domingo, 8 de setembro de 2024

LAURA ALVES - Actriz portuguesa - NASCEU EM 1921 - 8 DE SETEMBRO DE 2024

 

Laura Alves

Laura Alves
Laura Alves em 1964
Nome completoLaura Alves Magno
Nascimento8 de setembro de 1921
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
Morte6 de maio de 1986 (64 anos)
OcupaçãoAtriz comediante
CônjugeFrederico Valério (1979-1986) (sua morte)
Vasco Morgado (1948-1974) (divórcio, 1 filho)
Outros prémios
Óscar da Imprensa (1962)

Prémio Lucinda Simões (1963)

Laura Alves Magno DmSE (LisboaSão Mamede8 de setembro de 1921 — LisboaSão Jorge de Arroios6 de maio de 1986) foi uma atriz portuguesa.

Biografia

Nascida em 1921, no número 638 da Rua de São Bento, em Lisboa. Nasceu efetivamente em 8 de setembro de 1921 (e não em 1927 ou 1923, como surge em muitos lados… ao contrário do que atestam o seu registo na escola onde estudou, a sua ficha biográfica no Teatro Nacional Dona Maria II, bem como o artigo "Laura Alves: o sorriso inesquecível", de Maria João Duarte, na revista N 276, de Junho 2009, da Fundação INATEL).

Filha de Celestino Magno (ViseuRio de Loba, 18 de junho de 1896 - Lisboa, Socorro, 24 de setembro de 1945) e de sua mulher Mariana Alves (Lisboa, São Miguel, 15 de dezembro de 1895 - Amadora, Reboleira, 23 de maio de 1988), frequentou a Escola Industrial Machado de Castro e a Escola de Dança do Conservatório Nacional. Avós paternos, Alexandre Magno e Encarnação de Jesus e avós maternos, Frederico António Alves e Ana Maria de Jesus Júnior.

Antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como "o miúdo" de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense.

Estreou-se profissionalmente em 20 de agosto de 1935, no Teatro Politeama, ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze, contracenando logo na estreia com o grande ator Alves da Cunha, na peça "As duas garotas de Paris". Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira BastosÁlvaro BenamorAmélia Rey ColaçoNascimento FernandesMaria Lalande, etc.

Viu o seu talento reconhecido além-fronteiras, através da participação em diversos géneros (revistaoperetacomédia e drama), sobretudo no Teatro Monumental, onde se fixou em 1951. No cinema, salienta a sua interpretação em O Leão da Estrela, em 1947.

Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espetáculos.

Faz teatro radiofónico na RCP ao lado de nomes como Rogério PauloÁlvaro BenamorIsabel WolmarCarmen DoloresPaulo RenatoÁlvaro Benamor e Josefina e António Silva[1].

Por tudo isto, seria muito redutor ficar registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (O Pai TiranoO Leão da EstrelaO Pátio das Cantigas).

Morreu a 6 de maio de 1986, em Lisboa, vítima de uma embolia cerebral. Foi enterrada no Cemitério dos Prazeres, não longe do jazigo do grande ator António Silva, com quem partillhou rol em O Leão da Estrela.

A 25 de maio de 2012, um incêndio destrói o edifício que abrigava o Teatro Laura Alves, transformado então numa pensão.

Vida pessoal

Retirada dos palcos em 1982, casou-se a 25 de agosto de 1948 com Vasco Morgado e a 18 de julho de 1979 com Frederico Valério. Do primeiro casamento teve um único filho, Vasco Manuel Alves Veiga Morgado, casado primeira vez com Maria Teresa Belo Botelho Moniz (1953), de quem tem uma filha, Mafalda Cristina Botelho Moniz Morgado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de junho de 1970), solteira e sem geração. Posteriormente teve um filho, de uma relação com Vera Mónica, chamado Vasco Lopes Morgado (31 de março de 1974), pai de dois filhos e uma filha. Casado pela segunda vez com Amanda Jaine de quem tem um filho Filipe Morgado, e casado pela terceira vez com Fernanda Morgado, de quem tem um filho João Nicolau Morgado

Reconhecimento

A 21 de março de 1966, foi agraciada com o grau de Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]

Em 1986 foi homenageada como o filme Laura Alves, Evocação de uma actriz, e também com a criação do Teatro Laura Alves, onde Ivone Silva atuou pela última vez. Em 2001 foi homenageada no Teatro Politeama.

Teatro

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Participou nas peças: [3]

AnoPeçaTeatroNotas
1935As Duas Garotas de ParisTeatro PoliteamaEstreia-se, é encenada por Alves da Cunha
1936Maria MigalhaTeatro Nacional Almeida Garrett
1939Riquezas da Sua Avó
1941Lisboa 1900Teatro Variedades
Boa Vai ElaTeatro Maria Vitória
1942Essa é Que é Essa
O Senhor da Pedra
1943Dia da Espiga
A Pérola da ChinaTeatro da Trindade/Coliseu dos Recreios
Margarida Vai à FonteTeatro Avenida
A Feira
1944O Zé do Telhado
O Jogo do Diabo
Festa Rija
1945A Fidalga da Rua
De Fora dos Eixos
A Chave do Paraíso
A Patuscada
1946Estás na LuaTeatro Apolo
As Lavadeiras
1947Tá Bem ou Não TáTeatro Avenida
1950Enquanto Houver Sto. AntónioTeatro Apolo
1951Aguenta-te Zé
As Três ValsasTeatro Monumental
1952Lisboa Nova

Lista de algumas das peças por ela representadas entre 1951 e 1982

Opereta As três valsas (1951 - Inauguração do Teatro Monumental, o seu teatro, que existiu na Praça Duque de Saldanha), O homem que veio para jantar (1952) A Sereia do Mar e da Terra (1952), A fera amansada (1952), Ela não gostava do patrão (1953), opereta Maria da Fonte (1953), A menina feia (1954), Casei com um anjo (1954), Perdeu-se Um Marido (1954), Crime Perfeito (1954), Jogo de damas (1955), Sua Alteza (1955), comédia musical Toiros de morte (1956), Atrás da porta (1956), A conspiradora (1956), Daqui fala o morto! (1956), Quando elas se encontram (1957), A 8ª mulher do milionário (1957), Os bebés (1957), Uma nora ideal (1958), A Rainha do Ferro Velho (1958), Um Fantasma Chamado Isabel (1958), Gata em Telhado de Zinco Quente (1959), O Baile (1959), Margarida da Rua (1960), Boa-Noite Betina (1960), O Apolo de Bellac (1961), Criada Para Todo o Serviço (1962), Meu Amor é Traiçoeiro (1962), O amansar da fera (1964), A idiota (1964), A Rapariga do Apartamento (1965), O Comprador de Horas (1965), A Mulher do Roupão (1966), A Promessa (1967), A Flor do Cacto (1967), Pobre Milionária (1970), Querida Mamã (1971), A menina Alice e o inspector (1973), Adeus Valentina (1975), Aqui quem manda sou eu (1977), Um Zero à Esquerda (1978 - esteve 3 anos em cena), Não Há Quem me Escape, Pai precisa-se (1982) – a sua última peça. (Dados retirados da biografia "Laura Alves – A rainha do palco", de Luciano Reis, e da Internet)

Filmografia

Fez parte do elenco dos filmes: [4][5]

Referências

  1.  DIAS, Patrícia Costa (2011). A Vida com um Sorriso - Histórias, experiências, gargalhadas, reflexões de Isabel Wolmar. Lisboa: Ésquilo. p. 39. ISBN 978-989-8092-97-7OCLC 758100535
  2.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Laura Alves". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de julho de 2019
  3.  «MatrizNet - Laura Alves»www.matriznet.dgpc.pt. Consultado em 5 de janeiro de 2022
  4.  «Laura Alves - Pessoas Cinema Português»cinemaportuguesmemoriale.pt. Consultado em 5 de janeiro de 2022
  5.  Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «Cinema Português - Laura Alves»CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 5 de janeiro de 2022

Bibliografia

  • “Laura Alves – Viveu e morreu pelo Teatro”, do cronista Carlos Castro, no Correio da Manhã, em 17 de Maio 2009
  • Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano SaraivaHistória de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XI, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S. A., 2004
  • O Cais do Olhar de José de Matos Cruz - Ed Cinemateca Portuguesa

Ligações externas

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Dia Mundial de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística (OMS) - 8 DE SETEMBRO DE 2024

 

Fibrose

Fibrose é a formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.[1]

Tecnicamente, são circunstâncias teciduais em que há aumento do estroma conjuntivo de um órgão decorrente de cicatrização ou de um processo reacional em que a produção de matriz extracelular não está relacionada com o processo reparativo. Em consequência das modificações na arquitetura do órgão (remodelação) e das alterações na função das células parenquimatosas secundárias à fibrose, podem surgir distúrbios funcionais e doenças próprias.[2]

Doenças relacionadas à fibrose:

Referências

  1.  Dicionário de termos médicos da Porto Editora. «Fibrose»
  2.  Brasileiro Filho, Geraldo (2013). Bogliolo Patologia Geral. [S.l.]: Guanabara Koogan
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