quinta-feira, 5 de maio de 2022

DIA MUNDIAL DA HIGIENE DAS MÃOS - 5 DE MAIO DE 2022

 

Higiene

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lavar as mãos, um dos hábitos higiênicos.

Higiene é o conjunto de conhecimentos e técnicas que visam a promover a saúde e evitar as doenças.[1] Entre as doenças que a higiene procura evitar, estão as doenças infecciosas, contra as quais ela se utiliza da desinfecçãoesterilização e outros métodos de limpeza.

Etimologia

O termo "higiene" se originou do termo francês hygiène, que, por sua vez, se originou do termo grego υγιεινή [τέχνη] (hygieiné [téchne]), que se originou do também grego hygieinós,[1] ou "o que é saudável". Hygieinós se originou do termo grego ὑγιής (hugiēs), "são, saudável". Este último termo também deu origem ao nome da deusa grega da saúde, limpeza e sanitariedade, Hígia.

Descrição

Consiste na prática do uso constante de elementos ou atos que causem benefícios para os seres humanos. Sanitização advém de sanidade, que, em amplo sentido, significa ordem perfeita de funcionamento. A higiene compreende hábitos que visam a preservar o estado original do ser, que é o bem-estar e a saúde perfeita.

Às técnicas de manutenção e preservação do bem-estar, saúde perfeita e harmonia funcional do organismo, dá-se o nome de hábitos sanitizantes ou hábitos higiênicos.

Muitas das doenças infectocontagiosas existentes são encontradas em locais com baixos padrões de higiene. Elas são contidas pela implementação de padrões de higiene, através da conscientização da população e instrução de novas metodologias que ensinam como a sociedade deve comportar-se em relação à sua higiene. Há quatro tipos de higiene: a pessoal, a coletiva, a mental e a ambiental

Tipos

Individual

É um conjunto de hábitos de higiene e asseio com que cuidamos da nossa saúde,que viram normas de vida em carácter individual, como:

  • Banho - Tomar banho frequentemente. Existem várias opiniões e estudos sobre a frequência ideal, não havendo uma regra única. A necessidade de tomar banho depende da atividade física e do clima. Segundo os dermatologistas, Zeichner e Ranella Hirsch, "tomar banho demasiadas vezes pode ser prejudicial para a saúde, pois seca e irrita a pele, elimina as bactérias boas e cria pequenas fissuras na epiderme que nos colocam sob maior risco de infeção."[2] Nesse sentido, os dois médicos defendem que os pais não devem dar banho aos filhos todos os dias, visto que a exposição à sujidade em idades mais jovens torna a pele mais forte, prevenindo futuras alergias, inflações e eczemas. .
  • Assepsia - O uso de desodorante é bastante útil, especialmente no verão. No entanto devem ser evitados os que inibem a produção de suor. Segundo vários estudo a utilização de desodorizante pode ser negativa para a saúde, e cita-se o INCA - "Em janeiro de 2004 foi publicado na revista Journal of Applied Toxicology um artigo assinado por pesquisadores da University of Reading, na Grã-Bretanha (GB), demonstrando a presença de altas concentrações de parabenos em tecidos retirados de tumores mamários de mulheres que usavam este tipo" de produtos[3].
  • Lavar as mãos - sempre que necessário, especialmente antes das refeições, antes do contato com os alimentos e depois de utilizar a casa de banho.
  • Higiene oral - Os dentes e a boca devem ser escovados depois da ingestão de alimentos, usando um creme dental com flúor. Uma higiene inadequada dos dentes dá origem à cárie dentária.
  • Água potável - Beber água tratada, mineral ou filtrada.
  • Fazer uma alimentação equilibrada, com alimentos mais naturais.

Coletiva

É o conjunto de normas de higiene implantadas pela sociedade de forma a direcioná-las a um conceito geral de higiene. A higiene coletiva é também um conjunto de normas para evitar nossas doenças e de outras pessoas também, para preservar a vida de todos. Crianças de três a quatro anos de idade tem a capacidade de assimilar e repassar o conhecimento, hábitos saudáveis por meio de ações educativas podem ser absorvidas desde a infância.

Mental

Dá-se o nome de "higiene mental" à qualquer prática que visa a prevenir doenças mentais.[1] Segundo a teoria psicanalítica, um exemplo de higiene mental é a verbalização: ela evitaria conflitos sociais e doenças psicossomáticas.

Ambiental

Higiene ambiental é um conceito relacionado com a preservação das condições sanitárias do meio ambiente de forma a impedir que este prejudique a saúde do ser humano. Inclui, por exemplo, cuidar do lixo, varrer a casa, lavar os alimentos antes de comer etc. (A higiene ambiental precária pode desencadear doenças respiratórias e alérgicas. Para reduzir a manifestação dessas doenças, uma casa que contenha pessoas alérgicas deve estar sempre limpa, livre da poeira, ácaros e fungos. Manter longe de si os bichos de pelúcia, os tapetes e cortinas pode ajudar, assim como manter o lar bem conservado, com paredes bem pintadas, sem infiltrações ou mofo.)

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 895.
  2.  «Com que regularidade devemos, afinal, tomar banho?»SAPO Lifestyle
  3.  «Utilização de antitranspirantes e o câncer de mama»

Ligações externas

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ALMEIDA FARIA - ESCRITOR - NASCEU EM 1948 - 5 DE MAIO DE 2022

 

Almeida Faria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Almeida Faria
Almeida Faria aos 19 anos de idade.
Nome completoBenigno José Mira de Almeida Faria
Nascimento6 de maio de 1943 (78 anos)
Montemor-o-NovoPortugal Portugal
PrémiosPrémio de Revelação "Romance do Ano" (1962)

Prémio Aquilino Ribeiro (1979)
Prémio D. Dinis (1980)
Prémio Revelação de Ficção APE/IPLB (1982)
Medalha de Mérito Cultural (1998)
Prémio Vergílio Ferreira (2000)

Género literárioRomanceconto
Magnum opusRumor Branco

Benigno José Mira de Almeida Faria, conhecido como Almeida Faria (Montemor-o-Novo6 de Maio de 1943) é um escritor português. Tem uma biblioteca com o seu nome em Montemor-o-Novo.

Carreira

Frequentou as Faculdades de Direito e de Letras da Universidade de Lisboa, sendo licenciado em Filosofia.

Viveu como escritor residente (1968-1969) nos Estados Unidos (International Writing ProgramIowa City) e em Berlim, onde fez parte do Berliner Künstlerprogramm no qual participaram, entre outros, Witold GombrowiczMichel ButorMichel FoucaultPeter Handke e Mario Vargas Llosa

Tem colaborado em diversas publicações colectivas, nomeadamente em revistas alemãs, brasileiras, francesas, holandesas, italianas, suecas e norte-americanas. O seu nome encontra-se na lista de colaboradores da publicação académica Quadrante [1] (1958-1962) publicada pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. Os seus romances foram objecto de várias teses universitárias na ItáliaHolandaBrasilFrança e, mais recentemente, também em Portugal.

Foi professor convidado da Universidade Nova de Lisboa.

Obra

Romance

Narrativa de Viagem

  • O Murmúrio do Mundo. Lisboa, Tinta-da-China, (2012)

Teatro

  • A Reviravolta. Lisboa, Caminho, 1999
  • Vozes da Paixão. Lisboa, Caminho, (1998)[3]

Contos

  • Os Passeios do Sonhador Solitário (1982)
  • Vanitas: 51 Avenue D'Iéna (1996)

Ensaio

  • Do Poeta-Pintor ao Pintor-Poeta (1988)

Traduções

Traduções das suas obras

  • Os seus livros estão traduzidos em várias línguas.

Prémios

Notas

  1.  Ana Cabrera. «Ficha histórica:Quadrante – a revolta de uma elite perante a crise da universidade» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de março de 2015
  2.  Com ilustrações de Mário Botas.
  3.  Adaptação ao teatro, em verso livre, de A Paixão. A peça foi estreada, em 1998, em Lisboa no Centro Cultural de Belém.
  4.  Cf. a página da Fundação da Casa de Mateus Arquivado em 13 de abril de 2012, no Wayback Machine. (consultado em 4 de Fevereiro de 2010)
  5.  Ver o regulamento do prémio Arquivado em 12 de janeiro de 2010, no Wayback Machine. e a notícia da atribuição em 2010 Arquivado em 8 de julho de 2011, no Wayback Machine.

Ligações externas

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SÃO MÁXIMO DE JERUSALÉM - 5 DE MAIO DE 2022

 

Máximo III de Jerusalém

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros santos santos de mesmo nome, veja São Máximo.
São Máximo de Jerusalém
Bispo de JerusalémConfessor
Nascimento
?
Morte
c. 348 d.C.
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica5 de maio (ocidente)
9 de maio (oriente)
Gloriole.svg Portal dos Santos

Máximo III de Jerusalém foi um santo e bispo de Jerusalém entre aproximadamente 333 d.C. até a sua morte, em 348 d.C. Ele foi o terceiro bispo da cidade com este nome, os anteriores sendo personagens muito mais obscuros, com episcopados no século II.[1]

Vida e obras

Durante uma das perseguições em seu tempo, ele foi torturado e, por isso, se tornou confessor,[2] emboras as fontes modernas não concordem sobre se isto aconteceu durante o imperador romano Galério Maximiano ou durante o reinado dos co-imperadores Diocleciano e Maximiano. Ele era um padre em Jerusalém e, diz Sozomeno,[3] era tão popular entre o povo por conta de seu bom caráter e por ser um confessor que quando São Macário tentou apontá-lo como bispo de Lida (também conhecida como Dióspolis), a população insistiu para que le ficasse em Jerusalém. Com a morte de Macário, Máximo se tornou bispo da cidade e estava presente, em 335, no Primeiro Sínodo de Tiro, subscrevendo ali a condenação de Atanásio de Alexandria (ele alega ter sido enganado, segundo Sócrates Escolástico[4]).

Com o retorno de Atanásio do exílio, por volta de 346 d.C., Máximo convocou um sínodo local em Jerusalém, reunindo dezesseis bispos palestinos que então receberam de volta o bispo exilado. Sócrates Escolástico[5] relata que Máximo "restaurou a comunhão e o estatuto" a Atanásio, com este recebendo o apoio que precisava contra os arianos e Máximo avançando o plano dos bispos de Jerusalém de fazer com que sua  fosse igual em status com a sé metropolitana de Cesareia Marítima (a qual era subordinada), algo que viria a acontecer em 451 d.C., no Concílio de Calcedônia.[1][6][7][8][9] Sozomeno transcreve a epístola que o concílio enviou em apoio a Atanásio.[10]

O sucessor de Máximo na sé de Jerusalém foi também um santo, São Cirilo, embora não seja claro o processo. Sozomeno[11] e Sócrates[12] dizem que Máximo foi deposto em favor de Cirilo por Acácio de Cesareia e Patrófilo de Citópolis, ambos arianos. Teodoreto não inclui esta história no seu relato, mas concorda que Máximo pretendia ter um outro sucessor. Jerônimo de Estridão diz que o sucessor pretendido de Máximo era Heráclio, a quem ele teria nomeado no leito de morte, e que Acácio e Cirilo o depuseram em favor deste.[13] Seja como for a sucessão, Cirilo e Acácio se tornariam amargos inimigos durante os próximos anos, discordando tanto na controvérsia ariana quanto nos termos de precedência de cada uma de suas sés.[1][14][15]

Igreja Católica comemora a sua festa em 5 de maio,[16] enquanto que a Igreja Ortodoxa o faz em 9 de maio[17]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c McClintock, JohnStrong, James (1891). Cyclopaedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature5. [S.l.]: Harper & brothers. p. 919. Consultado em 10 de abril de 2009
  2.  «10». História Eclesiástica. Concerning the Great Confessors who survived. (em inglês). II. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  3.  «20». História Eclesiástica. Concerning Maximus, who succeeded Macarius in the See of Jerusalem. (em inglês). II. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  4.  «8». História Eclesiástica. Eusebius having convened Another Synod at Antioch in Syria, causes a New Creed to be promulgated. (em inglês). II. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  5.  «24». História Eclesiástica. Athanasius, passing through Jerusalem on his Return to Alexandria, is received into Communion by Maximus: and a Synod of Bishops, convened in that City, confirms the Nicene Creed. (em inglês). II. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  6.  Farmer, David Hugh; Burns, Paul (1996). Butler's Lives of the Saints: New Full Edition. [S.l.]: Continuum International Publishing Group. p. 29. ISBN 978-0-86012-254-8. Consultado em 10 de abril de 2009
  7.  Wirgman, A. Theodore (2008). The Constitutional Authority of Bishops in the Catholic Church: Illustrated by the History and Canon Law of the Undivided Church from the Apostolic Age to the Council of Chalcedon, A.D. 451. [S.l.]: Fisher Press. p. 219. ISBN 978-1-4097-0111-8. Consultado em 10 de abril de 2009
  8.  Bright, William (1903). The Age of the Fathers: Being Chapters in the History of the Church During the Fourth and Fifth Centuries. [S.l.]: Longmans, Green. p. 199. ISBN 0-7905-4492-X. Consultado em 10 de abril de 2009
  9.  «Father Ryder and Dr. Littledale». London. The Church Quarterly ReviewXII (VVIV): 551. 1881. Consultado em 10 de abril de 2009
  10.  «22». História Eclesiástica. Epistle written by the Synod of Jerusalem in Favor of Athanasius. (em inglês). III. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  11.  «20». História Eclesiástica. Events which took place in the Eastern Churches: Marathonius, Eleusius of Cyzicus, and Macedonius expel those who maintain the Term Consubstantial. Concerning the Churches of the Novatians; how one Church was Transported; the Novatians enter into Communion with the Orthodox. (em inglês). IV. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  12.  «38». História Eclesiástica. Cruelty of Macedonius, and Tumults raised by him. (em inglês). II. [S.l.: s.n.] |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  13.  Chron. ad ann. 352
  14.  Hanson, Richard Patrick Crosland (2005). The Search for the Christian Doctrine of God: The Arian Controversy 318-381 AD. [S.l.]: Continuum. pp. 399–400. ISBN 978-0-567-03092-4. Consultado em 10 de abril de 2009
  15.  Yarnold, Edward (2000). Cyril of Jerusalem. [S.l.]: Routledge. p. 4. ISBN 978-0-415-19903-2. Consultado em 10 de abril de 2009
  16.  «Saint of the day». Saint Patrick Catholic Church, Washington D.C. Consultado em 4 de abril de 2011
  17.  Ὁ Ἅγιος Μάξιμος Πατριάρχης Ἱεροσολύμων «9 Μαΐου. ΜΕΓΑΣ ΣΥΝΑΞΑΡΙΣΤΗΣ» Verifique valor |url= (ajuda) (em gr). Synaxarion.gr

Precedido por
Macário I
Patriarcas de Jerusalém
333–348
Sucedido por
Cirilo I
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