quarta-feira, 26 de março de 2014

Fatura da Sorte Audis do Governo podem ser 'presente envenenado' - 26 de Março de 2014

In:

Notícias ao Minuto

 

Esta notícia vem comprovar o que eu escrevi ontem no meu FACEBOOK.

Os prémios que o Governo quer “dar” aos contribuintes trazem água no bico.

A mim  de certeza que não vai calhar nenhum, mas se por artes do acaso, 

isso vier a suceder,

passo-o logo a patacos, nem que seja aos chineses ou aos russos.

 

António Fonseca

 

Fatura da Sorte Audis do Governo podem ser 'presente envenenado'

O Governo anunciou no início desta semana que os carros de luxo que vai oferecer aos contribuintes são dois modelos da Audi. Acontece que, tal como referiu o bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas, serão poucos os portugueses que terão, neste momento, condições para mantê-los, visto que, de acordo com contas feitas pelo semanário Expresso, os encargos mensais com o A4 e A6 rondam os 315 e 365 euros, respetivamente.

ECONOMIA

Audis do Governo podem ser 'presente envenenado'

DR

12:35 - 26 de Março de 2014 | Por Notícias Ao Minuto

A Audi foi a marca que ofereceu a melhor proposta ao Ministério das Finanças para a aquisição dos automóveis que serão sorteados na ‘Fatura da Sorte’. Pelo que, a partir do próximo mês, todas as semanas um contribuinte vai receber de presente um Audi A4 ou A6, que têm um valor de mercado de 35.270 euros e de 47.760 euros, respetivamente.

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Acontece que este presente pode revelar-se um peso pesado na vida do contribuinte premiado. Isso mesmo foi ontem sublinhado pelo bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingues Azevedo, que criticou a “visão folclórica” da ‘Fatura da Sorte’ porque podem ser premiadas famílias que estão a viver tempos de dificuldades e não têm meios para sustentar um carro de luxo.

Esta tese é hoje comprovada pelo semanário Expresso que pediu uma estimativa dos custos mensais de utilização dos dois modelos em causa (A4 2.0 TDI 136cv e A6 2.0 TDI 177cv, ambos com caixa manual, pintura metalizada e nível de equipamento base) à consultora 4Fleet.

Contas feitas: os automóveis da marca Audi que o Governo vai sortear podem implicar encargos mensal de manutenção entre os 315 e os 365 euros, apurou o Expresso junto de fontes do sector automóvel e partindo de uma estimativa média para um período de quatro meses, 2.500 km/mês, manutenção/revisões, gasto de dois jogos completos de pneus e consumos de combustível.

Estes valores, esclarece o Expresso, incluem IVA e têm em conta o custo mensal do seguro obrigatório contra terceiros, sendo que se o proprietário optar por um seguro contra todos os riscos, os encargos aumentarão pelo menos quatro vezes.

Claro que, encargos por exemplo com combustível e pneus estão dependentes do tipo de uso do automóvel, mas refira-se que só o valor do imposto automóvel custa 191,75 euros para o A4 e 224,50 euros para o A6.

Estão habilitados a este, para alguns, ‘presente envenenado’ todos os contribuintes que tenham pedido faturas com o respetivo número de identificação fiscal, independentemente do tipo de bens adquiridos, a partir de 1 de janeiro de 2014.

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Notícias ao Minuto

Transcrição por

ANTÓNIO FONSECA

Putin move perseguição contra sacerdotes católicos na Criméia - 26 de Março de 2014

INSTITUTO PLÍNIO CORRÊA DE OLIVEIRA

Putin move perseguição contra sacerdotes católicos na Criméia

25 de março de 2014Sem comentários

Luis Dufaur

O Pe. Mykola Kvych capelão naval em Sebastopol.

O Pe. Mykola Kvych capelão naval em Sebastopol.

Assim que o presidente russo Vladimir Putin iniciou a manobra de anexação ilegal da Criméia, a Igreja Greco-Católica, fiel à Santa Sé, começou a sofrer uma “perseguição total” na península, segundo as autoridades religiosas.

“A vida da Igreja Católica de rito greco-católico está paralisada”, disse o Pe. Volodymyr Zhdan, chanceler da eparquia (equivalente a uma diocese) de Stryi na Ucrânia ocidental falando para aagência CNA.

Desde 2006 até 2010, o Pe. Zhdan foi chanceler do exarcato de Odesa-Krym que incluía a península da Criméia.

Três sacerdotes greco-católicos foram sequestrados por militares russos que fingem serem paramilitares independentistas.

Para o Pe. Zhdan esses múltiplos sequestros “não são um acidente”.

O Pe. Mykola Kvych, capelão naval em Sebastopol, foi preso logo depois de uma cerimônia por um defunto, em 15 de março. No dia seguinte foi a vez do Pe. Bohdan Kosteskiy de Yevpatoria e do Pe. Ihor Gabryliv de Yalta.

Os três foram liberados na alta noite, mas a intimidação foi clara: tinham que ir embora ou sofreriam punições muito mais graves.

O sacerdote informou ao Serviço de Informação da Igreja Ucraniana Greco-católica que ele foi objeto de um interrogatório que durou 8 horas, bem no estilo da KGB.

O Pe. Mykola Kvych abençoa o pão pascal em 2013. Fonte: UGCC Information Department.

O Pe. Mykola Kvych abençoa o pão pascal em 2013.
Fonte: UGCC Information Department.

Os interrogadores diziam pertencer às forças de autodefesa da Criméia, ficção criada por Vladimir Putin. Eles tinham por trás oficiais de inteligência vindos da Rússia.

O padre foi acusado de “provocações” e de fornecer armas para a Marinha ucraniana. O Pe. Kvych sustentou que ele organizou levou alimentos para uma base naval ucraniana e que passou dois coletes a prova de bala para jornalistas.

Os sequestradores acusaram o Pe. Kvych de pertencer ao “Exército SS”, em malevolente alusão ao exército nazista na II Guerra Mundial, época em que o sacerdote nem tinha nascido.

Também foi acusado de “extremismo”, crime que a lei russa pune com 15 anos de prisão. Ele foi citado a depor diante de um tribunal dentro de duas semanas.

O Pe. Kvych fugiu para o centro da Ucrânia com a ajuda de seus paroquianos.

Além dos intimidantes sequestros, os religiosos católicos estão sofrendo outras formas de perseguição em diversos locais.

O Pe. Mykola Kvych capelão naval em Sebastopol. Fonte: UGCC Information Department.

O Pe. Mykola Kvych capelão naval em Sebastopol.
Fonte: UGCC Information Department.

O Serviço de Informação Religiosa da Ucrânia noticiou que a pequena capela de Kherson, no norte da Criméia, ficou sem luz, após os agentes de Putin cortar a linha.

Em 15 de março uma paróquia em Kolomyya foi depredada, e outra em Dora foi reduzida a cinzas. As duas paróquias ficam na região de Ivano-Frankivsk na fronteira com a Romênia no oeste do país.

Na Criméia, o clero está recebendo telefonemas e mensagens ameaçadoras. Na casa de um dos padres sequestrados se encontrou uma mensagem escrita dizendo que a violência era “uma lição para os agentes do Vaticano”.

“Isto não é novo”, disse o bispo D. Vasyl Ivasyuk. “Na época soviética nós sempre éramos acusados de sermos ‘agentes’ do Vaticano. Obviamente não é todo o povo da Criméia que pensa que nós somos espiões, mas se trata de um grupo muito ativo que trabalha para a Rússia”, declarou à agência CNA.

A Igreja Católica de rito greco-católica foi pesadamente perseguida sob a tirania soviética. Ela foi declarada ilegal, mas continuou trabalhando na clandestinidade até 1989.

“A Igreja emergiu da clandestinidade há 25 anos, tendo sido a maior igreja ilegal no mundo”, explicou o bispo D. Boris Gudziak, eparca de Paris.

“A Igreja Ucraniana de rito Greco-católico foi o maior grupo social de oposição à ideologia soviética e a seu sistema totalitário. Ela ficou completamente ilegal, em ‘catacumbas’, mas espiritualmente livre porque nunca colaborou”, com o perseguidor anticristão.

“Muitos habitantes da Criméia nos respeita por não temos tomado parte e eleições e ficado de fora da política”, disse. “Nossos sacerdotes não concorrem por cargos públicos, fato que lhes garante autoridade moral”.
Após a invasão das tropas de Putin, só dois sacerdotes católicos ainda podiam exercer seu ministério na Criméia.

Dom Ivasyuk explicou que os dois padres querem ficar com o povo o maior tempo possível, embora percebam a “boca do leão”.

Em 18 de março, o Departamento de Assuntos Religiosos e Étnicos da Ucrânia, do Ministério da Cultura, emitiu uma declaração condenando a perseguição do clero na Criméia.

“Recentemente, na República Autónoma da Criméia foram documentados casos de perseguição de clérigos de várias denominações. Está havendo uma violação dos direitos sem precedentes em matéria de liberdade de consciência e de religião”, diz o documento.

“Pedimos que tenha fim a prática do terror e que as liberdades e direitos sejam respeitados”, acrescenta.

Após a anexação ilegal da Criméia pela Rússia, não é claro qual será o futuro dos sacerdotes católicos na região. Na península da Criméia moram 5.000 fiéis greco-católicos.

“O que nós vimos neste fim de semana [sequestro dos três padres] é um sinal perturbador do que será a futura direção política”, concluiu o Pe. Zhdan, pensando na “nova-URSS” de Putin.

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Transcrição de ANTÓNIO FONSECA

Decepção, perdão e verdade - 26 de Março de 2014

Oficina de Valores


Decepção, perdão e verdade

Posted: 25 Mar 2014 11:19 AM PDT

Por: Paulo Vitor

Se você, assim como eu, já ficou muito decepcionado com alguém a ponto de parar de falar com essa pessoa, muito prazer, seja bem vindo ao mundo dos humanos! É bem por aí que vemos quão frágeis nós somos e como são mais frágeis ainda os nossos critérios e construções a respeito dos outros.

Ao longo das minhas experiências como “gente”, aprendi que a mão que aplaude e coloca em um pedestal, pode ser a mesma que empurra para baixo e aponta erros de forma condenatória. Aprendi não só porque ouvi falar disso, mas por ter vivido isso, tanto do lado de quem é o alvo da exaltação seguida de condenação, quanto do lado do quem exalta e acusa.

Outra experiência que vivo e que sempre se confirma, é a de contar com a atuação da verdade. No fim das contas, a verdade sempre aparece. Às vezes é custoso esperar, em certos casos, é um processo de anos, mas ninguém é capaz de resistir à força da verdade. Se erramos ou erraram conosco, o tempo se encarrega de mostrar, basta acreditar naquela que sempre aparece.

Como nos lembra São Paulo: “trazemos um tesouro em vasos de barro”. O triste é que, por muitas vezes, nós nos esquecemos desta afirmação do Apóstolo. E é aí que construímos ídolos e personalidades pelos quais nos deixamos “seduzir”. São muitos os caminhos dessa sedução: a beleza, atenção e tantos talentos e marcas de personalidade aparecem como encantadoras. Essas qualidades, no entanto não deveriam nos iludir à respeito dos outros, pois eles também mentem, enganam, se escondem, erram da mesma maneira que nós. O nosso grande erro, muitas vezes, está em ignorar que o outro erra. Por isso ficamos tão “devastados” diante de certas posturas com as quais nos deparamos. 

Frase típica de momentos assim: “jamais esperava isso de fulano”. Nessas horas é importante lembrar que nós também fomos e ainda somos alvos de frases assim. Basta olhar para nossas misérias para recordar que não estamos “livres” do erro. Sendo assim, temos que levar em conta, com muita maturidade, que as pessoas vão nos decepcionar. Devemos então perdoá-las, da mesma forma que gostaríamos de ser perdoados.

Não digo que devemos ser permissivos ou que temos de fechar os olhos para o que não está bom , mas, vejo claramente, começando por mim, que a raiz de muitos males é justamente a postura de esperar do outro a perfeição que ele não pode ter.

Temos todo direito de querer e buscar o melhor pra nós, isso também é um dever. Consequentemente, é justo buscarmos pessoas e grupos que favoreçam isso. O que não podemos e devemos é ignorar todo o processo que foi citado aqui. Mais cedo ou mais tarde, por melhor que o outro seja, ele será fonte de decepção. O outro merece ser olhado além dos erros que cometeu, por isso é bom que eu tome a decisão de perdoá-lo sem deixar de buscar o melhor que ele tem. 

No fim das contas, como se repete na missa de cinzas, nós somos pó e ao pó voltaremos. E aí, ficará somente o bem que fizemos e as marcas da luta para fazê-lo.

Paulo Vitor

Professor de Ensino Religioso / Oficina de Valores

 

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Transcrição por ANTÓNIO FONSECA

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