quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

MARIA MANUEL AMARO DA COSTA - JORGE ALBUQUERQUE - ALFREDO SOUSA - MORTOS EM CAMARATE EM 1980 - 4 DE DEZEMBRO DE 2019

Além de 

FRANCISCO SÁ CARNEIRO, 

SNU ABECASSIS, 

ADELINO AMARO DA COSTA, 

ANTÓNIO PATRÍCIO GOUVEIA


também desapareceram 



MARIA MANUEL  SIMÕES VAZ DA SILVA PIRES, mulher de ADELINO AMARO DA COSTA

JORGE ALBUQUERQUE piloto do avião Cessna

ALFREDO SOUSA, co-piloto do avião Cessna



Nota

Infelizmente não consegui qualquer referência a estas 3 pessoas através da WIKIPÉDIA, mas todas morreram no ATENTADO (e não Acidente) perpetrado em Camarate em 4 de Dezembro de 1980.


Para não esquecer mas 

SIM PARA RECORDAR.




*************

ANTÓNIO FONSECA

ANTÓNIO PATRÍCIO GOUVEIA - MORTO EM 1980 - 4 DE DEZEMBRO DE 2019

António Patrício Gouveia

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António Patrício Gouveia
GOIH
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António Patrício Gouveia
GOIH
Chefe de Gabinete do Primeiro-ministro de Portugal Portugal Francisco Sá Carneiro
Período3 de janeiro de 1980 a
4 de dezembro de 1980
Dados pessoais
Nascimento26 de agosto de 1948
LisboaPortugal
Morte4 de dezembro de 1980 (32 anos)
CamarateLouresPortugal
PartidoPartido Social Democrata
ProfissãoEconomista
António Pinto Basto Patrício Gouveia GOIH (Lisboa26 de agosto de 1948 — LouresCamarate4 de dezembro de 1980) foi um economistajornalista e político português, fundador do Partido Popular Democrático / Partido Social Democrata, e ainda chefe de gabinete do Primeiro-ministro de PortugalFrancisco Sá Carneiro, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.

Percurso académico e profissional[editar | editar código-fonte]

Integrou a comissão para a Cooperação Económica Externa, de 1971 a 1974, integrando o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Fez parte da Comissão que, liderada pelo Embaixador Teixeira Guerra, negociou um acordo comercial com a Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1972. Neste acordo Portugal conseguiu obter um estatuto positivo para as suas exportações para os países da CEE, a par de ter assegurado a continuação das condições favoráveis das suas exportações para a Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e a Dinamarca, que haviam deixado a Associação Europeia de Livre Comércio (AELC), representando o primeiro passo importante para a adesão plena de Portugal à CEE em 1985.
Entrou para a SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social em 1971, sendo um dos seus primeiros associados.
Participou em duas Assembleias-Gerais da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, pela representação portuguesa, em 1973 e 1974.
Foi um dos fundadores do semanário Expresso, em 1973, onde colaborou como responsável da área de Economia e escreveu frequentemente, antes e depois do 25 de Abril de 1974.
Participou na fundação do PPD/PSD em Maio de 1974, juntamente com Magalhães Mota e Francisco Sá Carneiro.[1]
Trabalhou com os presidentes do Partido, Francisco Sá Carneiro, entre 1974 e 1975, com Emídio Guerreiro, em 1975 e, novamente, com Francisco Sá Carneiro, entre 1975 e 1980.
Obteve, ainda, o curso de Estudos Internacionais na School of Advanced and International Studies, da Johns Hopkins University, em Washington DC, no ano lectivo de 1976-1977.
A partir de 1979, com o Governo da Aliança Democrática, António Patrício Gouveia foi chefe de gabinete do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, no VI Governo Constitucional, de Janeiro a Dezembro de 1980.
4 de dezembro de 1980, num desastre de avião, morrem o Primeiro-Ministro Francisco de Sá Carneiro e o Ministro da Defesa Nacional Adelino Amaro da CostaSnu Abecassis, António Patrício Gouveia, o piloto Jorge Albuquerque e o copiloto Alfredo de Sousa perdem também a vida.[2]
24 de abril de 1981, o Presidente António Ramalho Eanes recusou a proposta do Primeiro-Ministro Francisco Pinto Balsemão para condecorar Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e António Patrício Gouveia com a Ordem da Liberdade. Em consequência, a Aliança Democrática não compareceu às cerimónias em que outras personalidades foram condecoradas.
28 de novembro de 2018, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condecorou, a título póstumo, António Patrício Gouveia com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, numa cerimónia de homenagem no ano do 70º aniversário do seu nascimento que contou também com as intervenções da Presidente do ISEG, Clara Raposo, Fernando UlrichJoão Bosco Mota AmaralJoão Salgueiro e da filha do homenageado, Madalena Gouveia Reis.[3][4]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de Afonso Patrício Gouveia (Guarda, 18 de julho de 1915), Comendador da Ordem do Infante D. Henrique a 31 de maio de 1973,[5] e de sua mulher Maria Madalena d'Orey Ferreira Pinto Basto (Lisboa, 19 de agosto de 1925), bisneta de um Alemão e descendente de Ingleses, trineta do 1.º Visconde de Atouguia e sobrinha-bisneta do 1.º Visconde de São Torquato, era irmão de Teresa Patrício Gouveia e Alexandre Patrício Gouveia, primo em segundo grau de Francisco Pinto Balsemão e primo em terceiro grau de António Capucho.[6][7]

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou em LisboaLumiar, na Capela Particular da Casa do Lumiar, a 20 de julho de 1974 com Maria Margarida Araújo de Lacerda (Lisboa, 18 de dezembro de 1949),[6] da qual teve dois filhos e uma filha:
  • Tiago Patrício Lacerda Pinto Basto Gouveia (LisboaSão Sebastião da Pedreira, 16 de outubro de 1975), casado em SerpaSalvador, a 22 de maio de 2004 com Isabel da Costa Gavião Menéres Cudell (São PauloSão Paulo, 25 de novembro de 1975)
  • Salvador Patrício Lacerda Pinto Basto Gouveia (Washington, D.C., 17 de maio de 1977), casado em Santarém a 25 de setembro de 2010 com Maria de Castro Henriques Bela Morais (Lisboa, Alvalade, 24 de março de 1984), arquiteta de interiores
  • Maria Madalena Lacerda Pinto Basto Gouveia (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 25 de novembro de 1978), casada com Gonçalo Trigo de Morais de Albuquerque Reis (CascaisCascais, 17 de janeiro de 1969)

Referências

  1.  Maria João Pinto da Cunha de Avilez (26 de Agosto de 2014). «Desinstalados». Observador. Consultado em 10 de fevereiro de 2015
  2.  Luís Osório (13 de junho de 2011). «Os esquecidos de camarate»Sol. Consultado em 10 de fevereiro de 2015
  3.  «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Pinto Basto Patrício de Gouveia". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 6 de janeiro de 2019
  4.  «António Patrício Gouveia condecorado, a título póstumo, pelo Presidente da República». 28 de novembro de 2018
  5.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Afonso Patrício de Gouveia". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de fevereiro de 2015
  6. ↑ Ir para:a b Carlos Lourenço do Carmo da Câmara Bobone (1.ª Edição, Lisboa, 1997). História da Família Ferreira Pinto Basto. [S.l.]: Livraria Bizantina. pp. Volume I ou II. 403 Verifique data em: |ano= (ajuda)
  7.  Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha (1.ª Edição, Cascais, 1971). Mouzinho de Albuquerque - História e Genealogia. [S.l.]: Edição do Autor. pp. Volume I. 221 Verifique data em: |ano= (ajuda)
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SNU ABECASSIS - MORTA EM 1980 - 4 DE DEZEMBRO DE 2019

Snu Abecassis

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Snu Abecassis
Nascimento7 de outubro de 1940
Copenhague
Morte4 de dezembro de 1980 (40 anos)
Camarate
CidadaniaPortugal
ProgenitoresMãe:Jytte Bonnier
Ocupaçãoeditora
Causa da morteacidente aéreo
Ebba Merete Seidenfaden, mais conhecida como Snu Abecassis (Copenhaga7 de outubro de 1940 – Camarate4 de dezembro de 1980) foi uma editora dinamarquesa,[1], fundadora da Publicações Dom Quixote que se notabilizou por publicar livros considerados de esquerda, de ideias contrárias às do regime do Estado Novo.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filha de um casal de jornalistas dinamarqueses, Erik Seidenfaden e Jytte Kaastrup-Olsen, desde pequena foi chamada de Snu, que quer dizer "esperta", em língua dinamarquesa.
Em 1961 casou com o português Alberto Vasco Abecassis, tendo-se mudado para Portugal passado um ano e aí nasceram os três filhos do casal Mikaela Linea, Ricardo Fortunato e Rebecca Sofia. Em 1965, sob sua direção, é fundada a editora Publicações Dom Quixote em Lisboa.
Já em época pós-revolucionária, Ebba começa a relacionar-se com o também casado Francisco Sá Carneiro. Consegue divorciar-se de Abecassis mas Sá Carneiro não consegue obter o divórcio. Apesar disso, começam a viver juntos e também juntos vêm a morrer no dia 4 de dezembro de 1980, no acidente de Camarate, que para além de Snu e Sá Carneiro vitimou Adelino Amaro da Costa quando todos se dirigiam para o encerramento da Campanha Presidencial de António Soares Carneiro.

Referências

  1.  «Snu Abecassis». Infopédia. Consultado em 8 de novembro de 2011
  2.  Diário de Notícias.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • PINTO, Cândida. Snu e a Vida Privada com Sá Carneiro. Barcelona: Publicações Dom Quixote, 2011.

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