Menino ucraniano com queimaduras e estilhaços na cabeça após ataque
Roman tem sete anos e está hospitalizado em estado grave.
© Twitter Emine Dzheppar
MUNDO UCRÂNIA
Os ataques russos à cidade de Vinnytsia, no dia 14 de julho, deixaram um rasto de destruição enorme. Ficaram marcados não só pela morte de Liza Dmitrieva - a menina de quatro anos com Síndrome de Down como - como pelo número de mortes que causaram e os graves ferimentos que provocaram a outros civis.
Roman tem sete anos e encontra-se hospitalizado com graves queimaduras, estilhaços na cabeça e um braço partido, em resultado da ofensiva russa que invade a Ucrânia desde o dia 24 de fevereiro e já matou mais de cinco mil civis, segundo a ONU.
A fotografia da criança foi partilhada pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Emine Dzheppar, numa publicação onde divulga o estado de saúde do menino, que tem queimaduras em 45% do corpo, bem como a morte do seu pai.
Os mísseis que atingiram Vinnytsia foram disparados de um submarino russo no Mar Negro e atingiram vários civis e edifícios residenciais, resultando na morte de, pelo menos, 24 pessoas e mais de 200 feridos.
A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,7 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU que revelam que 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.