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segunda-feira, 13 de abril de 2020

MORA - FERIADO - 13 DE ABRIL DE 2020

Mora (Portugal)

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados da palavra, veja Mora.
Mora
Brasão de MoraBandeira de Mora
Igreja da Misericórdia de Mora.JPG
Igreja da Misericórdia de Mora
Localização de Mora
GentílicoMorense
Área443,95 km²
População4 978 hab. (2011)
Densidade populacional11,2  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Luís Simão (CDU)
Mandato 2013-2017
Fundação do município
(ou foral)
1519
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora da Graça
Feriado municipalSegunda-feira após o Domingo de Páscoa
Código postal7490 Mora
Sítio oficialhttp://www.cm-mora.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Mora (ant. Amora[1]) é uma vila e cidade portuguesa, no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central com cerca de 4 979 habitantes (2012).
É sede de um município com 443,95 km² de área e 4 978 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Ponte de Sor, a nordeste por Avis, a leste por Sousel, a sueste por Arraiolos e a oeste por Coruche.
O concelho recebeu foral de D. Manuel I em 1519.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Mora.
O concelho de Mora está dividido em 4 freguesias:

Fluviário de Mora[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fluviário de Mora
Fluviário de Mora é um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o conhecimento e importância da sua biodiversidade, e sua relação com a humanidade. Situa-se no Parque Ecológico do Gameiro, freguesia de Cabeção, concelho de Mora.

Património[editar | editar código-fonte]

O concelho de Mora possui o seguinte património classificado pelo IPPAR:

Toponímia[editar | editar código-fonte]

A primeira referência ao topónimo Mora[2] é feita num documento em 1293 denominado Livro III das Composições, a uma herdade chamada cabeça de mora.
Num documento de 1786, Colecção da legislação antiga e moderna de Portugal[3] a vila de Mora é referida como Amora num percurso entre a ribeira de Marateca e o Porto:
A foz de Marateca pola ribeira acima ataa Cabrella; e des y pelo termo de Monte-moor ataa ribeira de Canha; e des y ataa ponte de Lavar; e dhi a Amora; e da Amora a Monte-argil pola augua do Soor; e dhi aas becouças; e dhi ao val d'Alcolula; e dhi a Abrantes, resalvado a Tamargual, que he acima da estrada, que he coutada, e per Rio de moinhos pola estrada como se vai direito aa foz da ribeira da Tomar, que entra no Zezer; e dhi a Tomar hindo pola estrada coimbraã atee o Porto.
O topónimo Mora é muito frequente na península Ibérica associado aos mouros. Nas Astúrias[4][5] significa sítios pedregosos, morro.  

População[editar | editar código-fonte]

Paços do Concelho em Mora.JPG
Número de habitantes[6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
3 6744 1764 7105 4256 6487 1608 5309 61310 27110 2767 5887 0566 5885 7884 978
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário[7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 0442 3792 2762 9463 2432 9802 7691 6501 3581 144637504
15-24 Anos1 0861 2151 0941 5871 7001 8431 730990943777722394
25-64 Anos2 2662 5903 0943 5034 1784 5104 8793 6753 4253 1402 6912 424
= ou > 65 Anos2312593684675787508981 1401 3301 5271 7381 656
> Id. desconh5190161
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

A gastronomia local é tipicamente alentejana, onde se destaca vários tipos de pratos de migas, que podem variar entre espargos, batatas, coentros, ovas, enchidos, couve-flor e tomate.[8]

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Escritores[editar | editar código-fonte]

Pintores[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Museus[editar | editar código-fonte]

Desporto[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
APU/CDUPSADPPD/PSD
197647,11346,512
197955,4436,27-34,642AD
198259,88333,622
198565,74427,641
198948,8639,01-38,222
199351,47319,81121,381
199749,07326,33121,101
200151,01329,31114,761
200554,78425,75110,86-
200961,29317,18115,491
201367,67418,321CDS-PP
201762,90422,2119,45-

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/CDUADFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197645,9027,959,167,562,46
1979APU11,67ADAD1,4949,5832,14
1980FRS0,5149,1133,8511,47
198315,8522,445,870,4851,71
198511,3820,014,130,8849,859,05
1987CDU10,4931,052,040,6246,134,84
199118,1834,972,9235,990,760,66
199532,7522,153,800,6635,91
199935,9619,873,8134,040,320,98
200234,4624,933,3631,221,13
200540,0915,783,4232,473,48
200927,6517,554,9235,587,93
201123,9622,976,7734,953,470,43
201529,59PàFPàF38,524,710,6820,14

Referências

  1.  Collecção da legislação antiga e moderna do Reino de Portugal. [S.l.: s.n.] 1786. Consultado em 1 de julho de 2018
  2.  «Câmara Municipal de Mora»Descrição histórica. 2014. Consultado em 3 de julho de 2018
  3.  Collecção da legislação antiga e moderna do Reino de Portugal. [S.l.: s.n.] 1786. Consultado em 1 de julho de 2018
  4.  Alvaro Gálmes de Fuentes. «Toponimia asturiana y asociación etimológica» (PDF)academiadelalingua. Consultado em 18 de julho de 2018
  5.  Hermógenes Perdiguero Villarreal (2016). «Topónimos menores en documentos burgaleses» (PDF). Catalunha: Biblioteca Tècnica de Política Lingüística. Actes del XXIV Congrés Internacional d'ICOS sobre Ciències Onomàstiques. Consultado em 20 de julho de 2018
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  Gazeta Rural n.º 262 (15 de janeiro de 2016), pág. 6.

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