia alguma coisa. 

Não sei se ele falou ou não com o meu patrão, o certo é que este, me veio dizer para informar o meu pai para ir falar com ele. O meu pai foi lá e o patrão disse-lhe que eu não era assim  muito mau empregado, mas que realmente ele não tinha possibilidades de me empregar como efectivo, porque o negócio andava mau, apesar do mês de Dezembro estar a ser muito bom em termo de clientela, mas no resto do ano tinha que fazer uma grande ginástica para manter a casa aberta e os 2 empregados que lá estavam. 

No entanto disse que até ao fim do mês (e do ano) me deixasse ali continuar, já que havia muito que fazer e então nessa altura dar-me-ia uma recompensa. Disse-lhe também que seria melhor ver se arranjava outro emprego para mim, já que lhe parecia que eu gostava de trabalhar. 

Meu pai concordou (que remédio...) e eu lá fiquei até ao fim do mês. Qual o meu espanto (e satisfação) quando no fim do ano me deu um envelope contendo lá dentro 3 notas de 100$00, pois verdadeiramente eu não estava à espera dado que me havia sido dito que entraria para lá e estaria ali um mês à experiência. Cheguei a casa entreguei o dinheiro a meu pai, e ele deu-me 20$00. Que fortuna e que alegria eu tive

Um parênteses para dizer que o Amigo de meu Pai, não era assim tão amigo como o meu pai julgava, mas enfim, foi graças a ele que eu estive a trabalhar e portanto é melhor não dizer mais nada sobre o seu carácter, mesmo até porque ele já morreu há muitos anos e NÃO ME FEZ MAL NENHUM

Posso no entanto esclarecer, que era jornalista ou melhor, repórter de provas desportivas (Ciclismo), intitulava-se treinador de Ciclismo (apesar de não saber andar de bicicleta) e frequentava o estádio das Antas - pois era um portista dos 4 costados - e dizia treinar os corredores do Futebol Clube do Porto, o que eu nunca soube ao certo, se era ou não verdade, mas isso agora não interessa nada. Era Escuteiro e foi um dos que colaboraram com meu Pai, na fundação do Escutismo na Região do Porto.

Pronto, sem querer, relatei aqui a primeira Etapa da minha vida de trabalho iniciada em 15 de Novembro de 1952, estendendo-se até 4 de Março de 2002, completando 50 anos de Vida Profissional.

Quando ocorrerem nova Efemérides sobre a minha Vida Profissional (onde praticamente fiz um pouco de quase tudo) possivelmente darei aqui conta de novas peripécias pelas quais passei. 

Até breve, se Deus quiser.

ANTÓNIO FONSECA



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