Calouste Gulbenkian
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Calouste Gulbenkian Գալուստ Սարգիս Կիւլպէնկեան | |
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Calouste Gulbenkian | |
Nascimento | 23 de março de 1869 Üsküdar[1] |
Morte | 20 de julho de 1955 (86 anos) Lisboa |
Estatura | 1,72 m |
Cônjuge | Nevarte Essayan (1892) |
Ocupação | Engenheiro do petróleo e empresário |
Calouste Sarkis Gulbenkian, em arménio: Գալուստ Սարգիս Կիւլպէնկեան GCC (Üsküdar, 23 de março de 1869 — Lisboa, 20 de julho de 1955), foi um engenheiro do petróleo e empresário arménio otomano naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente.[2][3] Foi também um mecenas, tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu numa família de abastados comerciantes arménios de Istambul. O seu pai importava petróleo da Rússia.
Estudou em Marselha e em Londres, no King's College, onde obteve o diploma de engenharia do petróleo (1887).
Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos de idade, publicou o livro La Transcaucasie et la Péninsule d'Apchéron - Souvernirs de Voyage, do qual alguns capítulos foram publicados numa revista que chegou às mãos do ministro das Minas do governo otomano.[4] Gulbenkian foi por este encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia.
Negociador hábil e esclarecido, perito financeiro de grande categoria, Gulbenkian negociou contratos de exploração petrolífera com os grandes financistas internacionais e as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente. A indústria internacional dos petróleos começava a tomar forma no fim do século XIX. Gulbenkian organizou o grupo Royal Dutch, serviu de ligação entre as indústrias americanas e russas e deu o primeiro impulso à indústria na região do Golfo Pérsico.
Durante a Primeira Guerra Mundial sugeriu em França a criação de um gabinete para controlo do petróleo, o Comité Générale du Pétrole, chefiado por Henri Bérenger.[5] Ao serviço deste comité, obteve êxito para um seu plano: pelo Tratado de San Remo (1920), a França ganhou à Grã-Bretanha o direito a administrar os interesses do Deutsche Bank na companhia de petróleo turca (os ingleses faziam-no desde 1915).
Em 1928, desempenhou papel fulcral nas negociações multipartidas entre grandes empresas internacionais para a divisão da então Turkish Petroleum Co., Ltd. (hoje a Iraq Petroleum Co., Ltd.) entre a Anglo-Persian Oil Co. (hoje a BP), a Royal Dutch Shell Group, a Companhia Francesa de Petróleos e a Near East Development Corp. (metade da Standard Oil e metade da Socony Mobil Oil). A cada uma coube 23,75% do capital e, a Calouste Gulbenkian, 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria do petróleo como "o Senhor Cinco por Cento". A riqueza que acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte.
Durante a II Guerra Mundial, passou a viver em Lisboa, no Hotel Aviz (hoje desaparecido), em Abril de 1942. Vivia no hotel, juntamente com a mulher, a secretária privada Isabelle Theis e o genro Kevork, ocupando 5 das 33 suites do hotel.
Em 17 de Dezembro de 1942, depois de recusar vagar uma das suites por ordem do governo, Calouste e Kevork foram levados à força para uma esquadra de polícia. O passaporte diplomático de Calouste foi apreendido, ele foi separado de Kevork e informado de que se encontrava na situação de prisioneiro, não obstante não ter havido detenção formal. Calouste nunca aprendeu português e quando pediu alguém que falasse francês foi-lhe dito com rudeza que se sentasse e esperasse. Foi interrogado e mandaram-no assinar uma declaração em português que, mais uma vez, ele não sabia o que tinha escrito. Embora de começo recusasse assinar, acabou por fazê-lo sob ameaça. Não havia embaixada iraniana em Portugal, por isso Kevork apelou ao embaixador egípcio, Fakhry Paxá que negociou a libertação de Gulbenkian[6].
A 28 de Fevereiro de 1950 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[7]
Vida pessoal e familiar[editar | editar código-fonte]
Em 1892 casou em Londres com Nevarte Essayan, tal como ele natural de Cesareia e descendente de família arménia nobre e abastada. Do casamento nascem dois filhos: Nubar Sarkis (1896-1972) e Rita Sirvarte (1900-1977).
O filho de Rita Sirvarte, Mikhael Essayan (1927-2012), foi Presidente honorário da Fundação e seu filho, Martin Essayan – bisneto de Calouste Gulbenkian – é, actualmente, administrador da Fundação, responsável pelas actividades na Grã-Bretanha e na República da Irlanda, e também pelo Serviço das Comunidades arménias.
Coleccionador de arte[editar | editar código-fonte]
Calouste Gulbenkian foi um amante de arte e homem de raro e sensível gosto, além de reunir uma extraordinária colecção de arte, principalmente europeia e asiática, de mais de seis milhares de peças.
Na arte europeia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista. Uma parte dessa colecção esteve exposta por empréstimo, entre 1930 e 1950, na National Gallery (Londres) em Londres, e na Galeria Nacional de Arte em Washington, DC.[8] Figuram na colecção obras de Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence, Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas, Monet e muitos outros.
Além da pintura, reuniu um importante espólio de escultura do antigo Egipto, cerâmicas orientais, manuscritos, encadernações e livros antigos, artigos de vidro da Síria, mobiliário francês, tapeçarias, têxteis, peças de joalharia de René Lalique, moedas gregas, medalhas italianas do Renascimento, etc. Quando de sua morte, em 1955, a sua coleção de obras de arte estava avaliada em mais de 15 milhões de dólares.
Foi desejo de Gulbenkian que a colecção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num único local. Assim é que está em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 foi inaugurado o edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian (que acolhe os serviços centrais da Fundação, 2 auditórios, salas de conferências e 2 espaços expositivos) e o Museu, onde se encontra esta colecção permanente. Em 1983 foi inaugurado o Centro de Arte Moderna, no mesmo parque junto à Praça de Espanha onde se localizam todos esses edifícios.
Filantropia[editar | editar código-fonte]
Tal como soube reunir uma enorme fortuna ao longo da vida, Gulbenkian soube distribuí-la em testamento com generosidade. Na caridade, deixou verbas para especial protecção das comunidades arménias, que à altura não tinham asseguradas as necessidades básicas pelas organizações internacionais. Foi benfeitor do Patriarcado Arménio de Jerusalém. Como era devoto da Igreja Arménia, fez construir em Londres a Igreja de São Sarkis, dedicado à memória dos seus pais e onde se encontram as suas cinzas.
Em Abril de 1942, entrou em Portugal pela primeira vez, convidado pelo embaixador de Portugal em França. Inicialmente, Lisboa seria apenas uma escala numa viagem a Nova Iorque, mas o empresário adoeceu e acabou ficando mais tempo do que planeara, agradado com a paz que em Portugal se vivia durante o conflito que devastava o resto da Europa. Sentindo-se bem acolhido, estabeleceu residência permanente em Lisboa, no Hotel Aviz, onde acabou por se instalar definitivamente até à sua morte, em 1955.
O testamento, datado de 18 de Junho de 1953, criou a fundação com o seu nome que ficou herdeira do remanescente da sua fortuna, e que tem fins artísticos, caritativos, científicos e educativos, elegendo Portugal para a sua fixação - agradecendo, postumamente, o acolhimento que teve num momento crítico da história da Europa e sabendo o respeito que em Portugal haveria pelo escrupuloso cumprimento da sua vontade.
Referências
- ↑ Mystery Billionaire, Robert Coughlan, Life, 27 de Novembro de 1950, 82
- ↑ «Calouste Gulbenkian Dies at 86. One of the Richest Men in the World. Oil Financier, Art Collector Lived in Obscurity, Drove in Rented Automobile.» (em inglês). The New York Times. 11 de julho de 1955. Consultado em 19 de julho de 2012
- ↑ «Solid Gold Scrooge» (em inglês). TIME. 23 de julho de 1958. Consultado em 19 de julho de 2012
- ↑ Colin John Campbell (2005). Oil Crisis (em inglês). [S.l.]: Multi-Science Publishing. 75 páginas. ISBN 0-906522-39-0
- ↑ Norwich, J. J., & Henson, B. (1987). Mr. Five Percent: The Story of Calouste Gulbenkian. [S.l.]: Home Vision. ISBN 978-0-7800-0755-0, OCLC 31611185
- ↑ «Jonathan Conlin: "Gulbenkian deixou o negócio da família ir à falência. Ele era muito rico, mas não salvou ninguém"»
- ↑ «Ordens Honoríficas Portuguesas». Presidência da República Portuguesa. Ordens.presidencia.pt
- ↑ «St sarkis» (em inglês). Accc.org.uk. Consultado em 19 de julho de 2012
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Black, Edwin. Banking on Baghdad: Inside Iraq's 7,000-Year History of War, Profit, and Conflict. New York: John Wiley and Sons, 2004. ISBN 0-471-67186-X.
For general background concerning the development of the petroleum industry in the Middle East see
- Blair, John Malcolm. The Control of Oil. New York: Pantheon, 1976. ISBN 0-394-49470-9.
- Yergin, Daniel. The Prize: The Epic Quest for Oil, Money, and Power. New York: Simon & Schuster, 1991. ISBN 0-671-50248-4.
- Sampson, Anthony. "The Seven Sisters, the great oil companies and the world they made". New York: Simon & Schuster, 1991. ISBN 0-671-50248-4.
For Gulbenkian as a collector see
- Azeredo Perdigão, José de, and Ana Lowndes Marques. Calouste Gulbenkian, Collector. Lisbon: Calouste Gulbenkian Foundation, 1979. OCLC 8196712
Ver também[editar | editar código-fonte]
Fundação Calouste Gulbenkian
Edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian- Lisboa | |
Fundação | 1956 |
Sede | Lisboa |
Presidente | Isabel Mota |
Fundador(a) | Calouste Sarkis Gulbenkian |
Sítio oficial | https://gulbenkian.pt/ |
A Fundação Calouste Gulbenkian MHSE • MHIH • MHL • GCB é uma instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública geral com caráter perpétuo, cujos fins estatutários são a Arte, a Beneficência, a Ciência e a Educação.
Criada por disposição testamentária de Calouste Sarkis Gulbenkian, que legou os seus bens ao país sob a forma de uma fundação, os seus estatutos foram aprovados pelo Estado Português a 18 de julho de 1956.
A 20 de junho de 1960, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência, a 7 de agosto de 1981 foi feita Membro-Honorário da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 13 de agosto de 1986 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e a 20 de julho de 2016 foi feita Membro-Honorário da Ordem da Liberdade.[1]
Administração[editar | editar código-fonte]
A Administração da Fundação está confiada a um Conselho formado por um mínimo de três e um máximo de nove administradores. Atualmente, o Conselho é composto por seis membros executivos, dos quais um é Presidente, e ainda por dois administradores não executivos. Sendo a Fundação uma instituição portuguesa e atuando sob legislação do país, a maioria dos membros do Conselho deve ter nacionalidade portuguesa. Os mandatos dos administradores são de cinco anos. As vagas do Conselho são preenchidas por cooptação de todos os seus membros.
José de Azeredo Perdigão foi o primeiro presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, desde julho de 1956 até à data da sua morte, em setembro de 1993. Pode dizer-se que aquilo que Calouste Gulbenkian idealizou, Perdigão concretizou, razão pela qual o seu nome ficará para sempre associado à Fundação.
Lista de Presidentes do Conselho de Administração[editar | editar código-fonte]
Nome | Início do Mandato | Fim do Mandato |
---|---|---|
António Ferrer Correia | 1993/09/21 | 1998/12/29 |
Victor de Sá Machado | 1998/12/30 | 2002/04/27 |
Rui Vilar | 2002/05/02 | 2012/05/02 |
Artur Santos Silva | 2012/05/02 | 2017/05/02 |
Isabel Mota | 2017/05/03 | presente |
Atividades[editar | editar código-fonte]
Na sua Sede em Lisboa, nas suas Delegações em França e no Reino Unido, bem como no Instituto Gulbenkian de Ciência, a Fundação Calouste Gulbenkian proporciona ao público, ao longo de todo o ano, um vasto programa de atividades culturais, educativas e científicas que contribuem quer para a formação cultural dos seus beneficiários, quer para o aumento do conhecimento científico. É uma das mais importantes fundações europeias e desenvolve uma vasta atividade através de projetos próprios, ou em parceria com outras entidades, além da atribuição de apoios e bolsas. Possui uma Orquestra, um Coro, salas de espetáculos e congressos, uma Biblioteca de Arte e um Museu (Coleção do Fundador e Coleção Moderna), além do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). Os seus serviços centrais estão sediados em Lisboa e tem delegações em Paris e em Londres, cidades onde Calouste Gulbenkian viveu.
Os espaços[editar | editar código-fonte]
O complexo modernista de edifícios que inclui a Sede da Fundação, o Museu Gulbenkian e ainda o Jardim circundante foi considerado em 1975 Prémio Valmor e Monumento Nacional em 2010, constituindo-se como a primeira obra contemporânea a ser considerada património em Portugal.
Um complexo horizontal, sóbrio nos materiais (constituído fundamentalmente por betão), e abrindo, no seu interior, para uma diversidade de usos. Os três arquitetos portugueses que o desenharam – Ruy d’Athouguia, Alberto Pessoa e Pedro Cid –, viram-no como um enorme centro cultural, onde os públicos podem fluir livremente entre auditórios e salas de exposições.
O Museu – Coleção do Fundador e Coleção Moderna[editar | editar código-fonte]
O Museu Calouste Gulbenkian – Coleção do Fundador, inserido no conjunto que integra o edifício sede e jardim, inclui obras de vários períodos e áreas adquiridas pelo fundador Calouste Gulbenkian, da Arte Egípcia e Greco-Romana à Arte Islâmica e do Extremo Oriente, e ainda Numismática, Pintura e Artes Decorativas europeias.
Em 1983, numa das extremidades do jardim, foi inaugurado o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, construído segundo projeto do arquiteto britânico Leslie Martin, para albergar a coleção de arte moderna e contemporânea portuguesa da fundação. Este acervo reúne um importante núcleo de arte britânica do século XX. De Amadeo de Souza-Cardoso a Paula Rego ou Vieira da Silva, a Coleção Moderna mostra alguns dos artistas portugueses mais conceituados internacionalmente e continua a aumentar a sua coleção de obras de arte contemporânea através de doações e aquisições.
O jardim[editar | editar código-fonte]
O jardim da Fundação Calouste Gulbenkian foi construído na década de 1960, um projeto dos arquitetos paisagistas António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles, na antiga localização do Parque de Santa Gertrudes. Este jardim é considerado um exemplo emblemático do movimento moderno em Portugal e uma referência para a arquitetura paisagista portuguesa, tendo sido desenhado com uma escolha criteriosa de árvores, arbustos e flores. Em 2002 iniciou-se a sua renovação, com introdução de novos percursos, mais espelhos de água e novas espécies, pela mão de Gonçalo Ribeiro Telles. Hoje em dia é frequentado diariamente por mais de 5 mil pessoas.
Dentro do Jardim fica ainda o Centro Interpretativo Gonçalo Ribeiro Telles, um espaço multimédia em homenagem ao arquiteto paisagista que o concebeu, que permite ao público perceber como foi pensado o Jardim através de meios audiovisuais, e que inclui uma geladaria e cafetaria com uma esplanada de cerca de 60 lugares.
O Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC)[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Instituto Gulbenkian de Ciência
O Instituto Gulbenkian de Ciência, instalado em Oeiras, num campo científico junto ao Palácio dos Marqueses de Pombal, é um instituto líder em investigação biomédica e formação pós-graduada, dedicado à excelência científica e à formação de uma nova geração de líderes científicos.
O fundador[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Calouste Gulbenkian
Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955) foi um homem de negócios, colecionador de arte e filantropo de origem arménia, nascido no Império Otomano. Com uma vasta cultura oriental e ocidental, Gulbenkian foi, acima de tudo, um “arquiteto de empreendimentos”, com visão e sentido de equilíbrio dos interesses em jogo na primeira metade do século XX. Graças à sua persistência, capacidade negocial e flexibilidade, desempenhou um papel fundamental como mediador nas negociações internacionais para a exploração das reservas de petróleo no território que é hoje o Iraque.
Ao longo da sua vida, conduzido pelo seu gosto pessoal e de forma criteriosa, reuniu uma coleção de arte muito eclética, única no mundo. Adquiriu nacionalidade britânica em 1902 e morreu em 1955, em Lisboa, cidade onde passou os últimos anos da sua vida e onde estabeleceu no seu testamento que seria construída a sede de uma fundação internacional com o seu nome, em benefício de toda a humanidade.
HPIP - Património de influência portuguesa[editar | editar código-fonte]
Heritage of Portuguese Influence / Património de Influência Portuguesa (HPIP) é um portal produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian, que se desenvolveu a partir de um projeto de recolha e disponibilização pública do Património de Origem Portuguesa no Mundo – Arquitectura e Urbanismo, para o qual foi constituída uma equipa de cinco académicos dirigidos por José Mattoso. Funciona como portal público interativo da base de dados georeferenciada na qual se concentra e administra toda a informação sobre o tema.[2]
A sua gestão é assegurada rotativamente pelas universidades cooperantes: Universidade de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Lisboa e Universidade de Évora. O lançamento público do HPIP foi realizado na Fundação Calouste Gulbenkian em 16 de Abril de 2012.[3]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Museu Calouste Gulbenkian
- Orquestra Gulbenkian
- Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian
- Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens
- Edifício-sede e parque da Fundação Calouste Gulbenkian
Referências
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Fundação Calouste Gulbenkian". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de fevereiro de 2018
- ↑ Apresentação do Portal (HPIP)
- ↑ Histórico (HPIP)