Benedito José Labre
Benedito José Labre | |
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Estátua na Catedral de Notre Dame de Saint-Bertrand-de-Comminges, na França. | |
Mendigo da Perpétua Adoração | |
Nascimento | Amettes, Artois, Reino da França 25 de março de 1748 |
Morte | Roma, Estados Papais 16 de abril de 1783 (35 anos) |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 20 de maio de 1860 Roma por Papa Pio IX |
Canonização | 8 de dezembro de 1881 Roma por Papa Leão XIII |
Principal templo | Santa Maria ai Monti Roma, Itália |
Festa litúrgica | 17 de abril |
Atribuições | Chapéu de três pontas; esmolas |
Padroeiro | Homens solteiros; rejeitados; doenças mentais; doentes mentais; insanos; mendigos |
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Benedito (ou Bento) José Labre nasceu em Amettes, França, em 25 de maio de 1748.
Era o primogênito de uma família camponesa, teve 15 irmãos. Foi chamado de "Vagabundo de Deus" ou ainda "O Cigano de Cristo".
Aos 18 anos, tentou ingressar na Tropa de Santa Aldegonda, sem sucesso. Diz-se que caminhou, então, 60 léguas a pé, tentando em vão a sorte com os monges cistercienses de Montagne na Normandia. Passou algumas semanas na Cartuxa de Neuville, outras tantas na abadia cisterciense de Sept-Fons.
Aos 22 anos, decidiu, fazer-se peregrino e mendigo. Seu mosteiro seria o mundo inteiro. Levava consigo o Novo Testamento, a Imitação de Cristo e o Breviário. No peito, um crucifixo; no pescoço, um terço; e nas mãos, um rosário. Alimentava-se apenas de pão e ervas, passando a noite ao relento, rezando e meditando.
Chegou a Roma, no ano de 1770 misturou-se aos mendigos. Visitou as principais basílicas, especialmente o Santuário de Loreto, ao qual fez onze peregrinações. Morreu em consequência dos maus tratos e da absoluta falta de higiene. Um açougueiro recolheu-o já agonizante, caído na rua, e o levou para sua casa. Ali o "Mendigo de Deus" morreu.
Foi canonizado por Leão XIII em 1883.
É o patrono dos deslocados e das pessoas desadaptadas[1].