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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

AMÉRICO MONTEIRO DE AGUIAR - PADRE AMÉRICO -. NASCEU HÁ 132 ANOS EM 1887 - 23 DE OUTUBRO DE 2019



Américo Monteiro de Aguiar

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Padre Américo, escultura de Henrique Moreira (1959/61 - Bronze) na Praça da RepúblicaPorto
Américo Monteiro de Aguiar, mais conhecido por Padre Américo (PenafielGalegos23 de Outubro de 1887 — CampoValongo16 de Julho de 1956), foi um importante benfeitor português que dedicou a sua vida aos mais carenciados, principalmente jovens, que se traduziu em inúmeras realizações. Foi em São Pedro de Alva, que o Padre Américo idealizou da Obra da Rua e fundou a sua primeira Casa da Colónia como era assim chamada a Casa do Gaiato, a mais conhecida e relevante referida obra.

Vida e Obra[editar | editar código-fonte]

Padre Américo nasceu a 23 de Outubro de 1887 na freguesia de Galegos, Concelho de Penafiel, tendo sido baptizado em 4 de Novembro do mesmo ano. Frequentou o Ensino Primário na sua terra natal, transitando, em 1898, para o Colégio do Carmo, em Penafiel, e no ano seguinte para o Colégio de Santa Quitéria, em Felgueiras. Terminados os estudos liceais, em 1902, emprega-se, no Porto, numa loja de ferragens. Em 1906, porém, resolve partir para Moçambique, estabelecendo-se em Chinde, onde trabalha na companhia The British Central Africa e na African Lakes, como despachante. Por essa altura trava conhecimento com o padre Rafael Maria da Assunção, que mais tarde seria nomeado Bispo de Cabo Verde.
Regressado a Penafiel, em 1923, contacta o pároco local de quem tinha sido companheiro de infância e comunica-lhe o desejo de entrar para um convento franciscano, dando como única explicação a frase é uma martelada!. Dois meses depois entra no Convento de Santo António de Vilariño, em Tui (Espanha), onde permanece durante nove meses como postulante, a estudar latim e ciências naturais e mais um ano, depois da tomada do hábito.
As dificuldades em se adaptar à vida monástica conduzem à sua saída em Julho de 1925, mas tenta ingressar no seminário diocesano do Porto, embora o Bispo D. António Barbosa Leão não dê seguimento ao seu requerimento. Contacta então o Bispo de Coimbra, D. Manuel Luís Coelho da Silva, que o aceita.
Depois de se formar em Teologia no Seminário de Coimbra, foi nomeado Perfeito do Seminário e professor de Português. É igualmente capelão em Casais do Campo, freguesia de São Martinho do Bispo e designado pároco de São Paulo de Frades, não chegando a tomar posse, incapacitado por um esgotamento.
É quando D. Manuel Luís Coelho da SilvaBispo de Coimbra, lhe entrega a Sopa dos Pobres, em 1932 que começa a revelar a sua verdadeira vocação. A partir daí não mais parou.
Em Maio de 1935, foi convidado para São Pedro de Alva pregar à população. Certo dia o pároco da freguesia leva-o à escola primária e foi aí que idealizou e teve a visão da obra da rua. Logo aí fundou a primeira Casa da Colónia. Decidiu em Agosto ir para a capital de distrito, e então inicia as Colónias de Férias do Garoto da Baixa em Coimbra, estágio embrionário do que viria a ser posteriormente a Casa do Gaiato. Seguem-se Vila Nova do Ceira e Miranda do Corvo. A 7 de Janeiro de 1940, finalmente, o Padre da Rua funda a primeira Casa do Gaiato no lugar de Bujos, em Miranda do Corvo. A segunda Casa do Gaiato, no mosteiro beneditino de Paço de Sousa, seria o local escolhido,para o surgimento da Aldeia do Gaiato para acolhimento e alojamento de jovens a que se seguiria o Lar do Gaiato, no Porto. No mesmo âmbito e sob o lema «cada freguesia cuide dos seus pobres» é o projecto de construção das primeiras casas do património dos pobres, também em Paço de Sousa, em Fevereiro de 1951.
A Obra da Rua é consagrada ao Santíssimo Nome de Jesus, e o seu ex-líbris é o Quim Mau, o garoto de braços abertos que pede o amor do próximo.
1 de Janeiro de 1941 abre o lar do Ex-Pupilo das Tutorias e dos Reformatórios, na Rua da Trindade, em Coimbra, instituição que será entregue aos Serviços Jurisdicionais de Menores em 1950; em Junho do mesmo ano, publica o primeiro volume do Pão dos Pobres.
Em 1942, publica Obra da Rua.
5 de Março de 1944 aparece o primeiro número do jornal O Gaiato, quinzenário da Obra da Rua, de que é fundador e director.
4 de Janeiro de 1948 seria inaugurada a Casa do Gaiato de Lisboa, situada na quinta da Mitra, em Santo Antão do Tojal, em Loures.
Em 1950, saem a público o opúsculo Do Fundamento da Obra da Rua e do Teor dos seus Obreiros e o primeiro volume do livro Isto é a Casa do Gaiato.
Em 1952, viagem a África; publica um novo livro, O Barredo, a que se seguem, em 1954Ovo de Colombo e Viagens, no ano em que toma posse da quinta da Torre, em Beire, freguesia de Paredes, para a instalação de uma Casa do Gaiato e do Calvário, para o abrigo de doentes incuráveis.
1 de Julho de 1955, abre a Casa do Gaiato de Setúbal, em Algeruz.
Em 1956, morre vitima de acidente de viação em Campo no concelho de Valongo. O seu processo de glorificação canónica teve início em 1986.

Casa do Gaiato

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Obra da Rua, ou Obra do Padre Américo MHM, mais conhecida como Casa do Gaiato, é uma instituição particular de solidariedade social com sede em Paço de Sousa (Penafiel), fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, e que tem como objectivo acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.
O Padre Américo idealizou a obra da rua em São Pedro de Alva, onde fundou a primeira casa do gaiato, inicialmente chamada de Casa da Colónia.
A Obra organiza-se em casas onde acolhe rapazes desde a mais tenra infância até cerca dos 25 anos. A população média de cada casa é de 150 rapazes.
A 15 de Janeiro de 1998 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[1]
O lema de Padre Américo era "Não existem rapazes maus".

Índice

Os princípios e pedagogia da Obra da Rua[editar | editar código-fonte]

1. Regime de autogoverno:
Obra de rapazes, para rapazes, pelos rapazes;
Os chefes são eleitos pela comunidade.
2. Liberdade e espontaneidade:
"Ninguém espere fazer homens de rapazes domados";
"Porta sempre aberta".
3. Responsabilidade:
"Em nossas casas todos e cada um tem a sua responsabilidade".
4. Virtudes humanas:
Solidariedade, generosidade, camaradagem, amor ao próximo;
"Os mais velhos cuidam dos mais novos".
5. Vida familiar:
"Não somos asilo, nem reformatório, nem colónia penal;
Não há nem nunca houve fardas ou uniformes;
"A família é o modelo da Obra".
6. Ligação à natureza.
7. Formação religiosa.

Casas[editar | editar código-fonte]

A Obra tem casas em:
Tem igualmente casas em Angola (Benguela, fundada em 1962 e Malange, fundada em 1963) e Moçambique (Maputo, fundada em 1965)

Referências

  1.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Obra do Padre Américo". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de abril de 2016

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