Número de habitantes [6] |
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
6 172 | 6 921 | 8 277 | 10 584 | 12 892 | 13 920 | 18 692 | 20 934 | 22 993 | 23 155 | 25 015 | 36 933 | 43 857 | 53 353 | 62 831 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Os dados referidos para os censos de 1864 a 1920 dizem respeito às freguesias que vieram a constituir o concelho de Palmela em 1926.
Número de habitantes por Grupo Etário [7] |
| 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
0-14 Anos | 6 798 | 7 472 | 7 029 | 5 743 | 6 050 | 8 511 | 8 345 | 8 567 | 10 680 |
15-24 Anos | 3 585 | 3 700 | 4 943 | 3 980 | 3 880 | 5 310 | 6 618 | 7 129 | 6 205 |
25-64 Anos | 7 463 | 8 277 | 10 481 | 12 017 | 13 255 | 19 473 | 23 615 | 29 606 | 34 975 |
= ou > 65 Anos | 713 | 988 | 1 134 | 1 415 | 1 830 | 3 639 | 5 279 | 8 051 | 10 971 |
> Id. desconh | 23 | 75 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Os dados relativos aos grupos etários estão disponíveis após a desanexação
Data | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V |
APU/CDU | PS | PPD/PSD | PRD | PSD-CDS | IND |
1976 | 43,42 | 4 | 39,05 | 3 | 9,56 | - | | | |
1979 | 59,94 | 5 | 16,95 | 1 | 17,83 | 1 |
1982 | 57,16 | 5 | 20,02 | 1 | 14,44 | 1 |
1985 | 53,35 | 4 | 12,72 | 1 | 16,50 | 1 | 14,17 | 1 |
1989 | 45,74 | 4 | 25,24 | 2 | 20,31 | 1 | 4,22 | - |
1993 | 41,75 | 4 | 30,76 | 2 | 17,61 | 1 | |
1997 | 50,44 | 4 | 33,34 | 3 | 9,18 | - |
2001 | 45,48 | 4 | 33,45 | 2 | 14,10 | 1 |
2005 | 50,39 | 4 | 20,86 | 2 | 17,36 | 1 |
2009 | 50,19 | 5 | 23,03 | 2 | 9,01 | - |
2013 | 46,70 | 5 | 25,28 | 3 | PSD-CDS | 11,36 | 1 |
2017 | 40,67 | 4 | 28,31 | 3 | 11,69 | 1 | 8,21 | 1 |
Data | % |
PS | PCP | PSD | CDS | UDP | APU/CDU | AD | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PàF |
1976 | 38,35 | 36,64 | 10,06 | 3,14 | 1,88 | | | | | | | | |
1979 | 25,20 | APU | AD | AD | 2,63 | 43,36 | 22,21 |
1980 | FRS | 1,98 | 40,93 | 23,37 | 25,16 |
1983 | 33,15 | 12,87 | 4,24 | 1,16 | 43,35 | | |
1985 | 16,36 | 15,58 | 2,93 | 1,54 | 35,00 | 23,57 |
1987 | 17,49 | CDU | 34,75 | 2,00 | 1,08 | 29,59 | 8,86 |
1991 | 28,47 | 35,98 | 3,09 | | 21,85 | 1,29 | 2,11 |
1995 | 47,16 | 17,69 | 7,69 | 1,05 | 21,09 | | 0,18 |
1999 | 45,38 | 18,13 | 5,63 | | 23,58 | 0,23 | 2,46 |
2002 | 37,77 | 25,69 | 7,79 | 20,35 | | 3,77 |
2005 | 44,17 | 15,88 | 5,23 | 18,85 | 9,90 |
2009 | 32,68 | 16,02 | 10,11 | 19,41 | 14,37 |
2011 | 25,37 | 25,70 | 13,04 | 18,85 | 7,53 | 1,38 |
2015 | 32,27 | PàF | PàF | 17,32 | 14,51 | 1,85 | 23,70 |
Freguesias do concelho de Palmela.
O concelho de Palmela está dividido em 4 freguesias:
A presença do Homem na região que hoje é ocupada pelo município de Palmela remonta ao Neolítico superior, onde a sua presença é bastante notada, sobretudo durante a cultura do
campaniforme, e cujo testemunho nos foi deixado sob a forma do mundialmente conhecido
Vaso de Palmela. Ocupada por celtas, romanos e árabes, todos encontraram neste território um lugar estratégico para se fixarem.
Em
1147 foi conquistado por
D. Afonso Henriques, outorgando-lhe
foral em
1185. Mas o período áureo de Palmela pode ser localizado nos primeiros anos da Nacionalidade, quando Palmela era a chave do território entre o
Sado e o
Tejo. Esta importância estratégica deve-se a aspectos conjunturais de natureza político-religiosas relacionadas com o processo de conquista e consolidação do Estado português, e do qual a
Ordem de Santiago e Espada, (que recebeu Palmela como doação de D. Afonso Henriques por volta de
1172), não pode ser separado.
A
Ordem de Santiago marca a sua presença na sociedade portuguesa por ser senhora de um vastíssimo território que ia do antigo município de
Riba Tejo (que engloba os actuais municípios do
Barreiro,
Moita, Montijo e Alcochete) até
Mértola, no Baixo Alentejo. O poder administrativo da Ordem passa a estar centrado em Palmela “já em tempos do Infante D. João, filho de
D. João I”. A importância desta escolha não se prendeu apenas com a proximidade de Palmela face a
Lisboa, onde a congregação detinha o convento de Santos, entre outros, mas também devido ao facto de Palmela ser a maior Comenda da Ordem e às características do seu
castelo, de grandes dimensões, com capacidade de albergar o conjunto monumental da Ordem – o
Convento e a
Igreja. Afastados os perigos das invasões – árabe, inicialmente, e castelhana, numa época posterior – a
Ordem de Santiago começa a perder a importância e o poder que detinha. Junto com ela, Palmela deixa também de possuir o papel de guardiã avançada, um papel desempenhado anteriormente pelas antigas sedes da Ordem –
Mértola e
Alcácer do Sal.
Após a extinção das
Ordens Militares e Religiosas, Palmela já não possuía qualquer tipo de importância, nem estratégica, nem económica, nem política, a tal ponto que a
Reforma Administrativa de
Mouzinho da Silveira, em
1855, extingue o seu município integrando-o no de
Setúbal, onde permanecerá até
1926. Aproveitando o movimento militar decorrente do
28 de Maio de
1926, as elites locais pressionam a
Junta Militar a aceder à restauração do município de Palmela, facto que é consumado em Novembro desse mesmo ano.
Vista de Palmela, com o edifício da Câmara Municipal (à frente) e o Castelo ao fundo.
Vista do Vale dos Barris a partir do Castelo de Palmela.
- Património Arqueológico
- Arquitectura Militar
- Arquitectura Religiosa
- Arquitectura Civil
- Museu Municipal de Palmela
- Museu do Ovelheiro: museu que presta homenagem aos pastores e ao queijo de Azeitão[8].
- Museu da Música Mecânica
- Companhia Profissional Teatro O Bando - Vale dos Barris, Palmela
- Artimanha - Pinhal Novo
- TONI (Teatro Oriundo da Nossa Imaginação) - Palmela, Sociedade Filarmónica Humanitária
- TELA (Teatro Estranhamente Louco e Absurdo) - Águas de Moura, Marateca
- Mercado mensal em Pinhal Novo (2º Domingo do mês)
- Mercado mensal em Poceirão (1º Domingo do mês)
- N.ª Sra. da Ascensão, junto à Capela de S. Gonçalo em Cabanas (Maio)
- Festa do Vinho e da Vinha em Fernando Pó (Maio)
- Feira Comercial e Agrícola de Poceirão (1.º fim-de-semana de Julho)
- Festas Populares de Pinhal Novo (1ª quinzena de Junho)
- Festa de S.Pedro em Àguas de Moura (final de Junho)
- Feira de Artesanato de Aires (1ª quinzena de Julho)
- Festa de Nossa Senhora da Escudeira (Agosto)
- Festa das Vindimas em Palmela (Agosto/Setembro)
- Festa de Todos-os-Santos em Quinta do Anjo (Outubro/Novembro)
- Feira de Palmela (8 de Dezembro)
- Festival do Queijo,Pão e Vinho, em Quinta do Anjo (Abril)
- Festival Internacional de Música - Palmela "terra de cultura"
- Festival Internacional de Saxofone de Palmela
- Abril Jazz Mil - Festival de Jazz de Palmela
- Concurso de Música Moderna de Palmela (Março)
- Encontro Internacional de Coros - Palmela (2º Fim de semana de Novembro)
- FIAR - Festival Internacional de Artes de Rua (Julho)
- PALMEDANÇA - Festival de Dança de Palmela (Maio)
- Popular FM (Pinhal Novo) - 90,9 MHz (FM)
- Rádio SIM (Palmela) - 102,2 MHz (FM)
- Jornal do Pinhal Novo
- Novo Impacto
- CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA (1988) – História de Palmela ou Palmela na História, Actas das Jornadas de Divulgação e Análise do Passado de Palmela
- CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA (1990a) – A Ordem de Santiago - História e Arte (catálogo da exposição)
- CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA (1990b) – O Castelo e a Ordem de Santiago na História de Palmela (catálogo da exposição)
- CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA (1999) – Património Natural do Concelho de Palmela
- CARDOSO, João Luís Serrão da C.; SOARES, António Manuel Monge (1992) - "Cronologia absoluta para o Campaniforme da Estremadura e do Sudoeste de Portugal", Lisboa, O Arqueólogo Português
- CARIA, Fernando (1993) – Planeamento Urbanístico e Desenvolvimento Local, Tese de Doutoramento, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Arquitectura
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- COSTA, Marques da (1907) - "Estações Pré-históricas dos arredores de Setúbal",Lisboa, O Archeólogo Português
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Referências