CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
"Contraofensiva ucraniana vai ser maciça e intensa, com 48 mil soldados na linha da frente" e unidades treinadas pelos EUA
História de Martim Silva • Há 3 horas
Há muito que se fala da contraofensiva ucraniana. Agora, a resposta militar dos ucranianos parece mais perto do que nunca, com as declarações públicas do presidente Zelensky e do seu ministro da Defesa, para além das movimentações de tropas no terreno. Porque ainda não começou a contraofensiva? Porque tem sido tão pré-anunciada e tão falada há tanto tempo? Onde vão ser os principais combates? E a Rússia, está a preparar-se para se defender? Será que estamos mais perto do fim da guerra? Ouça a conversa com a professora universitária e comentadora residente do Bloco de Leste, Sandra Fernandes, da Universidade do Minho.
Neste episódio do Bloco de Leste, Sandra Fernandes ajuda a perceber em que ponto de preparação está a anunciada contraofensiva militar ucraniana, explica porque é que as condições no terreno (e a falta de armamento e treino) impediram que a Ucrânia avançasse antes.
“A contraofensiva vai começar em princípio antes do fim de maio, 48 mil soldados deverão ir para a linha da frente, o que significa cerca de 12 unidades de combate, das quais nove foram treinadas pelos Estados Unidos da América ou pelos aliados da NATO”. Ou seja, vão para a contraofensiva porque já receberam material e treino suficientes.
A comentadora olha também para o outro lado e para a frente de defesa russa que se prepara, numa linha entrincheirada com mais de 800 quilómetros, “a maior na Europa desde a I Guerra Mundial”.
Neste episódio, fala-se ainda da Crimeia, da Praça Vermelha e do Grupo Wagner.
"Contraofensiva ucraniana vai ser maciça e intensa, com 48 mil soldados na linha da frente" e unidades treinadas pelos EUA
"Contraofensiva ucraniana vai ser maciça e intensa, com 48 mil soldados na linha da frente" e unidades treinadas pelos EUA
Este é o podcast semanal do Expresso dedicado à guerra na Ucrânia. Aqui, todas as semanas olhamos para o que de mais relevante se está a passar no conflito no Leste da Europa.
Procuramos ir além da espuma dos dias e ajudar os nossos ouvintes a navegar no nevoeiro da informação que nos chega em permanência sobre a maior guerra na Europa desde a II Guerra Mundial.
Nesta nova temporada do Bloco de Leste conto com a ajuda de duas das maiores especialistas nesse conflito, que nos habituámos a ler, ver e ouvir ao longo deste tempo. Elas são a Lívia Franco e a Sandra Fernandes, ambas investigadoras e professoras universitárias. Ouça aqui mais episódios:
Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à indústria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância geoestratégica e política em Portugal. Não está, por esse motivo, sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.
Foi considerada em 2006, num estudo elaborado pela DECO, a segunda capital de distrito do país com melhor qualidade de vida.[5] Em 2017, encontra-se em 36º lugar nacional, e 7º lugar da região Centro, segundo um estudo pela consultora Bloom Consulting.[6]
Painel presente no Jardim do Paço Episcopal. Representa a vila de Castelo Branco, numa perspetiva de Duarte d'Armas.
Castelo Branco terá tido a sua origem no local de um castro pré-romano. No início do séc XII existia uma povoação no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenvolveu o povoamento da vila.
A cidade de Castelo Branco localiza-se no interior de Portugal a aproximadamente 50 km da fronteira com Espanha e dista cerca de 100 km da cidade da Guarda e 80 km da cidade de Portalegre, as capitais de distrito mais próximas.
Orografia e hidrografia
Traseiras do edifício da Câmara Municipal de Castelo Branco e Praça Centenário da República
A cidade foi edificada inicialmente no topo e na encosta adjacente do Monte da Cardosa, mas cresceu e, hoje em dia, ergue-se principalmente nas zonas planas adjacentes. Ainda assim, a cidade encontra-se 384 metros acima do nível do mar e o castelo, a 490 metros. No extremo oposto, ergue-se o Monte de São Martinho, uma formação quartzítica que constitui um importante centro arqueológico. O solo é na sua maioria do tipo granítico, do qual é exemplo uma afloração rochosa conhecida por barrocal, a sul da cidade.
A nível hidrográfico há dois rios que passam bem perto da cidade, o Rio Ponsul a este e o Rio Ocreza a oeste, no que desagua, por sua vez, a Ribeira da Líria. A área ocupada pelo município de Castelo Branco é parte integrante da bacia hidrográfica do Rio Tejo, que corre a sul, formando uma fronteira natural com Espanha. Tanto o Rio Ponsul como o Rio Ocreza são afluentes do Rio Tejo e, como tal, desaguam no mesmo.
Cultura
Bordado de Castelo Branco
Peça de bordado de Castelo Branco
Um dos produtos típicos da região é o bordado de Castelo Branco - em colchas de linho bordadas com fio de seda natural, que se crê serem de inspiração oriental e que se tornaram conhecidas a partir de meados do século XVI. São notórias as suas cores vivas e também os elementos que retratam, normalmente relacionados com a Natureza, destacando-se o frequente uso de árvores e pássaros.
O bordado de Castelo Branco tem semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior é o mais conhecido da cidade de Castelo Branco. Fundado em 1910, é já um museu centenário, embora nem sempre tenha estado aberto nesse período de tempo. Ele guarda muitas peças identificativas da cidade e da região, como achados arqueológicos, tapeçarias do século XVI e arte primitiva portuguesa.
O Solar dos Cavaleiros, edifício de meados do século XVIII, em pleno centro histórico, serve de instalação a uma parte do Museu Cargaleiro, onde é possível apreciar um notável conjunto de obras que integra o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria. O Museu foi inaugurado a 25 de Abril de 2004.
A Casa da Memória é um museu destinado a homenagear a memória do povo judaico, nomeadamente os judeus albicastrenses que, enquanto lhes foi permitido viver em Portugal, viviam na Judiaria - na rua Nova - e os cristãos-novos (designação pela qual ficaram conhecidos os judeus que continuaram a residir em Portugal após a conversão forçada) que, sob o olhar ameaçador da Inquisição, viviam um pouco por toda a vila.
O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) é um museu dedicado à divulgação da cultura contemporânea, que pretende estimular a criação artística, trabalhar a criação e formação de novos públicos. Tem inclusive um auditório com capacidade para 275 pessoas e que está dotado com um sistema acústico da autoria de Higini Arau.[8]
Por fim, há o Museu de Arte Sacra "Domingos dos Santos Pio", a funcionar no Convento da Graça desde 11 de Novembro de 1984, que alberga artefactos de cariz religioso.
Bandas filarmónicas do município de Castelo Branco
Existem ao todo cinco bandas filarmónicas em atividade espalhadas por algumas freguesias do município. São elas:[9]
(Obs: De 1900 a 1950 os dados dos grupos etários referem-se à população "de facto", ou seja, aos habitantes que estavam presentes no município à data em que os censos se realizaram, mesmo que ali não tivessem residência oficial. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
A população do município de Castelo Branco tem vindo a envelhecer ao longo das últimas décadas. Segundo o INE, cerca de 18% da população, o que corresponde a cerca de 6937 pessoas, tem 65 anos ou mais. Em contrapartida, apenas 15% da população se situa na faixa etária dos 0 aos 14 anos de idade. A corroborar este facto, o índice de envelhecimento localiza-se nos 168% o que, apesar de ser um dos valores mais baixos da Beira Interior, é elevado quando comparado com a média nacional (102%). Por outro lado, e não menos preocupante, é o facto da taxa de mortalidade superar a taxa de natalidade. Enquanto a primeira se situa nos 10,3 (óbitos por cada 1000 habitantes no espaço de um ano), a segunda atinge apenas os 8,8, o que se traduz num saldo populacional negativo.
A incapacidade de reter capital humano qualificado no município tem contribuido para uma descida do PIB per capita. Um dos exemplos verifica-se na dificuldade em preencher as vagas para especialidades médicas no Hospital Amato Lusitano, assim como em outros hospitais do interior centro.[12] Jovens qualificados que se dirigem para o Ensino Superior fora do distrito apresentam uma taxa de retorno relativamente baixa, acabando por se fixar nos grandes centros urbanos. A emigração para o estrangeiro contribui também para a incapacidade de aumentar a população activa local, atingindo várias franjas, quer geracionais quer de qualificação. Esta saída de pessoas é compensada parcialmente pelo ingresso de estudantes no IPCB e pelo esvaziamento do interior raiano, havendo uma integração significativa desses movimentos na economia local. Castelo Branco tem desenvolvido uma política activa de emprego, através da criação de condições para a instalação de centros de atendimento telefónico ("call centers"), que asseguram perto de 1000 empregos (PT/Altice, Seguranca Social, Vodafone), apesar da precariedade associada. Entre os maiores empregadores estão o sector Estado (autarquia, ensino, gabinetes), Serviços Sociais (Santa Casa da Misericordia, APPACDM) e algumas indústrias (ex-Danone, Blitzer, Delphi, Centauro). No sector privado, a distribuição e o sector serviços representam uma expressiva fatia da oferta laboral.
Apesar de todos esses valores, a população do município de Castelo Branco tem-se mantido aproximadamente constante nas últimas décadas.[13]
Aglomerado proto-urbano. Povoado da Idade do Bronze com anterior ocupação do sítio no Neolítico e posterior ocupação romana. Povoado fortificado. Permanência longa da ocupação do povoado. Identificação de numeroso espólio arqueológico.
O Castelo da cidade foi construído na Idade Média, entre 1214 e 1230. É um obra dos templários, pelo que é também conhecido com Castelo dos Templários. Posteriormente (uns 150 anos mais tarde), no reinado de D. Afonso IV, foi construída a cerca da vila, uma muralha e um conjunto de torres que rodeava a vila que, entretanto, crescera na encosta do monte da Cardosa. Em 1648, devido à Guerra da Restauração, sofreu bastantes danos causados pela ofensiva espanhola. Mais tarde, na Guerra Peninsular, voltou a ser assolado pelas tropas francesas lideradas por Jean-Andoche Junot. Na zona do Castelo existe ainda a Igreja de Santa Maria do Castelo, que foi classificada recentemente como Imóvel de Interesse Público e que contém diversos túmulos, entre eles o de João Roíz de Castelo Branco.
Paço Episcopal, atual Museu Francisco Tavares Proença Júnior
Os muros delimitadores do Jardim do Paço apresentam painéis de azulejo figurativo, monocromo, azul sobre fundo branco, representando várias vistas de Castelo Branco, da Antiga Quinta e Bosque, a Capela de São João e respetivo Cruzeiro; aparecem, ainda, painéis de azulejo retilíneos, com os ângulos curvos, emoldurados a cantaria e a faixa cerâmica, a representar os desenhos de Castelo Branco, efetuados por Duarte de Armas, no século XVI, bem como a representação do Bispo D. João de Mendonça.
Foi edificado no século XVI, juntamente com uma capela demolida no início do século XX e da qual não restam vestígios. É um cruzeiro manuelino, granítico com um Cristo Crucificado. Localiza-se no Largo de São João e é classificado como Monumento Nacional.
Domus Municipalis
Localizado na Praça Luís de Camões, este edifício data do século XVI tendo sido alvo de diversas reconstruções posteriores. Começou por acolher a Câmara Municipal, mas já funcionou como tribunal, cadeia e, mais recentemente, como biblioteca municipal.
Portados quinhentistas
Castelo Branco é a cidade com maior número de portados quinhentistas em Portugal. São um legado do século XVI e constituem uma das mais genuínas expressões do património arquitetónico desse século. Em 1979, o Cónego Anacleto Pires Martins identificou 324 portados com características quinhentistas na zona histórica da cidade, dos quais 30 têm traços manuelinos.
Os desenhos de Duarte de Armas revelam um facto curioso: ainda no século XIII, muito antes da construção da cerca da vila, a residência do bispo, que se encontrava fora do castelo, foi fortificada, formando uma pequena cidadela que se pode designar por cidadela do bispo (identifica-se nos desenhos de Duarte de Armas por ter muralhas mais altas que a cerca da vila). Situada em plena zona histórica, a Casa do Bispo ou do Arco do Bispo é a casa mais antiga de Castelo Branco. Construída em cima de um arco, é conhecido como arco do bispo, erradamente confundido com uma das portas da cerca da vila e que, atualmente, separa o largo Luís de Camões da Rua Arco do Bispo. Foi, em tempos, a entrada para um recinto amuralhado.
Desenvolvendo-se Castelo Branco na encosta do monte da Cardosa, cerca de 150 anos após a construção do castelo, sob o reinado de D. Afonso IV, a Ordem de Cristo iniciou a construção da cerca da vila, uma muralha com onze torres e rasgada por quatro portas. No século XV, sob o reinado de João I de Portugal, foi erguida a barbacã.[14]
Solar dos Mota, na Praça Luís de Camões
Outro património construído
Muitas outras edificações centenárias são parte integrante do vasto património histórico da cidade. De todos eles, destacam-se ainda os seguintes:
Palácio dos Viscondes de Portalegre e Viscondes de Castelo Branco - Foi construído em 1743, apresentando uma arquitetura renascentista. Acolheu o Governo Civil do Distrito de Castelo Branco.
Os estabelecimentos de alojamento e a restauração não têm apenas turistas como clientes. As sociedades desses ramos mais diretamente ligados ao turismo sediadas no município representavam pouco mais de 2% do volume de negócios do mesmo.
Alguns dos locais a visitar são o Jardim do Paço Episcopal (1725), o Parque da Cidade, o castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, sediado no antigo Paço Episcopal rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista portuguesa. Note-se também o crescimento de diversas zonas de lazer, destinadas aos mais novos. O programa Pólis criou novas piscinas municipais, novos parques para a prática de desporto e renovou o Parque da Cidade. De especial importância é também a sua vida noturna. Perfeitamente integradas no centro cívico da cidade, a Devesa, estão as "Docas", um conjunto de novos bares e cafés, de ambiente calmo, para todas as idades, que proporcionam momentos únicos a quem as visita. Sendo maioritariamente frequentados pelos nativos, também frequentam-nas jovens da região de Portalegre, das zonas mais rurais do município e até de Lisboa e Porto.
A cidade é sede da Centauro, uma empresa que produz permutadores de calor e equipamentos destinados à indústria de refrigeração, climatização e ar condicionado, e que emprega atualmente cerca de 200 pessoas. Conjuntamente com outras empresas do setor sediadas na cidade, fazem de Castelo Branco uma referência nacional na indústria do frio.[15]
A filial portuguesa da Danone tem a sua fábrica em Castelo Branco, sendo umas das empresas mais antigas instaladas na zona industrial de Castelo Branco, e onde são produzidos diariamente produtos da Danone para toda a Península Ibérica.
O Distrito de Castelo Branco é também famoso pela qualidade do seu queijo, tendo várias queijarias de várias qualidades que geram muito dinheiro na região.
A Aptiv é a fábrica principal da cidade e a maior empregadora, com mais de 1000 trabalhadores. A empresa produz componentes automóveis para as principais marcas do ramo automóvel como Ferrari, PSA ou John Deere.
Existem também muitos postos de trabalho no ramo comercial, em destaque nos principais centros comerciais da cidade, como o Alegro e o Fórum.
Ao todo, a Zona Industrial de Castelo Branco emprega 4000 pessoas, sendo o maior pólo económico da região.
Terminal Rodoviário em primeiro plano com a Estação de Caminhos de Ferro ao fundo.
Clima
O clima no município de Castelo Branco é temperado mediterrânico, influenciado pela continentalidade, pelo que apresenta pouca humidade ao longo do ano. A localização da cidade, numa zona transitória entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, confere-lhe muitas das propriedades climatológicas que apresenta. A temperatura média do ar ronda os 15,5 °C, atingindo o seu mínimo em Janeiro (com temperaturas médias mínimas próximas de 4 °C) e com a média de 7,9 °C. O seu máximo ocorre em Julho (onde a temperatura se situa, em média, na casa dos 25 °C).
A precipitação é mais abundante de Outubro a Janeiro, com queda de neve ocasional e com valores médios mensais acima dos 100mm. Em contrapartida, em Julho e Agosto, a precipitação é residual, sendo estes os meses mais secos que a cidade atravessa anualmente. No Inverno, em Janeiro, Castelo Branco tem temperaturas mínimas de -4 °C, mas há registos de -7 °C, por vezes com ocorrência de queda de neve (média de 8 cm).
Castelo Branco é servida por uma estação ferroviária da Linha da Beira Baixa. O município é servido por mais estações, predominantemente nas freguesias mais rurais. Em termos rodoviários, possui um terminal de camionagem, com carreiras para todos os pontos do País, nomeadamente Lisboa, Porto, Algarve e também para Espanha. A cidade é servida por uma auto-estrada, a A23 (Torres Novas - Guarda) tendo três saídas; saída sul, com acesso direto à zona industrial, a saída centro, com acesso mais dirigido à zona histórica e a saída norte, para as zonas mais habitacionais e também já para as zonas mais rurais. Há outras saídas para as freguesias mais rurais.
De Lisboa: Pela A1 até ao nó de Torres Novas/A23 e nesta até uma das três saídas (Norte, Centro ou Sul)
Do Porto: Pela A1 até Albergaria-a-Velha/A25, nesta até à Guarda/A23 e nesta até à saída mais conveniente.
Do Algarve: Embora existam várias alternativas, a melhor é pela A22 até Faro/IP2, esta até à variante de Portalegre e depois A23.
Ensino
Ao nível do ensino secundário, a cidade de Castelo Branco dispõe da Escola Secundária Nuno Álvares (antigo Liceu) e a Escola Secundária Amato Lusitano (antiga Escola Industrial e Comercial), existindo também escolas profissionais.
A Associação Recreativa do Bairro da Boa Esperança, criada em 1976, é uma equipa de futsal que compete na IIª Divisão Nacional da modalidade contando também com uma academia para as camadas jovens. No futsal feminino há o Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Castelo Branco, que compete no Campeonato Distrital da modalidade.
Em termos de andebol masculino, a cidade é representada pela A.D.A. (Associação Desportiva Albicastrense), criada a 29 de Março de 1979 e que compete na 2ª Divisão Nacional. Também a Casa do Benfica em Castelo Branco tem uma equipa de andebol feminino que compete na 2ª Divisão Nacional da sua categoria.
No basquetebol a cidade é representada pelo A.B.A. (Associação de Basquetebol Albicastrense), o clube foi fundado em 2006 e tem como principal objectivo a formação dos escalões mais jovens[16], possuindo também uma equipa sénior que disputa a 2ª Divisão Nacional.
Existem ainda as equipas do IPCB, que competem em diversas modalidades desportivas nas provas de desporto universitário.
Beira Baixa TV - Canal online que publica reportagens e vídeos em direto através da plataforma Facebook.
Organização política e administrativa
Localmente, Castelo Branco possui um executivo na Câmara Municipal, um órgão legislativo na Assembleia Municipal e ainda uma Junta de Freguesia para a cidade. O Governo Civil de Castelo Branco existiu até 2011, tendo sido extinto junto com os seus homólogos nacionais. Castelo Branco integra a Comunidade Inter-Municipal do Interior Sul (CIMBIS), uma proto-organização regional de poder local.
Castelo Branco integra ainda a macrorregião de Turismo do Centro.
O actual presidente da Câmara Municipal é Leopoldo Rodrigues, que foi eleito em 2021 pelo Partido Socialista.
Freguesias
Mapa das freguesias de Castelo Branco.
O município de Castelo Branco está dividido em 19 freguesias.
Álvaro da Costa (S. Vicente da Beira) - Foi um fidalgo da Casa Real portuguesa e conselheiro do rei D. Manuel I. Foi ainda o primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Pedro da Mota e Silva - Foi um clérigo e político Português durante os reinados de João V e de José I. Foi agente da Santa Sé entre 1721 e 1728 e Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino a partir de 1736.
Afonso de Paiva - Explorador português nomeado para recolher informações no Oriente aquando do reinado de D. João II.
Amato Lusitano - Famoso médico Renascentista que se notabilizou por ter descoberto as válvulas venosas e por ter escrito as «Centúrias das Curas Medicinais». Foi ainda professor universitário e médico pessoal do Papa Júlio III. Por todo o seu trabalho, é considerado o príncipe da medicina portuguesa.
António Pires Nunes - Oficial do Exército. Historiador e investigador. A sua vasta obra foi premiada tanto nacional como internacionalmente.
António Salvado - Professor de profissão, notabilizou-se como poeta e escritor, tendo a sua vasta obra sido reconhecida não só em Portugal como no resto do mundo.
Manuel Dias - Missionário Jesuíta que se notabilizou na China;
João Roiz de Castelo Branco - Fidalgo e poeta dos séculos XV/XVI. Um dos seus poemas mais famosos encontra-se inscrito no Parque da Cidade, em Castelo Branco.