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quarta-feira, 6 de maio de 2020

DESASTRE DO HINDENBURG - DIRIGÍVEL ALEMÃO - (1936) - 6 DE MAIO DE 2020

LZ 129 Hindenburg

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LZ 129 Hindenburg
Dirigível
Hindenburg em Lakehurst, em 25 de Janeiro de 1936.
Descrição
Tipo / MissãoDirigível de transporte de passageiros
País de origem Alemanha
FabricanteLuftschiffbau-Zeppelin GmbH
Período de produção1931-1936
Quantidade produzida1
Primeiro voo em4 de março de 1936 (84 anos)
Tripulação40-61
Passageiros50/72
Especificações
Dimensões
Comprimento245 m (804 ft)
Diâmetro41,18 m (135 ft)
Volume200 000  (7 060 000 ft³)
Propulsão
Motor(es)4 x Daimler-Benz DB 602 a diesel
Potência (por motor)1 200 hp (895 kW)
Performance
Velocidade máxima135 km/h (72,8 kn)
Notas
Dados de: Airships: A Hindenburg and Zeppelin History site[1]
LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha. O dirigível, até os dias atuais, retém o título de a maior nave a voar. Foi um ícone da indústria alemã amplamente empregado como tal na propaganda nazista.[2] Seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos durante 14 meses até o seu fim trágico em 6 de maio de 1937.

Características[editar | editar código-fonte]

LZ 129 Hindenburg, 245m (verde escuro)
Comparação do tamanho com:
1 - RMS Queen Mary 2, 345m (rosa)
2 – USS Enterprise, 342m (amarelo)
3 - Classe Yamato (263m em azul escuro)
4 - Empire State, 443m (cinza)
5 - Knock Nevis (super-petroleiro), 458m (vermelho)
6 - Pentágono, 431m (azul claro)
7 - Apple Park, 464m e diâmetro interno de 354m (verde claro)
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento era sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio. Manteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda detém o de maior nave já a voar, mesmo nos dias atuais.[2] Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogênio, ao invés de hélio, principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do hidrogênio diminuia a dependência do hélio que era em sua maior parte importado dos Estados Unidos.

História operacional[editar | editar código-fonte]

Primeiro pouso do Hindenburg nos Estados Unidos em 9 de maio de 1936.
Hindenburg sobrevoando Manhattan em 1937.
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936 em um voo teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimônia de abertura.
O primeiro voo comercial se deu em 31 de março de 1936 em uma viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores quebrou e o dirigível teve de fazer um pouso em Recife. Na viagem de volta, outro motor quebrou no Saara forçando aterrisagens não programadas no Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil. Uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.[3]
Em sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.[2]

Desastre[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Desastre do Hindenburg
Em 6 de maio de 1937, um incêndio destruiu o Hindenburg no momento em que se preparava para pousar em Lakehurst nos Estados Unidos
Em 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar no campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as manobras de pouso, às 19 horas e 30 minutos, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo de mortos foi de 13 passageiros, 22 tripulantes a bordo e 1 técnico em solo, totalizando 36 fatalidades.
O gás de hidrogênio usado para mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30 segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país.[4][5][6] Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  "Hindenburg Statistics." - airships.net, visitada em 19 de junho de 2015.
  2. ↑ Ir para:a b c d Kruszlnicki, Karl – Grandes Mitos da Ciência – Editora Fundamentos - 1ª edição - São Paulo, SP – 2013 – ISBN 978–85-395-0164-9
  3.  «Maiden voyage». Airships.net
  4.  «1937: Explosão do dirigível Hindenburg» (em alemão). Dw.de
  5.  «A tragédia do Hindenburg». Editora AbrilAventuras na História (ed. 116). 27 páginas. 2013
  6.  Hinderburg Burns in Lakehusrt crash - 21 known dead, 12 missing, 64 escape - The New York Times - pág. 1 – 6 de maio de 1937

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre LZ 129 Hindenburg

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