Enquanto dormia
O ator
Harrison Ford foi hospitalizado, depois de a avioneta que pilotava (imitando um modelo da II Guerra Mundial) se ter despenhado num campo de golfe em Venice, na Califórnia. O filho do ator de 72 anos diz que ele está "ferido, mas bem", depois de uma rápida
operação de emergência que foi registada pelas câmaras como se de um filme se tratasse.
Em Washington, o presidente do Congresso juntou assinaturas de congressistas dos dois partidos, pedindo ao Presidente Obama que autorize o envio de armas para que o exército da
Ucrânia possa
combater os separatistas pró-russos.
O
Estado Islâmico começou a
destruir as ruínas da cidade histórica de Nimrud, no Iraque. Os ataques a Nimrud ocorrem uma semana depois de os jihadistas terem publicado um vídeo que os mostrava a destruir esculturas de pedra e outros artefactos centenários do Museu Mosul.
No Reino Unido, o
MI5 foi incentivado pelo Parlamento a
recrutar mais mulheres, sobretudo mães de meia-idade: "Muito do trabalho dos serviços secretos consiste na construção de relações, de confiança” durante meses e anos, em que "a experiência de vida destas mulheres pode ajudar", explica o relatório.
explicou ao semanário Sol
por que se atrasou, também, na entrega de declarações e pagamentos ao Fisco: O primeiro-ministro admite que
“houve anos” em que entregou
“declarações e pagamentos fora de prazo com coima e juros, umas vezes por distração, outras por falta de dinheiro”.
O caso está a provocar várias ondas de choque, não só no PSD, mas também entre os socialistas.
Manuel Alegre, por exemplo, diz-se incrédulo no DN com o facto de o seu líder ainda não ter exigido a demissão do primeiro-ministro. E Alfredo Barroso até já diz não ter a certeza de que Costa tenha sido a melhor opção nas primárias.
Entre os mais próximos de Costa, o silêncio do líder é aceite; a carta de Sócrates de ontem é sentida como forma de pressão sobre Costa. Mas as declarações de Passos, em autodefesa esta semana, fazem os socialistas concluir que a
política foi transformada numa luta na lama, como conta a Helena Pereira aqui no Observador.
Uma luta, mas civilizada, é o que se assiste no BPI. A administração do banco português decidiu
recusar a OPA proposta pelo Caixabank, considerando que o valor proposto é baixo. O representante de Isabel dos Santos (que pôs em cima da mesa a hipótese de fusão com o BCP) fez uma declaração de voto que está a ser lida como uma... declaração de guerra à OPA.
A síntese e o ponto de situação estão aqui bem traçados pelo João Cândido da Silva e Edgar Caetano.
Sobre esta negociação, vale a pena anotar mais dois pontos: a CMVM diz não ser "normal" saber das conversações para uma fusão BPI/BCP pelos media, estando a
analisar de Isabel dos Santos infringiu as regras, diz o Negócios. Sendo que
os espanhóis estão a reagir esta manhã à decisão de ontem do BPI, considerando "adequado" o preço proposto para a OPA. As ações do banco continuam a subir, estando já
15% acima da OPA.
Na comissão de inquérito ao BES, ontem foi ouvido Luís Pacheco de Melo. O ex-administrador financeiro da PT foi dizer aos deputados que
o investimento na Rioforte tinha sido combinado com Henrique Granadeiro e Zeinal Bava. Disse-o citando Morais Pires que, por sua vez, citava Ricardo Salgado. De resto, Pacheco de Melo diz sentir-se enganado pelos anteriores responsáveis pelo BES.
A
auditoria forense, que ontem foi parcialmente revelada pelo Banco de Portugal, faz ainda correr muita tinta pelos jornais. O Expresso dizia ontem que os socialistas têm muitas dúvidas sobre o procedimento do Banco de Portugal. Lembrando também que
Salgado pediu contraditório, mas não quis ser ouvido quando foi chamado. A verdade é que o documento enviado ao Parlamento
não inclui os crimes que imputa aos anteriores gestores.
O Correio da Manhã, mesmo assim, aponta 30 crimes que diz poderem ser imputados ao banqueiro, enquanto o Económico destaca os
cinco inquéritos judiciais abertos neste caso.
Num dos outros casos judiciais desta semana, o que envolve dirigentes da Segurança Social, o DN conta alguns detalhes da operação agora descoberta pelo Ministério Público. Um exemplo: as declarações falsas de não existência de dívida valiam 5 mil euros àqueles responsáveis.
Para fechar este bloco, nota para os
problemas no Citius, que pelos vistos ainda não terminaram: os magistrados judiciais receberam nas últimas semanas uma
chuva de requerimentos de que não tinham conhecimento, ainda causados pelo apagão no sistema. São 50 mil penhoras, diz o DN.
Deixo só mais duas notas no plano económico, que são importantes:
Os nossos especiaisO pugilista e o adversário dele, o tempo. Sim, esta é a história de um pugilista, mas não de um qualquer. É do português que foi campeão de boxe 14 vezes e nunca quis ganhar um combate por KO:
“Não gostava de massacrar ninguém. Não massacrava os rapazes. Brincava com eles. Por isso os meus combates eram bonitos. Não gosto, nem nunca gostei, do boxe massacre”, diz ele ao António Reis.
Esta é a história de Alcino Palmeira, o homem que se arrependeu do boxe e que hoje luta contra uma doença, a Esclerose Lateral Amiotrófica.
O que sabemos sobre a Morte de Boris Netsov. O opositor de Vladimir Putin foi morto há uma semana ao pé do Kremlin, lançando uma onda de especulações sobre quem foi o responsável e como foi morto. A Rita Cipriano tratou de fazer uma
resenha dos dados já conhecidos sobre um caso cheio de contradições.
Notícias surpreendentesComeço com um título - mas neste caso deixo só mesmo o título:
Veja esta travagem a fundo e encolha-se.
A propósito de travagens a fundo (no sentido de mudar de ideias):
sabia que o homem que inventou as cápsulas de café se arrependeu? Eis porquê.
Aqui está uma boa invenção, que parece vir a caminho:
em breve, a bateria do seu telemóvel pode tornar-se vitalícia. Se tudo correr como previsto, bastará colocá-lo nesta bolsa.
De bolsa em punho, mas com o ar mais natural do mundo, a empresária do momento - a angolana
Isabel dos Santos - foi inaugurar ontem uma
exposição de arte contemporânea que chegou ao Porto. Há uma polémica pelo meio e uma obra cujo título encaixa aqui na perfeição:
“You Love Me, You Love Me Not”. Ora
leia a história e aproveite para olhar para a exposição. Vale a pena.
Aproveito para lhe deixar já as nossas tradicionais
Sugestões para um fim de semana em cheio, de norte a sul do país...
... e, claro, para lhe desejar isso mesmo: um fim de semana em cheio, depois de uma ótima sexta-feira de trabalho. Conte com o
Observador para o ir atualizando: tudo o que acontecer estará aqui, bem destacado, para que não perca nada de essencial. Conte também com boas histórias, para preencher os tempos livres com leituras interessantes.
Até já!
