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MARCO GRIECO
DIRETOR DE ARTE
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Costa quer atrair jovens qualificados. 30 anos do incêndio do Chiado. Sobrinho Simões depois do AVC. Este é o “meu” Expresso
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Incentivo para mão-de-obra qualificada regressar a Portugal
Um dos efeitos mais nefastos da crise que assolou o país no começo desta década foi a fuga de estudantes e recém-formados para outras paragens – eventualmente – com mais oportunidades. De emprego, de evolução, de vida. Agora, quando já se discute o Orçamento do Estado para 2019, António Costa quer repatriar esta riqueza entretanto emigrada. Para isso, está a ser preparada uma medida emblemática, destinada a estes mesmos profissionais qualificados: quem voltar para Portugal vai ter um forte desconto no IRS, além de poder passar a deduzir custos de instalação – como a viagem de regresso e as despesas com habitação. A medida não será exclusiva para jovens pois vai abranger todos os que saíram do país até 2015 e regressem em 2019 ou 2020.
30 anos do incêndio do Chiado
25 de agosto de 1988. Há exatos trinta anos, ardia o coração de Lisboa. A jornalista Raquel Albuquerque e o fotojornalista Tiago Miranda voltaram ao Chiado para encontrar uma zona renascida, cheia de vida, de lojas de marcas internacionais e de autênticas hordas de turistas. Mas voltaram também para ouvir na primeira pessoa as histórias de alguns dos protagonistas daquele agosto em chamas que acabou por desalojar cerca de 150 pessoas. Celeste Caeiro, a “Celeste dos Cravos”, vivia com a filha, num quinto andar em frente aos Armazéns do Chiado. Perdeu tudo. Carlos Santos e Manuel António eram bombeiros. O primeiro ia perdendo tudo, inclusive a vida, não fosse Manuel o ter salvo de uma queda para a morte. O Expresso levou-os de volta às memórias de um dia para esquecer.
Ups! He did it again!Trump soma e segue
Michael Cohen é o ex-advogado de Trump que um dia jurou que, se preciso fosse, levaria uma bala pelo presidente/empresário/estrela de TV. O jurista de 51 anos, que esteve mais de uma década ao serviço de Trump, revelou num tribunal de Nova Iorque ter pago muitos milhares de dólares a duas mulheres que afirmavam ter tido relacionamentos com o Presidente norte-americano, de forma a comprar o seu silêncio e a proteger a sua imagem junto dos eleitores das presidenciais de 2016. Cohen violou a lei do financiamento eleitoral e, se o tiver feito a pedido de Trump, o Presidente também cometeu um crime. Apesar disso – e de uma já longa série de disparates do fanfarrão Donald –, a destituição parece pouco provável. Pelo menos por enquanto… O Partido Republicano conta com a maioria tanto na Câmara dos Representantes como no Senado. Mas, a partir de 6 de novembro, depois das eleições para ambas as casas, tudo pode mudar. É cruzar os dedos. Let’s hope for the best…
O caos da Venezuela alastra-se aos países vizinhos
É quase inacreditável o que a política de Nicolás Maduro já conseguiu na Venezuela. Segundos os cálculos de organizações internacionais, 67% da população está abaixo do limiar da pobreza. Todos os dias, são milhares os fugitivos, refugiados, desesperados, depauperados, que atravessam as fronteiras com a Colômbia e o Brasil em busca de pouco mais que a miséria da qual subsistem. Depois de cortar cinco zeros à moeda, o presidente assegura: “Demos início a um grande processo de recuperação económica”. Para os especialistas, sem uma nova política económica, esta e outras medidas não vão significar nada.
E ainda…
Saiba quantos portugueses gostariam de tirar uma selfie com Marcelo...;
O Cazaquistão debate-se com um maldito legado nuclear;
As histórias da História do dérbi. Benfica e Sporting jogam hoje
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Uma década de crise
A mais recente crise económica que deixou marcas em Portugal, na Europa e no mundo “comemora” 10 anos... Para explicar melhor tudo o que se passou e aquilo que mudou – ou não – desde então, o Expresso tem vindo a publicar uma série de artigos à volta do tema. Esta semana aborda as mais recentes medidas ligadas à justiça fiscal. Ficamos a saber, por exemplo, que até a inabalável Suíça – bem como Hong Kong e Singapura – vai passar a partilhar informação bancária com o Fisco português. É, sem dúvida, mais uma ajuda no combate ao branqueamento de capitais e outros crimes do género, mas, como referem os especialistas, “falta agora saber o que vão as autoridades tributárias fazer com a informação que recebem”…
O que o FMI vai mudar em Angola
O Fundo Monetário Internacional irá apoiar o país africano com um empréstimo de 1,3 mil milhões de dólares por ano, podendo esta cifra atingir um máximo de 4,5 mil milhões no terceiro ano. Para cumprir o programa do FMI, Angola deverá cortar €606 milhões em despesas com ministérios e diversos organismos públicos. Cortes nas viagens ao exterior e nos subsídios aos governantes e deputados, eliminação dos subsídios ao preço da gasolina e do gasóleo e privatização de uma boa fatia de algumas empresas públicas – como a Angola Telecom e a TAAG – fazem parte do caderno de encargos do governo de João Loureiro.
Governo falha promessa de integrar precários
Ainda não será em 2018 que muitos trabalhadores precários do Estado verão a sua situação laboral regularizada. Os atrasos continuam a ser muitos, e é opinião unânime entre os sindicatos da Administração Pública que não será possível concluir o Programa de Regularização dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), que está a decorrer, até ao final do ano.
E ainda…
Francisco Louçã versa sobre a situação grega e o polémico vídeo de Centeno;
Depois da morte de Pedro Queiroz Pereira, quem vai mandar na Semapa?;
Entrevista a João Cordeiro, empresário e ex-presidente da Associação Nacional das Farmácias: “As farmácias nunca foram tão rentáveis como se dizia”.
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Entrevista a Manuel Sobrinho Simões: “Vivemos de truques para sofrer o menos possível”
Luciana Leiderfarb esteve à conversa com o patologista português, considerado pelos seus pares uma das maiores sumidades mundiais da sua área. Ainda a recuperar de um AVC – do qual só se deu conta ao perceber que não conseguia ler a edição impressa do Expresso de 13 de maio… –, Sobrinho Simões agora não dispensa a companhia de um pequeno caderno, onde aponta palavras, números, erros e acertos. Quase a completar 71 anos, ainda busca a eternidade: “A única coisa que é verdadeira para mim, e que agora se tornou mais nítida, é o medo da morte”.
O outro lado de Silicon Valley
Devin Shurte, empregado na cantina de uma empresa tecnológica, dormiu durante vários meses no autocarro 22 – que faz a ligação entre Palo Alto e São José – porque não tinha dinheiro para pagar uma renda. María García tem toda a sua vida dentro do carro: roupas, produtos de higiene, objetos pessoais... Javante Mckinney, a trabalhar nas obras, dorme “nas ruas” ou onde arranja abrigo. Estas são apenas algumas das personagens de carne e osso que a jornalista Maria João Bourbon conheceu no lado mais negro da brilhante Silicon Valley, onde salários que podem ultrapassar os milhares de dólares não chegam para dar um teto à crescente legião de “working homeless”.
Filho do meio, uma espécie em vias de extinção?
Nem primogénito, nem caçula… A figura – cada vez mais rara – do “filho do meio” é desde sempre alvo de estudos, teorias e dogmas. Para uns, podem “quebrar o equilíbrio familiar” ou terem forte tendência para a delinquência. Noutras amostras, são altamente diplomáticos e estão fadados ao sucesso. Nas sociedades modernas, onde há pouco tempo para filhos – para tê-los e, principalmente, para criá-los –, muitos dos ditos “irmãos do meio” nascem graças às segundas uniões dos pais. Em Portugal, há quem aponte a desigualdade de género como um dos principais fatores para a sua provável extinção…
E ainda…
O regresso, já na próxima segunda-feira, de “Fear the Walking Dead”;
Plácido Domingo traz a sua “Operalia” a Lisboa;
Os melhores cocktails para celebrar o verão. Numa esplanada ou em casa.
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