quinta-feira, 22 de novembro de 2018

CARTA ABERTA - 2ª AOS BANCÁRIOS DO NORTE

CARTA ABERTA À CLASSE BANCÁRIA DO NORTE DE PORTUGAL
associada (ou não) do SBN - Sindicato dos Bancários do Norte





Em primeiro lugar quero esclarecer que trabalhei no SBN - Sindicato dos Bancários do Norte  desde 4 de Março de 1962 até 4 de Março de 2002. Exerci ali várias funções até ser reformado com a categoria de Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN.

Inicialmente - quando fui ali admitido - chamava-se Sindicato dos Empregados Bancários do Distrito do Porto, depois foi Sindicato dos Bancários do Porto e finalmente Sindicato dos Bancários do Norte. Durante esse período (40 anos), conheci imensos dirigentes ( dos primeiros infelizmente já nenhum é vivo) mas ainda subsistem alguns que para ali entraram posteriormente até 1974 e outros que ainda estão no activo (ou seja, continuam a permanecer como dirigentes).

Fui e orgulho-me de ser amigo de muitos deles com os quais lidei frequentemente em diversas ocasiões boas e más que o Sindicato passou durante os referidos 40 anos, independentemente de credos, convicções partidárias e feitios pessoais de cada um. GRAÇAS A DEUS!

Entre os Sindicatos existentes nessa altura, do Porto, Coimbra e de Lisboa, houve várias lutas e discrepâncias por muitos e variados motivos, inclusive quando se pensava em formar uma Caixa de Previdência única - idêntica às muitas que existiam então no panorama nacional, relativamente a outras profissões nas quais se multiplicavam como cogumelos os Sindicatos de tudo e de mais alguma coisa.

A determinada altura - a partir de 1975, começou a pensar-se em formar uns Serviços de Saúde que abrangessem os sócios dos 3 Sindicatos maioritários - pois entretanto já se haviam formado Sindicatos de Bancários dissidentes como o Sindicato da  CGD, dos Quadros, etc., o que veio complicar um pouco as negociações que foram iniciadas em Setembro de 1975para formação dos SAMS dos referidos 3 Sindicatos, que finalmente foram fundados em Janeiro de 1976
«Um à parte: Como é sabido, o arranque destas negociações foi despoletado por mim próprio"..

Os SAMS embora no fundo fossem idênticos foram considerados completamente independentes um dos outros e cada Sindicato (SBN, SBC e SBSI) geria directamente cada um dos SAMS, embora toda a actividade decorresse com  inteira normalidade para que os Serviços beneficiassem os Utentes da mesma maneira.

Posteriormente e antes de eu me reformar falava-se num Sindicato para o Sector Financeiro (que abrangeria também os trabalhadores dos Seguros) que agregasse todos os Sindicatos respectivos -, MAS COM TOTAL INDEPENDÊNCIA PARA NEGOCIAR COM AS ENTIDADES PATRONAIS E GOVERNO.

Formou-se então a FEBASE - Federação do Sector Financeiro, o que já aconteceu depois de eu me reformar, e com a qual nada tive a ver, mas que em princípio teve e tem o meu acordo, pois julgo servir os interesses dos bancários

Até aqui, ou melhor, até 2002, sempre dei o meu melhor colaborando com todas as direcções, principalmente no sentido de que a UNIÃO dos trabalhadores bancários da jurisdição do SBN nunca fosse posta em causa, o que foi conseguido.

Depois de me reformar e devido a diversos factores - pessoais e não só, que não valerá a pena estar agora aqui a dissecar, pois poderia levantar alguns problemas complicados  - deixei de ter conhecimento dos assuntos sindicais. Apenas me preocupa desde sempre e até morrer, os assuntos dos SAMS que - passe a vaidade - reconheço como OBRA MINHA - doa a quem doer. 

Apesar de tudo há algumas coisas que não me agradam, no que respeita ao modo como se tem vindo a verificar certas modificações, tanto a nível da própria execução de determinações que se vêm tomando, principalmente no que concerne à organização dos serviços e ao modo como vem sendo tratados os trabalhadores. Desde abusos de autoridade, perda de regalias, obrigação de certos compromissos que não estão previstos nos Acordos de trabalho QUE EU PROPUS e foram assinados pela Direcção e trabalhadores  (- reconheço que possa haver culpa de ambos os lados - por falta de comunicação...(!) ). 

Por falar em Falta de comunicação. Aproveito para verberar muito acerbamente o facto de quando sucede o falecimento de algum colaborador dos SAMS ou do SBN - nem o Conselho de Gerência nem a Direcção se dignar informar, por SMS ou por email, ou por outro meio qualquer, os trabalhadores que se encontram reformados e que foram seus colegas: além disso, considero muito triste, - para não dizer outra coisa - que os Dirigentes não se façam representar (pelo menos por um, pessoalmente - nas cerimónias fúnebres - o que ainda recentemente aconteceu em 2 de Outubro. Mas isto fica para outra ocasião

Perguntar-me-ão agora os meus amigos Bancários e utentes dos SAMS. 

A que propósito vem toda esta conversa?

Boa pergunta:  É que ontem ao ler o Jornal de Notícias deparei com umaMOÇÃO DE RECOMENDAÇÃO da Tendência Sindical Socialista do SBN  a historiar o que se passa com  a possível Constituição de um Sindicato do Sector Financeiro - que teria sede em Lisboa e que aglutinasse todos os Sindicatos existentes, diluindo depois as suas funções para acabar com eles.

QUERO AFIRMAR E EM LETRA GRANDE, 
QUE ACHO ESTA PRETENSÃO EXECRÁVEL E QUE SOU FRONTALMENTE CONTRA.


SBN (para não falar do SBC e do SBSI) tem uma história longa e bonita.
Começou em 20 de Setembro de 1923como ASSOCIAÇÃO DE CLASSE DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO PORTO e em 1932 como SINDICATO DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DE PORTUGAL. A 26 de Fevereiro de 1934passou a designar-se SINDICATO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO DISTRITO DO PORTO.
Depois de 1974, ou melhor a 26 de Agosto de 1975 passou a serSINDICATO DOS BANCÁRIOS DO NORTE como hoje é designado. Para além disso, participou na fundação da Intersindical hoje CGTP e faz parte da UGT - União Geral dos Trabalhadores. 

NÃO PODE ACABAR por uma simples decisão de um governante qualquer 

Ah! E relembro: É graças ao SBN que existem os SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários, o melhor SERVIÇO DE SAÚDE de uma classe trabalhadora em Portugal e antecessor do Serviço Nacional de Saúde.


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Infelizmente - e não sei porquê, nem agora interessa para nada - como dizia alguém -EU NÃO POSSO VOTAR pois apesar de ter trabalhado 40 anos para a Classe Bancária, não estou inscrito como Sócio, porque os seus Estatutos não o permitem (!!!), mas se o pudesse fazer decerto quevotaria NÃO.

É este o meu contributo - SIMBÓLICO para a Assembleia Geral do próximo dia 27 de Novembro.


Muito respeitosamente





ANTÓNIO ARLINDO RODRIGUES DA FONSECA
Beneficiário 355500 dos SAMS 

Ex-Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN
(De 1987 a 2002)
Impulsionador dos SAMS - Desde Setembro de 1975
Funcionário dos SAMS-SBN de 1 de Janeiro de 1976 até Março de 1982
e trabalhador do Sindicato desde 4 de MARÇO de 1962 até 4 de Março de 2002

OBSERVADOR

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A ideia foi deixada pelo Conselho Nacional de Educação. Especialistas defendem que mudar o sistema seria desejável. Menos certo é que isso possa ajudar a diminuir os chumbos nos anos de transição.
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Francisco Palha diz que se não fosse a tauromaquia "a raça brava de lide já teria desaparecido e seria uma recordação como os mamutes". 
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SANTA CECÍLIA - PROTECTORA DOS MÚSICOS - 22 DE NOVEMBRO DE 2018

Santa Cecília

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Santa Cecília
Virgem e Mártir
Morte em Sicília
Principal temploSanta Cecilia in Trastevere
Festa litúrgica22 de novembro
AtribuiçõesFlautaórgãorosasviolinoharpacravo e canto
Padroeiramúsicosmúsica sacrapoetas da Sicilia e do Haiti.
Gloriole.svg Portal dos Santos
Disambig grey.svg Nota: Se procura por outros significados para "Santa Cecília, veja Santa Cecília (desambiguação).
Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos e da música sacra, pois consta que ao morrer ela teria cantado a Deus[1]. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Cecília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma (nenhuma outra santa conseguiu tal feito) e é uma das santas mais veneradas da Idade Média, além de ser a primeira santa encontrada com corpo incorrupto, no ano de 1599, mesmo depois de tantos séculos. Uma estátua de seu corpo que não se decompôs com a força do tempo foi feito por Stefano Maderno (1566-1636).[2][3]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O nome "Cecilia" foi atribuido para todas mulheres romanas do grupo de famílias conhecidas como Caecilii, que é relacionado com a raiz caecus (cegos). Entre as citações de Geoffrey Chaucer, no conto The Second Nun's Tale (Segundo conto de Freiras) está escrito: Imaculada do céu; o caminho para a cegueira; contemplação dos céus e vida ativa; como a deficiência em cegueiras; um céu para as pessoas para olharem fixamente.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Santa Cecília, Valeriano, e Tiburtius por Botticini
Imagem de Santa Cecília no altar-mor da igreja a ela dedicada em Porto Alegre
Segundo este relato, Cecília seria da "nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância". Ela foi dada em casamento, contra a vontade, a um jovem chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.
Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano, ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.
Turcius Almachius, prefeito de Roma, "teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados". Também Cecília, "teve de comparecer na presença do juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os tinha bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses."
Almachius, "vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu". Segundo outros mitos, a Santa "foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa".
Almachius recorreu então à pena capital." Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte". Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.
Estátua de Stefano Maderno sobre sua tumba, imitando a postura em que seu corpo foi descoberto
Sono de Santa Cecília.
Igreja Santa Cecília, no Diácono João Luiz Pozzobon, em Santa Maria.
Igreja de Santa Cecília, em São Paulo, localizada no bairro e na praça que carregam o nome da santa.
As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.
Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo, foi "encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado". O esquife foi "achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília". Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.
Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Madernoque assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.
A Igreja ocidental, como a oriental, têm grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.
Compositores eruditos importantes como Henry PurcellGeorg Friedrich Händel e Benjamin Britten escreveram composições em sua honra, apareceu em poesias de John DrydenAlexander Pope e W. H. Auden, e músicos populares também fizeram referência a ela, como Paul SimonDavid ByrneBrian Eno e Dave Grohl.

Devoção de outros santos[editar | editar código-fonte]

Santa Teresinha do Menino Jesus[editar | editar código-fonte]

Santa Teresinha do Menino Jesus tinha Santa Cecília como sua santa de maior devoção. Ela escreveu poemas e várias citações a essa santa em sua autobiografia. Em uma de suas citações a Santa Cecília, sua santa predileta, ela escreveu: "(...) Senti por ela mais que uma devoção, uma verdadeira ternura de amiga e tornou-se a minha santa predileta e minha confidente".[5]

Beata Anna Catarina Emmerich[editar | editar código-fonte]

A beata Anna Catarina Emmerich, uma religiosa alemã contemplada com revelações sobre a vida de Jesus e Maria no século 19, dizia ter muitas visões de Santa Cecília. Em uma delas disse: “Vi Cecília belíssima, com faces rosadas e traços finos e graciosos. Junto dela esta um anjo sob forma de amável jovem, que com ela falava. Vi-a sentada em uma cadeira e os anjos ensinando a tocar um instrumento. Outra vez, Cecília sentada tocando o instrumento e o anjo segura em sua frente o rolo de papel para o qual ela olhava." Devido a sua paixão, e essa visão que a beata teve de Santa Cecília, é que a tradição popular a proclamou padroeira dos músicos e da música sacra.[6]

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