Borba (Portugal)
Gentílico | Borbense |
Área | 145,19 km² |
População | 7 333 hab. (2011) |
Densidade populacional | 50,5 hab./km² |
N.º de freguesias | 4 |
Presidente da câmara municipal | António Anselmo (independente) |
Fundação do município (ou foral) | 1302 |
Região (NUTS II) | Alentejo |
Sub-região (NUTS III) | Alentejo Central |
Distrito | Évora |
Província | Alto Alentejo |
Orago | Matriz: Nª Srª das Neves do Sobral; São Bartolomeu: São Bartolomeu |
Feriado municipal | Segunda-feira após o Domingo de Páscoa |
Código postal | 7150-XXX |
Sítio oficial | CM Borba |
Municípios de Portugal |
Borba é uma vila portuguesa no Distrito de Évora, na região do Alentejo e na sub-região do Alentejo Central, com 4 537 habitantes (2012).[1]
É sede de um município com 145,19 km² de área[2] e 7 333 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelo município de Monforte, a leste por Elvas, a sueste por Vila Viçosa, a sudoeste pelo Redondo e a oeste por Estremoz.
Foi elevada a cidade em 12 de Junho de 2009,[6] tornando-se assim, a mais pequena cidade do Alentejo, lugar que era antigamente ocupado pela cidade de Santiago do Cacém, no Alentejo Litoral.
O principal motor de desenvolvimento é a extracção e transformação de mármore. Esta actividade origina uma paisagem única, contrastando as crateras profundas de onde se extrai o denominado “ouro branco” com as enormes escombreiras onde são depositados os excedentes. O nome Borba está também associado à excelência dos vinhos produzidos no concelho pelas diversas unidades vitivinícolas, evidenciada nas medalhas obtidas nos concursos nacionais e internacionais do sector. Mais de 1/3 da população é da Marinha Portuguesa[carece de fontes].
Outro ponto forte são os queijos produzidos em Santiago de Rio de Moinhos, os enchidos e o tradicional pão de Borba, produzido com ensinamentos e saberes de longa data, que foram passando de geração em geração, perpetuando a sua genuinidade até aos dias de hoje.
Contudo, diversas atividades se mantêm ainda vivas nesta região, temos o caso do artesanato, os trabalhos de cantaria artística, a pintura de mobiliário, os restauros, as antiguidades, e os cada vez mais conhecidos, trabalhos em cortiça.
Fruto das dificuldades económicas verificadas em algumas alturas da sua história as populações foram forçadas a recorrer a novos produtos para garantirem a sua alimentação, tornando a gastronomia local bastante rica em plantas e ervas aromáticas que tornam o seu paladar bastante apreciado e procurado, aprimorada pelo azeite que se extrai dos vastos olivais que complementam a paisagem do concelho, em contraste com as pedreiras e vinhas.
No decorrer destas "descobertas" na gastronomia, e com o objetivo de tornar uma velha tradição numa aliciante oferta turística que a região oferece, o Município de Borba propôs aos empresários de restauração locais, que explorem um velho ritual de Borba, o "Fazer as 11".
Borba evidencia-se ainda pelo vasto e rico património histórico que convidam à descoberta e ao reencontro com a história, apelando a uma visita mais atenta e demorada.
A meia dúzia de quilómetros surge-nos da peneplanície alentejana a Serra d’Ossa, lugar aprazível e que merece também uma visita demorada. Existem uma série de residenciais e unidades de turismo rural, de aldeia ou habitação.
Índice
História[editar | editar código-fonte]
A primitiva ocupação humana do sítio de Borba remonta a tribos galo-celtas, ocupada depois pelos romanos, godos e árabes até ser conquistada por D. Afonso II em 1217 e povoada pelo mesmo rei. Foi então que em 15 de junho de 1302, D. Dinis concedeu o primeiro foral, constituindo-se Borba como concelho.[7]