10h37 - Scholz alerta Putin: uso de armas químicas e biológicas seria “inaceitável e imperdoável”
O chanceler alemão, Olaf Scholz, alertou o presidente russo, Vladimir Putin, para não usar armas biológicas ou químicas na Ucrânia, informou o jornal alemão Die Zeit esta quarta-feira.Scholz afirmou que as alegações russas de que a Ucrânia estava a desenvolver tais armas ou que os Estados Unidos queriam usá-las pareciam "uma ameaça implícita de que o próprio Putin está a considerar usar tais armas”.
"É por isso que era importante para mim dizer-lhe [a Putin] de forma muito clara e direta: isso seria inaceitável e imperdoável", disse Scholz ao Die Zeit.
10h28 - Moscovo diz que Rússia e Ucrânia fizeram duas trocas de prisioneiros
Moscovo e Kiev fizeram duas trocas de prisioneiros até agora, segundo anunciou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, esta quarta-feira.
10h15 - Bruxelas reduz regras de auxílios estatais a empresas afetadas pela guerra
As empresas da União Europeia afetadas pelas sanções impostas à Rússia devido à invasão da Ucrânia podem obter até 400 mil euros de apoio estatal, revelou a Comissão Europeia.As empresas do setor da agricultura, pescas e aquacultura podem obter até 35 mil euros.
As empresas que enfrentam uma crise de liquidez podem obter garantias estatais sobre empréstimos e empréstimos subsidiados.
Já as que enfrentam uma subida dos custos com a energia podem obter auxílios estatais até 30 por cento dos custos, com um limite de dois milhões de euros.
10h00 - Voltam a ouvir-se as sirenes em Kiev
No termo de novo período prolongado de recolher obrigatório, os enviados especiais da RTP descrevem o ambiente na capital da Ucrânia. A zona central de Kiev é patrulhada por grande número de combatentes ucranianos. ###1393348### "As informações sobre o que de facto aconteceu nestas últimas 35 horas não são muito claras, mas há indicações de que as tropas ucranianas conseguiram travar o avanço das tropas russas pela via norte-noroeste de Kiev", relata a repórter Cândida Pinto.9h42 - Zelenskiy pede a Tóquio que aumente pressão sobre Moscovo
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy apelou ao Japão para aumentar a pressão das sanções contra a Rússia, introduzindo um embargo comercial aos produtos russos.
Zelenskiy agradeceu, ainda, ao Japão por liderar o caminho entre os países asiáticos na condenação da invasão russa e na introdução de sanções.
“Os Estados responsáveis unem-se para proteger a paz. Estou grato ao seu Estado pela posição de princípio num momento histórico”, afirmou o Presidente ucraniano numa declaração por videoconferência no Parlamento nipónico.
9h30 - Chanceler alemão diz que campanha russa "está num atoleiro"
O chanceler alemão Olaf Scholz disse hoje que a campanha militar russa na Ucrânia "está num atoleiro" apesar de toda a destruição que está a provocar diariamente.A "verdade é que a guerra destrói a Ucrânia, mas Putin que está a fazer a guerra está também a destruir o futuro da Rússia", disse o chanceler alemão perante a Câmara Baixa do Parlamento Federal alemão (Bundestag).
Scholz disse ainda que Kiev "pode contar com a ajuda" da Alemanha.
(Agência Lusa)
9h20 - Polónia pondera expulsar diplomatas russos e Moscovo acena com retaliações
Os serviços especiais da Polónia pediram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para expulsar 45 diplomatas russos, alguns dos quais estão alegadamente a trabalhar para os serviços secretos russos a coberto do trabalho diplomático, afirmou o porta-voz, Stanislaw Zaryn."A Agência de Segurança Interna identificou 45 pessoas - oficiais dos serviços secretos russos e pessoas associadas a eles que tinham estatuto diplomático na Polónia", afirmou.
Um porta-voz do governo polaco disse que o embaixador russo em Varsóvia tinha sido convocado para o Ministério dos Negócios Estrangeiros e que as decisões sobre outras medidas seriam anunciadas após a reunião.
Moscovo já avisou que retalia se a Polónia expulsar os seus diplomatas.
9h06 - Moscovo avisa que envio de tropas de manutenção de paz podem levar a conflito entre a Rússia e a NATO
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o envio de forças de manutenção de paz para a Ucrânia pode levar a um confronto concreto entre a Rússia e a NATO.
Na passada semana, a Polónia defendeu que uma missão internacional deveria ser enviada para a Ucrânia.
8h57 - Banco Central da Ucrânia pede ao SWIFT para retirar Banco Central da Rússia do sistema
“Esperamos o vosso apoio e assistência para salvar milhares de vidas de ucranianos e proteger a soberania do nosso país”, afirmou Kyrylo Shevchenko, governador do Banco Central da Ucrânia.8h48 - Hungria rejeita sanções ao fornecimento de energia russa
A Hungria não apoia sanções sobre o fornecimento de energia russa, pois colocaria em perigo a segurança energética do país, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.“Não é culpa da Hungria que o gás natural e petróleo da Rússia desempenhem um papel importante no fornecimento de energia à Hungria, Europa Central e a toda a Europa”, afirmou Peter Szijjarto num discurso transmitido na sua página na rede social Facebook.
A China manifestou-se hoje contra a exclusão da Rússia da próxima cimeira do G20, uma sugestão avançada pelos Estados Unidos e os países aliados após a invasão da Ucrânia.
"A Rússia é um importante país membro [do G20]. Nenhum membro tem o direito de expulsar outro país", disse o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin, em conferência de imprensa.
(Agência Lusa)
8h29 - Forças russas atingem depósito de armas perto de Rivne
O Ministério da Defesa da Rússia revelou que as forças russas tinham atingido um depósito de armas, fora da cidade de Rivne, destruindo um arsenal de armas e equipamento.
O Ministério acrescenta que o ataque de grande precisão foi efetuado com armas de longo alcance disparadas do mar, avança a Reuters.
8h16 - Fluxo de gás russo para a Europa diminuiu
As entregas de gás russo à Europa através dos gasodutos Nord Stream 1 e Yamal-Europepipeline caíram.Os fluxos para a Alemanha através do Nord Stream 1 foram de 65.361.776 kWh/h às 07h28 GMT, ligeiramente abaixo dos 67.955.181 kWh/h à meia-noite, mostrou o website Nord Stream.
Já os fluxos com destino à Polónia a partir da Alemanha ao longo do gasoduto Yamal-Europa foram de 1.717.560 kWh/h no ponto da fronteira de Mallnowborder, descendo de 2.362.830 kWh/h à meia-noite, mostraram os dados do operador Gascade.
A companhia russa Gazprom revelou que continuava a fornecer gás à Europa através da Ucrânia, em conformidade com os pedidos dos consumidores europeus.
8h03 – Putin planeia participar na cimeira do G20, em novembro
A embaixadora da Rússia na Indonésia afirmou esta quarta-feira que o presidente russo planeia participar na cimeira do G20, que irá acontecer em Bali, na Indonésia, no mês de novembro.
Lyudmila Vorobieva frisou que o fórum de discussão serve para abordar questões económicas, e não a situação na Ucrânia.
“Claro que a expulsão da Rússia deste tipo de fóruns não vai ajudar à resolução de problemas económicos. Pelo contrário, sem a Rússia seria difícil fazê-lo”, afirmou ainda a diplomata.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, confirmou esta quarta-feira que serão estabelecidos nove corredores humanitários para tentar evacuar várias cidades ucranianas onde ainda permanecem civis.
7h45 - Lavrov vai reunir-se com chefe da Cruz Vermelha em Moscovo
O MNE russo, Sergei Lavrov, vai encontrar-se na quinta-feira com Peter Maurer, chefe do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
"A agenda da reunião prevê a discussão dos principais pontos de trabalho do CICV no campo da resposta humanitária", disse o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, em comunicado divulgado esta quarta-feira.
7h30 – Cessar-fogo em Lugansk
O governador da região de Lugansk, Serhiy Gaidai, confirmou um acordo sobre cessar-fogo local para a evacuação de civis que estão retidos na sequência dos combates na região.
De acordo com o responsável local, o cessar-fogo entrou em vigor às 9h00 locais (7h00).
- A Rússia admite recorrer a armas nucleares em caso de “ameaça existencial”. A hipótese é avançada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações à CNN na terça-feira. “Temos uma doutrina de segurança interna, é pública, podem ler todas as razões que temos para o uso de armas nucleares. Se houver uma ameaça existencial ao nosso país, essas armas podem ser usadas de acordo com a nossa doutrina”.
- O presidente ucraniano afirma que cerca de 100 mil civis ainda estão retidos em Mariupol após semanas de bombardeamentos. A cidade portuária, sitiada há várias semanas, foi atingida na terça-feira por duas “bombas superpoderosas”. Segundo as autoridades locais, ainda não há um balanço do número de vítimas.
- O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, recusou na terça-feira um cenário de rendição perante os russos. “Na pior das hipóteses morreremos, mas nunca nos renderemos”, afirmou numa declaração ao Conselho da Europa.
A capital ucraniana está sob novos ataques, numa altura em que termina o recolher obrigatório de dois dias, determinado na segunda-feira.
- Joe Biden viaja esta semana para a Europa para participar em várias reuniões diplomáticas: o presidente norte-americano chega a Bruxelas na quinta-feira e viaja depois para a Polónia, país por onde passam grande parte dos refugiados ucranianos.
- Na terça-feira, Zelensky pediu ao papa Francisco para mediar as negociações entre russos e ucranianos, isto depois de falar com o sumo pontífice ao telefone. Também ontem, o presidente ucraniano falou ao Parlamento italiano, onde alertou que o seu país é a “porta de entrada” de Putin para o resto da Europa.