Dois dos temas principais do Diário desta quarta-feira são sobre Economia, a nossa e a do mundo (e, portanto, também a nossa…)
A nível nacional, o tema mais quente é o do próximo Orçamento. O esboço deve ser aprovado amanhã em Conselho de ministros e entregue na sexta-feira em Bruxelas. Mas aComissão Europeia - que exige poupanças que podem chegar aos mil milhões de euros – não quer alimentar polémicas sobre mais ou menos pressões sobre o Governo de António Costa e diz que só se pronuncia depois de o ver. A Susana Frexes, nossa correspondente em Bruxelas, faz o ponto da situação. Bruxelas tem duas semanas para fazer a avaliação.
A nível internacional, além do preço do petróleo, das revisões do crescimento e do iô-iô (mais para baixo do que para cima) das bolsas, o tema económico mais forte é o Forum de Davos, a estância suíça onde estão reunidas as 2500 pessoas que mandam na economia do mundo. O Luís M. Faria explica que reunião é esta e quais as influências que pode ter (sim, tem-nas ou pode tê-las em tudo o que está no início deste parágrafo).
Morreu o patriarca da arquitetura em Lisboa, Nuno Teotónio Pereira. Com muita e muito premiada obra, este arquiteto foi o primeiro a refletir sobre a multidisciplinaridade e estreita relação da arquitetura com o desenvolvimento do país, quer a nível social quer económico, como conta a Alexandra Carita, que escreve sobre o seu legado. E republicamos um perfil publicado originalmente em 2004, no qual a Ana Soromenho descreve a vida desse verdadeiro“ativista de cidadania”, oriundo de uma família aristocrata, amiga dos Espírito Santo (“mas de estilo diferente”), que tirou o H do nome, lutou contra a ditadura, foi preso e torturado e depois do 25 de Abril foi dirigente do MES(“não me sentia nada bem”). Mas que foi, acima de tudo, “um fazedor”, como o descreveu a filha Luísa, ou “uma ave diferente”, como o qualificou noutros tempos o colega de profissão e de lazer Manuel Tainha
Como a campanha das presidenciais ainda anda por aí, temos hoje dois trabalhos. O primeiro sobre cartazes de campanhas presidenciais nos últimos 40 anos que fizeram história, pela Helena Bento; o segundo comreportagens das ações de vários candidatos nas últimas 24 horas.
Na opinião, o Pedro Santos Guerreiro, o Henrique Monteiro e o Daniel Oliveira escrevem sobre um dos temas mais quentes da campanha – a questão das subvenções vitalícias aos políticos -, e o Henrique Raposo pergunta se “não dá para desligar a Internet” (e olhe que a reflexão dele é muito pertinente).
Mas, pelo menos por agora, mantenha-se na Internet, para poder ler o Expresso Diário
Boas leituras e um bom resto de dia