sábado, 14 de agosto de 2021

BATALHA - VILA PORTUGUESA - FERIADO - 14 DE AGOSTO DE 2021

 


Batalha (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de Batalha, veja Batalha (desambiguação).
Batalha
Município de Portugal
Batalha monastery.jpg
Vista do Mosteiro da Batalha
Brasão de BatalhaBandeira de Batalha
Localização de Batalha
GentílicoBatalhense
Área103,42 km²
População15 805 hab. (2011)
Densidade populacional152,8  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Paulo Batista dos Santos (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
18 de Março de 1500
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Região de Leiria
DistritoLeiria
ProvínciaBeira Litoral
OragoSanta Cruz
Feriado municipal14 de Agosto
Código postal2440 Batalha
Sítio oficialwww.cm-batalha.pt

Batalha é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, integrando a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, nο Centro de Portugal, com cerca de 8 000 habitantes.[1]

É sede do município da Batalha com 103,42 km² de área[2] e 15 805 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte e oeste pelo município de Leiria, a leste por Ourém, a sueste por Alcanena e a sudoeste por Porto de Mós.

História

A povoação foi fundada pelo rei D. João I, juntamente com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, para agradecer o auxílio divino concedido na vitória da batalha de Aljubarrota (14 de Agosto 1385). No 18 de Março de 1500 através do documento (Carta da Vila) d’el Rei D: Manuel foi criada a Vila da Batalha, com jurisdição própria, como sede do Concelho, delimitado um dia antes "“O Moesteiro da Vitoria privilegio per que he feito vila sem ter nenhuma ssogeiçam a villa de Leiria cujo termo hera e a tira e desmembra do termo dela.".

População

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
5 0826 1346 6347 1077 8178 3509 63411 22012 81713 81112 17812 58813 32915 00215 805

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 6152 8453 0713 6994 2104 4684 7343 7603 0892 6632 5032 470
15-24 Anos1 2321 4081 4991 6602 0112 4102 4641 9602 3692 1082 1021 705
25-64 Anos2 6652 9663 2613 6324 2265 0105 6524 9955 7986 6867 8818 669
= ou > 65 Anos4794704886596877809611 0401 3321 8722 5162 961
> Id. desconh21191427

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V
PPD/PSDCDS-PPPS
197637,19235,09222,091
197962,29418,62111,65-
198252,79315,95118,331
198560,50518,78115,481
198933,79248,10413,521
199339,95347,4947,49-
199732,28250,75411,061
200170,36613,01110,67-
200570,35610,26-11,941
200968,26511,97114,131
201355,23511,32115,741
201753,80511,99120,021

Eleições legislativas

Data%
PSDCDSPSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLILCH
197640,7029,4318,481,420,42
1979ADAD15,52APU0,9170,184,31
1980FRS0,5074,943,0416,01
198346,0720,0125,840,302,42
198548,8016,2315,850,612,3910,13
198770,398,4413,89CDU0,221,431,39
199171,246,8815,691,030,450,95
199549,0620,3226,170,441,00
199946,6219,4426,971,610,311,26
200257,9815,1020,401,031,78
200548,3112,7927,011,234,33
200940,6817,0823,611,828,26
201154,2014,8015,341,984,981,24
2015PàFPàF17,202,158,181,2559,340,75
201939,777,9724,352,038,022,620,821,351,29

Freguesias

Freguesias do município da Batalha.

O município da Batalha está dividido em 4 freguesias:

Geminações

A vila de Batalha é geminada com:

Cultura

Património

Edificado

  • Mosteiro de Santa Maria da Vitória (1387 - 1533)
  • Estátua Equestre de São Nuno de Santa Maria (1966 - 1968)
  • Igreja Matriz de Exaltação de Santa Cruz (1514 - 1532)
  • Capela da Santa Casa da Misericórdia (século XVIII)
  • Ponte da Boutaca (1862)
  • Pelourinho (2000 - reconstrução do pelourinho original)
  • Edifício Mouzinho de Albuquerque - Galeria de Exposições
  • Capela de Nossa Senhora do Caminho
  • Boca da Mina das Barrojeiras
  • Igreja Paroquial Nossa Senhora dos Remédios
  • Ermida de Nossa Senhora do Fetal
  • Moinhos de Vento

Natural

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 30. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»(XLS-ZIP)Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 99. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia»(XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M2440
  9.  http://cm-batalha.pt/municipio/geminacoes/joinville-le-pont

Ligações externas

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ORDEM DE CRISTO - FUNDADA EM 1318 - 14 DE AGOSTO DE 2021

 


Ordem de Cristo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Ordem Militar de Cristo, ordem restablecida em 1918.
Ordem de Cristo
OrderOfCristCross.svg

Santa Sé
Emblem of the Papacy SE.svg
Status:Extinta como ordem eclesiástica. Ativa como ordem honorífica
Chefe:Grão-Mestre Marcelo Rebelo de Sousa
Instituição:Portugal15 de março de 1319
Fundador:Papa João XXII
Lema:Ordo Militiae Jesu Christo
Classes:Grã-Cruz (GCC), Grande-Oficial (GOC), Comendador (ComC), Oficial (OC) e Cavaleiro (CvC) / Dama (DmC)

Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo originalmente era uma ordem religiosa e militar, criada a 14 de março de 1319 pela bula pontifícia Ad ea ex quibus cultus augeatur do Papa João XXII, que, deste modo, atendia aos pedidos do rei Dom Dinis. Recebeu o nome de Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo[1] ou Ordem da Milícia de Nosso Senhor Jesus Cristo[2] e foi herdeira das propriedades e privilégios da Ordem do Templo.

Em Maio desse mesmo ano, numa cerimónia solene que contou com a participação do Arcebispo de Évora, do Alferes-Mor do Reino D. Afonso de Albuquerque e de outros membros da cúria régia, o rei Dom Dinis ratificou, em Santarém, a criação da nova Ordem.

Foi-lhe concedida como sede o castelo de Castro Marim; mas em 1357 já a sede tinha sido instalada em Tomar, anterior sede templária.[3]

Em 1789 a Ordem de Cristo foi secularizada, tornando-se uma ordem honorífica até sua extinção, em 1910, com a implantação da República Portuguesa. A ordem foi refundada em 1917 como a Ordem Militar de Cristo e é presidida pelo seu grão-mestre, o Presidente da República Portuguesa.

Antecedentes e criação

Planta do Templo de Salomão e algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para a arquitectura dos Templários
Grafismo da geração da Cruz da Ordem de Cristo

Nos séculos XII e XIII, a Ordem dos Templários ajudou os portugueses nas batalhas contra os muçulmanos, recebendo como recompensa extensos domínios e poder político. Os castelosigrejas e povoados prosperaram sob a sua protecção. Em 1314, o papa Clemente V de origem francesa e Felipe IV de França, tentaram destruir completamente esta rica e poderosa ordem, tendo D. Dinis logrado transferir para a Ordem de Cristo as propriedades e privilégios dos Templários.

A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de 15 de março de 1319 pelo papa João XXII, sendo rei D. Dinis, pouco depois da extinção da Ordem do Templo. «Tratava-se de refundar a Ordem do Templo que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção».[3]

Diz a mesma obra[3]: «Em Portugal, os bens dos Templários ficaram «reservados» por iniciativa do rei, transitando para a coroa entre 1309 e 1310, enquanto decorria o «processo», não sem que o monarca rejeitasse o administrador nomeado por Clemente V - Estêvão de Lisboa. Esses mesmos bens passaram indemnes para a nova congregação em 26 de novembro de 1319, sendo que o papa concedera a excepção aos reis de Castela e Leão, Aragão e Portugal, que se coligaram para contrariar a execução da medida que ordenava a sua transferência para a Ordem do Hospital.» «Por Carta Régia feita em Santarém, a 26 de Novembro da era de 1357 (15 de Novembro de 1319), se mandou fazer a entrega a D. Gil Martins, 1º Mestre da Ordem de Cristo, de todos os bens, rendas e direitos que foram da Ordem do Templo, tanto Espirituais, Temporais, e dívidas.»[4]

A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma. O hábito era o mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários. «Foi-lhe dada a regra cisterciense», continua a mesma Enciclopédia, «e nomeado mestre D. Gil Martins, igualmente mestre da Ordem de Avis, que adoptara a regra cisterciense, com a determinação de que os novos monges elegessem seu próprio mestre, depois da morte daquele. O superior espiritual da Ordem de Cristo era o abade de Alcobaça

11 de junho de 1421, um capítulo reunido em Tomar adoptou como regra da Ordem de Cristo a da Ordem de Calatrava, o que resolvia quaisquer pendências de natureza espiritual e de obediência, mantendo-se na esfera da cavalaria.

As viagens marítimas

Mapa onde mostra Macau e a sua posição nas rotas comerciais portuguesas e espanholas, no seu período mais próspero (finais do século XVI e princípios do século XVII).
Cruz da Ordem de Cristo marcava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
A vila de Olinda e o porto do Recife no fim do século XVI.Do códice da Biblioteca da Ajuda: Roteiro de todos os sinais, conhecimentos, fundos, baixos, alturas que há na costa do Brasil.

O cargo de mestre passara após 1417 a ser exercido por membros da Casa Real, que se passaram a nomear administradores e governadores por nomeação papal.

O primeiro foi o infante D. Henrique, que a encaminhou para o que parecia ser sua missão inicial, a de conquista da Ásia através das viagens marítimas, que a própria ordem financiou.[5]

Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima.

O emblema da ordem, a Cruz da Ordem de Cristo, adornava as velas das Caravelas e Naus que exploravam os mares desconhecidos.

O resultado disso é que em 1454 e 1456, através de bulas do Papa Nicolau V e do Papa Calisto III respectivamente, é concedido ou dada obrigação à Ordem de Cristo de estabelecer o direito espiritual sobre todas as terras descobertas, como territórios nullius diocesis, sendo sua sede diocesana a Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar.

A Companhia de Jesus

Companhia de Jesus (em latimSocietas IesuS. J.), cujos membros são conhecidos como jesuítas, é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Íñigo López de Loyola, conhecido posteriormente como Inácio de Loyola.

A Congregação foi reconhecida por bula papal em 1540.[6] É hoje conhecida principalmente por seu trabalho missionário e educacional durante as viagens marítimas.

O formato da Cruz da Ordem de Cristo está presente no símbolo usado pela Companhia de Jesus.

Reforma sob D. João III

A organização interna consagrada desde os tempos de D. Dinis (a de freires cavaleiros ou milites Christi) foi reformada sob D. João III em 1529, passando a Ordem à estrita clausura.

Em 1531, pela Bula «Exposcit debitum», dada em Roma, a 30 de Junho, o Papa Clemente VII, confirmou a reforma realizada no Convento de Tomar por Frei António de Lisboa, concedendo-lhe poder para elaborar regras e estatutos (de parceria com outros padres jerónimos a quem o rei desse o seu consentimento) a serem aprovados pela Sé Apostólica.[2]

Mantiveram-se porém associadas à Ordem de Cristo «uma relação privilegiada com o mundo dos símbolos e ligações à produção poética dos chamados bucolistas, que reencenariam «uma relação que já se intuira existir entre os Templários e a poesia trovadoresca».

Finalmente, em 1551, pela bula "Praeclara clarissimi" do papa Júlio III, no reinado de D. João III, os Mestrados das Ordens Militares foram unidos Coroa, anexando-os "in perpertuum", passando a ser administrados pela Mesa da Consciência e Ordens que tinha sido criada em 1533.[2]

Reforma sob D. Maria I

Em 1789, a rainha D. Maria I, reformou de novo a ordem, mas esta continuou como ordem monástico-militar.

Extinção

Com a extinção das ordens religiosas em 1834, também a Ordem de Cristo foi extinta. A maior parte dos seus bens foram expropriados e vendidos em praça pública.

D. Maria II constituiu-a em ordem honorífica.

Em 1910, com a implantação da República, foi extinta, sendo reformulada em 1918.

Esta ordem tem apenas cinco graus: cavaleiro ou dama, oficial, comendador, grande-oficial e grã-cruz.

Actualidade

Ver artigo principal: Ordem Militar de Cristo

Apesar de extinta pelo Decreto de 15 de Outubro de 1910, juntamente com as “antigas ordens nobiliárquicas”, a mesma foi restabelecida pelo Decreto de 1 de Dezembro de 1918, ficando então “destinada a premiar os serviços relevantes de nacionais ou estrangeiros prestados ao país ou à humanidade, tanto militares como civis”.

De acordo com a legislação portuguesa de 1962 e na de 1986, a Ordem Militar de Cristo continuou associada ao exercício de funções de soberania e, em especial, à diplomacia, à magistratura e à Administração Pública.

Na legislação de 2011, voltou-se à referência mais genérica ao “exercício das funções de soberania”.

Ao longo do século XX foram agraciados com a Ordem Militar de Cristo os titulares dos mais altos cargos da nação portuguesa.

Em Visitas de Estado é frequentemente concedida aos cônjuges dos Chefes de Estado e, ocasionalmente, aos próprios Chefes de Estado, como a Presidente Michelle Bachelet, agraciada pelo Presidente Cavaco Silva em 2009.[7]

Mestres da Ordem de Cristo

Mestres da Ordem de Cristo
(Nascimento–Morte)
RetratoEleitoTempo em funçõesNotas
Mestres com sede da ordem em Castro Marim (1319–1356)
1Gil Martins
(–1321)
OrderOfCristCross.svg(1319)(13 de novembro de 1321)Primeiro mestre da ordem
2João Lourenço
(–)
OrderOfCristCross.svg(1321)(1327)Segundo mestre da ordem
3Martim Gonçalves Leitão
(–)
OrderOfCristCross.svg(1327)(1335)
4Estêvão Gonçalves Leitão
(–)
OrderOfCristCross.svg(1335)(1344)4º mestre da ordem
5Rodrigo Anes
(–)
OrderOfCristCross.svg(1344)(1356)5º mestre da ordem
Mestres com sede da ordem em Tomar (1356–????)
6Nuno Rodrigues Freire de Andrade
(–)
OrderOfCristCross.svg(1356)(1372)6º mestre da ordem
7Lopo Dias de Sousa
(1359–1417)
OrderOfCristCross.svg(1373)(1417)7º e último Mestre religioso, canónico, da Ordem de Cristo.
  1. D. Gil Martins (1319–?)
  2. D. João Lourenço (?–?)
  3. D. Martim Gonçalves Leitão (?–?)
  4. D. Estevão Gonçalves Leitão (?–?)
  5. D. Rodrigo Anes (?–?)
  6. D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (?–1373)
  7. D. Lopo Dias de Sousa (13731417) (último Mestre religioso e canónico))
  8. Infante D. Henrique (25 de Maio de 1420 – 13 de Novembro de 1460)
  9. Infante D. Fernando, Duque de Viseu (11 de Novembro de 1461 - 18 de Setembro de 1470)
  10. D. João, 3.º Duque de Viseu, 3.º Senhor da Covilhã, 2.º Duque de Beja e 2.º Senhor de Moura (14601472)
  11. D. Afonso V (1472 – 28 de Agosto de 1481)
  12. D. Diogo, 4º Duque de Viseu, 3º Duque de Beja (1481 - 1484)
  13. D. Manuel I (1484 - 13 de Dezembro de 1521, 5º Duque de Viseu, 4º Duque de Beja e Rei de Portugal a partir de 1495)

Desde 1420, com a nomeação do Infante D. Henrique como Governador da Ordem de Cristo, a administração desta não mais sairá das mãos de infantes da família real ou do próprio Rei. A partir de 1495, o mestrado da Ordem será sempre desempenhado pelo Rei e depois pelos Presidente da República.

Património sob tutela da Ordem

Bandeira da Região Autónoma da Madeira, que ostenta a Cruz da Ordem de Cristo, em lembrança dos seus descobridores, membros da dita Ordem.
Bandeira do Leal Senado.

Características da cruz da Ordem de Cristo

Desenho esquemático do octógono originando a cruz Ordem de Cristo. É possível observar que a serifa da haste da cruz forma um ângulo de 45° com a base. As linhas que compõem o formato do desenho do logotipo da Ordem de Cristo podem ser obtidas a partir da ligação com retas dos vértices no interior do polígono octógono, associado a linhas paralelas aos lados.

Na utilização moderna, as serifas das extremidades das hastes da cruz da Ordem de Cristo formavam ângulo de 45 graus com a sua base, não importando o comprimento das hastes.

Este símbolo encontra-se presente em inúmeras bandeiras de municípios brasileiros e concelhos e freguesias portuguesas.

Utilização

Província Cisplatina

Existem inúmeros municípios brasileiros que possuem a imagem da Cruz da Ordem de Cristo na sua Bandeira ou em seu Brasão. Algumas vezes a imagem é estilizada e modificada, não correspondendo ao formato original da Cruz da Ordem de Cristo. Exemplos: Alcântara (Maranhão)Angra dos ReisArujáBarra MansaBarueriBatataisBarra (Bahia)Bragança_(Pará)CajamarCametáCampo GrandeCananeiaCanasCaraguatatubaCarpina - PernambucoCordeirópolisFlorianópolisGuarapuavaIguapeItuJoinvilleLinsLouveira - São PauloMaruim (Sergipe)Mogi das Cruzes (SP)Nova Granada (São Paulo)Nova Londrina - ParanáOlinda - PernambucoParanaguáPelotasPiracicabaPorto AlegrePorto SeguroPraia GrandeSanta Bárbara d'OesteSanta MarianaSão PauloSão SebastiãoSão Vicente (SP)Vitória de Santo Antão - PernambucoToledo - ParanáVárzea PaulistaVera Cruz (Rio Grande do Sul)Vera Cruz (São Paulo)Vila Velha (ES);

Ver também

Referências

  1.  Ordem de Cristo, in Infopédia (em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2014. (Consult. 2014-07-18).
  2. ↑ Ir para:a b c Instituição da Ordem de Cristo, Arquivo Nacional Torre do Tombo, Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, 18.03.2019
  3. ↑ Ir para:a b c Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume 11, página 79
  4.  Pinho Leal, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de (1875). Portugal Antigo e Moderno - Diccionario - "Mogadouro". [S.l.]: Livraria Editora de Mattos Moreira & Companhia. p. 355
  5.  Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume 11, página 81
  6.  «Companhia de Jesus - Infopédia». www.infopedia.pt. Consultado em 23 de janeiro de 2011
  7.  «Ordens Honoríficas Portuguesas». Página da Presidência da República (Portugal)
  8.  daniel@loverde.com.br, Daniel Arantes Loverde -. «Bandeira Imperial do Brasil - significado, história, cores»www.historiadobrasil.net. Consultado em 12 de junho de 2018

Bibliografia

  • Olival, Fernanda "As Ordens Militares e o Estado Moderno - Honra, Mercê e Venalidade em Portugal (1641-1789)". Dissertação de doutoramento em História. Estar Editora: Lisboa, 2001.

Ligações externas

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