11h21 - Manifestação em Tallinn contra a invasão russa da Ucrânia
O enviado especial da RTP na Estónia, António Mateus, registou um protesto contra a invasão da Ucrânia junto à Embaixada russa em Tallinn.
“Parem com a guerra” e “Russos por favor parem Putin” são algumas das palavras de ordem em cartazes e faixas colocadas junto à representação diplomática russa na capital da Estónia.
11h10 - Milhares de combatentes sírios alistam-se para combaterem na Ucrânia
A Rússia tem listas de 40.000 combatentes do exército sírio e milícias aliadas com o objetivo de destacar estas forças para a Ucrânia, diz o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Na última semana, o Kremlin anunciou que o contributo de voluntários para lutar ao lado do exército russo na Ucrânia seria bem-vindo.
De acordo com o OSDH, oficiais russos, em coordenação com o exército sírio e milícias aliadas, abriram escritórios de inscrição em áreas controladas pelo regime de Damasco.
Até ao momento mais de 40 mil sírios se registaram para lutar na Ucrânia e Moscovo aprovou para já a candidatura de 22.200 voluntários.
De acordo com o OSDH, citado pela agência France Presse, os soldados sírios ganham entre 13 e 32 euros por mês, enquanto a Rússia está a prometer um salário de 1.100 dólares (1.000 euros) para lutar na Ucrânia.
10h35 - Reportagem dos enviados especiais em Kiev
O presidente da Câmara de Kiev decretou esta terça-feira o recolher obrigatório prolongado e ininterrupto na capital da Ucrânia, perante o agravamento dos combates com as forças invasoras e para proteger a população civil.
A enviada especial da Antena 1, Cândida Pinto, descreve o cenário vivido em Kiev nas últimas horas, relatando a intensificação dos bombardeamentos em vários pontos da periferia da cidade.
10h20 - Ucrânia: uma criança torna-se refugiada a cada segundo, diz a UNICEF
De acordo com a UNICEF, cerca de 1,4 milhões de crianças foram forçadas a fugir da Ucrânia nos últimos 20 dias, desde o início da invasão russa.
Assim, por cada minuto, há 55 crianças a fugir do país. Ou seja, "praticamente uma criança por segundo", diz o porta-voz da UNICEF, James Elder.
9h48 - Rússia limita exportações de cereais para várias ex-repúblicas soviéticas
A Rússia introduziu restrições às exportações de cereais para quatro ex-repúblicas soviéticas, dos quais é um grande exportador. O objetivo é evitar a escassez e uma explosão de preços.
"A Rússia está a introduzir uma proibição temporária à exportação de cereais para os países da União Econômica da Eurásia", adiantou o serviço de imprensa do Governo russo durante a noite de segunda para terça.
A UEE é uma aliança econômica que reúne cinco ex-repúblicas soviéticas: Rússia, Cazaquistão, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão.
O governo também proibiu "a exportação de açúcar branco e açúcar bruto de cana para terceiros países".
De acordo com a agência France Presse, as restrições aos cereais vão manter-se em vigor até 30 de junho e as do açúcar até 31 de agosto de 2022, indica o governo russo, especificando que esta decisão é tomada “para proteger o mercado alimentar interno contra as restrições externas”.
9h32 - Ataques russos destroem parte do aeroporto regional de Dnipro, diz o governador
O governador regional de Dnipro anunciou esta terça-feira que parte do aeroporto civil da região de Dnipro ficou destruída após um ataque russo na última noite.
Valentyn Reznichenko diz ainda que outros edifícios do aeroporto ficaram danificados. Citado pelas agências internacionais, o responsável reconhece que o aeroporto regional foi alvo de "destruição massiva".
9h21 - Autarca de Kiev impõe recolher obrigatório de 35 horas na capital ucraniana
O recolher obrigatório estende-se entre a noite desta terça-feira (20h00 locais, 18h00 em Lisboa) e a manhã de quinta-feira (7h00 locais, 5h00 em Lisboa).
"É proibido circular pela cidade sem autorização especial, excepto para deslocações aos abrigos antiaéreos", disse o responsável de Kiev, Vitaliy Klitschko.
Este recolher obrigatório surge na sequência dos ataques russos contra vários edifícios residenciais na cidade.
9h17 - Forças russas obrigadas a recuar em Mykolayiv, diz o governador
O governador de Mykolayiv disse esta terça-feira que a situação estava mais calma na cidade e que as forças russas recuaram "ligeramente" naquela cidade nas últimas horas.
Em declarações à televisão ucraniana, o governador Vitaliy Kim adiantou hoje que a investida russa na cidade de Mykolayiv fez pelo menos 80 feridos só na segunda-feira, incluindo duas crianças.
Citado pela agência Reuters, o responsável local garante que a região "vai continuar a conter o avanço das tropas russas".
8h45 - Hungria diz que abastecimento de energia é "linha vermelha" nas sanções à Rússia
O ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros afirmou esta terça-feira que a União Europeia deve estar unida na aplicação de sanções à Rússia contra a invasão da Ucrânia.
Refere, no entanto, que existe "uma linha vermelha, que é a segurança no abastecimento de energia" à Hungria.
Num vídeo publicado no Facebook, Peter Szijjarto adianta ainda que a petrolífera húngara MOL deve continuar a operar na Rússia.
8h12 - Zelensky diz que Rússia já perdeu mais do que nas guerras do Cáucaso
O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky disse hoje que o Exército russo "já perdeu mais na Ucrânia" do que nas duas guerras "sangrentas" na Chechénia, no Cáucaso.
Numa gravação vídeo difundida hoje pela rede social Twitter, o chefe de Estado ucraniano afirma que as forças ucranianas estão a "infligir perdas devastadoras" ao Exército russo desde que Vladimir Putin ordenou a invasão do país no passado dia 24 de fevereiro.
"Em breve, o número de helicópteros russos derrubados vai chegar às centenas. Já perderam 80 aviões de combate, centenas de tanques e equipamentos, aos milhares", acrescenta Zelensky.
Na mesma mensagem, o presidente da Ucrânia elogiou o trabalho da delegação de Kiev nas conversações com a Rússia, confirmando que a quinta ronda vai realizar-se hoje.
(agência Lusa)
7h43 - Chefes de Governo da Polónia, República Checa e Eslovénia visitam Kiev esta terça-feira
Os primeiros-ministros da República Checa, Polónia e Eslovénia viajam para Kiev esta terça-feira para se reunirem com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Os três líderes viajam como representantes do Conselho Europeu, anunciou o primeiro-ministro checo Petr Fiala no Twitter.
Petr Fiala revela ainda que a visita foi organizada em conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"O objetivo da visita é expressar o apoio inequívoco da União Europeia à liberdade e independência da Ucrânia", acrescenta o responsável na rede social.
O primeiro-ministro checo adianta ainda que os três líderes irão levar consigo "um amplo pacote de apoio à Ucrânia e aos seus cidadãos".
"A comunidade internacional também foi informada desta visita pelas organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas", refere ainda no Twitter.
7h28 - Rússia já controla a região de Kherson, diz o Kremlin
O porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenov, disse esta terça-feira que as forças russas já têm o controlo total de todo o território da região de Kherson, no sul da Ucrânia.
7h17 - Pelo menos dois mortos em ataque russo a um prédio em Kiev
- Um ataque a um prédio residencial na terça-feira causou a morte de pelo menos duas pessoas em Kiev, confirmam os serviços de emergência da cidade.
No Facebook, os serviços de emergência adiantam que as forças russas atingiram um prédio de 15 andares no distrito de Svyatoshin, provocando um incêndio em todo o prédio.
Duas pessoas morreram e outras 27 foram resgatadas. De acordo com os serviços de emergência, outro edifício do bairro também ficou danificado.
Foram relatadas nas últimas horas várias explosões na capital ucraniana, à medida que o exército russo procura cercar a cidade.
Ponto da situação
- As negociações entre as representações da Rússia e Ucrânia são retomadas esta terça-feira. Na segunda-feira, as conversações decorreram por videoconferência e terminaram sem progressos.
A quinta ronda de negociações deverá decorrer como o encontro de ontem, através de videoconferência. Na segunda-feira não houve qualquer progresso anunciado.
- Depois do jornal New York Times, é agora a CNN que avança com uma notícia sobre a disponibilidade de Pequim em ajudar Moscovo na invasão da Ucrânia.
A CNN revela que a China demonstrou abertura para o fornecimento de assistência militar e financeira à Rússia. Mas ainda não é certo que os chineses pretendam fornecer a referida assistência a Moscovo.
- O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, levantou preocupações sobre o alinhamento da China com a Rússia numa reunião de sete horas com o chefe do gabinete do Partido Comunista da China para os Assuntos Externos, Yang Jiechi.
Em Roma, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos alertou o mais alto quadro da diplomacia chinesa para os perigos um eventual apoio de Pequim à Rússia.
- Na segunda-feira, a China negou as alegações das autoridades norte-americanas e acusou Washington de espalhar "desinformação maliciosa".
- As autoridades ucranianas relatam duas grandes explosões na capital, Kiev, na noite de sexta-feira. As sirenes voltaram a soar em várias cidades da Ucrânia, incluindo Odessa, Chernihiv, Cherkasy e Smila, adianta a agência Reuters.