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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Documentário: a história de
um herói português. Reportagem: a falsa seita que abusava de crianças.
Entrevista: Jorge Andrade e o Euro 2016
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Boa tarde, Abrimos o Expresso Diário desta quarta-feira com um grande (em extensão, em quantidade e qualidade da informação, em trabalho técnico) documentário sobre um herói cujo nome a maioria dos portugueses conhece bem.
Como dizem a Manuela Goucha Soares e o João Santos Duarte, autores do
trabalho - no qual participou também o João Roberto, no grafismo animado
-, ele “falava alto, cantava desafinado, não se encolhia, foi
maltratado depois de protagonizar História, enganou enquanto pôde o que a
tristeza lhe tirou na infância e na morte – o direito a ter o que é
devido”. Não digo, de propósito, o nome : clique no Diário para ver o
documentário, que vale bem a pena – além de documentário, é também um documento que fica sobre a nossa História recente. O segundo tema principal desta edição é uma reportagem do Hugo Franco e do José Carlos Carvalho sobre uma falta seita que abusava de crianças. Os dois repórteres foram ao esconderijo dos abusadores, liderados por um homem a quem todos chamavam Mestre e que vivia num anexo protegido pela vegetação numa aldeia perto de Palmela.
Na edição desta terça-feira abordamos também os grandes temas do dia:
demissão da administração da Caixa Geral de Depósitos, sanções de
Bruxelas a Portugal e Europeu de futebol. Sobre o primeiro, a Anabela Campos e a Isabel Vicente perguntam que estará a CGD em risco de um vazio de gestão depois do anúncio da demissão da atual administração, que quer sair o quanto antes, pressionando o Governo para que tudo esteja resolvido até ao fim do mês.
No que diz respeito ao segundo, a Luísa Meireles e a Susana Frexes,
nossa correspondente em Bruxelas, contam “as últimas” sobre o assunto,
dizendo que a Comissão Europeia adiou a decisão de impor ou não sanções a Portugal, passando a bola para a reunião do Ecofin, a dos ministros das Finanças. Em relação ao futebol, a Isabel Paulo entrevistou o antigo internacional Jorge Andrade, que lhe deu a receita para Portugal ganhar amanhã a meia final, contra o País de Gales
(diz ele, entre outras coisas, que o segredo está da defesa, e também
“tira o retrato” a Renato Sanches). Ainda sobre o Euro 2016, a Mariana
Cabral fala hoje de uma menina chamada Alba, que também entrou em campo para meter um golo – para grande irritação da nomenklatura da bola. Ainda no Expresso Diário de hoje, o Carlos Abreu diz que faltam pilotos na Força Aérea Portuguesa e explica porque é que ela nunca teve tão poucos aviões,
depois de ter analisado os relatórios da Força Aérea dos últimos cinco
anos. Também um artigo multimédia, com fotos do Nuno Botelho, da Ana
Baião e do José Caria, gráficos do Carlos Esteves e vídeos do André
Atayde. E publicamos também um artigo do Valdemar Cruz sobre o realizador iraniano Abbas Kiarostami,
a que ele chama “o encenador de dramas de pessoas vulgares”, que um dia
chegou a Cannes com a lata do exemplar único de um filme seu (com o
qual já ninguém contava, por causa das iniciativas censórias do regime
no poder em Teerão) e arrebatou a Palma de Ouro. Fique também a saber que a TAP acaba de lançar um programa para aliciar turistas norte-americanos, como relata a Margarida Fiúza, e que a televisão continua ser o media preferido, mas a internet móvel está em crescimento galopante, segundo os dados mais recentes, analisados pelo Luís Proença. Na opinião, o Ricardo Costa explana porque é que continua a duvidar da aplicação de sanções a Portugal, o Henrique Monteiro dá os seus “contributos inesperados para o populismo europeu”, o Daniel Oliveira também escreve sobre sanções (“Não são as metas, é a obediência”) e o Henrique Raposo diz o que são “Os portugueses da Venezuela: ecos dos retornados”. Boas leituras e um bom resto de dia, sem populismos
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