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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PORTO - HISTÓRIA - 6 - 25 DE FEVEREIRO DE 2016

O Cerco do Porto
Ainda D. João VI era vivo, e D. Miguel encabeça dois golpes de estado: a Vila Francada e a Abrilada. Os intentos são malogrados e D. Miguel é forçado ao exílio. 

Em 1826, D. Pedro IV, outorga a Carta Constitucional, e os miguelistas insatisfeitos, contribuem para lançar o país numa guerra civil.

Em 1828, D. Miguel chega ao poder. O Porto revolta-se imediatamente. As revoltas liberais sucedem-se, mas só com a adesão de D. Pedro ao movimento, este ganha verdadeira consistência.
A 8 de Julho de 1832, D. Pedro desembarca em Pampelido, para tomar a cidade do Porto. A população simpatiza com os liberais. Os confrontos entre absolutistas e liberais duraram dois anos deixando a cidade completamente arruinada. Foram tempos de horror e carnificina. A peste, a fome e a guerra provocam horríveis destroços nos habitantes do Porto. O cerco termina com a vitória dos liberais e a aclamação de D. Maria II, como Rainha de Portugal.

O rescaldo da guerra foi lento e penoso. Politicamente, a instabilidade reinava. O Setembrismo, obra de Passos Manuel, foi um dos movimentos da época. A Passos Manuel deve-se a criação da Academia Politécnica, da Academia de Belas-Artes e a Escola Médico-Cirúrgica do Porto. O movimento que se opunha ao Setembrismo era o Cartismo. Até meados do século XIX a luta política será entre as duas facções. No Cartismo a principal figura era Costa Cabral. 

Cabral optou por um estilo de governação autoritário. A medida de proibir o enterro nas igrejas despoletou uma enorme revolta popular, primeiramente organizada por mulheres. Nasceu a guerra civil chamada Maria da Fonte ou Patuleia. Mais uma vez, a zona norte, nomeadamente o Porto, foi o rastilho desta revolução que terminou com a queda de Costa Cabral.
O Fontismo e o 31 de Janeiro
Em 1856, a Febre Amarela chega ao Porto, causando a morte a grande número de população. 
Ao longo de todo o período da Regeneração, uma figura destaca-se, Fontes Pereira de Melo. O fontismo no Porto correspondeu a um período de grande progresso. Mas, por ironia, é a própria cidade que vai derrubar o político.

31 de Janeiro de 1891

As novas ideias do republicanismo começam a proliferar no país. O Porto é uma cidade pujante, fortemente industrializada, nomeadamente nas áreas do vinho, metalomecânica, têxteis e calçado. São construídas as pontes D. Maria e D. Luíz I. É a cidade que elege o primeiro deputado republicano do país, Rodrigues de Freitas.

Em 1886, são organizadas greves a que aderem milhares de portuenses. O ultimato inglês acentua o descontentamento generalizado e o sentimento patriótico dos portugueses. Com este sentimento surge o desejo de mudar de sistema político. A crise de governo que se viveu no período, exaltou os ânimos dos militares da guarnição do Porto, que com o apoio das Forças Armadas, a 31 de Janeiro, promoveram a primeira revolução republicana. Mas, sem o apoio das forças políticas, nem da generalidade dos militares, os revoltosos tiveram que capitular perante a superioridade das forças fiéis à monarquia. 

Os anos que se seguiram à revolta não foram favoráveis ao Porto. Os bancos perdem capacidade de emitir moeda e, em 1899, a cidade é invadida por uma peste bubónica.

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