quarta-feira, 12 de junho de 2024

PAPA LEÃO III - 12 DE JUNHO DE 2024

 

Papa Leão III

 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Leão III.
Leão III
Santo da Igreja Católica
96° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição26 de dezembro de 795
Entronização27 de dezembro de 795
Fim do pontificado12 de junho de 816 (20 anos)
PredecessorAdriano I
SucessorEstêvão IV
Ordenação e nomeação
Nomeação episcopal26 de dezembro de 795
Ordenação episcopal27 de dezembro de 795
Cardinalato
Criação780
por Papa Adriano I
OrdemCardeal-presbítero
TítuloSanta Susana
Santificação
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica12 de junho
Atribuiçõescoroou Carlos Magno como Sacro Imperador Romano-Germânico.
Dados pessoais
NascimentoRomaItália
750
MorteRomaItália
12 de junho de 816 (66 anos)
Nacionalidadeitaliano
SepulturaBasílica de São Pedro
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Leão III (Romaca. 750 – 12 de Junho de 816) foi Papa e é um santo da Igreja Católica. Romano, de origem modesta, exerceu quando jovem o ofício de "vestararius" (responsável pelas roupas e pelos objetos preciosos) da Basílica de Latrão, em Roma.

No mesmo dia da morte do papa Adriano I (26 de dezembro de 795), o clero, contrariando abertamente a nobreza romana, nomeou-o papa. Sua eleição provocou graves desordens em Roma, sobretudo entre os partidários do papa que morrera, que viam seus interesses ameaçados.

Em 25 de abril de 799, enquanto se dirigia a cavalo de Latrão para San Lorenzo in Lucina para presidir a uma procissão, Leão III foi atacado e ferido. Com dificuldade, conseguiu fugir e abrigar-se na Basílica de São Pedro, de onde partiu para Paderborn, na Saxônia, para pedir ajuda a Carlos Magno. Este, que recebera do mesmo papa, em sinal de respeito, as chaves da tumba de são Pedro e o estandarte da cidade de Roma, fez com que fosse acompanhado solenemente a Roma (dezembro de 799), encarregando ao mesmo tempo uma comissão de investigar o seu comportamento e as acusações de adultério e de perjúrio dirigidas a ele pelos nobres. Em novembro de 800, Carlos Magno foi a Roma e convocou um sínodo para discutir os fatos ocorridos em 25 de abril. Em 23 de dezembro de 800, com uma declaração solene lida em São Pedro, o papa jurou não ter cometido os crimes imputados a ele (purgatio per sacramentum). Dois dias depois, durante as funções de Natal, Leão III coroou Carlos Magno imperador, e este, na qualidade de patrício dos romanos e por força de sua dignidade imperial, condenou os acusadores do pontífice à morte, acusação que foi retirada por intervenção do próprio papa.

A coroação imperial de Carlos Magno por parte de Leão III não teve precedentes e assinalou a retomada do Império Romano do Ocidente, "renovatio imperii". Foi vantajosa para a Igreja, que ligou os francos a si e libertou-se definitivamente dos bizantinos, e também foi vantajosa para o imperador, que conquistou uma extraordinária dignidade religioso-sacral, além da política. Com a morte de Carlos Magno (814), Roma viu-se novamente conturbada pelas divergências entre algumas famílias de nobres e o papa, que retomou as conjuras contra eles, agindo por iniciativa própria, sem nem sequer avisar o imperador Luís I, o Piedoso.

No campo doutrinal, o pontificado de Leão III foi marcado por diversas disputas teológicas, dentre as quais se destacam a questão do adocionismo, que foi definitivamente condenado (799), e a questão do "Filioque". Em relação a esta última, Leão III distanciou-se das decisões de Carlos Magno, tomadas no sínodo de Aachen (809), que impuseram o acréscimo do Filioque na profissão de fé da missa. Foi levado a isso por considerações de caráter ecumênico, que tendiam a salvaguardar a unidade com a Igreja Ortodoxa, contrária a tal acréscimo.

Commons
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Precedido por
Adriano I

Papa

96.º
Sucedido por
Estêvão IV


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SANTO ONOFRE DO EGIPTO - 12 DE JUNHO DE 2024

 

Onofre do Egito

 Nota: "Santo Onofre" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Santo Onofre (desambiguação).
Santo Onofre
Ὀνούφριος
Ícone bizantino representando Santo Onofre, de origem e data desconhecidas.
Morteséculo IV ou século V
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igrejas ortodoxas orientais
Festa litúrgica12 de junho
AtribuiçõesEremita idoso com tanga de folhas e cabelos longos; eremita com um anjo trazendo-lhe a hóstia consagrada ou pão; eremita com uma coroa aos pés[1]
PadroeiroTecelões;[1] juristas[2]CentracheItália[1]
 Portal dos Santos

Santo Onofre, Confessor (em gregoromaniz.Onouphrios; em latimOnuphrius), considerado santo pela Igreja Católica e venerável pela Igreja Ortodoxa, foi um eremita que viveu no deserto da Tebaida no Alto Egito, em fins do século IV da era cristã (o seu nome grego pode ser mesmo uma corruptela do termo egípcio Uen-nefer - «o que está sempre feliz, satisfeito» - um epíteto tradicionalmente guardado para o antigo deus egípcio Osíris; de resto, a dificuldade da sua transcrição em outras línguas levou-o, por exemplo, a ser venerado sob o nome de Humphrey, na Inglaterra).

O relato de um seu discípulo, Pafnútio, que o encontrou no deserto egípcio, constitui a única fonte para o conhecimento da vida de Santo Onofre: monge num cenobita da região da Tebaida, abandonou-o para viver uma vida de eremita; durante 60 a 70 anos, Onofre viveu sozinho no deserto, usando apenas, para proteger as partes pudendas, folhas e/ou o seu longo cabelo e barbas.

Onofre tornou-se bastante representado na arte medieval, sobretudo nas representações de homens selvagens e dos Padres do Deserto.

Tanto a Igreja Católica como a Igreja Ortodoxa o celebram no dia 12 de Junho.

Referências

Ligações externas

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