UM FERIADO QUE ACABOU E QUE PODERÁ VOLTAR EM 2017 OU 2018
ESTA É UMA OPINIÃO…
MUITO PESSOAL
QUE ALIÁS JÁ É EXPRESSA POR MIM PRÓPRIO DESDE 2012
data em que foi resolvido suspendê-lo durante 5 anos
Esta decisão como se sabe, foi tomada pelo Governo, presentemente em fim de Legislatura.
Foi dito que esta imposição de acabar com este Feriado e o Dia da Independência de Portugal (em 1 de Dezembro) e ainda com os Dias Santos de Guarda, CORPO DE DEUS e o DIA DE TODOS OS SANTOS foi da autoria da malfadada TROIKA que no passado dia 30 de Setembro saiu - espero que definitivamente - de Portugal, embora as suas funções de fiscalização tenham terminado já no passado ano, salvo erro ou omissão.
Hoje, portanto, deveria ser um Feriado que deixou de o ser - pelo menos durante 5 anos, ou seja, até 2017 data em que poderá voltar, assim como os outros que foram sonegados ao Povo Português.
Esta data comemora (agora) o 105º aniversário da Instauração da República Portuguesa.
Há porém alguns (poucos - felizmente) portugueses que comentam acerbamente, o facto de o Governo ter escolhido este dia para ser excluído do grupo de Feriados nacionais, alegando que este, tal como o 25 de Abril são feriados de importância extrema – … para eles… – e, que se trata de um atentado aos direitos do povo português.
SERÁ? NÃO SERÁ?
Não questiono a importância que lhe queiram dar, nem me interessa levantar quaisquer polémicas sobre o assunto.
Permitam-me porém, que faça umas perguntas.
A par desta exclusão, o Governo decidiu também acabar com o 1º de Dezembro – Dia da Restauração de Portugal, ao que – os mesmos que protestaram com a retirada do 5 de Outubro – não se dignaram manifestar idêntico repúdio (e até possivelmente…) terão apoiado.
As perguntas que faço são as seguintes:
Qual
é mais importante, para os portugueses?
A data da Revolução que instaurou a
República ou da revolta que originou a
Restauração da Independência de Portugal?
Restauração da Independência de Portugal?
Haverá quem me responda?
Existe
ainda uma outra questão que provavelmente alguns portugueses, se calhar,
já se deram conta há muitos anos, mas que, ultimamente – pelo menos, há mais de 65 anos, altura em que estudei a História de Portugal – e, (para não ir mais longe), achei e continuo a achar que nunca se terá dado a devida importância.
Como decerto é sabido, em 24 de Junho, é comemorado – muito discretamente, diga-se de passagem – em Guimarães e talvez noutros locais que eu de momento não me recordo, a data de Fundação da Lusitânia (como era então chamado Portugal) por Vimara Peres.
Toda a gente (que estudou, claro) sabe que D. Afonso Henriques terá assinado o Tratado de Zamora com o legado Papal, Guido de Vico e seu primo Afonso Raimundes, no qual ficou decidida a Independência do Reino de Portugal, (do qual ele já era considerado Rei a partir de 1138) em 4 e 5 de Outubro de 1143.
Essa data, ou melhor, essa efeméride ( 872 anos ) que eu e muitos Portugueses, consideramos muitíssimo importante ou a mais importante, nunca foi tida como feriado nacional, não sei bem porquê.
Mas é um facto insofismável que se não fosse este acto de Independência Nacional, Portugal nunca teria existido, e em consequência não existiriam Restauração nem Instauração da República, não é verdade?
No que respeita à cessação dos Feriados ou Dias Santos de Guarda, que inclui o Corpo de Deus e o Dia de Todos os Santos, pessoalmente também não estou de acordo, – porque são dias considerados por toda a Cristandade (leia-se, por todos os países católicos, na generalidade), de suma importância e por isso mesmo são comemorados, em muitos locais até, com toda a pompa e circunstância – porém, como a Conferência Episcopal Portuguesa e o próprio Vaticano, não colocou quaisquer entraves a essas exclusões ou a passagem das Festas respectivas para o Domingo a seguir, durante os próximos cinco anos, aceito a decisão (embora não concordando com ela) e ponto final.
Para terminar – desejo esclarecer que expressei aqui apenas a minha opinião
– e não tenho intenção de levantar quaisquer problemas ou objecções a
quem entenda de outra forma, apesar de algumas pessoas exagerarem nas
suas tomadas de posição, relativamente a este assunto.
Já agora, permitam-me ainda mais uma sugestão.
Se em 2017 (espero ainda cá estar, se Deus quiser),
o Governo entender repor os feriados, não seria boa ideia que o 5 de
Outubro pudesse passar a representar a data da FUNDAÇÃO DE PORTUGAL?
Tenho dito. Obrigado.
_________________________________________
Hino: "A Portuguesa"
===========================================================
Post colocado em 5-10-15 - 10,00 horas
ANTÓNIO FONSECA
N O T A
Já agora só uma achega...
No passado dia (2/10) reparei no Post que anexo que achei muito interessante.
N O T A
Já agora só uma achega...
No passado dia (2/10) reparei no Post que anexo que achei muito interessante.
Feed de notícias
AFINAL É ANTI-PORTUGAL, NEM CELEBRA A INDEPENDÊNCIA, NEM A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA!
O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz
entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela.
Celebrado a 5 de Outubro de 1143, esta é considerada como a data da
independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Este dia é
feriado nacional suspenso em Portugal.[1] No entanto, antes da
suspensão, oficialmente era comemorada a implantação da República, em
Portugal, em 1910. Nesse dia, simpatizantes da causa monárquica costumam
celebrar, por seu lado, o nascimento do Reino de Portugal, em 1143.
Em Zamora foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137.[carece de fontes]
Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques
beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino
de Portugal, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara
conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora
nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de
Vico.[2]
Cquote1.svg Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o
título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa,
decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua
categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do
assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de
Afonso VI. Mas também não usou nunca o título de "conde", que o
colocaria numa nítida posição de dependência para com o rei de Leão e
Castela.[3] Cquote2.svg
Pelos termos do tratado, Afonso VII
concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D.
Afonso Henriques como seu rex (rei). Embora reconhecesse a
independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D.
Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela considerava-se
imperador de toda a Hispânia.
A soberania portuguesa, reconhecida
por Afonso VII em Zamora,[4] veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre
III só em 1179,[5] mas o título de rex, que D. Afonso Henriques usava
desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca
português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé,
obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo
anual.[6]
A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao
Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a
enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão
durar vários anos, de 1143 a 1179.[7]
Cquote1.svg ...os usos
peninsulares deviam ser bastante flexíveis quanto à designação de um
membro da família real como "rei". A cúria romana, porém, tinha
concepções diferentes a esse respeito. A chancelaria pontifícia atribuia
uma importância cada vez maior às noções jurídicas rigorosas e
precisas. Apesar de Afonso VII não ver incoveninte em chamar rei a seu
primo, parecia, decerto, aos canonistas da cúria romana que não estava
provada a sua verdadeira independência.[8] Cquote2.svg
Em 1179 o
Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis
probatum", na qual o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste
vassalagem direta, reconhece-se definitivamente a independência do Reino
de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela
(pois nenhum vassalo podia ter dois senhores diretos) e D. Afonso
Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de
Portugal.[5]
Lurdes Tavares Faz ELE muito bem...............a ponte SALAZAR,........... AGORA 25 DE ABRIL, COMO É?
==========================
ANTÓNIO FONSECA